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História Nosso motivo - Nosso filho


Escrita por: Rae_Gar01

Notas do Autor


Oi gente, eu queria logo pedir desculpas por não ter postado o capitulo ontem, porém ouve um imprevisto e infelizmente não deu, meu pc quebrou e eu mandei ele pro concerto hoje de manhã por sorte só precisei pagar 50 mas acho que o problema é o HD (se for isso ferrou pq posso perder todas as minhas coisas salvas inclusive os capitulos que já tenho escrito). Em fim, espero que gostem do cap.

P.S: Boa leitura!

Capítulo 7 - Nosso filho


P.o.V Boomer

Ao chegar no meu trabalho eu sou cumprimentado por uma senhora que estava em frente a floricultura, sim, eu trabalho em uma floricultura. Entro indo direto para os fundos da loja, deixo as coisas do bebê em cima de uma mesinha que pela primeira vez, me pergunto porque sempre tivemos essa mesinha. Escuto o tilintar do sininho lá da porta da frente, ajeito o bebê carona, como o bebê estava na parte de trás eu não conseguia vê-lo então não tinha como saber se estava tudo bem, porém deduzi que sim quando escutei algo que parecia ser um ronco ser produzido por ele.

- Bom dia Senhora Margarete – Sorrio quando vejo a mulher olhar algumas margaridas na prateleira.

- Bom dia Boomer – Ela me cumprimenta ao me notar. Continua a olhar as margaridas enquanto eu me encostava no balcão ao lado do caixa – Essas margaridas estão tão lindas.

- Chegaram sexta-feira – Digo me agachando para pegar um regador que ficava embaixo do balcão.

- Lindas – Cheira elas.

- Vai querer? – Pergunto colocando o regador em cima do balcão e logo em seguida meu avental.

- O querido, não vou leva-las não. Vou querer o de sempre.

- Certo – Vou até as prateleiras e lá pego um broto de rosas brancas.

- Boomer! Tem um bebê nas suas costas! – Ela fala espantada e maravilhada, logo se aproxima para o olhar direito – É tão fofo, é seu?

Penso um pouco, bem, ele não é meu, porém é como se fosse... Isso é complicado.

- É sim – Digo já com o broto em mãos, continuo de costas para ela afim de deixa-la admirar o pequeno um pouco mais.

- Nossa, meu querido, por que tão cedo? – Ela me olha preocupada.

- Foi uma surpresa para nós dois – Digo pensando na Bubbles, realmente, não esperávamos por isso – Mas... Ele é um presente, estou feliz de ter o Bruno ao nosso lado – Sorrio me virando para ela.

- Você está certo – Ela sorri – Filhos são as melhores coisas que se pode ter na vida.

Caminhamos até o balcão, passo por trás e ela fica em frente ao caixa, coloco o broto em um vasinho de plástico e entrego a ela que em seguida me dá o dinheiro. Ela sai e eu suspiro, estava tão cansado, minha vontade era de largar tudo e voltar a dormir.

- Boomer, que bom que chegou, acabei de assinar alguns papeis o caminhão acabou de chegar, temos que descarregar tudo – Diz Brick saindo da porta dos fundos. Sim, ele trabalha comigo, pior que isso, ele é meu chefe, seu pai é o dono da floricultura.

- Já estou indo – Falo o seguindo para os fundos, andamos até uma porta que estava aberta, em frente a ela um monte de flores em vasos, caixas de sementes e algumas caixas de ursinhos de pelúcia (sim, vendemos ursos de pelúcia, cartões também, fazem muito sucesso no dia dos namorados).

Me abaixo para pegar a caixa e assim junto a Brick uma por uma vamos levando tudo para dentro. Já na parte da frente da floricultura nós dois começamos arrumar tudo cada um em seu lugar, quando me viro para colocar um sapinho de pelúcia na prateleira escuto algo cair no chão.

- Brick? – Olho para trás vendo que ele derrubou um vaso de flores – O que foi?

- Tem... Um bebê... Nas suas costas! – Ele aponta para mim surpreso.

- Isso... Bom, ele é meu – Sorrio amarelo.

- Como assim seu! – Ele grita acordando o Bruno que começa a chorar.

- Brick! Olha só o que você fez! Para colocar ele para dormir será um trabalhão – Digo irritado enquanto tirava o bebê carona, ele pede desculpas mas apenas ignoro pegando o bebê choroso no colo – Só a Bubbles para fazer ele dormir – Falo balançando ele que estava se acalmando.

