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História Not It's Over - Imagine J-Hope - One Shot


Escrita por: misterpanda

Notas do Autor


Olá amores. Como estão? Eu estou bem :33

Faz tempo que não posto nada, então resolvi postar uma one shot do J-Hope

Contém "cena" sobre suicídio, se não gosta, não leia

Espero que gostem. Boa leitura s2

Capítulo 1 - One Shot


Fanfic / Fanfiction Not It's Over - Imagine J-Hope - One Shot

(S/N): Seu Nome
(S/A): Seu Apelido
(S/S): Seu Sobrenome
(S/N/I): Seu Nome Inteiro
(C/S/O): Cor dos seus olhos 
(C/S/C): Cor do seu cabelo (Loira, morena, ruiva, azulada, platinada, rosada, etc.)

 

Ela não era linda.

Ela não era um gênio.

Ela não tinha uma vida feliz.

Ela não tinha auto confiança.

Ela não era primeira opção de ninguém.

Ela sorria mesmo quando estava triste. Consolava mesmo estando chorando por dentro.

Ela não tinha ninguém que lhe devolvesse tudo que já fizera pelos outros, mas não se importava com isso, só queria fazer as pessoas sorrirem, assim toda a sua vida melodramática era compensada.

Bem! Era assim que ela pensava.

E ali estava ela com um sorriso nos lábios enquanto conversava com o namorado que ignorou totalmente as palavras "eu faço isso quando me sinto mal". Mal sabia ele que isso a matava ainda mais.

Naquele momento a garota só queria chorar, mas não podia. Seu namorado lhe contava o quanto estava feliz com a carta de aceitação na faculdade. Ela não podia simplesmente estragar este momento.

A jovem sabia que a partir do momento em que ele entrasse na faculdade, não teria mais ninguém, mas o que iria mudar? O garoto já não lhe dava muito atenção. Claro que ele a amava como ninguém, porém – como todo o ser humano já fez em algum momento nem que por um segundo –, estava pensando apenas em si mesmo. Por alguns dias esqueceu que ela também precisava de atenção, de apoio, amor e carinho.

– Eu estou feliz por você...muito

– Obrigado, (S/A). Você é a melhor namorada do mundo

– Eu sei, Jung Hoseok

(S/N) sorriu, mas por dentro sentiu-se mal por ouvir tais palavras.

Não! Ela não achava que era a melhor namorada do mundo, era bem ao contrário, mas ele não enxergava isso. A culpa não era do rapaz, afinal, (S/N) sabia esconder muito bens seus sentimentos, principalmente se fossem ruins. Aprendeu quando ainda era criança e a vida praticamente lhe obrigou.

Desde seus doze anos a jovem não demonstrava sentimentos ruins, não se abria com ninguém. Estava sempre com um belo sorriso em seu rosto alegrando e aconselhando quem precisasse. Ás vezes até se sentia uma hipócrita por dar conselhos, mas não segui-los, porém, fazia o que achava certo.

– Então...acho que nos veremos menos, não é?

– Eu sempre vou arranjar um tempo para você, não se preocupe tanto, é só a faculdade, não significa que eu vou me enfiar dentro do quarto e estudar vinte e quatro horas por dia, bobinha

– Yah! Precisa ser alguém na vida

– E vou ser. Vou estudar muito pra te dar uma vida confortável

Jung abraçou sua namorada, mas ela não se sentia mais como antes.

Mesmo o casal estando ali abraçados, (S/N) se sentia sozinha. Queria se abrir logo de uma vez, mas uma parte dentro de si se negava – costume é algo difícil de desfazer, não é mesmo?

...

Semanas se passaram e nada mudou para a jovem. Sua rotina era a mesma, seus afazeres eram os mesmos, até seus diálogos passaram a ser os mesmos.

A garota se sentia cansada, de tudo, e esse tudo se relacionava a sua vida. Ela não sentia mais vontade de levantar da cama e encarar seus problemas de frente, tinha se entregado para a vida que só vive por viver. Estava cansada apenas de viver por viver também, até cogitou a ideia de cometer suicídio, mas não conseguia. A única coisa que ainda manta viva em si, era seu sorriso.

