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História Nosso caos - Caubói


Escrita por: AlineMorgenster

Notas do Autor


Olá 😚

Capítulo 2 - Caubói


Fanfic / Fanfiction Nosso caos - Caubói

" Eu sei que se dermos tempo ao tempo,
Isso só vai nos aproximar do amor que queremos encontrar,
Nunca foi tão real,
Não,
Nunca me senti tão bem "

Naquela manhã, eu estava prendendo meus cabelos pretos em um rabo de cavalo quando o correio passou. Eu não estava acreditando que tínhamos recebido alguma coisa. Eu preferia mil vezes não ter recebido nada.

Era uma ordem de despejo, enviada pelo banco.

Eu nem pensei direito no que estava fazendo, quando vi estava atravessando a porta de vidro do banco.

-- Não pode entrar vestida assim.

O segurança tentou impedir minha entrada.

Era o Waldo.

A vantagem de cidade pequena era você conhecer todo mundo. Ele já tinha ajudado a encher balões para o meu aniversário.

Olhei para o que eu estava vestindo. Um short e uma blusa que mostrava minha barriga.

Não fazia sentido ir trocar de roupa para brigar.

Continuei andando sem lhe dar atenção. Eu sabia onde encontrar Joe.

Eu entrei em sua sala e ele estava com um cliente.

-- Senhorita Murach.

-- Não me venha com "Senhorita Murach". Como você pôde fazer uma coisa dessas com a gente? Você era amigo do meu avô, me viu nascer.

Ele estava sério. Seus olhos pretos me observavam e ele não tinha o sorriso que eu estava acostumada a ver.

Joe se recostou na cadeira, olhou para o homem sentado na sua frente, que estava de costas para mim.

Eu só conseguia ver seu chapéu de caubói e seus ombros largos.

-- Eu sinto muito, está fora do meu controle. O banco quer o dinheiro deles, eu não posso fazer nada.

Eu vi em seu rosto que era verdade. Ele não podia ajudar. Eu fiquei meio sem graça e tentei esconder meu embaraço com raiva.

-- Esquece. Eu e minha avó nos viramos.

Lhe dei as costas e saí da sua sala.

-- Murach!

Ainda ouvi ele me chamar mas não liguei.

-- Moça! Moça! Espera!

O cliente do Joe veio atrás de mim.

-- O que é que você quer? - perguntei me virando para ele.

Eu o olhei do chapéu de caubói as botas de couro e minha nossa!

Minha nossa!

Respira!

Ele tirou meu fôlego. Meu coração acelerou quando vi seus olhos castanhos. Se minha respiração estava fora de controle só de olhar para ele, o que aconteceria se ele me tocasse?

Tentei usar raiva para esconder o que estava acontecendo dentro de mim.

-- Calma. - sua voz baixa era rouca. -- Se eu não tivesse comprado a casa, seria outra pessoa.

-- Você comprou minha casa? - eu perguntei com mais raiva ainda e ele continuo tranquilamente.

Ele tirou o chapéu e passou a mão em seus cabelos negros antes de colocá-lo de volta. Ele era incrível, irresistível e ele... Ele comprou a minha casa.

Senti seus olhos passearem pelo meu corpo. Eu tinha que me concentrar e não deixar meus pensamentos se perderem.

-- Podemos fazer um acordo. - o caubói disse suavemente.

-- Que tipo de acordo?

-- Você pode dormir comigo.

-- O quê?

-- Não, não. Você me entendeu mal. Você pode dormir na mesma casa que eu. Você e sua tia...

-- Minha avó. - o interrompi. Ele tinha que tirar aqueles olhos castanhos intensos de cima de mim.

-- Você e sua avó podem continuar morando lá.

-- Que maravilha! Agora você está me dando permissão para morar na minha casa.

Que ótimo! Como eu sou sortuda!

Ele olhou para cima, para o céu azul com nuvens, como se pedisse ajuda. Depois olhou para mim e sorriu. O efeito daquele sorriso foi devastador. Enquanto eu estava aqui tentando não cair na tentação, ele continuava tranquilo.

-- Olha moça, eu estou sendo gentil. Eu vou trabalhar na fazenda McShane.

-- Então porque não dorme lá? - eu perguntei.

-- Eu não durmo no local de trabalho.

Ele chegou mais perto de mim e algo nele me fez desabafar.

-- Eu só não saio dessa cidadezinha de merda por causa da minha avó. Ele é a única coisa que me prende aqui.

-- Eu comprei a casa porque gosto de investir em imóveis, mas não vou passar muito tempo por lá. Vocês podem ficar, contanto que saibam que a casa é minha. Eu vou me mudar amanhã, a gente se vê... Ou não.

Ele tomou o caminho do banco.

Fui para casa xingando baixinho por todo o caminho.

Naquele momento eu não sabia, mas meus dias de paz em Hargrove haviam acabado.


Notas Finais


Agradeço a todos pelos comentários.
Hargrove não será mais a mesma.
Espero que tenham gostado.
Bjss e até o próximo.


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