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História Not every ending is happy - Two


Escrita por: rehttttse

Capítulo 3 - Two


Eu subi as escadas da escola e fui para sala, para minha grande sorte o primeiro tempo era matemática, eu adoro os professores de matemática da escola, mas tenho um ódio de leve da matéria, eu não sei o que acontece comigo todos os anos, sempre eu penso positivo "esse ano vai ser diferente" e fico até animada para aprender a matemática porém quando vejo o professor passar pela porta da sala eu passo mal, minha cabeça fica confusa sem ao menos o professor começar o assunto, eu me sinto sufocada, parece que a sala vira uma caixinha, minhas mãos ficam inquietas e eu começo a suar frio e no final de tudo eu não entendo quase nada ou exatamente nada, triste né? Mas agora vamos parar de falar do meu medo desnecessário e absurdo e vamos falar de coisa boa, vamos falar de tekpix a filmadora mais vendida do Brasil, eu não sei vocês mas eu nunca vi uma tekpix fora da TV.

     O professor entrou na sala e passou umas artes do demônio no quadro, não é o mesmo professor do ano passado, na verdade eu nunca vi esse infeliz na escola, deve ser um dos professores novatos ou nunca percebi a existência dele mesmo. Com 10 mn de aula o Sr. abestadinho interrompeu a aula para falar algumas regras novas da escola e desejar as boas vindas, como faz todos os anos, eu até sei o discurso dele, o idiota parece que não tem capacidade para pelo menos um vez por ano falar algo diferente para os alunos, Malik sendo Malik. Depois que o  diretor se despediu dos alunos o professor novato voltou a escrever umas paradas loucas no quadro, a turma não ficou em silêncio nem por um segundo e eu super odeio barulho de gente falando tudo ao mesmo tempo, por isso eu nunca vou a feira ou mercado, o que me salvou do povo que estava vendendo peixe na sala foi meus fones, eu sempre ouço músicas no aleatório, para minha sorte a primeira música que tocou foi da minha deusa Lana Del Rey, obrigada aleatório é por isso que sempre confio em você, eu piro bastante ouvindo Lana, não preciso de maconha e muito menos de cocaína tendo músicas dessa mulher no celular, quem ouve sabe do que eu estou falando.

 

     "It's you, it's you, it's all for you

 Everything I do, I tell you all the time

 Heaven is a place on earth with you

 Tell me all the things you want to do

 I heard that you like the bad girls

 Honey, is that true?

 It's better than I ever even knew

 They say that the world was built for two

 Only worth living if somebody

 Is loving you

 Baby, now you do"

 

     Fiquem loucos junto comigo ...

 

     Depois de Video games, tocou West coast me fazendo pirar mais ainda, logo em seguida tocou uma música desconhecida, peguei o celular para olhar o nome mas era um áudio enviado pelo WhatsApp, curiosa eu continuei ouvindo a música e acabei rindo com o refrão.

 

     "Eu quero morar com você num kitnet e te levar pra passear de mobilete, vai viajar pra marte no meu colchonete, Craudete eu quero ser o seu marionete, a gente vai ver filmes num videocassete, e o nosso amor um dia vai virar manchete, não quero que me interprete mal Craudete, à noite você vai me fazer um bolinho."

 

     Continuei ouvindo a música enquanto pesquisava o refrão na internet, estava repetindo o refrão quando achei "Craudete - Brancoala". Até que gostei da música, " à noite você vai me fazer um bolinho" melhor parte. Quando ouvi bolinho eu acabei me lembrando da morena que falou comigo mais cedo, ela me chamou de bolinho, só pode ser brincadeira e uma brincadeira de muito mau gosto, só minhas amigas me chamavam assim e elas ficaram em Miami, eu sinto falta dos meus bolinhos, desde quando parti eu não falei com nenhuma delas, não sei nem se estão vivas e também me sinto mau por simplesmente ter sumido de Miami, apesar da culpa não ser minha.

