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História Nosso Destino - Refúgio


Escrita por: NatySA

Notas do Autor


Após muito tempo, aqui está! Não demoramos à toa, então se puder deixe seu comentário dizendo o que achou! Isso nos deixaria muito felizes! ^^
É isso! Espero que gostem! E leiam as notas finais!
Beijos, tia Naty. <3

Capítulo 5 - Refúgio


 

#NarraçãoNatália

            Ana tenta falar comigo a todo o custo, eu fingia não ouvir, só escutando minhas músicas, tentando esquecer tudo à minha volta, vendo o vento bater nas árvores. De repente, Ana corre. Surpreendo-me, ela havia ficado chateada comigo, ótimo...  Agora não tenho nem minha irmã, sempre estrago tudo. Paro de andar, suspiro, e novamente tenho vontade de chorar.

            Sento em um banco na praça, acho que não tem perigo, minha mãe disse que aqui é bem seguro.

            Deixo-me chorar, um choro silencioso e sem soluços.

– Por que choras, bela dama?

            Olho para cima e um garoto com estilo bem diferente estava a minha frente, ele tinha cabelo branco que ao lado caía como uma cascata, ficando cinza e depois preto nas pontas. Ele tinha os olhos de duas cores: um verde e outro amarelo. Vestia-se no estilo vitoriano. Enxugo as lágrimas. Ele senta-se ao meu lado, pega uma rosa que estava num arbusto e diz:

– Olhe bem para essa rosa...

            Olho e não percebo nada de diferente, olho-o confusa.

– Ela não possui espinhos como as outras, entende? – diz afinal.

            Arregalo os olhos, alegre. Eu entendi!

            Sorrio e agradeço. Ele se levanta, dá um beijo em minha mão e vai embora.

            Mesmo entre tantos problemas, sempre vai haver uma coisa boa para trazer luz. Era isso que significava.

            Então vou embora, em direção à minha casa, com as rosas entre as mãos.

            Abro a porta de casa e vou direto a meu quarto. Deito em minha cama, e fico observando a rosa, e sem perceber começo a cantar uma música.

“You will never waste my time, no no...

 You will never waste my time, ‘cause…

 All I see scares me and no one waits forever

 So come closer, baby

 I want to see what you made of

 See what you made of…

 ‘Cause this isn’t all we could be

You’re not the same and I’m…

 I’m not the same and…” *

            Simplesmente amo como a música pode mexer comigo; me transformer de formas diferentes.

            Adormeço com a letra em minha mente.

#NarraçãoAnaPaula

TRIM TRIM TRIM

            Ai que droga! Ainda quero dormir! Eu não dormi nada! Nada!

            O despertador tocava, fazendo-me querer jogá-lo pela parede e quebra-lo, para eu poder dormir, mas tenho que acordar! Infelizmente!

– Quero dormir! – choramingava.

TRIM TRIM TRIM

– Já entendi! – grito.

            Eu estava simplesmente MORRENDO de sono. Fui tomar banho e a água estava GELADDÍSSIMA. Depois visto uma saia jeans e uma blusa, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e faço uma maquiagem simples ( rímel e batom rosinha).

            Quando desço para tomar café, Naty estava triste, por quê?

– O que foi? – pergunto.

– Nada... – responde vazia.

– Quem nada é peixe... Ah, desculpa por ontem, não queria perder a cabeça com você, okay? Irmãs? – falo estendendo a mão pra frente.

            Ela coloca a mão na minha e as apertamos.

– Sinto que o dia vai ser ótimo! – exclamo.

            Pego minha mochila e a espero, tento falar com ela mas era como se falasse sozinha, ela não respondia, só sorria fracamente.

            Chegando na escola eu estava mais animada do que nunca! A diretora nos recebe.

– Meninas, hoje vocês terão de decidir um clube de atividade para ficarem – fala – Temos vagas nos clubes de jardinagem e no de basquete.

– Basquete, com certeza! – falo minha escolha.

– Jardinagem... – Naty diz baixo.

– Muito bem, estou um pouco ocupada agora, guiem-se com seus colegas para encontrar os clubes. – finaliza.

            Ela vai embora sem falar mais nada, eu ainda estava animada. Puxo Naty em direção ao grêmio, Nathaniel estava lá.

– Nath, posso perguntar uma coisa? – falo.

– Claro. – ele responde.

– Onde fica o clube de jardinagem e o de basquete?

– No momento estou ocupado para lhes mostrar, mas podem perguntar para outra pessoa.

– Tudo bem! Obrigada! – agradeço.

– Obrigada... – Naty fala tímida.

– Não há de quê! – diz Nathaniel sorrindo.

            Saímos da sala.

#NarraçãoNatália.

– Vou procurar pelo clube de jardinagem, okay? – falo.

– Okay! Te vejo depois? – pergunta Ana.

            Concordo com a cabeça.

            Saio por aí à procura do clube. Encontro um garoto de óculos fundo de garrafa e cabelo estilo Joãozinho.

– Com licença, eu sou nova aqui, você poderia me mostrar onde fica o clube de jardinagem? – pergunto.

– Eu também sou novo por aqui... – fala chateado por não conseguir me ajudar – Também não sei onde fica...

– Tudo bem! – tento animá-lo – Obrigada de qualquer jeito!

            Ele sorri.

– Qual seu nome? – pergunto.

– Sou Kentim! Mas pode me chamar de Ken! – responde.

– Sou Natália! Chame-me de Naty se preferir! – falo – Bom... Tenho que procurar pelo clube agora, até mais!

– Até! – responde acenando.

            Aceno e ando até o pátio, encontrando Castiel.

– Oi, Castiel!

            Ele se vira.

– Oi.

– Você sabe onde fica o clube de jardinagem?

            Ele dá um sorriso travesso.

– Talvez...

– Eu sei que você sabe onde fica... Pode levar-me até lá, por favor? – falo a última palavra meio que choramingando.

– O que eu ganho com isso? – pergunta.

– Ahn... – falo hesitante – O prazer da minha companhia...?

– Só isso?

            Suspiro desapontada.

– Tá bom... Vou procurar sozinha. – falo por fim.

            Logo quando dou as costas pra ele, ele pega meu pulso, fazendo-me virar.

– Te levo lá. – diz.

            Andamos calados até um canto não muito longe, logo avisto o jardim. Meus olhos brilham!

  – Que lindo! – exclamo.

– Por que você escolheu o clube de jardinagem? – Castiel pergunta.

– Só tinha esse e o clube de basquete – respondo entretida com a paisagem – Não tenho disposição e autoconfiança suficientes para jogar, então só me restou o de jardinagem, e eu até que curto as flores, sentir que estou cuidando de algo, me sinto importante...

– Ui, que profunda... Você se daria bem com um amigo meu.

– Sério?

– Um dia você ainda vai conhecê-lo...

            Ele ri.

– Obrigada por me trazer aqui... Adorei esse lugar!

            Falo honesta. Era tudo tão colorido e vivo! Sentia-me feliz nesse lugar.

            Percebo que ele cora e se enrola em responder.

– Só porque você insistiu... – fala desviando o olhar.

            Dou um riso fraco por sua resposta esfarrapada e continuo a admirar o local que seria meu novo refúgio...

 


Notas Finais


* All I See - Lydia.
Povinho!! Estou com um plano em mente! Postarei novos capítulos todos os sábados! E caso não o faça, darei uma justificativa e avisarei quando postarei o próximo? Estamos combinados? Espero que sim!
Beijinhos e até o próximo sábado!
Tia Naty.


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