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História Nosso Verdadeiro Mundo - Prólogo


Escrita por: MelAmores

Notas do Autor


Na mídia : Portal sendo aberto.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Nosso Verdadeiro Mundo - Prólogo

Chovia fortemente. Os sons de passos ecoavam pela casa, que estava com um aspecto morto.

O casal estava morto. Suas feridas profundas mostravam o quanto que haviam lutado. O jeito que estavam jogados ao chão mostrava o quanto que tinham resistido tentando impedir alguém.

Duas pessoas corriam em direção a casa como se não houvesse amanhã. Os dois estavam preocupados com o que possivelmente veriam. Eles queriam salvá-los, mas já era tarde e nem sabiam o que acontecera ou quem estaria vivo ali.

A menina estava no porão, muito cansada, só havia acordado e lembrado do que seus pais disseram:

"- Fique aqui e não saia por nada. Independente do que ouvir e sentir, não saia. Apenas fique aqui. Fique em silêncio. Vai ficar tudo bem."

Se manteve quieta. Ouvia som de passos se aproximando e se afastando, se aproximando e se afastando, como se procurasse por algo. Sentiu medo, mas não fez absolutamente nada. Ficou quieta e escondida onde estava, sem nem se mexer. Logo, adormeceu de tanto cansaço.

Os passos cessaram.

De repente... Bam! O alçapão havia sido aberto.Eram as pessoas que corriam para ajudá-los e protegê-los.

Desesperados, procuravam pela pequena de 6 anos de idade. E finalmente, a acharam adormecida, com um semblante preocupado. Ficaram tristes e também aliviados, pois ela não tinha sido morta. A levaram para casa, para tentar mantê-la segura. Mesmo sabendo que eles iriam atrás deles depois que seus primeiros alvos foram mortos.

No dia seguinte, a pequena acordou. Não sabia onde estava, muito menos seus pais. Saiu para explorar a casa e encontrou outra menina que tinha, aparentemente, a mesma idade que ela. Ficou confusa. Quando a outra a viu se assustou mas, rapidamente deixou o espanto de lado e deu lugar a um sorriso reeconfortante e alegre.

- Oi! Quer brincar comigo? - a menina de cabelos pretos e olhos azuis a chamou e abriu mais seu sorriso.

Pensou um pouco, e acenou com a cabeça, dizendo que sim. Ali, as duas brincaram bastante.

Depois de um tempo, aqueles que a trouxeram para lá, chegaram. Era um homem alto, de cabelos pretos e olhos castanhos. Uma mulher linda, de cabelos pretos e olhos castanhos. Os dois sorriram para a visitante e se apresentaram. Diziam ser Elijah e Akemi pais da menina a qual a recebeu com uma alegria estonteante. Também disseram que ela ficaria ali por um tempo.

Inesperadamente, ela perguntou por seus pais. Os dois apenas se entre-olharam e não disseram nada por um tempo, até que Akemi disse que eles haviam saído para fazer algo importante.

Os dias se passavam, e Elijah e Akemi sempre estavam junto das meninas, sempre muito atentos, com olhos e ouvidos abertos, prontos pra qualquer coisa que viesse acontecer. Numa noite, todos dormiam tranquilamente, com excessão de Akemi que não conseguia dormir e, presentia que algo poderia acontecer naquela noite. Olhava para a janela com um olhar angustiado e distante, como se já soubesse o que iria acontecer naquela noite e o que deveriam fazer. 

Acordou Elijah, que no começo, ficou confuso mas entendeu o que deveriam fazer. Começaram a preparar uma magia poderosa. Não queriam fazer aquilo, mas não tinham escolha. 

- Espero que elas fiquem bem - disse Akemi preocupada.

- Vão ficar bem - Alijah tentou acalmá-la - Mesmo que as coisas não acabem bem para nós, elas ficarão bem.

- Assim espero.

Terminaram a magia. Só faltava ativá-la no momento certo.

