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História Não fui feita para este mundo. - Demitida.


Escrita por: MaggieBea11

Notas do Autor


Oi, boa leitura.
Leiam as notas finais por favor.

Capítulo 4 - Demitida.


Fanfic / Fanfiction Não fui feita para este mundo. - Demitida.

Capitulo quatro – Demitida.

Dia seguinte.

Sasuke me pediu meu numero e eu passei, talvez eu tenha sido um pouco rude com o moreno, mas não era minha culpa se ele foi chato e me beijou. Tsc.

Estava no meu horário de almoço, tinha levado minha marmitinha cheia de coisas fitness, batata doce, um pedaço de frango grelhado e um pouco de alface, eu fazia de tudo para manter meu peso, já fui muito gordinha, tipo, muito mesmo. E não foi bom! Sofria bullying, sem falar que as roupas lindas e baratas das vitrines não cabiam em mim, eu odiava aquelas lojas dos dez reais, tinha tanta roupa lá dentro, todos com o preço de dez reais, e todas não cabiam em mim. Deveriam chamar de lojas pros magros.

Agora eu vou naquelas lojas e tomo o porre comprando varias blusinhas lindas por dez reais, eu amava blusinhas floridas, mas, a vaca da minha Irma falava que eram blusas de velhas, e, de tanto ela falar isso eu meio que desgostei.

Meu estilo é único é estranho, meu cabelo é rosa, mas não pense que sou uma patricinha, na maioria das vezes só uso roupas pretas, ficam me perguntando se vou a algum enterro! Nas festas de família eu sou aquela que fica no cantinho sem comer nada, porque tem vergonha de comer na frente dos outros, parece que minha boca tá furada, cai comida pra todo lado. Também sou aquela solteirona, meus primos me chamam de bad girl, depressão, emo cortante, e depois me chamam de algodão doce, quando olham pros meus lindos cabelos.

As vezes é triste ser solteira, me sinto sozinha, as vezes não tenho ninguém pra dar uns beijinhos e chamar de mozão. Será que Sasuke aceita ser meu mozão?

Não pira Sakura, você trata o coitado mal e depois quer chamar o mesmo de mozão? Louca!

-Filha? Acorda! –minha mãe estava me chamando, trabalhávamos na mesma empresa, ela era operadora de máquina e eu trabalhava na  parte da embalagem.

-Oi mãe? –pergunto e sinto uma alface presa no meu dente. –Mãe, tem alface no meu dente? –sorrio pra ela.

Ela começa a rir.

-Ai, Sakura! Só você mesmo. E tem sim. -Fico tentando tirar com a língua.

-Mãe, o que você queria? Tava me chamando. –pergunto normalmente depois de tirar a alface com minha língua.

-Tem um moço ali, com um carrão parado, ele tá olhando pra cá. –aponta discretamente e eu viro minha cabeça igual a menina do exorcista. Adivinha? Sasuke Urtiga, quer dizer, Uchiha.

-Ué, o que ele tá querendo aqui? –penso alto e mamãe já me cutuca.

-Você conhece ele? –mamãe abre um enorme sorriso.

-A minha mão conhece ele bastante. –começo a rir e pego meu celular o usando de espelho vendo se tinha mais alface no meu dente.

-Como assim? –mamãe pergunta não tirando os olhos de Sasuke.

-Dei um tapa nele ontem, ele me beijou e... –Mamãe me interrompe.

-Pelo Amor de Deus Sakura Haruno! Olha o carro dele e você bate nele, é rico né? –confirmo com a cabeça e ela me da um tapão forte no braço. –Burra! –fica irritada.

-Ué, e dai? Não vou deixar ninguém vir me beijando sem permissão minha. –dou de ombros.

-Fala serio, olha o carro dele, e ele nem feio é, rosto jovial, alto, parece ser forte. –reviro os olhos e chega uma mensagem dele.

‘Vem aqui’

-Ele que mando essa mensagem? –Minha mãe tira o celular da minha mão.-Vai lá, menina! –me empurra.

-Vou não, ele que venha aqui, não sou empregada dele. –reviro os olhos.

-Vou conta até três pra você ir lá. –Merda, sempre dava certo no dois eu já tava na frente de Sasuke, ao olhos atentos de minha mãe.

-Oi neném. –sorri de canto e eu reviro meus olhos enojada com aquele apelido ridículo.

-Oi Sasuke. –falo séria.

-Para de ser malvada, Sakura.

-Tá louco? –pergunto sem entender.

-Que tal irmos a uma sorveteria hoje a noite? –pergunta normalmente.

-Como sabe onde trabalho? –pergunto ignorando o convite dele.

-Meu pai é sócio da empresa, princesa. –olha meus lábios. –Eu to doido pra te pegar. –ri da minha cara de espanto.

-Af Sasuke, me deixa em paz. –cruzo os braços.

-Af Sakura, para de ser chata. –revira os olhos.

-Okay Sasuke, vamos a droga da sorveteria hoje, e depois você vai me deixar em paz, certo? –pergunto seca.

-Combinado, venho te buscar aqui. –ele sorri.

-Nem pensar, eu tenho que tomar um banho antes, me arrumar, ficar cheirosa. –falo nervosa.

-Nossa tudo isso pra mim, neném? –morde os lábios.

