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História Not About Angels - About the Umbrella


Escrita por: LakeLady

Notas do Autor


Hello, hello, It's me!
Antes de tudo, thanks se você favoritou minha fic <3 love u
Tudo bem com vocês? Comigo tá marrom, hoje foi um dia cansativo.
Enfim, tá aí o capítulo novo procês, my angels!
Desde já, perdoa qualquer erro, me avisa, qualquer coisa <3
Espero que gostem, boa leitura :3

Capítulo 2 - About the Umbrella


Fanfic / Fanfiction Not About Angels - About the Umbrella

Com tempo fechado, a água cai sobre o telhado e a chuva contínua escorre até a calha, produzindo, assim, um som aconchegante. O cheiro da terra molhada que exala do chão e percorre por todo o ambiente é, para mim, um dos melhores perfumes. Da estufa, eu passo a observar o clima que predomina lá fora, então foco em um certo ponto e me perco em um silencioso devaneio.

 

Logo, alguns flashbacks do acidente começam a surgir, de forma confusa e embaraçosa, em minha mente, fazendo com que eu me lembre do agoniante grito dos meus pais, da inocente Hana que estava dormindo no momento, o que foi bom, pois ela não sentiu nada, eu espero. Consigo também ter uma clara lembrança da figura misteriosa que me protegera do perigo, naqueles poucos segundos, tive uma sensação indescritível, um tanto acolhedora.

De repente, lembro do momento em que acordei, do momento em que eu recebera a notícia da morte dos meus pais e da minha irmã. Lágrimas brotam em meus olhos, as quais rapidamente começam a escorrer pela minha face. Repentinamente meu avô surge, quebrando o silêncio e o filme que se passa por minha cabeça,

— Você está bem? — perguntou ele colocando a mão sobre meu ombro.

— Ah, estou bem sim! — sequei as lágrimas e sorri — Você me assustou!

— Oh, desculpe, não foi minha intenção! — o vovô disse soltando uma doce gargalhada — Eu já vou para casa — ele continuou — Você vai ficar aí?

— Hm, pode ir, eu irei logo em seguida...

Meu avô se retirou do local, deixando-me finalmente sozinho, então passei a observar algumas plantas, até ficar entediado. Saí da estufa, seguindo a longa trilha de pedras que começa ali e se prolonga até a casa. O caminho é tomado por muitos arcos, cobertos por uma vasta diversidade de vegetação e flores, que me protegem da chuva.

Já se passaram três semanas desde o acidente, e duas semanas desde que acordei. Por sorte não fiquei com sequelas, apenas alguns arranhões. A enfermeira que tomava conta de mim chamava isso de milagre, bem, eu não sei muito no que eu acredito, apesar de ter certeza do que vi naquele dia.

Ao chegar na sala, vejo a vovó arrumando algumas coisas para ir até a antiga casa dos meus pais, para trazer o básico para que eu possa sobreviver. Ela disse que eu não precisava ir também, para evitar recordações que me deixem triste. Entretanto, insisti em ir, pois seria arrogância da minha parte deixa-la ir sozinha, principalmente quando se trata dos meus problemas.

Assim, a vovó e eu esperamos a chuva passar para então partirmos. A quietude perpetua-se no local e, claramente, incomoda  a nós  dois, até que a vovó quebra o silêncio tentando puxar um assunto.

— Você está bem, querido? — ela perguntou.

— Ah, estou sim. — sorri.

— Sairemos logo quando a chuva cessar, está bem?

— Tudo bem!

E assim a nossa conversa morre, mas não demorou muito até que a chuva passasse, fazendo com que minha avó e eu pegássemos a estrada. Ficamos ambos em silêncio durante todo o trajeto, já que a vovó não é muito de conversar ao volante.

Ao chegar na velha casa dos meus pais, nos dividimos para empacotar o que podíamos levar, já que o resto ficaria por conta da companhia de mudanças. Eu fui em direção a cozinha, escorei-me no balcão e comecei a imaginar. Pensei em Hana correndo da cozinha para o quintal, a mamãe fazendo torta de chocolate e o papai sentado à mesa, lendo seu jornal. Esse foi o melhor pensamento que tive sobre minha família desde que tudo aconteceu.

Subi para o meu quarto, onde deite-me na cama, no macio travesseiro de penas, tive uma breve sensação peculiar, como se estivesse repousando minha cabeça sobre o peito de um anjo. Queria ficar deitado ali para sempre, mas tive que levantar para pegar algumas coisas, como fotografias que eu iria levar, e várias outras coisas pessoais.

Vovó e eu fomos rápidos, fizemos o que havíamos ido fazer e logo retornamos. Eu dormi durante boa parte da viagem, então não recordo de muita coisa. Ao chegarmos em casa, peguei a caixa em que eu havia guardado minhas coisas e levei-a para o meu novo quarto, onde Haru me aguardava. Haru é a cadelinha dos meus avós, ela sempre gostou de mim, mas nos aproximamos mais desde que vim morar aqui. Brinquei um pouco com ela e em seguida adormeci.

Horas depois, acordei-me com uma leve batida na porta, era a minha avó.

— Com licença! — ela falou abrindo a porta lentamente. — Bom dia, querido!

— Bom dia, vovó! — falei levantando-me da cama. — Está tudo bem?

— Está tudo ótimo, meu amor! Eu vim lhe acordar para que você possa comer algo, já que não jantou na noite passada. Espero não ter incomodado.

