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História Nossa história - Minha luz


Escrita por: SrtKaulitz

Notas do Autor


Eu não sei o que é pior e.e você não ter a ideia ou você ter e não consegui passar e.e Dois caps prontos e essa demora para atualizar, vocês me perdoam? y.y Desculpa mesmo. y.y

Bom... Sem mais desculpas, vamos à fic. Boa leitura, meus lindos <3

Capítulo 4 - Minha luz


Fanfic / Fanfiction Nossa história - Minha luz

- Feliz aniversário, Alfred. – A mesma foi até ele lhe dando um abraço, deixando-o totalmente sem graça.

- S-Senhora... Não precisava fazer isso. – Olhou para a mesinha com bolo e doces que a própria tinha preparado.

- Fiz questão, meu amigoOlha, não é meu primeiro bolo, mas... bom, eu fiz de coração, então... espero que goste. – Sorriu para o mesmo. Alfred cortou o bolo e lhe deu o primeiro pedaço. Logo, pegamos o nosso. - O que acharam? – Ela nos encarou, ansiosa.

- Bom... – tentei achar as palavras certas.

- Está bom, senhora, mas me permita dar umas dicas para quando for o aniversário do patrão Bruce.

- Vocês nem pensem nisso. – Falei e eles riram.

- Ah, poxa. Achei que tinha ficado bom. – A mesma cruzou os braços, fazendo um “biquinho” mais que lindo.

- Mas os doces estão perfeitos, senhora. – Ela sorriu de orelha a orelha.

 

Desde que Diana chegou em minha vida, Alfred fez questão de paparica-la sempre que podia, afinal, ela realizou seu sonho. Trouxe vida e alegria para o seu “menino solitário” e renovou o ar da casa com sua alegria. Quem vê a Mulher Maravilha, não imagina a moleca que vive nela. E sendo mimada por Alfred então... volta e meia ela o arrastava para suas bagunças. Como no dia em que fizeram uma festa surpresa para mim. Eu nunca gostei, mas vindo dela, não tinha como me chatear. Enfim, a mansão estava do jeito que ele sempre quis. Iluminada e cheia de vida... até aquele dia.

Após anos de lutas, Coringa conseguiu descobrir minha identidade. Segundo uma de suas “crianças”, morta por ele após o vazamento de seu plano, o “espetáculo” se daria ao vivo. Ele pegaria Diana para me atrair, me torturaria e mostraria meu rosto ao mundo antes de me matar. Mas como não conseguiu pegá-la, mudou seus planos e mirou em Alfred. Quando descobri seu paradeiro e cheguei ao local, me deparei com nada mais, nada menos que um deposito de explosivos. As chances de eu entrar e aquilo tudo explodir eram imensas, mas Alfred estava lá e eu tinha esperanças de encontra-lo vivo.

 

- Batman! Seja bem-vindo! Ops... Batman, senhor “B”... Como devo chama-lo? – Coringa olhou em volta, me procurando. – Junte-se a nós. Hoje é um dia especial, de descobertas. Vamos comemorar?

- Hoje ele não está sociável, Pudinzinho.

- Cale-se, Arlequina. Não critique os convidados. Me perdoe a indelicadeza. Para me desculpar, vou deixar aqui um presentinho. – Sua risada ecoou pelo galpão. – Tragam o presente do morceguinho, crianças.

 

Essa lembrança me machuca... muito. Seu “presente” era o corpo visivelmente torturado e já sem vida do meu velho amigo. Quando sua gangue o jogou naquele estado, meu sangue ferveu. Uma mistura de tristeza e ódio me fizeram perder totalmente o controle e quando vi, já estava cara a cara com Coringa, após ter deixado todos os outros inconscientes.

- Então, pessoas como você não surtam, morceguinho? – Ele me encarou, rindo. O ódio gritava dentro de mim. Logo ele tentou me acertar, mas não demorou muito e eu o derrubei, não lhe dando chances para defesa. Eu desejava mata-lo. Eu ia mata-lo. Minha raiva era tanta que eu nem se quer percebi a chegada dela no local, e quando eu ia dar meu último golpe, a ouvi me chamar.