-Neném, eu me arrumo pra sair, sabia? –mordo a língua pra não xingar ele. –E eu tenho um carro também. –reviro os olhos. –Só me fala em qual sorveteria vamos.

-Não vai ser preciso, eu sei que vão demitir alguns funcionários hoje, vai que você tá no meio da lista né. –da de ombros saindo de perto de mim, eu não podia estar no meio dessa lista, era com o salário que eu ganhava, que eu juntava pra futuramente comprar uma data e construir uma casa pra mim.

Fico assustada e procuro Sasuke, havia sumido, me aproximo da minha mãe.

-Caramba filha, ele te come com os olhos. Se fosse eu, eu já me jogava nele. –reviro os olhos.

-Acho que ele gosta de ficar atrás de mim por que eu sou difícil. –falo seca.

 

Na firma.

 

-Sakura. –Minha encarregada chama e eu a olho. –Sobe lá em cima, o senhor Akimichi quer falar com você. –já subi sabendo o que era, o senhor Akimichi era responsável pela contratação de funcionários, e assim como ele contratava ele demitia também.

Não deu outra, fui demitida, sai quase chorando, vou rapidamente avisar minha mãe que fica triste, querendo ou não eu já trabalhava a três anos nessa firma, então eram três anos com minha mãe, ela que entregou meus currículos aqui dentro, a firma nos aproximava muito.

Saio da firma cabisbaixa, tinha pegado minha mochila e começo a chorar silenciosamente.

-Ei! –era a voz de Sasuke, porem ignoro e continuo andando, sinto seus braços ao meu redor e é como um convite pra chorar mais. Que saco, eu odiava chorar, por que quando eu começava a chorar eu não conseguia parar. –Era só um emprego idiota, Sakura. –ele acariciava meus cabelos.

-Um emprego idiota que pagava minhas contas, e eu ainda juntava um tanto pra construir uma casa pra mim. –continuo chorando, eu não sabia se Sasuke se aproveitava disso, talvez sim, por que quanto eu estava frágil minha armadura sumia.

-Vamos sair hoje neném. –beija o topo da minha cabeça, concordo e ele me leva ate em casa, o caminho foi calmo e rápido minha casa era uns quinze a vinte minutos a pé, e de carro uns três.

Ele já memoriza meu endereço pra mais tarde vir me buscar. Conto pro meu pai que tinha sido demitida e ele fica triste, meu pai trabalhava por conta, ele fazia lindíssimas gaiolas e as vendia na feira. Essa que eu ia com ele, eu sempre fazia bicos, eu recebia cinquenta reais todo domingo por ir com ele na feira e ajuda-lo a vender, fazer companhia e tals, e recebia cinquenta reais na sexta a noite e mais cinquenta no sábado fazendo bico pra dona Chiyo, ela fazia lanches todos os dias, e precisava da minha ajuda só na sexta e no sábado a noite, eu ganhava por mês com ela quatrocentos reais, e com meu pai duzentos, o meu salário era de novecentos, eu pagava minhas contas e ainda guardava um dinheiro.

Eu era mão de vaca, odiava gastar.

Mais tarde mamãe chega do serviço, o resto da tarde eu usei para limpar a casa e ir pra academia, estava cansada, aviso meus pais que ia sair, papai e mamãe ficam animados, eles achavam que eu era muito solitária, eu nunca levei um namorado em casa, nem nada. Nunca namorei.

Coloco uma calca jeans preta bem colada, cintura alta, um tênis preto hocks e uma camiseta bem solta do Batman, eu era meio infantil mesmo. Deixo meus cabelos soltos e passo uma leve maquiagem, passo perfume e desodorante, fico cheirosinha, me olho no espelho. É, até que eu tava jeitosinha. Saio pra fora olhando o celular e Sasuke chega na mesma hora.

Ele sai do carro e abre a porta pra mim.

-Nada disso! –falo séria. –Vem falar oi pros meus pais. –meus pais tinham que ver ele.

Ele fica constrangido e me segue. Cumprimenta meu pai, minha mãe e Kenji, depois disso meu pai fala a frase típica dele. ‘Juízo’.

Vamos a uma sorveteria, a mais careira da cidade e Sasuke fala que a conta fica pra ele, então eu pego um monte de sorvete eu amava sorvete, agora era só vencer a vergonha de comer na frente de um homem bonito. Sasuke ri da minha vasilha cheia de sorvete, e pega uma maior pra ele, começo a rir dele também. Ele não era tão irritante assim... Comemos o nosso sorvete, sim, comemos, porque eu não chupo sorvete, eu como!

Saindo da sorveteria andamos pela praça, estava tudo calmo.

-Sakura, me deixa te beijar? –ele fica de frente pra mim e eu cedo, eu também não era de ferro, aceno positivamente pra ele.

Ele me abraça, e coloco meus braços no pescoço dele. Se aproxima com aquele halito de cereja e nossos lábios se tocam, por culpa do sorvete nossos lábios estavam frios. Dando-nos um pequeno choque, nossas línguas se tocam e começamos o nosso primeiro de muitos beijos. 


Notas Finais


Até o próximo.
Ai Amores, pra quem quiser ler.
Rise - https://spiritfanfics.com/historia/rise-6477194
Eu finalizei ela ontem a noite.

Aqui é o meu jornal - https://spiritfanfics.com/perfil/maggiebea11/jornal/fanfics-6532040
Eu coloquei as datas das atualizações das minhas fanfics essa semana.


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