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História Nossa Linda Fada - Nosso Conto de Fadas


Escrita por: HQueenElla

Notas do Autor


Yoo ~chu :3

A tia não postado nada sobre esse casal ainda, então, cá está a fic ~desu

Espero que fique boa, senão, a tia deleta ~chu :3

Capítulo 1 - Nosso Conto de Fadas


Era um início de tarde bem calmo, o outono trazia flores especiais, uma brisa gélida e folhas secas. Na Inglaterra, o clima sempre parecia agradável! 

Mas para a família de Elaine, a felicidade havia acabado de aumentar, num belo berço de madeira dourada, estava uma linda recém-chegada, bochechas grandes e róseas, corpo gordinho e pequeno, as feições ainda um pouco inchadas pelo tanto de esforço que teve para nascer eram até fofas na visão dos pais e claro, o que mais encantava os moradores da casa, era sua cabeleira platinada. 

King e Diane se derretiam pela sobrinha nascida a pelo menos, dois dias. Era um fascínio de criança! 

Mas quem estava mesmo sem palavras, era Ban, o pai da menina. Encarou-a inúmeras vezes, não acreditando em tamanha semelhança que tinham um com o outro. Esperava que ela fosse como sua esposa, que tivesse nascido loira e um sorriso meigo. Porém seus pequenos lábios vermelhos já demonstravam um pouco de carranca mau humorada, bem como ele. 

E como a cor vermelha lhe combina! Vestida numa linda roupa vermelha de veludo (presente de Merlin), suas mãozinhas miúdas e rechonchudas contraíam-se com delicadeza e preguiça. 

- Ela é linda, não é? -ouvira a voz de Elaine no batente da porta do quarto mais colorido e vívido da casa- O que acha dela, Ban? 

- Acho que é menina mais bonita que existe no mundo... -sorriu de canto- Aurea terá seu sorriso. 

- Você acha? 

- Sim... mesmo que não pareça agora, quando crescer, ela ficará igual a você. -o jovem militar segurou uma das mãozinhas da filha e sorriu mais- o sorriso, o jeito de falar e até quando ficar brava... 

- Eu acho que a Aurea será como você... Só pela aparência já posso dizer que será sua cópia fiel. -Elaine riu e olhou-a com mais atenção- o mau humor, a preguiça, a fome... será como você, em tudo... 

- Nem vem, não sou preguiçoso! -Ban reclamou- isso aí é com o seu irmão! 

- Verdade seja dita, acho que ela é preguiçosa desde útero! Quase não mexia ou chutava, acho que a minha família tem mesmo o dom da preguiça. 

- Você se lembra quando soubemos sobre ela? 

- Claro... Foi o dia mais enjoativo da minha vida. 

- Eu fiquei feliz. -Ban fechou os olhos e manteve o sorriso doce- Aurea é como um espelho meu, olhando para ela, eu lembro da vida de miserável que eu levava quando tentava sobreviver nas favelas de Londres, quando fui levado por um bando de saqueadores para Liones, quando cresci sendo rejeitado de casa em casa para poder ter o que comer... Eu já fiz muitas coisas ruins, eu tive que roubar, matar e enganar as pessoas para poder viver. Mas então eu me lembro que você apareceu e me salvou, apenas me dando a mão e me sorrindo... 

- Ban... 

