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História Nossa Surpresa - Caminhada sem Volta


Escrita por: SlenderMWoman

Notas do Autor


Já estou me preparando para a matança.

Por favor, sejam bonzinhos comigo...

Capítulo 6 - Caminhada sem Volta


Fanfic / Fanfiction Nossa Surpresa - Caminhada sem Volta

Steve foi o primeiro a acordar, se perguntando se a maravilhosa noite anterior havia sido apenas um sonho. Um dos melhores da vida dele,para ser exato. Ele se virou no colchão, dando de cara com um Stark dorminhoco e sorridente. Também sorriu, pois entendeu que Tony também parecia ter gostado da noite que ambos tanto esperavam. Beijou o mesmo bem suavemente, mesmo assim, acabou o acordando.

- Bom dia, Rainha do Gelo- Tony disse enquanto abria os olhos, vendo o homem que amava a sua frente

- Bom dia, Dama de Ferro - Steve também abriu um grande sorriso

- Será que ainda consegue se levantar? - Stark deu um sorriso safado - Eu arrasei ontem à noite.

- Eu sou um super soldado, convencido! - um travesseiro foi jogado na cara de Tony, que depois recebeu outro beijo - Mas sim, você arrasou mesmo ontem.

- Eu sempre arraso!

- É mesmo?

- Claro. Quer um segundo round para provar? Se ainda aguentar velhote.

- Você sabe que eu aguento...

O casal conseguiu apenas conseguiu uma pequena trocas de beijos antes de um choro ser ouvido da Babá Eletrônica.

- O senhor Peter está acordado, Senhor - a voz robótica de Jarvis ecoou pelo quarto

- Obrigado, Jarvis, mas a babá eletrônica já nos avisou - Steve e Tony riram

- Parece que nosso Jarvis ainda não gostou de ser substituído por essa coisinha. - Tony falou rindo enquanto desligava a babá eletrônica, olhando para Steve depois - Pode ir descendo Cap, eu vou ver o nosso pirralhinho.

- Você disse "nosso"?! 

- Claro. Ele tem que ter O pai legal, não só a mãe chata.

- Vai pegar ele então, "pai legal"...

Ambos riram enquanto saíam do quarto. Steve em direção à sala de treino e Tony ao quarto de Peter.

O pequenino estava agarrado ao ursinho Pooh que Tony havia lhe dado, ainda chorando. Apenas parou quando o mais velho chegou perto do berço.

- Para alguém tão pequeno você consegue causar muito barulho, moleque. - Peter agora estava no colo de Tony, que estava indo em direção à cozinha.

Enquanto esperavam Steve terminar seu treino, Tony colocou Peter em seu andador. O bebê não tinha passado de algumas engatinhadas pelo chão (e às vezes, pelas paredes), mas seus pais estavam muito ansiosos para cada talento que seu filho fosse aprender.

Ainda era muito estranho para Tony acreditar que estava chamando Peter de filho. Já haviam se passado quase dois meses desde que ele prometeu ser uma pessoa melhor para Steve e Peter, mesmo assim, era tudo muito novo para ele. Para todos eles. A família havia se mudado da Torre dos Vingadores para uma das mansões de Stark, mas ainda faziam parte da equipe. Era sempre Tony que era chamado para alguma missão, enquanto Steve cuidava do seu pequeno. Ambos concordaram que seria o melhor. Mesmo se esforçando ao máximo, cuidar de crianças ainda não era uma tarefa fácil para alguém do sangue Stark. Mas ele se importava, e isso já era o bastante para Steve apoiá-lo.

O mesmo saiu do seu treino todo suado, indo para o encontro de seu filho e seu amado. Chegando lá, Tony parou de dar a papinha de Peter para olhar seu namorado.

- Olha, Peter, como seu papai fica sexy depois do treino pesado.

Steve riu - Peter, por favor, não siga os exemplos do seu outro papai. - e foi dar um beijo em Tony

- Pa...pa...

Tony e Steve cortaram o beijo na mesma hora em que ouviram as quase palavras vindas da boca do pequenino.

- Ele acabou de... - Stark não conseguia encontrar as palavras, muito menos para descrever o que sentiu.

- Parece que sim! - O loiro se encontrava na mesma situação que o moreno. Estavam muito emocionados.

- Papa - o pequeno apenas sorria toda vez que repetia a palavra, como se sentisse o orgulho estampado na cara de seus pais e começasse a sentir o mesmo de si próprio.

Steve se levantou e pegou Peter em seu colo, ainda falando "papa" repetidamente. Tony abraçou os duas pessoas que ele mais ama em toda sua vida. 

- Quem você acha que ele chamou de papai? - Steve perguntou, olhando para seus dois preciosos.

