História Not over yet- Neutral ending (Sans x Frisk) - The True Laboratory

   “Depois de um tempo conversando, Sans levou Frisk e Papyrus para casa usando seus atalhos, enquanto Undyne e Alphys foram para o laboratório. Mas algo estava errado... Frisk não sabia o que estava acontecendo queria acreditar.com ela, não sabia o que ocorria quando estava com o esqueleto, ou talvez soubesse... só não queria acreditar”

 —Uau! —Disse Frisk, olhando para todos os lados examinando o local — Essa casa não mudou nada!— Olhou para uma meia com uma serie de bilhetes, e sorriu levantando uma sobrancelha — Nada mesmo!

—POIS É — Disse Papyrus — COMO POR EXEMPLO: ALGUNS MONSTROS PREGUIÇOSOS QUE DEIXAM A TAREFA DE ALIMEN TAR SUA PEDRA DE ESTIMAÇÃO PARA SEUS IRMÃOS — Olhou para Sans que já havia se jogado no sofá com um frasco de ketchup na mão — NÃO É MESMO, SANS?

— É mesmo, pap — Terminou de dar um longo gole de ketchup e olhou para Papyrus com seu sorriso de sempre.

   Papyrus em resposta suspirou e se virou para Frisk, que dava passos lentos tocando os moveis suavemente.

—DE QUALQUER FORMA, HUMANA! —Frisk olhou para Papyrus para prestar atenção no que ele a dizia — EU VOU SAIR PARA VERIFICAR ALGUNS PUZZLES! FIQUE AI COM MEU IRMÃO!

   O coração de Frisk palpitou ao ouvir que ficaria sozinha com o esqueleto menor, e seu rosto ficou levemente ruborizado. Assim que Papyrus bateu a porta, deixando o local, Frisk se virou para falar com Sans.

—Pensei que não capturassem mais humanos! Por que ele ainda faz Puzzles?

—Hum? — Sans  disse abrindo uma de suas orbitas, ele estava quase dormindo quando a humana o chamou— Ah! Apesar dos humanos não serem mais inimigos para nós... Papyrus gosta de fazer puzzles para que eu ou Undyne tentemos resolver... Quando a rainha não esta ocupada ela participa também — Sans ergueu o frasco de ketchup o balançando para que o Ketchup caísse, mas ele já havia acabado.

—Ah!— Os olhos de Frisk seguiam Sans se levantando do sofá e indo em direção a geladeira— Bem... Acho que vou dar uma volta... Te vejo dep— A garota estava indo em direção a porta, mas parou quando Sans a interrompeu, chamando sua atenção.

—Espera Kiddo! Não pode sair! Os monstros ainda não sabem que você esta de volta — abriu a geladeira procurando algo — Provavelmente Toriel organizará alguma coisa para anunciar! O recomendável é que fique aqui por enquanto!—fez uma Breve pausa— Bem... — Fechou a geladeira, parecia não ter encontrado o que procurava — Vou ao Grillby’s pegar mais Ketchup — Tocou na maçaneta, mas antes de sair olhou para Frisk — Não saia daqui esta bem? Volto logo! — Frisk assentiu e Sans saiu da casa.

   A humana olhava para todos os cantos andando lentamente, aproveitando aquele sentimento nostálgico, até que ouviu seu celular tocar.

—Alo?

—Frisk? — Era Chris — Onde esta?

—Na casa dos irmãos esqueleto — Respondeu — Só que... Aconteceu algo estranho comigo... Quando eu vi o Sans

—Sans? Aquele esqueleto baixinho que faz trocadilhos de ossos?

—É, esse ai

—O que aconteceu? — Perguntou curiosa

—Ah, eu sei lá, tipo... uh, me sinto nervosa do lado dele... Principalmente quando estamos sozinhos, eu não sei como agir e me sinto corada...

—Hummmm —Chris disse em tom malicioso mudando em seguida para felicidade — Que bonitinho! A minha Frisk ta apaixonada!

—O-o que? N-não viaja Chris! — tirou a mochila das costas e retornou a andar observando todos os cômodos do local.

