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História Nossos Corações Estão Unidos - "E Percebi Que Não estava Sozinha"


Escrita por: KaylaLive

Capítulo 6 - "E Percebi Que Não estava Sozinha"


Fanfic / Fanfiction Nossos Corações Estão Unidos - "E Percebi Que Não estava Sozinha"

Sesshoumaru On.

No dia seguinte, contonuamos a nossa viajem em direção à Tensseiga. Jaken não parava de falar em como Rin era petulante por ter corrido para a floresta sozinha. Eu apenas escutava a suas palavras enquanto Rin estava quieta. Não emitiu nenhum tipo de som. 

Havia algo errado. Ela não era de ficar quieta, sempre foi uma garota falante e animada. Nada a fazia ficar em silêncio ao menos que eu mandasse. 

Andamos por mais algumas horas até chegarmos em um campo vazio, não havia árvores, grama e nenhum animal. Apenas terra podre e queimada, e no meio desse campo, a Tensseiga se encontrava no meio dela e estava cravada no chão. Ela deve ter sido a causa por toda essa destruição.

- Venha, Rin - a chamei, ela caminhou com passos firmes e cabeça erguida até a Tensseiga. Ela segurou a espada e uma luz a verde tomou conta dela, seus olhos ficaram totalmente brancos e seus dentes estavam cerrados. Por um momento, eu fiquei realmente preocupado com ela, mas com o tempo, ela foi se acostumando com a energia que a espada possuía e a ergueu em direção do céu. 

Com isso, a grama voltou a crescer instantaneamente, a terra já não tinha mais aquele cheiro de queimado, rosas começaram à preencher o chão e um aroma natural começou à sair de toda aquela natureza.

Rin ainda segurava a espada, ela caminhou em minha direção como uma das Amazonas que havia visto nas terras gregas a alguns meses, ela me olhou e disse:

- Acho que já não sou assim tão frágil.

Então era aquele motivo por ela ter me ignorado desde hoje de manhã, o que eu disse era totalmente verdade. Ela pode ter crescido, mas continua a mesma garotinha de sempre.

     Deixei de lado o seu sarcasmo, a peguei no colo, Jaken agarrou a minha perna e voei em direção ao norte, quando subimos, Rin soltou um gritinho, mas a ignorei e continuei o caminho.

- Onde estamos indo? - ela perguntou.

- Vamos ver Totosai e descobrir o porque da espada não me aceitar mais.

Ela entre abriu os lábios, o que era ousadia dela. Rin deveria saber que isso é muito perigoso, sou um yokai, e mesmo que eu detestasse ser comparado a um animal, eu tinha a obrigação de me reproduzir. E para eu me reproduzir, era necessário de uma fêmea.






Assim que chegamos na caverna de Totosai, Rin o mostrou a espada e eu expliquei tudo o que havia acontecido com ela. Jaken apenas concordava comigo.

Totosai me olhou sério e preocupado, depois se virou para Rin e Jaken.

- Vocês podem me deixar à sós com Sesshoumaru?

Eles assentiram e saíram da caverna. Me voltei para ele e perguntei:

- É algo sério, não é?

Meu tom era preocupante.

- Aparentemente sim. 

- E do que se trata?

Ele pigarreou.

- Seu pai lhe deu a Tensseiga por dois motivos: o primeiro é porque seu pai queria que você entendesse os humanos e que os amasse, e o segundo motivo é que, a Tensseiga fica por um determinado tempo com o seu mestre, o seu se esgotou Sesshoumaru - explicava. - Agora, terá que passar para o seu primogênito.

Aquilo era ridículo. 

- Eu não tenho filhos, você tem que extender esse tempo.

- Eu não posso mudar isso, é á vontade da Tensseiga.

- Não! Totosai, eu não tenho nenhum herdeiro para Tensseiga! Onde vou arrumar uma criança?!

Aquilo era frustrante. Toda essa viajem para ouvir um velho falar bobagens. Ele colocou as mãos na minhas costas e me fez olhar para fora da caverna, onde Rin e Jaken se encontravam.

- Ela é a resposta para os seus problemas, querido Sesshoumaru. Você tem que apenas cortejar a Rin.

Cai na gargalhada.

- Você só pode estar brincando. Rin só tem dezessete anos, é apenas uma menininha.

Ele negou.

-Olhe melhor, Sesshoumaru. Rin é praticamente uma mulher. Está pronta para se casar.

Arregalei os olhos.

- Casar?

- Sim - concordou. - Agora, cabe a ela aceitar.

Pedir Rin em casamento? Não. Eu não posso me casar com ela. Ou ela seria destruída. 

Mudanças de planos: Vou levar Rin de volta para a sua aldeia, me acasalar com uma yokai qualquer, esperar que o menino cresça e o entregar a Tensseiga.

Não posso me casar com Rin. Ela é uma menininha, deveria continuar casta até que crescesse mais.

Não. Eu não deveria encostar nela. Totosai só podia estar louco. Mas por um lado, ele tinha razão. Rin tinha algo que me atraía, talvez seja os seus cabelos longos e sedosos, ou seria  o seu rosto esbelto e sua voz sedutora.

 - Eu tenho que ir - digo me afastando dele. - Obrigado por nada.

E assim, saí da caverna de Totosai indignado, mas ainda ccoma sua proposta em mente.

Sesshoumaru Off.

Rin On.

Quando Sesshoumaru voltou da caverna de Totosai, fiquei me perguntando o que havia acontecido de fato.

Kyomi On.

- Você sabe onde os nossos pais estão, Naomi? - perguntei a minha irmã.

- Eu os vi sair com a Kirara para procurar a tia Rin.

Tia Rin. Queria tanto que ela estivesse aqui, gostávamos da companhia uma da outra. Quando soube que ela havia sumido, fiquei arrasada. Desde então, todos saíam da aldeia para procura-la.

- Vou atrás deles - disse a ela. - Você cuida dos nossos irmãos.

Ela assentiu e correu para dentro de casa. Fui em direção da floresta à procura de Miroku e Sango, os meus pais. Corri, olhei entre as árvores altas. Até que vi um vulto.

E percebi que não estava sozinha.

Kyomi Off.        



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