— Ah, tudo bem, vovó. Eu estou mesmo com fome, obrigado por vir aqui. — sorri.

Ela saiu da porta e eu a segui.

— Escute, Jungkook, você poderia me fazer um favor mais tarde? — perguntou minha avó.

— Claro! — assenti com a cabeça.

— É que hoje eu estou muito cansada, então, você poderia ir ao supermercado pra mim?

— Vou sim, vovó.

— Você é um bom menino! — ela sorriu apertando minha bochecha.

Após descer e tomar café da manhã, fiquei passeando pelos arredores da casa, que é relativamente grande. Passei pelo meu avô, que cuidava dos patos, depois fui em direção ao campinho de areia em que eu brincava de futebol com meus velhos amigos de infância. Meus avós sempre foram bem simples, nunca mudaram nada por aqui, pois o lugar sempre esteve exatamente do mesmo jeito desde quando eu era criança.

Voltei para casa e fiquei na sala assistindo alguns filmes, dando uma pausa somente para o almoço. Por volta das seis da tarde, minha avó me deu o dinheiro com uma lista de coisas, as quais eu deveria comprar no supermercado. Eu apenas vesti uma roupa mais adequada e saí par a rua. O céu estava nublado, porém não me importei em pegar alguma proteção para caso chovesse.

Na lista de compras havia algumas coisas para a Haru, alguns objetos pessoais e também alguns alimentos. Demorei um pouco para achar tudo da lista, já que faz tempo que não venho aqui. Após encontrar tudo que procurava, acrescentei alguns macarrões instantâneos nas compras e fui para o caixa. Pedi para que entregassem as compras em minha casa, para voltar de mãos livres.

Quando saí do supermercado, o sol já havia se posto, e estava neblinando de leve, mas tratei de me apressar, visto que o caminho é um tanto longo e aparentemente, não iria demorar muito até começar a chover forte.

A chuva começou a engrossar aos poucos. Lentamente, eu ia ficando molhado, mas de repente aparece alguém ao meu lado, dividindo o guarda-chuva comigo.

— Está tudo bem se eu ficar ao seu lado? — ele falou.

— A-ah, claro... — olhei para o lado oposto, com as bochechas um tanto coradas de vergonha.

Eu não perguntei o seu nome, nem sequer conversamos, pois eu estava com muita vergonha de ficar ao lado de um estranho gentil que dividia o guarda-chuva comigo. Todavia, não pude deixar de observá-lo, um garoto um pouco mais baixo que eu, bochechudinho, com cabelos negros que caiam sobre seus olhos.

Algo que me deixara intrigado era o fato de eu estar quase chegando em casa e o garoto ainda não havia mudado sua direção.

— Você está me seguindo? — perguntei.

— Eu? Claro que não! — ele sorri, produzindo um efeito semicerrado em seus ohos.

— Por que você está vindo até aqui comigo?

— Eu estou indo para casa, oras!

— Sério? Onde você mora então? — questionei.

— Bem ali! — ele apontou para a casa que fica na frente da casa dos meus avós.

— Jura? — fiquei envergonhado — Eu nunca te vi por aqui, desculpa!

— Tudo bem! Não é todo dia que um estranho te acompanha até em casa — ele mostrou seu doce sorriso novamente. — Estou aqui há pouco tempo!

— Pra falar a verdade, eu também cheguei aqui recentemente. — sorri — Agora eu sei que você é meu vizinho, mas não deixa de ser um estranho!

— Ah, droga! Que educação a minha... eu sou Jimin. Park Jimin! Prazer... — ele estendeu sua mão em minha direção.

— E eu sou Jeon Jungkook, o prazer é meu — apertei a mão de Park Jimin.

— Agora não somos mais estranhos.

— Claro! Mas, se me der licença, tenho que entrar... — falei

— Ah, tudo bem, eu também tenho que ir.

— Ei, Park Jimin!

— Pode me chamar apenas de Jimin.

— Okay, Jimin... obrigado por dividir o guarda-chuva comigo!

— Não foi nada... Jeon Jungkook!

— Pode me chamar de Jungkook — ambos sorrimos.

— Até mais, Jungkook! — Jimin falou e deu as costas.

 

 

 

Entrei em casa, deixei todas as sacolas na cozinha e fui direto para o meu quarto, tomar um banho e trocar de roupas. Fiquei pensando no vizinho... Park Jimin... você não me é estranho... tenho certeza que o conheço. Ou será apenas bobagens da minha mente? Bem, o conhecendo ou não, ele é a primeira pessoa com quem conversei por aqui, fora os meus avós. Espero que nós possamos ser amigos...


Notas Finais


NHAAAAAAAAAAA POR FAVOR ME DIGA QUE GOSTARAM, POTINHOS DE NUTELLA <3
Eu sei que esse capítulo pode ter sido um pouco confuso, mas quis fazer tudo rápido pra os meninos se conhecerem logo e a história poder ficar mais interessante :v perdoa qualquer coisa.

Confesso que a forma como os meninos se conheceram foi retirada de my life, porém eu fiquei em silêncio durante todo o caminho, não falei nada mesmo lajsalksjalksjalskjskjsasjkaksj

Pode comentar se quiser, eu não mordo :3 criticas construtivas serão bem-vindas <3
Até o próximo capítulo... annyeong!


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