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História Nosso fluxo perfeito - Capítulo 32 - " Um erro, seria um erro!"


Escrita por: Agattah_Morena

Notas do Autor


Boa leitura!💚

Capítulo 32 - Capítulo 32 - " Um erro, seria um erro!"


 

"Ela sabia que seria um erro, mas será que ela iria conseguir resistir?"



     Gabriel me encarou por um tempo, dessa vez com os óculos escuros que escondiam seus olhos, e logo depois, voltou a olhar para frente. Minha poltrona ficava na janela, então, eu apenas sentei e respirei fundo. 
      O avião já ia levatantar voô ,e aquilo me deixava nervosa, mesmo sendo a segunda vez em que eu tava ali. Eu tentei parecer bem, mas não colou muito, pois senti que a pessoa do meu lado me olhava.
- Calma, o avião não vai cair.- se a gente não tivesse na sintuação em que estávamos, eu poderia jurar que ele tava sendo irônico.
- Eu sei.- disse, sem nem encarar sua cara.
 - Não parece.
- Prefiro não revelar algumas coisas sobre mim. Então, não acredite no que você vê.
- Eu não acredito no que...
- Gabriel! - interrompi.- Por favor, tá bom? Para de falar comigo, para de olhar pra mim, para de me matar mais...-disse essas últimas palavras um pouco mais baixo.
    Ele ficou em silêncio, e quando dei por mim, as luzes tinham sido apagadas, e eu achei melhor fechar os ollhos, não para dormir, ou para pensar nos meus problemas, apenas para não ver a cara de Gabriel.
 [...]
 - Acabei de falar com o cara lá que trouxe os carros. E ele deve tá...- Felipi olhou pros lados e focou na entrada do aeroporto.-Ali...
      Já tinhamos desmbarcado. Brasil, eu não senti tanta saudade desse lugar. 
     Foquei aonde Felipi olhava, e vi duas ferraris brancas e uma preta.
- Cadê a vermelha?- perguntei, já que só uma era branca.
- É, rolou um imprevisto aí, então, elas mudaram de cor.
  Revirei os olhos, e ri.
   Fomos até onde elas estavam, eu e Felipi na frente, junto com Júlia, e Gabriel e Sandra atrás, ele ainda não tinha falado uma palavra.
- Qual é a minha?
- Aquela preta ali,- ele indicou o carro do meio , antes da branca.
- A minha é a branca, e Gabriel, já sabe né?- Gabriel só foi até ela e colocou as malas.
     Felipi foi até um canto para conversar com os "tais" caras que trouxeram os carros. A conversa não demorou muito , e eles logo foram embora e Felipi voltou.
- Pra onde vamos?- perguntei, assim que coloquei as malas no porta - malas e deixei Júlia no banco do carona.
- Pra qualquer lugar, o importante é vocês estarem no morro às cinco.- E foi a primeira vez que eu ouvi a voz de Gabriel depois de ontém à noite.
    Felipi assentiu, e eu também.
- Às cinco.- ele repitiu, e entrou no carro acompanhado por Sandra.E não demorou nem dez  segundos para perdermos eles de vista.
 - Pra onde tu vai, play boy?- disse, rindo, me referindo à Felipi.
- Só resolver uns lances, a gente se vê no morro. E, depois  vamo ter que trocar de carro, se importa? - eu disse que não com a cabeça, ainda confusa, ele só piscou pra mim, e também entrou no carro, deu partida , restando apenas eu e Júlia ali.
     Eu abri a porta do motorista, me sentei no banco , e encarei Júlia.
- A gente tá livre agora?- ela me perguntou, com um olhar cheio de esperança. Queria poder dizer que sim. Mas seria mentira.
- Não...-suspirei.- A nossa liberdade pode custar muito caro, ou talvez, a gente nem consiga, por isso, vou te deixar com uma pessoa.
- Que pessoa?
- Tu vai gostar dela. Assim que tudo acabar, eu vou te buscar.
   Ela balançou a cabeça, assentindo.
- E esse carro? Como tu conseguiu?- perguntou, analisando cada detalhe daquele carro que ainda conseguia me deixar admirada também.
Eu ri.
- Aí tu ta querendo saber demais né maninha." Vamo bora", a gente tem pouco tempo pra muita estrada.- "Vamo bora"... Eu tava falando igual a ele.
  Colocamos os cintos, e eu dei partida.
- Pra onde a gente vai?
- Lorena...
    Lorena sim me trazia boas lembranças, foi lá que eu tentei recomeçar, tentei esquecer o que tinha acontecido naquela noite, foi lá que eu conheci a Dona Ane...Ane, nunca me acostumo! Mas isso é o de menos. O fato de eu ter conhecido Gabriel...isso era impactante, e agora eu nem sei se isso fazia parte das boas lembranças.
- Gabriel gosta de você?- Júlia perguntou, do nada. O que fez meu coração acelerar, e eu quase não conseguir frear a tempo quando o sinal fechou. 
      
