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História Nossos Corações Estão Unidos - "Ainda Temos Tempo"


Escrita por: KaylaLive

Capítulo 4 - "Ainda Temos Tempo"


Fanfic / Fanfiction Nossos Corações Estão Unidos - "Ainda Temos Tempo"

Inuyasha on.

- Você à encontrou? - perguntei para Miroku.

- Não - respondeu. - Nenhum sinal dela.

- Maldição - retruquei.

Me sentei no chão irritado, Miroku fez o mesmo colocando o bastão encostado na cerca que estava do seu lado. Suas olheiras estavam à mostra, afinal, ele tem quatro filhos. E as gêmeas são terríveis.

- Por que disse aquilo para a Rin? - perguntou.

- "Aquilo" o que? 

Ele revirou os olhos.

- Não se finja de bobo, Inuyasha. Eu estava por perto quando você disse para ela que o Sesshoumaru não à amava.

Arqueei as sobrancelhas furioso. 

Ótimo. Agora a culpa é minha.

- Mas não é a verdade? - indaguei com ironia e me encostei na cerca.

- Mesmo que fosse, não deveria dizer isso.

- Como assim?

Miroku esfregou as têmporas impaciente.

- Sabe, Inuyasha? Eu aprendi muito depois que me casei com a Sango.

- O que é?

Ele suspirou, fechou os olhos e amoleceu o corpo.

- Que a mulher está sempre certa. Não importa em que assunto, elas sempre vencem.

- Você não está dizendo coisa com coisa. O que isso tem haver com o sumiço da Rin?

Seus olhos olhos se abriram e ele me encarou. Sempre que eu não o entendia muito bem, ele lançava um olhar severo - que aprendeu com a Sango - e ia direto ao ponto.

- O que estou tentando dizer, é que, se Rin disse que Sesshoumaru vai busca-la é porque ele vai. Provavelmente, os dois estão juntos agora.

Arregalei os olhos.

- Ele a sequestrou! - concluí. - Aquele maldito vai se ver comigo! 

Saquei a Tessaiga e me levantei bruscamente, mas eu fui interrompido por Miroku que, me acertou com o seu bastão.

- Ele não a sequestrou, seu idiota - explicava calmamente. - O que estou tentando dizer: é que ela está feliz com ele e que devemos parar as buscas.

- Ficou louco! Como alguém pode ser feliz ao lado dele?! - me exaltei. - E porque ela não veio se despedir?!

- Quer saber, Inuyasha?! Eu cansei de você!

E ele saiu à passos largos. Enquanto isso, eu voltei a procurá-la, se Miroku acha que eu vou desistir de encontrá-la, ele não me conhece.

Inuyasha off.

Rin on.

A noite caiu rapidamente, nem mesmo vi o tempo passar. A casa estava silenciosa, como se ninguém - além de mim - estivesse aqui. Estranho. Onde estão aqueles dois?

A minha febre já tinha passado e me sentia mais do que disposta, por isso, eu levantei e saí do quarto. Vi Jaken na varanda da casa, me aproximei sem emitir qualquer som e o observei da porta.

- O que aconteceu com ele? - sussurrava para si mesmo. - O senhor Sesshoumaru nunca ficou assim antes. Será que... Não, deve ser dela.

- O que aconteceu, Senhor Jaken? - perguntei, ele deu um pulo de susto e se virou.

- À é só você.

- Onde está o Sesshoumaru.

Ele contorceu o rosto.

- É Senhor Sesshoumaru para você! - gritou. 

- Onde ele está, Jaken? - insisti.

Jaken suspirou derrotado e apontou para a floresta. 

- Ele foi meditar. E Sesshoumaru não gosta que o interrompem.

Ignorei o seu aviso e corri para a floresta. Precisava tirar essa história à limpo, de tudo o que ele fez hoje mais cedo e dizer o verdadeiro motivo para segui-ló.

Rin off.

 Sesshoumaru on.

Andei entre as árvores altas, escutando sons de passos se aproximando e rápidos. Quem que seja, é péssimo em ser discreto. Ou um idiota.

Me virei irritado por causa dos barulhos desconfortáveis que essa pessoa fazia. Quando vi aquela pessoa na minha frente fiquei surpreso, senti o meu sangue ferver, mas ainda continuava com o rosto calmo.

Era aquele maldito yokai, o reconheci por causa das suas orelhas e rabo de leão.

- O que faz aqui? 