- Esse bebê também é da Bubbles!? – Ele grita novamente fazendo Bruno se assustar de novo e começar a chorar.

- Para! – Falo com raiva – É da Bubbles também, ele é nosso filho! – Digo com raiva, não era verdade, mas também não era mentira, afinal estávamos cuidando dele agora... Isso é complicado – Tá* tudo bem Bruno, já passou, fica calminho – Falo com uma voz que segundo Bubbles é fofinha.

- E-Eu não co-consigo acreditar – Ele me olhava espantado, jurava que vi sua pele ficar pálida por alguns segundos – Vo-Vocês dois esconderam isso, por... por tanto tempo!

Reviro os olhos e me afasto dele, não iria responder por três motivos. 1° Tinha que botar o Bruno para dormir, 2º Não sabia o que responder, 3º Para mim só esses motivos já bastava para eu ficar na minha e não falar besteiras. Não fico feliz de que agora em diante vou ter que sair por ai dizendo que a Bubbles e eu temos um filho, porém não vou deixar o Bruno sem um pai! O que eu não faço por esse *serumaninho?

- Vou colocar ele para dormir – Digo entrando nos fundos, logo escuto o tilintar do sino e a voz de Brick cumprimentando algum cliente.

Tento de tudo e nada dele querer dormir, olho a fralda e ela estava cheia de xixi, me arrepio, não acredito que vou ter que troca-lo! Como se faz? Não deve ser difícil, já vi a Bubbles fazer isso. Tiro a fralda e a deixo de lado, pego a da bolça e tento desvendar o quebra cabeças que é aquilo. Acho que passei uns quinze minutos só naquilo, depois de terminado pego a mamadeira e dou para ele, o leite estava morno pois antes de sair de casa a Bubbles achou melhor deixar ele quente pois com o tempo iria esfriando.

Brick entra com as caixas vazias, ele coloca elas em um canto qualquer e se senta em minha frente. Ficamos em silencio, eu não tinha nada para dizer mas sei que ele estava querendo falar algo.

- Dês...

Ele começa um pouco receoso.

- Desde quando?

- Desde quando o que?

- Desde quando vocês esconde isso? – Ele me olha preocupado. Penso no que falar, não poderia dizer que a Brat estava morta, além do choque ele com toda a certeza iria querer falar para a polícia que não demoraria para tirar o Bruno de mim.

- Desde nove meses e alguns dias – Falo o mais obvio, já que o bebê tem só alguns dias de vida.

- Como ela conseguiu esconder a barriga? Nunca tinha notado antes – Ele parecia mais curioso agora que falei que realmente escondemos o Bruno dele e dos demais.

- Olha só, não sei por que tanto interesse, ele não é seu filho.

- Mas vocês são meus amigos! – Ele se levanta irritado – Poxa! Gravidez na adolescência! Isso é uma barra, cuidar de crianças não é uma tarefa fácil Boomer, vocês poderiam ter nos avisado! Por que não fizeram isso? Com certeza todos iriam ajudar vocês com o que precisassem!

- Não fale como se eu não tivesse condições de criar ele! – Digo com certa raiva.

- Não duvido de você. Mas mesmo assim... – Ele suspira – Tudo bem, só de não ter se transformado no ser estranho que o Buddy sem transformou ao saber que seria pai já fico feliz. Parabéns papai! – Ele ri animado.

Buddy... Nem me fale, ele ainda está sumido, o que faço se ele aparecer?

- Obrigado – Sorrio. Noto que o Bruno já estava dormindo e peço ajuda ao Brick para colocá-lo de volta no bebê carona.

 

O resto da manhã se seguiu normal. Só que não! Nunca havia cuidado de um bebê principalmente recém-nascido. Cuidar do Bruno não foi tarefa fácil, sem falar que eu estava quase virando para trás de tanto sono que estava sentindo, fora que tinha que atender os clientes sempre com um sorriso. Como a Bubbles está? Aposto que bem melhor que eu, neste momento ela até pode estar cochilando na aula enquanto eu fico aqui atendendo clientes em dois em dois minutos e cuido do Bruno a cada vinte minutos. 


Notas Finais


Muito obrigada por lerem até aqui e desculpe a demorar a postar novamente. Se deus quiser nos vemos no próximo domingo!


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