     Eu tentava não pensar nele, não falar dele, mas parecia que tudo à minha volta, me fazia fazer o contrário.
- Hã? Como assim?- tentei enrolar ela, e não demonstrar meu nervosismo.
- Felipi disse que Gabriel gosta muito de você, como namorados.
- Júlia, Felipi é meio louco, você sabe. Eu e Gabriel... A gente não é nada um do outro.-"a gente não é nada um do outro", minha voz vacilava mais que eu na minha vida.
- Mas vocês...- eu a interrompi.
- Esquece isso tá? Você é só uma criança.
    Ela ficou em silêncio, e eu finalmente pude continuar o trajeto , em paz.
      Depois de algumas horas de viajem, acompanhadas com algumas conversas,- sobre nós, o que me deixava tranquilla - tinhamos parado em frente ao prédio da loja da Dona Ane. 
- O que a gente veio fazer aqui? -Júlia perguntou, ela nem olhava pra mim, seus olhos estavam na janela, observando aquela prédio através do vidro, tão boba como eu, na primeira vez em que vim aqui.
- Vamos falar com uma amiga.- disse, já tirando o cinto, e abrindo a porta do carro. Júlia fez o mesmo. 
     Caminhamos até a entrada, fiz questão de segurar a mão dela, não queria perder ela ,de novo. E pra testar minha paciência, Kássia esbarrou em mim, quando entramos.
    Ela me lançou um olhar meio suspeito,mas com um pouco de medo também. Não fiz questão de passar mais tempo encarando aquela patricinha metida,aquilo ia torrar minha paciência, então, eu apenas puxei Júlia para o elevador, e entramos. 
    Chegamos no setor onde Karol trabalhava, e eu logo vi ela na recepção.
      Cheguei devagar, e encostei minhas mãos no balcão. Ela parecia concentrada no computador.
- Oi...- disse bem perto dela, o que a fez pular da cadeira, e colocar a mão no peito.
- Eu não acredito...- ela disse, surpresa ao me ver.- Achei que nunca mais ia te ver.
   Então ela saiu correndo de trás do balcão, e veio me abraçar.
- Você fez falta, e olha que nem passamos tanto tempo assim, juntas.- ela disse em meio ao abraço.
- Você também.- sorri.
- Agora me diz, o que aconteceu? Você e o Gabriel estão ?
    É, tudo me fazia lembrar.
- Não! - disse rápido.- Na verdade, eu não posso te explicar nada agora, mas prometo responder todas as perguntas , quando voltar.
- Voltar?- ela me encarou, confusa.
- É, tenho que resolver umas coisas, e preciso que você fique com a minha irmã.- falei, e ela olhou para Júlia ,que tava do meu lado, acho que se agora ela percebeu que Júlia tava ali.
    Karol continuou confusa, o que ne deixou nervosa, mas ela logo perguntou à Júlia o seu nome, e isso me deixou tranquila.
- Tudo bem, mas assim que você voltar, eu quero respostas, ouviu mocinha?- eu sorri.
- Sim senhora.-  falei, e ela sorriu.
- Você vai ter que ficar aqui com ela, tá?- eu me virei para falar com Júlia.- eu não posso te contar nada, agora, mas tem a ver com a nossa liberdade, então preciso que fique aqui.  
  
- Tá bom, Lia...- ela suspirou.
- Valeu.- sorri e a abracei.- eu volto pra te buscar.
- Não fala assim.- ela disse, entre o abraço, e foi quando eu lembrei da noite no morro, da noite em que eu achei que Fernando tinha morrido, em que minha mãe morreu... Em que Beto tirou ela de mim.
- Então, até daqui a pouco.- me corrigi.
  