Ele encostou o braço em uma árvore e passou as mãos entre os cabelos escuros.

- Espere. Antes que comece à brigar comigo pelo o que aconteceu aquela noite, quero me apresentar - ele cerrou o punho direito e o pressionou contra o seu peito esquerdo. - Meu nome é Kai, e sou um yokai leão.

- O que você quer?

- Quero a garota - disse de forma direta.

- Por que raios você quer a Rin?

Ele esfregou a testa.

- Não é óbvio? Quero que ela seja a minha esposa.

O encarei sério. Rin? Sua esposa?

- A minha espécie está à beira da extinção - explicava - e preciso de um herdeiro, Rin parece ser perfeita.

Cerrei os punhos sentindo uma ponta de raiva. Que diabos ele me procuraria se Rin está sozinha na casa? Ele poderia ter ido busca-la enquanto estava desprotegida. Por que não o fez?

- E o que quer de mim?

- Simples. Quero que me dê permissão para me casar com sua filha.

"Filha?"

- Não. Agora, saia da minha frente. 

Ele se pôs na minha frente, o olhei com advertência mas mesmo assim, ele não se intimidou. Tenho que admitir que ele é corajoso, mas até que ponto?

- Saia da minha frente - repeti, mas ele não saiu do lugar.

- Não antes de ter o seu consentimento.

- Você já está me dando dor de cabeça. Por que não se cruza com uma fêmea da sua espécie?

Kai baixou a cabeça, vi seu corpo tremer e - por mais idiota que seja - vi poucas lágrimas caírem de seu rosto.

- Não temos mulheres.

Levantei uma das minhas sobrancelhas e aguçando os meus ouvidos. Não acreditei no que estava ouvindo. Todas as espécies tem uma fêmea, até mesmo um leão.

- As únicas mulheres que temos - continuava - ainda são crianças, suas mães foram mortas por causa de uma doença sem cura.

   - Isso não me interessa - eu o empurro para o lado e continuei andando. No final, ele não me seguiu. 

- Sesshoumaru! 

Olhei para frente, vi Rin correndo em minha direção e me abraçar. Não o retribui, ainda não tinha me esquecido do que aconteceu hoje mais cedo, eu não devia chegar perto dela.

- O que quer? - fui direto ao ponto, ela se separou de mim e me olhou.

- Precisamos conversar.

- Sobre o que?

- Sobre você, sobre mim... Eu quero dizer...

- Sobre nós?

Seu rosto ficou vermelho e ela baixou o olhar envergonhada.

- Sim. Quero me abrir com você.

- Está bem - me sentei no chão e me encostei na árvore. - O que quer falar?

Ela se sentou na minha frente e me encarou.

Sesshoumaru off.

Rin on.

 Fiquei paralisada. As palavras não saíam, achei que me declarar para ele seria fácil, afinal, sempre foi fácil conversar com ele.

- Eu... - tentei tomar coragem, respirei fundo e tentei controlar as batidas do meu coração. Sesshoumaru me encarava impaciente esperando que eu dissesse logo. - Eu te amo.

Ele arregalou os olhos e entre abriu os lábios surpreso, esperei ele dizer algo, mas ele nada disse. Só ficou me fitando e analisando o meu rosto. Me arrependi, não devia dizer nada. 

Para ele eu não passava de uma simples humana.

Mas mesmo assim decidi continuar.

- Sei que você não sente o mesmo por mim, só queria botar para fora.

Sesshoumaru se levantou sem tirar os olhos de mim, fiz o mesmo e desviei o meu olhar dos seus. Dei um passo para trás e me virei, mas ele me impediu de me retirar, ele agarrou a minha mão e me puxou para perto de si. Ele me abraçou por trás e sussurrou no meu ouvido:

- Você não sabe o que é amor. Se soubesse, não se apaixonaria por mim.

- O que está falando? - sussurrei de volta. - Eu sei o que é amor, posso ser uma adolescente, mas isso não significa que você é melhor nisso do que eu.

Fui solta por ele, me virei para ele e acaricio o seu rosto. Ele voltou a lançar o seu olhar surpreso pelo o toque.

- Eu te amo.

E o beijei e ele retribuiu. Senti a sua língua passar pela a minha boca me deixando excitada, ele passou as mãos pelo os meus quadris até chegar nas minhas pernas. Naquele ponto, as minhas bochechas já estavam ardendo.

- Ainda temos tempo - sussurrou, sorri para ele e voltamos á nos beijar.

Rin off.



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