Era um fim de semana como todos os outros. (S/N) pensou que veria seu namorado e mataria toda a saudade que sentiu, mas não foi isso que aconteceu.

Jung não tinha uma notícia agradável para contar a sua namorada. O mesmo não sabia como contaria, mas não poderia esconder, teria que enfrentar isso de frente, e foi isso que ele fez.

– (S/A)...eu...não vou fazer minha faculdade aqui

– Eu sei, você vai fazer na cidade vizinha

Hoseok suspirou trazendo a tensão para a mais nova.

– Eu vou fazer no exterior. Eu fui aceito em outra faculdade e...meus pais querem que eu vá pra lá, porque você sabe que...

– Faculdade no exterior é ainda melhor para um bom histórico educacional... – completou a menor.

– Uhhum...eu queria ficar, mas sabe como são meus pais

A jovem sabia mais do que ninguém que Jung nunca desapontaria seus pais. Era um ótimo filho e isso o estragava em certos pontos, porém, não podia negar que seus sogros estavam certos. Ela não podia prender o namorado aqui por causa do seu desejo egoísta de tê-lo por perto, até porque não ia fazer muita diferença, já que só se viam duas vezes por mês e quase não se falavam mais.

– Não se preocupe, sabe que eu quero o melhor para você. E se me ama mesmo, vai voltar pra mim – a (C/S/C) forçou-se a dar um sorriso, mesmo atando arrasada por dentro.

(S/N) tinha em mente que ele ia esquecê-la em questão de minutos assim que saísse do País. Ela o amava, isso ninguém podia negar, pior do que isto, era que ela tinha se acostumado tanto com ele que não conseguia mais ver uma vida em que não estivesse namorando Jung Hoseok, porém, não podia fazer nada sobre o assunto, apenas deixá-lo seguir a vida que ele tanto quer. Isso era o amor em sua visão.

– Está mesmo bem com isso?

– Não estou muito contente, mas é para o bem do seu futuro, não posso te prender

– Você é mesmo adolescente, (S/A)? – o riso de seu namorado fez com que ela se sentisse um pouco melhor. – Você é tão maravilhosa, como não te amar?

Hoseok a amava, e não era pouco, estava estampado em seu olhar. Ele se sentia triste por ter que deixá-la, não queria ter que chegar a este ponto, mas também não queria desapontar seus pais.

Jung iria voltar para sua amada, era uma promessa que tinha feito a si mesmo.

O resto da tarde foi diferente para a garota, por um momento, se sentiu menos sozinha. Seu namorado lhe dava atenção, perguntava sobre a escola e coisas que aconteceram recentemente na vida da mesma. Abraçava, beijava, dava carinho e tudo que um namorado devia fazer, porém, tudo isso foi interrompido pela hora em que o rapaz teve que voltar para sua casa.

...

Sozinha! Isso era o que a jovem sentia no momento, só que dessa vez era mais forte que das outras vezes.

Com seu pai doente e sua mãe viajando a negócios, se sentia ainda mais sobrecarregada, pois além do trabalho de meio período, estudos e cursos, ainda tinha que cuidar da casa e do seu pai.

A (C/S/C) se sentia culpada pela vida que tinha. Queria acabar com isso logo, não suportava mais viver apenas por viver. Se não podia sorrir verdadeiramente pela vida, também não queria sorrir falsamente.

Faltava apenas uma semana para seu namorado ir embora, mas desde que conversaram sobre o assunto, não se viram mais. (S/N) senti-se abandonada, não só pelo seu namorado, mas sim por todos, até por seus pais.

Não aguentando mais todos aqueles sentimentos ruins, decidiu que daria um fim naquilo. Mandou uma mensagem para seus amigos e seu namorado agradecendo por tudo, se desculpando por tudo e que os amava. Jung achou estranho ao receber aquela mensagem, conhecia sua namorada, talvez não tão bem quanto devia, mas o suficiente para saber que havia algo de errado, pois sabia que (S/N) nunca mandaria algo assim do nada.

Hoseok pegou sua moto e dirigiu até a casa da garota.