    Nós nos soltamos, eu me despedi de Karol, e fui embora.
    Eu deveria voltar pro Rio, mas senti que tinha que falar com Ane, primeiro, então, fui em sua casa.
     Assim que cheguei, vi o carro de Gabriel estacionado na frente da Garagem. Na minha cabeça, havia uma placa bem grande, me alarmando, não entre! Mas tá aí, eu não segui o concelho dela, e eu sabia que era imbecil por isso.
     Estacionei meu carro perto do de Gabriel, caminhei até a porta de sua casa, e toquei a campainha.
      No segundo toque, ela foi aberta, não por Ane, mas por Gabriel. 
- Oi...É, eu só vim falar com a sua mãe.- disse, ele parecia me olhar, eu não sabia direito, já que a droga dos seus óculos não saiam da sua cara.- Então..?- falei, já que ele tinha ficado em silêncio por muito tempo, pelo menos pra mim.
- Desculpa, mas não vai dar, ela morreu!
      Meu coração disparou, meu peito ardia e queimava, naquele momento. Não , não podia ser verdade! Mas Gabriel falou tão seco e frio, que... Não, ele não ia brincar com isso.
    Quando ele me disse aquilo, a porta vinha direto para a minha cara no mesmo instante, mas eu coloquei o pé entre ela e a parede, fazendo ele ter que abrir a mesma, de novo.
- Você não ouviu? Ela não tá aqui! Só eu, só o assassino que matou a sua mãe, e... Acho que você não vai querer falar com ele.
     Daí a porta se fechou, de verdade, sem nem a minha tentativa de deixá- la aberta.
     Por que? Por que eu tinha que sofrer tanto?
- Hein?- acabei pensando alto demais.
      Gabriel me machucou com aquelas palavras, mas naquele instante, o que mais me machucava era o fato de ele não ter voltado atrás quando disse: " ela morreu!", não...isso não podia ser verdade! Por favor... Pra quem eu pedia? Eu mesma não fazia ideia. Talvez eu não quisesse enxergar a verdade. E todo esse rolo, me faz perceber que não serviu pra nada, infelizmente eu não aprendi a esperar só o pior. Eu ainda acreditava em sonhos, esperanças, e felicidade. Por isso eu me encontrava tão confusa, as palavras de Gabriel me diziam que Ane morreu, e que era realmente verdade,mas eu, eu dizia pra mim mesma ,que era mentira.
   
     Então meu dedo parou na campainha de novo, e eu comecei a tocar sem parar, não importava quanto demorasse,uma hora ele iria abrir, e logo Gabriel que tinha pouca paciência.
     Depois de eu quase desistir, a porta foi aberta. Mas não por Ane, como eu espera, foi pelo próprio Gabriel. Ele saiu da frente para me dar passagem, e quando eu entrei, eu pude ver que, talvez, eu tivesse enganada sobre o fato de ele estar mentindo. Alguns móveis cobertos com lençóis brancos, outros nem tavam mais ali, percebi por causa do espaço enorme e vago na sala. Nenhum sinal da Ane.
     Olhei para trás e vi Gabriel fechando a porta, ele me encarou por um tempo , e depois passou por mim, em silêncio, seguindo até as escadas.
- Você tá bem?- disse sem pensar direito, fazendo ele parar no primeiro degrau.
- Bem...?- ele soltou um riso irônico.- Acho que sim, eu sou só alguém que ...- ele parou de falar, como se fosse difícil admitir o que ele ia dizer, como se ele fosse dizer pra si mesmo.- Que não tem sentimentos...- continuou.
- Então, será que eu me enganei durante esse tempo?- as palavras saíram sem me deixar pensar.
- Vai embora- me ignorou- ,você já percebeu que não vai poder falar com quem procura - ele suspirou.-, e nem ao menos ver...ela já se foi.
     Eu só me sentei no sofá, e encarei o chão, como se nem tivesse ouvido o que ele falou.
- Vai embora!- dessa vez, ele quase gritou, senti ele me olhar, e parecia estar bem próximo.
- Que eu me lembre, a casa não é sua.- disse, calma.
- Cinco minutos...- é, eu sabia que aquele tempo era o tempo que eu tinha recebido para me levantar e ir embora antes que ele perdesse a paciência, mas eu não fui.
 
