História Nosso Passado, Presente e Futuro - 2 Temporada - Capitulo 12 - Suga

~SUGA POV~

Já fazia alguns dias desde que eu enfrentei o Tae e o Jhope e resolvi dar uma última chance a eles. Ao Jhope de se tornar o namorado perfeito e ao Tae de voltar a sermos amigos. O Hoseok aproveitou a chance dele, já o Tae ainda se mantinha longe de nós. Mas, pelo que fiquei sabendo, não era a mim, ao Hobi ou ao Woozi que eles estava evitando, era o Sungjae. Fiquei sabendo pelo meu gêmeo, que no dia que eu confrontei os dois, o Tae e o Sungjae brigaram depois que fomos embora.

Eu, o Hobi, o Woozi e o Sungjae voltamos a sentar juntos no refeitório. E como todos os dias, hoje não está sendo diferente. Eu saí da sala ao lado do Woozi e encontramos com Jhope e Sungjae que já nos esperavam na porta da sala para irmos juntos até o refeitório. Enquanto nos encaminhávamos até lá, vi o Tae passar por nós de cabeça baixa.

- Eu já volto – disse aos que me acompanhavam e fui atrás dele – Tae, espera. - disse assim que o segurei pelo braço. Ele não olhou para mim, apenas manteve a cabeça baixa para me ouvir – Sabe, não estamos com raiva de você, nem o Sungjae esta com raiva de verdade. Tudo isso pode ser resolvido se você apenas tentar, Tae. Converse com todos e volte a ser parte da nossa família. - eu vi que ele não iria me responder, então apenas soltei o seu braço e virei de costas para ir até o refeitório, mas não sem antes completar – Eu sinto sua falta, Tae. Todos sentimos.

E fui embora sem olhá-lo. Estava com um pouco de vergonha de ter falado aquilo, ali na frente de várias pessoas. Mas era verdade, desde que toda essa confusão começou, deixamos de ser melhores amigos, deixamos de ser irmãos, e nos tornamos apenas conhecidos. E eu estava sentindo muita falta de como tudo era antes. De sermos melhores amigos, irmãos, sairmos juntos, nos encrencarmos juntos e todo o resto.

Me juntei aos demais que estavam tendo uma conversa animada e logo comecei a rir com as besteiras que eles falavam. A maioria saía da boca do meu lindo namorado e do Sungjae, pois contar piadas ruins, era como a profissão deles. Eu estava de frente para a porta e meu sorriso morreu assim que vi o Tae entrar por ela de cabeça baixa. Eu permaneci sério acompanhando ele se aproximar da nossa mesa.

- Suga, Jhope, eu posso falar com vocês, por favor? - ele pediu ainda de cabeça baixa.

- Pode falar – Jhope respondeu sério demais e eu lancei um olhar de desaprovação para ele.

- Eu gostaria de falar com vocês a sós. - ele falou e tinha um tom baixo de voz.

- Claro, vamos conversar. - eu respondi ficando de pé e puxando Hobi pelo braço - Vamos para o pátio ok?

Os dois não discutiram e apenas me seguiram para fora do refeitório e em direção ao pátio da escola. Nos sentamos na grama, eu ao lado do Hoseok e o Tae de frente para nós. Estávamos silenciosos, ninguém queria começar o assunto, mas não poderíamos ficar ali pra sempre, então decidi quebrar o silencio.

- O que você precisa, Tae? - perguntei.

- Eu gostaria de me desculpar com vocês, por tudo que eu causei. - ele dizia sem direcionar o olhar para nós - Vocês pareciam felizes e eu estraguei isso por um motivo egoísta e eu me envergonho disso agora. Eu nunca deveria ter interferido no relacionamento de vocês. E fico feliz, pois apesar de tudo que eu fiz, vocês conseguiram se resolver e ficar juntos de novo. - ele finalmente olhou para nós - Por favor, me perdoem por toda a dor que eu causei?

- Tae – o Jhope começou - Você nos machucou muito, mas eu te perdoo. Você é da nossa família, e família deveria ficar unida.

Eu estava emocionado com tudo o que ouvi dos dois, e antes que eu falasse qualquer coisa, levantei de onde estava, e fui até o Tae oferecendo a minha mão para que ele também levantasse e foi o que ele fez. O encarei por algum tempo, e então o abracei. Isso pareceu pegar as outras duas pessoas ali presente de surpresa, já que o Tae demorou a corresponder o abraço e o Jhope me direcionava um olhar questionador.

- Claro que eu te perdoo. - respondi simplista – Estava com saudade, Tae.

- Eu também sinto falta de todos vocês. - ele me respondeu e me afastei do abraço para olhá-lo.

- Então volte a ficar conosco como sempre foi. - pedi.

- Eu irei, mas antes, tem mais alguém com quem preciso falar. - ele respondeu.