O lugar foi atacado. Duas pessoas encapuzadas apareceram uma foi pra cima de Elijah e a outra, em direção às meninas que acordaram num pulo, com tanto barulho. Akemi sacou uma espada e defendeu as meninas. Elijah lançava bolas de fogo contra o desconhecido e os dois trocavam socos e chutes. Correntes apareceriam das costas do inimigo e começaram a prender Elijah, Akemi viu, empurrou os dois inimigos e cortou as correntes com uma magia que envolvia sua mão. Voltaram a se confrontar, mas desta vez, o inimigo conseguiu tirar a espada da mão de Akemi,  jogando dúzias de agulhas grossas e afiadas em seu braço causando cortes e feridas mortais,  pegou a espada, enfiou a lâmina da espada em seu abdômen e a retirou.

- Aah! - Gritou de dor.

- Akemi! - Elijah ficou desnorteado, com muita raiva, tanto que, derrubou o inimigo batendo a sua cabeça na dele e foi atrás do outro. Deu um soco no rosto do mesmo, e disse para Akemi mandar as meninas embora o mais rápido possível. Derrubou o adversário e deu vários socos nele, mas foi puchado pelas correntes do outro.

- Rapido, Akemi!

Akemi puchou as crianças até um grande círculo feito no chão com vários símbolos. Saiu do círculo e começou pronunciar palavras em latim, com dificuldade.

- Iam ut youve 'perfectus... Nunc aperire ostium inter... hos duos mundos. Et in occulto fiunt ab hominibus in mundo. Nunc!

Um portal se abriu abaixo das meninas e as mesmas foram sugadas por ele. Akemi foi agressivamente puchada por uma corrente e a cortou novamente com a magia em sua mão. Já estava fraca e ia se regenerando. Mas um deles pegou uma faca diferente das normais e a fincou em seu peito, gerando mais dor em Akemi. Elijah não conseguia se soltar das correntes, mas assim que Akemi foi machucada novamente, uma onda de ódio tomou conta de seu corpo, fazendo as correntes se quebrarem e a batalha continuou. Desta vez a ferida não se fechava e ela nem regenerava. " A maldita faca! " Pensou Akemi. A faca fazia com que ela não se regenerasse. Com as forças se esgotando, se arrastou até para perto do círculo. E Elijah a ajudava impedindo qualquer dos dois inimigos chegarem perto dela ou a ferirem novamente, mantendo toda sua atenção para ele. E pois-se a pronunciar as palavras em latim:

Et cum auctoritate, dicere imponeret... Ut vix claudere ostium transitur.... Transierunt autem potens est enim auctoritatem... et factum... est ut manus et nominibus.

O portal se fechou. As duas pequenas foram parar num mundo que não conheciam. No meio do caminho para o outro mundo, desmaiaram. Assim que acordaram estavam num lugar completamente estranho, perceberam que não se lembravam de nada, seus nomes, suas vidas, nada. Apenas sentiam que elas se conheciam. O lugar era repleto de camas e o quarto era grande. Não tinha ninguém lá, apenas as duas. De repente uma mulher adentrou o quarto. Era uma senhora simpática com os cabelos grisalhos. 

- Veja só! Finalmente acordaram! Já estava ficando preocupada com vocês, dormiram por muito tempo.

- Quem é você é onde estamos? - Perguntou a de cabelos castanhos. A senhora riu de leve.

- Sou Sarah Collins, mas podem me chamar de Sra. Collins. Estão no meu orfanato, em Londres.

- O que é orfanato? - perguntou a de cabelos pretos.

- Ah... Deixa eu ver, como posso explicar... É um lugar onde as crianças que não tem pais ficam até outras pessoas virem buscá-las. E vocês têm pais?

- Não lembro.

- Também não.

- Não se lembram de nada?

- Não - disse a de cabelos pretos se esforçando para lembrar de algo.

- Tudo bem. Bom, ainda tem muito a aprender sobre este lugar, já que não se lembram de nada. Espero que nós n demos bem. Vamos torcer para vocês acharem novos pais - disse a Sra. Collins sorridente, tentando deixá-las confortáveis.






Notas Finais


* Oi meus Kawaiiis! Aqui é a Mel, espero que tenham gostado do prólogo, e até o primeiro capítulo!

Bijus! *


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