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História Nosso vizinho - Bom susto


Escrita por: DiSantana

Capítulo 28 - Bom susto


Fanfic / Fanfiction Nosso vizinho - Bom susto

- Oi – Diz Jorge ao me ver

- Oi – Sorrio

- Vamos? – Ele pergunta e afirmo

Entro no carro e seguimos para algum lugar. Era uma tarde linda de domingo, poucas nuvens sol. Ele me leva até o Parque Ibirapuera, gosto dali, vinha sempre quando pequena com meu pai.

Conversamos e sentamos perto do lago, uma imagem linda de SP.

- Apesar da bagunça, é lindo de ver – Jorge diz quebrando o silencio

- É, sempre adorei a ideia de vim morar aqui. Mas as vezes sinto falta da praia – Digo olhando pra paisagem

- É... infelizmente ou felizmente as coisas mudam – Ele diz sorrindo de canto

- Jorge, se tivesse a oportunidade de mudar um lance, mudaria? – Digo e ele me olha confuso – Se tivesse algo com alguém, mas essa coisa poderia fazer mal, e um dia pudesse esquecer tudo e acabar de vez, o que faria?

- Se me fizesse mal, mudaria. Mas se fizesse bem, por que largar tudo? Felicidade é difícil de se encontrar, e jogar fora não seria uma opção

- Verdade. Mas poderia fazer mal pra outras pessoas entende?

- Mais ou menos – Jorge diz sorrindo fazendo careta

- Ah, deixa pra lá – Sorrio

- Vamos ver um filme?

- Claro – Digo sorrindo e ele levanta me estendendo a mão

- Partiu

Fomos ao cinema, claro que ele escolhe um filme de terror. Mas foi legal, não senti tanto medo. Tomamos um sorvete antes de voltar pra casa.. Acabamos encontrando uns amigos que nos convidam para ir a um barzinho, mas não estou muito a fim e Jorge recusa.

- Prontinho – Ele diz parando o carro

- Valeu – Digo tirando o cinto

- Foi ótimo o dia – Ele diz e o olho

- Também gostei – Sorrio – Mas se eu não conseguir dormir a culpa é sua – Reviro os olhos o fazendo sorrir

- Me liga se estiver com medo – Ele diz e passa o polegar em meu rosto, sinto corar – Medrosa

- Haha engraçadinho – Digo e ele sorrir

- Bom te ver assim, espero que continue

- Valeu pelo dia – Digo sorrindo – Agora tenho que ir, te vejo amanhã na aula

- Vai lá. Boa noite e se cuida hein – Jorge diz e beija minha testa

Foi muito bom sair com ele, pelo menos esqueci por um tempo o que houve ontem com o Carlos.

[...]

- Talvez tenha sido bom, parar nosso lance – Digo sentada na cama da Amanda

- Nossa Isa, tenso... Mas se eu fosse você, chamava e contava tudo

- Ta louca? Não posso – Sorrio – Não podemos força-lo a lembrar

- Mas se nunca lembrar? Vai mesmo querer ficar longe?

- Talvez seja o certo a fazer, ele é casado Amanda, isso foi tudo uma loucura, jamais faria isso

- Você gosta dele, e ele de você

- Gostava, não se lembra mais disso

- Lembra a ele então – Ela diz revirando os olhos

- PQP viu – Digo passando a mão no rosto – Eu não podia gostar dele tem tanto coisa que nos impede, mas eu não consigo largar, eu não sei mais o que fazer

- Espera um pouco, sua mãe não disse que ele pode se recuperar? Então espera, não toma uma decisão precipitada. Se ele lembrar, vocês conversam, melhor do que ficar uma coisa mal resolvida

- Tem razão... Mas não aguento mais – Faço drama e Amanda sorrir

- Calma Isa, calma

É maluquinha mas tem razão.

Chego em casa e fico sabendo que o Carlos já volto pra casa fico feliz em saber, me sinto bem só em tê-lo por perto. Tenho uma semana corrida, cheia de trabalho e provas, não vejo a hora de me formar, mas ainda tenho dois anos pela frente.

Acordo e não encontro ninguém em casa, é já acostumei. Tomo um café rápido e encontro um bilhete na geladeira

“Isa, leva esse papeis que estão no centro da sala pra Carolina quando voltar da faculdade. Bjs”

Letra da minha mãe. Pego os papeis e coloco na minha bolsa, vou correndo pegar o metrô, atrasada outra vez.

Depois da aula, faço o que minha mãe pediu, passo na casa da Carolina.

- Nossa, acho que não tem ninguém – Falo sozinho.

Já estou a um bom tempo ali e ninguém aparece. Resolvo tocar a campainha mais uma vez.

- Oi – alguém diz e tomo um susto.