Nos despedimos e ele seguiu seu caminho de volta para a escola. Eu sabia que ele não iria falar com o Sungjae agora, mas eu consigo entender. Já deve ter sido difícil o suficiente para ele vir falar conosco hoje, então será mais difícil ainda ter que falar com o Sungjae.

Ouvimos o sinal tocar e nos encaminhamos para a sala. As aulas que faltavam passaram rápido e logo eu já estava arrumando meu material. Eu e meu gêmeo nos encaminhamos para a porta para encontrar o Jhope e o Sungjae para irmos embora. Só que, dessa vez, havia um terceira pessoa conversando com eles enquanto nos esperavam. Ao vê-lo, os olhos do meu irmão ganharam brilho próprio e sua boca um sorriso iluminado.

- Olá, Seungcheol – falei assim que nós aproximamos.

- Olá, Suga – ele respondeu - Já disse que prefiro S.Coups. - e então foi até meu irmão o abraçando – Oi, meu amor.

- Oi – Woozi respondeu sem tirar o sorriso do lábio.

- Fiquei sabendo que seus pais irão viajar hoje e passar o fim de semana fora. Então queria te convidar pra ir pra casa hoje e passar o fim de semana comigo – S.Coups falou e o sorriso do meu irmão só aumentou.

- Eu adoraria – ele respondeu – Quem será que te contou isso? - e me direcionou um olhar desconfiado.

- Só achei que gostaria de passar um tempo com ele – respondi - Então vamos? Você tem que arrumar suas coisas.

Todos concordaram e nos dirigimos para a saída da escola. Normalmente, por ser sexta-feira, todos iriam para casa e ficaríamos o dia inteiro jogando conversa fora ou jogando videogame. Mas como meus pais estavam indo viajar e ficariam o fim de semana fora, achei que seria uma boa ajudar meu irmão passar um tempo com o namorado, depois de tudo que ele fez por mim. Só que não havia pensado que, por causa disso, eu ficaria sozinho em casa o fim de semana todo. Não sei de onde saiu essa ideia ou a coragem para fazer isso, mas segurei o Jhope pelo braço para que ficássemos um pouco para trás e eu pudesse pedi-lo algo.

- Hobi, já que o Woozi passará o fim de semana com o namorado, eu ficarei sozinho em casa. – estava envergonhado e de cabeça baixa – Você quer passar o fim de semana comigo?

- Claro, meu amor – ele respondeu e me abraçou.

Avisamos aos outros que iríamos para a casa dele e o Sungjae também se despediu dizendo que iria para a casa. Meu irmão e S.Coups seguiram o caminho da nossa casa. Chegamos à casa do Hoseok e os tios Ken e Leo estavam lá. Ele avisou que iria passar o fim de semana na minha casa e fomos para seu quarto. Ele arrumou as coisas dele e logo já estávamos nos despedindo dos pais dele e indo para minha casa.

Quando chegamos lá, a casa já estava completamente vazia e havia um bilhete dos meus pais na mesinha de centro falando que eles precisaram sair antes de chegarmos da escola, mas que eles nos amavam muito e ficariam com saudades. Estava assinado pelos dois, mas eu sabia que, por ser tão emotivo, esse bilhete foi escrito pelo meu pai Hongbin.

O dia passou rápido. Nós nos divertimos assistindo filme, comendo besteiras e jogando. Assim que a noite caiu, o Jhope foi tomar um banho para dormir e eu fui em seguida. Quando cheguei ao quarto, ele já estava deitado na cama do meu irmão para dormir. Então fui ate ele, com a mesma vergonha que senti hoje a tarde.

- Hobi, você pode dormir comigo hoje? – pedi.

- Tem certeza, Suga? – ele perguntou receoso.

- Sim. – disse firme e ele concordou

Ele deitou na minha cama e eu deitei ao seu lado usando seu peito como travesseiro e iniciei um carinho em sua barriga, pois ele estava sem camiseta. Quando eu o chamei aqui, eu já havia planejado tudo em minha cabeça, mas agora eu estava a ponto de desistir, apesar de saber que não poderia fazer isso. Eu sei que ele esperaria mais tempo sem reclamar, só que ele já esperou muito tempo e eu também esperei muito. Não quero esperar mais. Foi com esse pensamento em mente que eu me levantei de seu peito e o olhei nos olhos passando o pouco de confiança que eu tinha e iniciei um beijo com luxuria. O que foi correspondido por ele com certa hesitação.

- Suga... – ele iniciou assim que separamos do beijo.

- Eu tenho certeza – o interrompi.

Ele concordou e rapidamente trocou as nossas posições, me deixando por baixo e começou a dar leves selares no meu pescoço.

- Eu prometo que serei cuidadoso. – ele disse baixo no meu ouvido – E que vai ser muito especial.

