História Not over yet- Neutral ending (Sans x Frisk) - Integrity and Kindness (Final-AEEEEE-q)

   “—Oh... Estão com fome? Vamos! eu os guiarei pelas ruínas — Toriel explicou tudo sobre o local, explicou como funcionavam os puzzles e sobre os monstros. Algumas semanas se passaram e tudo parecia ficar cada vez melhor. Jennifer ainda esta um pouco desconfiada, muito diferente de Leo, que passa bastante tempo com Toriel conversando e ajudando na cozinha. Tudo parecia perfeito porém uma única pergunta estragou tudo.”

   Estavam todos na sala. Toriel lia um livro de curiosidades sobre lesmas pala Leo, que escutava atentamente, e Jennifer, que parecia não se importar. Depois de um tempo Jenn revirou os olhos já não agüentando mais escutar a fala de nenhum dos dois e disse:

—Certo, certo! Já entendemos, mas... Precisamos ir pra casa! — Toriel e Leo olharam para a garota, surpresos — Já faz dias que estamos aqui! Talvez semanas! Realmente precisamos partir! — Toriel abaixou a cabeça e fechou o livro que estava lendo suavemente.

—Minha criança... Ficar aqui é mais seguro — Falou a monstra numa tentativa de fazê-la mudar de idéia.

—Ficar com nossos pais é mais seguro! — A garota respondeu. Em momento alguém sua voz demonstrou algum sentimento de tristeza — Poderia nos deixar ir?

   Toriel fez uma expressão ainda mais triste. Ela se levantou da cadeira fazendo um gesto para que as crianças a seguissem. Ela explicou que lá deveriam tomar cuidado, e que os monstros poderiam ser mais agressivos La, por isso todo o cuidado era pouco ela os guiou até a saída das ruínas. Virou-se para os irmãos e abraçou calorosamente Leo que retribuiu o abraço com a mesma intensidade. Olhou para Jenn e tentou abraçar a garota, porém a mesma continuava de braços cruzados. Foi embora, deixando as crianças por conta própria.

   Durante o caminho muitos monstros eram vistos e muitos acabavam mortos. Jenn usava suas técnicas aprendidas no bale como modo de luta e Leo usava sua frigideira para se defender. Passaram por um lugar que nevava, “Snowdin” dizia a placa, e logo chegaram a um local com belíssimas cachoeiras e lá pararam para descansar.

—E-eu não gosto da idéia de matar os monstros — Disse Leo.

—Você ouviu o que aquela monstra disse! Temos que tomar cuidado! — Respondeu.

—M-m-mas tomar cuidado, não significa matar! — Respondeu tremulo. Eles não viram, porém atrás de uma das paredes do local um monstro escutava atentamente a conversa.

—Escuta! Eu sou a mais velha aqui! Eu estou no comando! Você tem que me obedecer! Acha mesmo que sem as minhas ordens você ainda estaria vivo? Por favor! Você não se virava na superfície, você não se vira aqui! — Cada palavra que saia da boca de sua irmã era como uma facada em Leo que o fazia sangrar. Lagrimas começaram a escorrer por seu rosto, mas isso não fez com que a garota — Você é tão inútil quanto a esses monstros aqui! É POR ISSO QUE ELES MERECEM MORRER! ELES NÃO PRESTAM PARA NADA! TODOS OS MONSTROS MEREAHHHHHHHHHHH — Uma força fez jogou Jenn contra a parede, fazendo algumas pedras afiadas penetrarem em seu corpo, a garota bateu a cabeça caindo inconsciente.

   Leo olhou para a irmã, não sabia se ela estava morta ou desmaiada, ele nem sabia se ELE havia feito aquilo... Ele havia feito? O garoto correu dali o mais rápido o possível. Não conseguia acreditar no que acabara de acontecer... Bem... Ele e o monstro que ainda observava tudo.

—E-eu fiz isso? — Falou o esqueleto observando a sua mão, perplexo.

   O pequeno humano corria enquanto deixava as lagrimas escorrerem pelo rosto. Sua mente estava confusa. O que tinha acabado de acontecer? E por que ele parecia feliz com o que ocorrera? Tudo bem que aquilo pagava tudo o que Jennifer tinha feito para ele, mas não era certo achar aquilo legal? Não é? BONDADE! Era isso que haviam lhe ensinado!

   Sua cabeça parecia dar voltas e mais voltas. Ele estava ficando cada vez mais perdido.

—Você amou aquilo, não foi? — Uma voz, aparentemente feminina, disse em sua cabeça — Vamos lá! Admita! Você sabe o que tem que fazer!

  A cabeça de Leo parecia só estar cada vez mais distante da realidade, ele estava tonto. Queria negar que havia gostado do que. Queria continuar sendo bom, mas quando alguém luta contra a sua própria mente... Bem... As coisas podem ficar serias...

—AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH — Gritou. Ele estava fora de si. Ele estava adorando ver os monstros serem reduzidos a poeira. Ele iria eliminar todos ali se um certo monstro não o parasse a tempo.