- Quando olho para ela, eu lembro que você me salvou de um abismo de desespero, eu nem tinha onde cair morto. -ao abrir os olhos, o platinado sentiu um aperto em seu dedo indicador, vendo que sua filha terá bastante força quando ficar mais velha- Foi graças a você que acabei conseguindo limpar a minha consciência, eu sei que pedir perdão não vai trazer ninguém de volta, mas o que pude consertar, foi por conta da sua teimosia em achar que eu prestava. Quando finalmente me tornei um adulto e comecei a trabalhar honestamente, pela primeira vez na minha vida, senti que devia rezar e agradecer a Deus, ainda que eu não acredite muito em nada disso... Mas, a quem eu diria "obrigado" por te colocar no meu caminho?... -riu de canto- Para mim, você é como uma Fada, a mais linda Fada que já vi, foi essa Fada que atendeu o meu desejo, o desejo de me tornar alguém melhor, de me fazer uma boa pessoa... Essa Fada me deu muito mais que esperança... Ela me deu uma vida, uma vida de verdade. E agora, ela me deu outra Fada... -pegara a criança com cuidado e recostou-a em seu colo- eu não tive uma infância, não tive uma adolescência boa, tudo o que eu não pude ter, quero dar para a minha filha. Não quero deixar ela passar o que eu passei, nem faço questão que ela saiba o quão ruim é viver do jeito que eu vivia... 

- Não sou eu que lhe dou sorte, Ban... -Elaine sorriu, deixando suas lágrimas descerem orgulhosamente pelo rosto- é totalmente o contrário. Eu é quem tenho sorte por encontrar você, eu era uma Fada muito solitária, sabe? Meu irmão tinha que trabalhar e sustentar a nós dois porque nossos pais já haviam nos largado de mão depois que crescemos. Eu quase não tinha a companhia dele... e no dia em que encontrei, mesmo que sua intenção fosse me roubar, você acabou desistindo e preencheu o vazio de sete anos, em sete dias. Aquela semana foi a mais feliz que tive... -ao se aproximar devagar, encostara suas testas com um pouco de dificuldade, visto que sua altura não é nada compatível com a dele- Obrigada por não me deixar sozinha... eu apenas quis te retribuir este favor, te dando outra Fada de presente... 

- Mas nenhuma delas é substituível. 

- Eu sei, porque Amor não é algo que possa ser trocado... -Elaine o beijou ternamente na testa- Que a eternidade nos acompanhe. 

- Que assim seja... -ele sorriu mais, e logo tratou de ouvir barulhos na porta, o casal sorriu alegre. 

- Hey Ban, eu soube que você virou pai! -Meliodas disse num sorriso enorme- Cara, isso vai ser cansativo! 

- Não que eu me importe, Senhor Capitão! -ironizou- Aurea nem está dando trabalho como pensei. 

- É porque você ainda não cuidou dela doente e nem com os dentes coçando... Relaxa, bebês são assustadores quando ficam bravos. 

- Mas ela parece ser tão fofa! -Elizabeth disse toda encantada com a pequena- e o nome dela é muito bonito! 

- Ah sim, Aurea era o nome de uma Antiga Fada que governava o Reino das Fadas, depois da última guerra dos centeios, ela deixou o trono para outra Fada, chamada Joan e por seguinte, uma Fada preguiçosa... -Ban respondeu altivo- gosto desse nome porque ela parece uma fada mesmo. 

- Que fofo da sua parte, Ban! -Gowther falou entrando no quarto da recém-nascida- parece que ela é uma cópia sua, só que sem pênis. 

- Que coisa agradável para se falar de um bebê que acabou de nascer... -ironizou King, irmão de Elaine- minha sobrinha vai mesmo ter contato com todos vocês, malucos? 

- Eu já acho perigoso ela ter contato com você... -Ban provocou- 

- Ora, seu!... 

- King, nada de brigar perto da Aurea, ela mal nasceu e já tem que ser entretida com esse tipo de coisa? -Diane chamou-lhe a atenção- 

- Ora, ora, parece que todos estão aqui! -ouviram a voz sensual de Merlin, que sorriu elegante e se aproximou do mais novo pai de Liones- parabéns, Ban, espero que aproveite bem os próximos quatro anos de vida dela, você vai adorar cada passo disso! 

- Também acho, Merlin. 

- Seja muito Bem-Vinda, Aurea! -Elaine sorriu para a pequena, que apenas apertou-se no pai- Vamos fazer da sua vida a mais bela, você será forte e grandiosa em tudo o que fizer... Nossa linda Fada... 

Um sorriso bobinho brotou de imediato...

 



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