Olho para tras e vejo o Carlos com o Sky, Está com uma aparência ótima, melhor do que a que estava quando o visitei. Meu coração dispara, não mais pelo susto e sim por sua presença

- Isa... Isabela não é? – Ele diz fazendo careta

- Isso – Sorrio o olhando

Isa, sua Isa – Penso

Estava tão lindo ali na minha frente, seu rosto corado pelo sol, roupas leves, e um sorriso encantador de sempre. Como queria o abraçar, tanta saudade que não sei como cabe em mim.

- Obrigado, vou entregar pra ela – Carlos diz pegando o envelope

Por um momento penso em pergunta-lo se não lembra do que fizemos 

- Carlos – Digo e ele me olha -  Er... Nada – desisto

- Pode falar

- Não é nada – Digo o interrompendo e me preparo para sair

Olho para o Carlos e vejo que está pálido, fecha os olhos balançando a cabeça

- Você tá bem?... Carlos? - pergunto preocupada

Ele põe a mão na cabeça e quando menos espero o vejo cair no chão

- Carlos – Me ajoelho – Carlos responde – O balanço e ele não dar sinal

Pego seu braço e sinto seu pulso, olho em volta e não vejo ninguém. Pego meu celular e ligo para emergência, dou o endereço e desligo. Espero uns longos minutos até que alguém aparece

- Seu Paulo – Chamo o senhor que passava

- Oi – Ele diz e se aproxima – Meu Deus, o que houve? – Ele diz se ajoelhando

- Ele estava conversando comigo e desmaiou, já liguei pra ambulância mas não chegaram ainda. Preciso ir com ele quando chegarem, pode ficar com o cachorro?

- Claro querida, fico sim

A ambulância demora um pouco mas chega. Vou com ele e encontro minha mãe, explico tudo;

- Tá bom, ele deve ter feito algum esforço, e esse calor – Minha mãe diz procurando o celular no bolso – Vou avisar a Carolina e procuro onde ele está

- Vou ficar aqui, aviso ao meu pai – Digo e ela sai

Depois de um tempo, Carolina chega a recepção e a chamo. Pergunta o que aconteceu mas explico que ainda não deram noticias.

Logo minha mãe aparece e nos acalma

- Bom, não foi nada grave, um desmaio, deve ter feito esforço. Demos alguns medicamentos e ele está dormindo.

- Pode voltar ainda hoje? – Carolina pergunta

- Não, amanhã cedo liberamos, melhor ficar para observação

- Ok, obrigada Roberta – Carolina diz a abraçando – Obrigada também Isa, ainda bem que estava por perto – Ela diz e me surpreende com um abraço

- Isa, já estava terminando por aqui, me espera pra irmos juntas – Diz minha mãe e sai

- Posso ficar com o Lucas se quiser – Digo

- Faria isso? Deixei ele com a vizinha mas não confio muito – Ela diz fazendo careta

- Claro, passo por lá pra pega-lo e o sky também - Sorrio

E logo voltamos para casa com o Lucas. Fez mil perguntas sobre o pai mas conseguimos o fazer dormir.

Acordo no outro dia e vejo que Lucas ainda dorme na minha cama, Faço o menos barulho possível para não acordá-lo.

Chego na cozinha e encontro um belo café da manhã na mesa, mas ninguém em casa, apenas um recado da minha mãe

“Tive que ir ao hospital ver o Carlos, logo mais estou de volta.”

- O Que será eu houve? – Falo sozinha e tento ligar pra ela mas não consigo

Depois de várias tentativas consigo falar com meu pai

~ligação on~

- Que houve com o Carlos? – Pergunto

- Não sei ué, sua mãe falou algo?

- Não, só acordei e vi um recado dela. Tentei ligar mas não atende

- Ah, deve ser algum exame. Tenho que desligar Isa, cheio de trabalho aqui

- Ta ok, beijos

~Ligação off~

Fico preocupada mas tento me distrair um pouco enquanto estou com o Lucas. As horas se passam e nada de minha mãe dar alguma notícia.

Já era fim de tarde quando ouço o portão da garagem abrir, minha mãe. Estava com mais alguém no carro, ao chegar mais perto vejo Carolina no banco da frente.

- Oi Isa – Diz minha mãe com um sorriso ao sair do carro

Logo as portas do carro se abrem, o Carlos desce junto da Carolina, meu coração dispara.

- Pai – Diz Lucas correndo ao seu encontro

- Tá tudo bem? – Pergunto quando minha mãe se aproxima e ela apenas sorri e confirma com a cabeça

- Tia Isa, vou mostrar nosso desenho pro papai – Diz Lucas interrompendo e entrando em casa

- Tentei te ligar, não me atendeu. Fiquei preocupada – Digo a olhando e desvio olhar para o Carlos que se aproxima

- Estava desligado... Tem uma novidade – Diz ela sorrindo me olhando

- Fala – sorrio de canto

- O Carlos voltou a lembrar de tudo – Diz Carolina abraçada a ele e sorrindo

(Continua)



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