    Eu sabia que ele tinha me machucado muito, que ele foi o culpado de uma boa parte da minha dor, eu sabia que se ele não fosse esse "culpado", talvez o mesmo nunca tivesse entrado na minha vida, eu sabia que o que eu sentia por ele, era uma consequência da dor, era um erro, como se o destino quisesse me machucar mais uma vez, só que de uma forma boa e ao mesmo tempo não. Mas não importava, era um erro.
- Prazo encerrado!- ele disse, seco, e me puxou pelo braço. Eu não sabia se o tempo tinha passado tão rápido, ou se eu pensei por muito tempo.
- Me solta!- eu gritei quando ele já me puxava.
- Eu já te mandei ir embora, é surda, porra?
    Eu não disse nada, apenas o encarei, firme.
       "Ele não te merece, sua imbecil! Olha pra toda a dor que ele te causou, a tua mãe tá morta por causa dele... E esse ferimento no teu braço? Foi ele, ele, ele... Sempre ele, e agora olha porquê tu tá sofrendo igual uma otária ,porque não consegue apagar o que sente... Isso, por causa dele!"
   Meu consciente gritava... Mas e daí, eu quase nunca o ouvia.
    Então , mesmo com a sua mão segurando o meu pulço com toda a força, seu olhar firme e frio sob os meus olhos, mesmo com aquilo tudo, naquela situação... Eu o abracei , puxei ele com a minha mão direita, e encostei meu corpo no seu , minha cabeça no seu ombro, ele foi soltando meu braço devagar, e me segurou mais firme, colocando seus braços nas minhas costas, quase na minha cintura, afogando seu rosto no meu cabelo, de uma forma que, eu poderia pensar que ele iria chorar.
    Nós ficamos ali por uns segundos, ele me apertava mais, como se quisesse que eu ficasse nos seus braços pra sempre, ele não me soltava, eu não o soltava, e eu admito que realmente ficaria ali pra sempre.
     Mas tudo tem um ponto final, e nosso abraço? Ele foi diferente, porque quando Gabriel me soltou, eu senti que ele não queria fazer aquilo, apenas necessitava, foi como se o nosso abraço tivesse sido pausado por uma vírgula, e não um ponto final, nunca teria um ponto final.
- É melhor você ir...- ele meio que sussurrou, como se nem quisesse falar aquilo.
Eu suspirei.
- Quando ela morreu?- eu que ignorei ele, dessa vez.
  Ele encarou o tento e soltou um pouco de ar, como se tivesse cansado, ou não quisesse falar sobre aquilo, ou tentasse não chorar.
- Anteontem, mas Lucas só conseguiu falar comigo , ontém.- ele ainda não me olhava. O que me fez não querer segurar algumas lágrimas.
      Ane me tirou da chuva, realmente da chuva, ela trouxe para sua casa uma completa estranha, me deu um quarto que eu nunca tive, me deu um emprego mesmo eu sendo de menor, me ajudou sem nem se importar de onde eu tinha vindo.      Ela foi como uma mãe... Eu já tinha perdido uma, mas aquela experiência não me ajudou muito, eu acabei chorando pela Dona Ane. Foram só lágrimas que eu não resisti deixar cair, mas eu enxuguei rápido, por Gabriel.
- Como aconteceu?
     Gabriel me encarou com um olhar cheio de ódio, era óbvio demais... Romano.
- Foi por minha causa, não foi?- eu perguntei, agora eu não aguentava mais, até minha voz tremia.
- Não importa mais. - ele desviou seu olhar do meu.
- A minha irmã, esse foi o preço por você ter recuperado ela.- eu disse devagar, como se ainda tivesse entendendo.- Desculpa... Me desculpa...
- Eu poderia não te perdoar, afinal, estamos quites agora. Mas eu quis, eu sabia que ia ter consequência caso eu recuperasse a sua irmã, e eles já tavam rondanda ela a muito tempo..- ele se referia à Ane, agora.-  no fundo, eu já sabia que isso ia acontecer.
       "Quites" , e mais uma vez, ele me machucava.
- Desculpa, eu só posso te oferecer essa palavra, desculpa.- uma lágrima caiu do meu olho, mas eu falei ,firme, dessa vez.
- Você não precisa me pedir desculpas,a culpa não foi sua, o lance do "quites" , foi brincadeira.- ele se aproximou de mim, parecia preocupado.