     Eu estava distraída olhando para o nada, pensando nos meus bolinhos, na minha mãe, em como minha vida era e como ela mudou, a vida é incrível né? Uma caixinha de surpresa, nesse exato momento tudo está bem e no próximo minuto o mundo pode acabar.

 

     - Oi. - Uma voz masculina me tirou dos meus pensamentos.

     - Ah, oi Sr... Sr. - Repeti a mesma palavra várias vezes tentando lembrar o nome do professor.

     - Sr. Edward, Harry Edward. - Falou apontando para o bolso esquerdo da blusa que vestia no momento, onde tinha seu nome, era um tipo de farda para professores estagiários.

     - Isso, Sr. Edward. - Falei com um sorriso desconfiado.

     - O tempo de aula já acabou eu preciso trancar a porta e ir para próxima sala e você também precisa ir para próxima aula, ou não? - Perguntou com uma expressão de duvida engraçada e eu me segurei para não rir.

     - Ah sim, claro, tenho que ir sim. - Falei pegando meu material.

     - Então vamos. - Ele disse abrindo um sorrindo lindo e eu automaticamente retribuí o sorriso.

    - Posso saber o que os dois estão fazendo sozinhos na sala?  Você precisa trabalhar e você estudar não é Jauregui? - Perguntou o cara mais trouxa da escola.

     - "Chegou quem não deveria" pensei. - Não estamos fazendo nada Sr. Malik, como você mesmo pode ver. - Respondi com o sorriso mais cínico do mundo.

     - Quero você na minha sala no seu tempo vago, ok? - Disse olhando para o Sr. Edward e ele apenas assentiu.

     - Esse cara é um babaca. - Falei assim que o Sr. Malik saiu da sala.

     - E você acha que eu não sei? - Rimos juntos.

     - Vamos logo Sr. Edward, antes que esse louco apareça novamente. - Falei caminhando para fora da sala.

     - Pode me chamar de Harry se quiser. - Mais uma vez ele me mostrou seu sorriso.

     - Ok Harry. - Sorri.

     - Você ainda não me disse seu nome. - Falou me observando, esperando uma resposta.

     - Lauren Jauregui. - Falei o fazendo sorrir novamente.

 

     O Harry tem um sorriso maravilhoso, eu poderia observar aquele sorriso a manhã toda se não tivesse que assistir a próxima aula, o sorriso dele tem um brilho diferente, tem sinceridade, tem ... Ai eu não sei explicar, eu só sei que é um sorriso lindo verdadeiro. Eu segui meu caminho e o Harry o dele, peguei a tabela de horário que estava na bolsa para saber sobre a próxima aula, biologia graças aos meus padrinhos mágicos, adoro essa matéria. Entrei na sala e sentei na última cadeira da ultima fileira, encostei minha cabeça na parede e fechei meus olhos, ouvia algumas pessoas conversando mas não estava me incomodando, logo quase todas as cadeiras estavam ocupadas exceto a que estava em frente a quão eu estava sentada, a professora entrou na sala desejando bom dia para turma e eu ainda estava de olhos fechados, reconheci a voz e sorri por ser da minha professora preferida, eu continuei de olhos fechados, estava morrendo de sono e tinha toda certeza do mundo de que a professora não passaria algo importante, o tempo de biologia do primeiro dia de aula todos os anos se resumem em risadas e apresentações, Dami sempre faz questão que os alunos se apresentem, a turma fez silêncio quando alguém bateu na porta e pediu licença para entrar, eu senti alguém sentando na cadeira em frente a minha e eu? Nem me importei, podia chegar até o Papá na sala, eu não iria abrir meus olhos, foi o que eu pensei até ouvi uma voz mais ou menos conhecida.

 

     - Oi bolinho. - Ouvi abrindo meus olhos imediatamente.

    

      " Não acredito, essa menina de novo não."



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