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História Nosso céu particular ( Malec ) - Brothers


Escrita por: carolinnabogado

Notas do Autor


Boa leitura! *-*

Capítulo 15 - Brothers


Fanfic / Fanfiction Nosso céu particular ( Malec ) - Brothers

Recostou-se na poltrona do avião e deixou que as lembranças de Magnus tomarem por completo a sua mente, seu sorriso, sua personalidade extravagante, sua alegria e jeito peculiar de ver o mundo, Magnus era um enigma que ele estava feliz em descobrir, mas por causa da maldade de sua mãe, ele partiu achando que ele não o amava. Mentiu quando não contou de Lydia, mas não havia mentido em relação ao que sentia, mas Magnus havia ido embora sem que ele pudesse se explicar, seu coração estava partido.  

Chegando no aeroporto Santos Dumont, Alec Analisou as suas opções, não podia voltar para a casa dos seus pais, havia rompido com a família e não seria bem recebido, mas mesmo se não fosse desse jeito, não conseguia olhar no rosto de sua mãe, não depois do que ela lhe vez, pensou em ficar em um hotel, mas lembrou de seu irmão. Haviam passado muitos anos desde que se viram pela última vez, estava com saudades e precisava de ajuda e quem melhor nisso do que seu irmão mais velho.

- Ele me deixou, Jace. – Foi a única coisa que conseguiu dizer antes de se jogar nos braços do seu irmão. Era um misto de felicidade e tristeza, estava feliz por poder estar com seu irmão depois de tantos anos separados, mas ao mesmo tempo estava triste por não saber o paradeiro de seu namorado. – Ele me deixou e eu não sei o que fazer. – Voltou a falar depois de um longo suspiro.

- Não acredito, ele parecia estar apaixonado por você. – Disse sentando-o no sofá e entregando-lhe um copo de água com açúcar. – Se acalma e me diga o que aconteceu, você está tremendo.

- A Lydia apareceu no hotel em que estava hospedado. – Começou a contar um pouco mais calmo.

- Sua noiva?

- Magnus viu quando ela me beijou.

- Fudeu! – Arregalou seus grandes olhos azuis. – Seu namorado te viu beijando sua noiva?

- Foi exatamente o que aconteceu. – Abaixou a cabeça envergonhado.

- E eu suponho que Magnus não estava sabendo do seu noivado, estou certo?

- Eu ia contar, juro que não passaria de hoje, mas ela chegou antes e estragou tudo.

- Sua noiva?

- A nossa mãe. – Respondeu lembrando-se do que havia acontecido. – Ela lhe contou um monte de mentiras. – Voltou a chorar. – Disse que eu só o estava usando por diversão, disse que meu amor era falso e outras coisas que eu prefiro nem mencionar. O Magnus acreditou Jace, acreditou tanto no que ela disse que foi embora sem que eu pudesse dar a minha versão da história.

- Eu conheço muito bem as artimanhas que ela usa para conseguir o que quer, quando eu saí de casa, eu fui dispensado pela companhia de teatro que fazia parte, tentei entrar em outras, mas era sempre a mesma história... Uns diziam que eu não tinha o perfil, outros que não tinham vaga e outros que eu não tinha talento, não importava o quanto eu tentasse, as portas sempre estavam fechadas para mim. – Respirou fundo. – Não entendia o que estava acontecendo até que ela apareceu na minha posta. – Respirou ainda mais fundo, aquelas lembranças não eram nada agradáveis. – Me disse que eu nunca seria um ator enquanto ela estivesse viva, era ela a responsável por tudo de ruim que estava acontecendo na minha carreira. 

- Como ela pode fazer isso com o seu próprio filho?

- Graças ao que ela fez, a minha única opção foi tentar a sorte em outro pais, longe da influência da nossa mãe.

- Meu Deus! – Sabia que a sua mãe era implacável contra as pessoas que ela considerava inimigos, mas nunca pensou que ela seria capaz de fazer isso com uma pessoa do próprio sangue. – Eu sinto muito.