- Isso não importa. - o mais baixo respondeu, beijando o mais alto em seguida - O que importa é que nosso garoto parece gostar da nossa família.

- Eu queria poder ficar aqui com vocês o dia todo.

Tony o olhou preocupado - Por que "queria"?!

- Fury me convocou para uma missão enquanto eu estava treinando. Tenho que sair agora mesmo. - Rogers colocou seu filho no colo de Stark para se levantar e colocar seu uniforme. - Você acha que consegue tomar conta dele enquanto eu estiver fora?!

- Saiba que você está falando com ninguém menos que o incrível Tony Stark - o mesmo falou convencido.

- É isso que me preocupa. - O loiro beijou a testa de Peter e beijou Tony. - Cuide bem dele, hein?

- Não precisa se preocupar. Nosso tesouro está em boas mãos.

- Eu estava falando com o Peter - ele falou enquanto a porta do elevador se fechava.

Tony até deu um pequeno riso, que se desfez quando se viu sozinho. Sua preocupação era esperada. Era sua primeira vez cuidando de uma criança, sem a ajuda de alguém. Mas Stark adorava desafios, e viu a chance de provar a si mesmo que era capaz.

- Vamos fazer um passeio, campeão.

Tony colocou o pequeno com seu inseparável ursinho na cadeirinha do carro, colocando o andador na parte de trás. Eles foram para um parque mais próximo, com o mais velho usando um disfarce para despistar a mídia.

- Vem para o papai! Vem, Peter! - Peter já estava em seu andador, tentando dar seus pequenos passinhos até seu pai enquanto tentava segurar seu urso e sua cobertinha ao mesmo tempo , falhando várias vezes.

- Um conselho de paizão, filhote... - Tony se aproximou, tirando o ursinho da mão do pequeno - seria melhor se o nosso amiguinho aqui não se intrometer.

Ele já estava indo guardar o bichinho de pelúcia no carro quando Peter deu o maior berro que Tony já havia ouvido, que só parou quando recebeu o brinquedo de volta.

- Não dá pra dizer que você não meu filho. - o moreno se levantou em direção ao carro - É melhor eu achar outra distração para você largar desse bicho. Não saía daí!

Enquanto seu pai seguia em direção ao carro, Peter se preocupava com seu brinquedo. Até que seus olhos subiram para um rapaz que ali perto passou.

Aparentava ter seus 17 anos. Era alto e loiro. Ele também notou a presença do bebê. Sorriu e se ajoelhou perto do pequeno.

- E aí carinha? Tão pequeno e já está se  aventurando por aí? - ele passou uma das mãos no cabelo castanho do menor, fazendo o mesmo rir - Se cuida, baby boy.

O rapaz se levantou, seguindo seu caminho. O sorriso no rosto de Peter diminuía a cada passo mais distante o maior ia. Ele berrava, chorava, mas seu novo amigo não voltava. Como um bebê, seria normal ele não entender as coisas que sentia, mas nem um adulto conseguiria explicar o que Peter estava sentindo. Não sabia por quem ue, mas sentia que precisa estar perto daquele cara. Ele se sentiu bem como nunca havia sentido.

Não tinha escolha, o seguiu.

Tony voltou com uma chupeta de aranha. Derrubou o objeto no chão quando percebeu que seu dono não estava mais lá.

- Peter?

Pânico. Era assim que Tony estava. Totalmente em pânico. Primeira vez cuidando do seu filho e conseguiu a proeza de perdê-lo?! Ele quebrou a mpromessa que havia feito a si mesmo e à... Steve! O que ele diria para Steve?! Eles estavam finalmente se dando bem, agora iria tudo por água abaixo. 

Tony ficou a tarde toda procurando pelo pequenino nas proximidades. Voltou para a mansão a toda velocidade, pegou sua armadura e voou pela cidade inteira a procura de Peter. Procurou o dia inteiro, a noite e a madrugada. Voltou para casa, totalmente decepcionado consigo mesmo. Rezava para que Steve voltasse depois de encontrar seu pequeno.

Mas a sorte não estava do seu lado naquele dia.

Assim que colocou os pés na mansão, deu de cara com Steve sentado no sofá, esperando seu filho e seu namorado, com um olhar muito preocupado. Sua preocupação aumentou depois de olhar Tony de cima para baixo.

- Onde está o Peter?!

Tony estava sem palavras. Só conseguia sentir vergonha de si mesmo. Prometeu a pessoa que amava que seria um bom pai, que seria melhor que Howard havia sido. Mas ele se sentiu bem pior ao perceber que ele havia feito algo que Howard não fez.

Perdeu o próprio filho.


Notas Finais


Quem está triste não me mate 🎧
Quem está triste não me mate 🎤


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