Sua mente estava em choque. Não sabia o que fazer, apenas olhava incrédulo para aquela cena horrenda.

(S/N) estava em cima de uma cadeira pronta para colocar uma corda em seu pescoço.

– (S-S/A)...o...o que está fazendo?

E só nesse momento a menor percebeu que seu namorado estava ali, prestes a presenciar sua morte.

Jung Hoseok não entendia porque sua amada faria algo como isso. Sabia que ela não tinha a vida perfeita, mas nunca passou pela sua cabeça que (S/N) tentaria se suicidar. Começou a se culpar por não ter percebido antes que estava acontecendo algo que a deixava muito triste, mesmo que ela não demonstrasse, devia saber, já que é o namorado da garota, mas não, apenas focou em si mesmo e esqueceu de ver a mentira em seu olhar.

– Sai...por favor, não quero que veja isso

– Não! Desce daí, vamos conversar

– Agora você quer conversar? Jung...eu...eu te dei sinais de que eu não estava bem, e você ignorou.Ok! A culpa não é sua. Eu não fui sincera, não pude contar o que estava acontecendo comigo, porque eu não queria que se preocupasse, porque você estava feliz e eu não podia estragar isso. Eu...eu não aguento mais. Acabou pra mim, me deixa fazer isso, por favor

Ambos choravam.

O jovem estava se culpando mais do que ela. Um se culpava mais do que o outro, no fundo os dois sabiam que eram parcialmente culpados.

Hoseok não podia deixar (S/N) ir assim, não porque vai se sentir culpado, mas por amá-la mais do que amava a si mesmo. Ele a queria viva e feliz e, faria o possível e o impossível para que isso acontecer.

Sem (S/N) perceber, o rapaz se aproximou mais da mesma. Quando ela percebeu, já estava no chão sendo envolvida por um forte abraço.

Ambos choraram como bebês. Choraram por cinco minutos – se não mais – sem dizer uma só palavra.

– Não! Não acabou. A culpa é minha, me desculpe por não ter percebido antes

– Eu escondi de você...

– O que está acontecendo com você meu amor?

– Eu me sinto sozinha. Muito sozinha...

– Você não está sozinha. Eu estou aqui com você. Prometo nunca te abandonar. Prometo te dar mais atenção e nunca mais cometer esse erro, mas...me promete que será honesta comigo? Que vai se abrir e dizer o que deixa triste?

– Jung...por que você me namora? Eu sou uma péssima pessoa...

– Não! Você não é. Você é linda, inteligente, uma pessoa brilhante, leva alegria onde quer que vá. Você é maravilhosa e para mim não há ninguém melhor do que você. Eu te amo, (S/N). Eu te amo muito, então me promete que nunca mais vai fazer isso?

– Você...acha mesmo tudo...isso de mim

– Isso é pouco sobre o que eu acho de você, meu amor. Agora para de enrolar e me prometa

– Ok! Eu prometo

– Promete que vai deixar a tristeza de lado e vai tentar ter uma vida melhor?

– Como...como faço isso?

– Eu vou te ajudar. Eu prometo, mas...tem que me prometer também

– Está bem...

– Você quer ir comigo?

– Para onde?

– Exterior

– Meus pai...ele está doente e eu tenho que cuidar dele

– Ok! Então eu fico

– Mas Jung...seus pais...

– Shii...eu vou ficar bem aqui...do seu lado...até o fim

Jung selou seus lábios nos lábios macios de sua namorada iniciando um beijo cheio de amor e desejo. Ele nunca mais a faria se sentir sozinha. Tinha percebido que sem ela, não seria capaz de continuar em frente. Mesmo sendo tão jovens, tinha certeza que aquela era mulher que queria ao seu lado para toda a vida. 


Notas Finais


Me desculpem pela história tão triste.
Eu tinha que escrever algo, então saiu isso...

Na verdade...na história original (que é um imagine do Hoseok mesmo), a (S/N) se mata, mas eu não queria dar um fim tão triste á vocês. Sorry ;-;

Me desculpem pelos erros

Obrigada por lerem *u*

Beijos e até o próximo imagine s2


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