- Melhor eu ir.- disse rápido, ele se aproximou demais. 
     "Um erro, isso seria um erro muito grave!"
- Não...- ele me puxou pelo braço.
- Você é realmente bipolar!- quase gritei.
- Eu não tenho culpa...- ele disse baixo.- Eu não tenho culpa de querer ser um cara legal e o medo de me decepsionar, me fazer ficar assim, o medo de me machucar de novo, me transforma nesse lixo. 
- Eu não posso te ajudar.- disse, ele já tava próximo de mim , de novo.
- Você só precisa ficar.-ele sussurrou, "ficar"?. Ele me deixava louca.
   Eu não tinha percebido, mas nossas testas estavam coladas, só um pequeno espaço separava nossos lábios. Meu corpo se colou no dele com leves paços depois que ele me puxou pela cintura. Eu segurei seus braços, eu ia me afastar, quando ele segurou meu rosto com as mãos e me beijou, eu fui cedendo devagar, acabei passando minhas mãos nas suas costas, eu cedi ao seu beijo quente, fomos provando o gosto do outro aos poucos , sem pressa,  e então, eu senti algo molhar meu rosto... Lágrimas, Gabriel Marins chorava enquanto me beijava. Eu não tava acreditando. Aquilo me fez me sentir diferente, como se ele fosse uma criança frágil e eu tivesse que cuidar dele, acalmar ele, como se ele tivesse me dizendo que tinha sim  sentimentos, que precisava de mim.
       Minhas mãos foram até seu rosto, e eu passei meu polegar pelos seus olhos, já tinhamos parado o beijo, mas ele ainda mantinha os olhos fechados, como se quisesse sentir melhor  cada toque meu no seu rosto.
- Eu não posso ficar.- eu tentei dizer, enquanto ainda enxugava suas lágrimas. Mas ele me interrompeu com outro beijo, dessa vez mais quente, mais intenso, e eu queria muito resistir, mas eu não conseguia, cedi mais rápido que na outra vez, eu coloquei minhas mãos no seu pescoço e ele colocou as dele na minha cintura, me apertando. Nosso beijo era necessitado, pareciamos que nunca mais iamos nos ver, e essa era a verdade, e se caso a gente se visse de novo, eu mudaria de calçada, aquilo não poderia mais acontecer. Mas agora, eu não conseguia parar. 
     Ele me colocou no colo em instantes , e me jogou no sofá, sem desgrudar seus lábios dos meus. E, em meio àquilo, eu tentava tirar sua camisa, eu não tava bem, o que tava acontecendo?
     Quando percebi, ele já tava sem camisa, descendo seus beijos para o meu pescoço.
-  A gente não pode fazer isso.- eu disse, assim que me arrepiei com seu beijo.
- Talia, eu...- ele parou, e me encarou, parecia nervoso. - Eu quero me casar com você.
- O que?- eu tive que gritar aquilo, eu comecei a tremer, era demais pra mim.
- É, casar! Com aquela porra de cerimônia, com Padre e toda aquela frescura, eu não gosto de igreja, mas eu faço esse esforço por você. Eu quero mudar, eu sei que disse que não conseguia, mas eu consigo! Com você, eu consigo. Eu quero construir uma família com você.
     E tudo parecia um sonho, e como num sonho, eu queria dizer sim, já que nos sonhos, as coisas são mais facéis, mas o que fazer, quando você não tá num sonho?  Gabriel me pedindo em... Eu não conseguia nem pensar, era estranho, eu fiquei nervosa com cada palavra que ele falou, eu queria aceitar, e não ia mentir dizendo pra mim mesma que não, mas eu não podia, ela matou minha mãe, e quando essa pegação acabasse, eu ia lembrar, sempre ia lembrar, e sempre seria um erro.


Notas Finais


Me perdoem, minhas túlipas, ainda n acabei o cpt! Vou parar de fzr promessas!😂😂😂
Bom, espero q tenham gostado, dcp pela demora , é q eu ainda n estou de férias.😢 Agradeço pelos comentários , viu??😍😍😍😍 vou tentar postar o próximo o mais rápido q der , e.... Vou prolongar a fic até quando o final chegar, as mortes n acabaram, viu? Ainda tenho surpresas pra vcs!😂
Me dcpem por qualquer coisa!👊👌💕

~Hey, ouviram a nova música do Biel????😱💕💓💙💜💛💚 mdssss!!! Viciei!!!kkk💕💕💓💕💕

💕~Nos vemos logo, logo~💕
Bjs, e vamos além...😘💚


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