- Batman! - Subitamente eu parei. Meu desejo era acabar com aquele maldito ali e vingar Alfred, mas ouvir a voz de Diana não me permitiu continuar.

- K-Ka... bum, morce... guinho. – Uma bomba. O miserável tinha acionado uma bomba ali. Antes que eu me dessa conta, senti meu corpo sendo levantado e em seguida arremessado. Diana me pagou e graças a sua velocidade conseguimos sair dali, mas houve a explosão que nos lançou longe.

- Bruce! – Ela veio até mim. Levantei com certa dificuldade e o vi mais à frente.

- Alfred... - Ela o pegou antes mesmo de me tirar do galpão. - Alfred! – Observei seu corpo, na esperança de ver algum movimento. Diana então foi até ele e o pegou, trazendo-o para mim. O segurei em meus braços com ilusória esperança de que ele acordasse, mas infelizmente, isso não aconteceu.

 

Eu não consegui acreditar no dia. Era como se aquilo não tivesse acontecido. Eu não tive reação, estava em choque. Mas no dia seguinte, ao ver seu caixão sendo coberto pela terra, a ficha caiu. Cheguei em casa e indo direto para a Batcaverna derramei lágrimas que nem um diluvio seria capaz se esconder. Por minha causa Alfred morreu. E isso estava me matando. Logo, a senti atrás se mim. Diana não disse nenhuma palavra, apenas me puxou pela mão, me fazendo levantar e me abraçou. Minhas forças se foram dentro daquele abraço, senti meu corpo inteiro fraquejar. Tudo o que fiz foi agarra-la como se ela fosse a última pessoa do planeta. E para mim, de certo modo, era.

Então os dias foram passando e uma parte minha não se contentou com a morte do Coringa e dos demais responsáveis pelo assassinato de Alfred. Eu não me senti vingado. Foi a bomba que os matou, não fui eu. Com esse pensamento, minha raiva foi se acumulando e quando dei por mim, já estava com as mãos sujas de sangue.

O assassino entrou num movimentado restaurante da cidade e começou a atirar sem motivo aparente. Matou 7 pessoas, dentre elas, uma criança. A imagem da mulher deitada sobre o corpo do filho, me pedindo ajuda me fez caçar o miserável em cada canto e quando eu o achei, não consegui me conter. Mas não, eu não o matei. E não, não que ele não merecesse, mas o Batman não é aquele que decide quem vive ou morre. Quando olhei e percebi o quão longe estava indo, o deixei para a polícia que já estava no local e voltei para a mansão, à procura de Diana. Quando a achei, a abracei como que um pedido de socorro. Eu estava sendo puxado pelas as trevas e não estava conseguindo lutar sozinho.

Se não fosse por ela, hoje eu não saberia dizer a profundidade da escuridão em que minha vida estaria. O abismo é tentador. Não foi só uma, nem duas, nem três vezes que me vi diante dele, mas Diana sempre esteve ao meu lado, firme e forte, impedindo que eu pulasse. Mas mesmo com essa força, eu deveria ter visto seu sofrimento. Com tudo isso, acabei não percebendo que Diana sofreu tanto quanto eu. Egoísta. Foi assim que me senti. Quando no dia seguinte desci para a sala, me deparei com a mesma fazendo suas preces, chorando, agarrada a uma foto de nós três. Diana construiu uma amizade terna com meu velho amigo. Era minha vez de cuidar. Fui até ela e a abracei. De início a senti hesitar. Ela não queria que eu a visse naquele estado, talvez pensasse que iria piorar o meu, mas permaneci com ela até ela entender que a dor era compartilhada e que ela não estaria sozinha, assim como nunca me deixou. 


Notas Finais


Gostaram, meus amores? Espero que sim.
A luta com o coringa eu me baseei na luta dele com o Crocodilo em "A sombra do Batman" (beware the batman).
Bom, como eu disse, já havia feito o cap 5 também então é só revisar e páh, postar. Huehuehuehueheuheue não irá demorar tanto como esse prometo <3 Bjinhos e até o próximo <3


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