- Não dá para mudar o passado, mas dá para mudar o futuro. – Puxou Alec para um abraço. – Não vou deixar que ela faça contigo o que fez comigo, Magnus é seu sonho e eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para juntar vocês dois.

- Mas ele foi embora e eu não faço a mínima ideia de onde ele esteja.

- Você já tentou ligar para ele?

- Foi a primeira coisa que eu fiz, mas conhecendo aquele cabeça dura, seu celular deve estar em uma lixeira qualquer.

- Foi até a casa dele?

- Não sei o endereço.

- Trabalho?

- Também não sei.

- Meu Deus Alexander, assim fica difícil. – Bufou. – Sexo é bom, mas as pessoas também precisam conversar. – Brincou para tentar fazer o seu irmão relaxar, não deu certo.

- Não tem nada a ver com sexo. – Respondeu envergonhado. - Nós só pensávamos que estaríamos sempre juntos, endereços não era importante porque estaríamos sempre juntos.

- Meu irmãozinho cresceu e se tornou um romântico a moda antiga. – Voltou a brincar. – Espere... Magnus me disse que escrevia peças de teatro, talvez alguém o conheça.

Discou um número em seu celular:

- Você por acaso conhece um roteirista chamado Magnus Bane? Sim, Bane. Não. Eu encontrei o seu celular em uma livraria. Claro que não. No centro da cidade. Está de brincadeira. O de casaco roxo? Nossa, nunca iria imagina. Você poderia me passar o endereço, por favor? Pode deixar que eu digo. Obrigado, cara.

Desligou parecendo chocado com o que havia descoberto.

- O que foi? – Perguntou nervoso.

- Esse mundo é muito pequeno! -  . Disse. – Estou tentando um papel em uma das peças do seu namorado.

- Você o conhece?

- Esbarrei com ele na semana passada. Enfim.... Eu consegui o endereço.

- Então vamos?

- São quase onze horas noite.

- Eu sei, mas não posso esperar mais nenhum segundo sequer.

- Você precisa de um banho e qual foi a última vez que se alimentou?

- Eu prometo que irei fazer tudo isso quando encontra-lo, agora vamos.

- Alec... – Disse preocupado.

- Você vem ou não?

- Tudo bem, vamos.

O mundo era realmente pequeno, pensou Alec ao chegar na casa de Magnus em menos de cindo minutos. 

Pegou o interfone e distou o número do apartamento de Magnus.

- Esse é o apartamento de Magnus Bane. – Perguntou ansioso.

- Sim, quem deseja?

- Alexander.

- O Alexander do Magnus? – Perguntou animada.

- Acho que sim. – Respondeu achando graça do título.

- Ai meu Deus! – Gritou do outro lado da linha. – Estou descendo.

Segundos depois, aparece uma bela ruiva de olhos verdes,  usando um pijama da Minnie e uma pantufa de sapo.

- Eu sou a Clary. – Deu um abraço apertado como se fossem grandes amigos. – Eu moro com o Magnus. 

- Muito prazer!  Esse é o meu irmão, Jace. – Apresentou. – O Magnus está em casa?

- Espera, ele não estava com você?

- Estava, mas ele voltou antes de mim.

- Ele não voltou para casa. – Disse começando a ficar preocupada. – Vou ver se ele está na casa do Sebastian. 


Notas Finais


No próximo capitulo eu vou lhes apresentar um personagem inspirado em uma pessoa que eu amo muito e tenho a certeza de que vocês vão ama-la tanto quanto eu.
Sobre os de postagem: Como ninguém se decidiu, eu vou continuar do meu jeitinho ajeitado. Posto na surpresa. Uns de manhã, outros de tarde e outros na madrugada, vou deixar o vento me levar =)
Sobre o capitulo de hoje: Eu meio que gastei toda a minha inspiração no final da Remember Me, por isso me desculpem pelo capítulo meio boca, prometo que o próximo estará MIL vezes melhor.
Um Grande beijo no coração e MUITO obrigada pelos comentários e favoritos, vocês são nota MIL.


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