Eu não respondi, apenas fiz um carinho nas costas dele e deixei que ele continuasse com os beijos em meu pescoço. Ele levou a Mao ate a barra da minha camiseta e começou a levantar com cuidado, como se tomasse cuidado para que seus movimentos não fossem bruscos demais ou me assustassem.

Deixei que ele tirasse minha camiseta e senti seus beijos passarem por meu peito, minha barriga e chegarem ao pé da minha barriga. Eu não tinha certeza no que fazer, então apenas deixava ele fazer o que quisesse e torcia para que ele me guiasse quando necessário.

Senti que ele sentava na cama e puxava meu shorts para baixo e abri meus olhos para vê-lo, enquanto me perguntava quando eu havia fechado os olhos pois nem havia notado. Só notava a sensação maravilhosa que corria pelo meu corpo enquanto ele me beijava.

Me levantei um pouco para ajudá-lo na tarefa de tirar aquela peça de roupa e me aproveitei disso para tirar o shorts dele também. E troquei nossas posições, fazendo com que ele deitasse na cama e sentando em seu colo. Eu estava um pouco inseguro, mas mesmo assim comecei a me movimentar sobre seu membro, voltando a beijá-lo e logo depois descendo meus beijos pelo seu pescoço. Percebi que estava fazendo certo, assim que senti suas mãos segurarem minha cintura com certa força e ele soltar um gemido baixo.

Eu sentia seu membro rijo abaixo de mim e o meu não estava muito diferente. Então sem esperar muito e sem deixar que minha coragem momentânea fosse embora, levantei de seu colo tirando minha boxer e tirando a dele logo em seguida, voltando para a posição anterior.

- Eu preciso prepará-lo agora ok? – ele me falou e não entendi muito o que isso significava.

Mas deixei que ele fizesse o que precisava. Então ele me deitou na cama com cuidado e posicionou minhas pernas em seu ombro. Logo em seguida, vi que ele colocava três dedos na boca e os chupava.

- Isso vai incomodar um pouco – ele disse assim que tirou os dedos da boca.

- Só faça – respondi.

Senti o primeiro dedo ser forçado contra minha entrada e assim que estava dentro, a dor parecia insuportável e eu queria que ele parasse. Mas eu não podia parar agora, eu fiz ele confiar que eu estava pronto, então vou até o fim.

Hobi começou a movimentar o primeiro dedo dentro de mim para que eu me acostumasse com a invasão e ao mesmo tempo, me masturbava com a outra mão para que eu em distraísse, o que estava funcionando muito bem. A dor sendo trocada pelo prazer era uma sensação maravilhosa. Que logo foi esquecida, pois fui invadido pelo seu segundo dedo. Cada vez que ele movimentava, era mais doloroso, mas eu fazia de tudo para ajudá-lo, tentando relaxar e esquecer minha dor. Dessa vez ele não esperou que eu me acostumasse quando introduziu seu terceiro dedo.

Depois de um tempo, eu já havia esquecido toda a dor e só conseguia me concentrar no prazer que eu estava sentindo no momento. Soltei um resmungo frustrado quando seus dedos foram retirados de meu interior.

Percebi que ele se posicionava e sabia que havia chegado a hora que nós dois esperamos por tanto tempo. A nossa primeira vez. Direcionei meu olhar para ele, tentando passar por ali todo o amor e confiança que eu possuía nele e consegui ver em seu olhar que ele me correspondia.

Não nos desviamos do olhar um do outro enquanto ele me penetrava. Eu tentava não desviar o olhar e fazê-lo perceber que doía e ele pensasse em desistir. Eu sabia que logo aquela dor seria substituída por algo extremamente bom e me concentrei apenas nisso.

Quando ele já estava dentro de mim por completo, ficou parado para que eu me acostumasse e se aproximou para me beijar. Enquanto nos beijávamos, me movi embaixo dele dando permissão para que continuasse e ele começou a se mover.

Tê-lo dentro de mim era a melhor sensação que eu podia sentir. Ouvi-lo gemendo meu nome enquanto me estocava com toda força e velocidade que podia era a melhor musica existente no mundo. E senti-lo se derramar dentro de mim enquanto eu me derramava entre nossos abdomens, foi a melhor coisa que poderia me acontecer.

Ao final, estávamos suados, melados e cansados. Mas mesmo assim, ele me ajudou a tomar banho, a me trocar e até me deu um remédio para dor. E então me colocou deitado na cama, deitando ao meu lado e me abraçando pela cintura.

- Eu te amo – ouvi ele sussurrar antes de dormir

- Eu também te amo – respondi e dormimos

Essa, com certeza, foi a melhor noite da minha vida. E ele cumpriu o que ele prometeu. Ele foi cuidadoso e com todo a certeza do mundo, foi muito especial pra mim.