—Ah, Frisk! Por favor, né?! É claro q— Chris não pode concluir a frase, pois Frisk havia tropeçado e deixado o celular cair o quebrando

—AH, DROGA!— Disse recolhendo o celular com a tela horrivelmente trincada e a parte de trás do celular

—Hey, Kiddo! — Sans Havia acabado de chegar, o que era ótimo! Já que Frisk tinha algo para pedir.

—Sans, você poderia, me tele transportar para o laboratório da Alphys?

—Por que?                   

—Uh, eu...Quebrei meu celular e precisava ver se ela conseguia consertar— Disse o mostrando

—Bom, ok! Te busco lá em meia hora!— Sans estalou seus dedos fazendo uma porta aparecer e abrindo-a para que Frisk passasse

—Ok!

   Frisk passou pela porta, procurando Alphys e a chamando, Undyne não parecia estar ali. Olhou para sua mesa de trabalho desorganizada, e notou que entre tantos papeis, havia um que ao invés de palavras continha símbolos, quando Frisk ia chegar mais perto para pegar o papel, ouviu o som da porta do “banheiro” de Alphys se abrindo, e se virou rapidamente.

—F-f-f-f-frisk?! — parecia assustada— ... E-e-eu... U-uh—  A expressão de Alphys mudou de espanto para tristeza.

— Hey, Alphys... O que foi? — Não obteve resposta — Você estava quieta hoje no castelo... — Alphys continuava calada — ... Foi por causa... Da nossa ultima conversa a 6 anos atrás? — Alphys pareceu ainda mais triste — Hey! — Se aproximou um pouco mais — Eu te perdôo! Todos erramos às vezes! E também... Não foi tão grave assim — Frisk deu um abraço em Alphys.

—O-obrigado... Frisk — Alphys deu um leve sorriso, parecia um pouco melhor —M-mas... P-por que veio até... A-a-aqui?

—Bem antes de te falar... — Frisk se separou do abraço — Posso usar seu banheiro?

—M-m-m-m-meu... B-banheiro? — Alphys arregalou os olhos e suou frio.

—Sim, eu esqueci de usar antes de vir pra cá!

—B-b-bom, e-ele esta... q-quebrado!

—Quebrado...?

—S-sim!

Certo... — Disse em um tom desconfiado, se virou fingindo ir embora e quando chegou próximo a porta continuou  — Al... O que quebrou?

—Uh... — Parecia estar pensando no que dizer — É-é...

—Alphys — Frisk se virou e foi andando novamente até Alphys — Isso não é um banheiro não é?

— !! — Alphys não respondeu, mas sua expressão já denunciava que Frisk havia acertado

—O que tem ali? — Frisk dizia em tom calmo.

—... — Alphys não respondeu, apenas suspirou se virando para a porta do “banheiro” fazendo um sinal para que Frisk a seguisse.

   Ao abrir a porta, o que se encontrava ali não era um banheiro e sim um elevador. Alphys levou Frisk até uma espécie de “Laboratorio secreto” que tinha uma aparência meio “sombria”. Frisk e Alphys caminhavam lentamente pelo local, Frisk parecia surpresa, já Alphys continha uma expressão seria em seu rosto. Alphys guiava Frisk durante todo o trajeto e parava em frente a alguns monitores com registros de suas atividades, eles não estavam em ordem, mas Frisk consegui entender, durante o “passeio” alguns monstros meio deformados chegavam perto, mas Alphys os dava comida fazendo eles recuarem. Elas entraram em todas as salas, com exceção de uma na qual Alphys disse que não era importante, esta era a sala onde se encontravam fitas do rei Asgore a rainha e seus filhos, então quando acabaram, Alphys contou a Frisk sobre tudo com mais clareza e esclarecendo suas duvidas, quando finalmente acabaram de conversar, se dirigiram ao segundo elevador do local,Foi a primeira vez que Frisk viu Alphys não gaguejar enquanto falava. Elas não falaram nada durante alguns segundos até que Frisk quebrou o silencio:

—Mais alguém... Sabe disso?— Olhou para alphys, que estava de cabeça baixa ao seu lado

—... — Frisk abaixou a cabeça quando viu que Alphys não iria responder — Alguém... m-mas não importa — Retornou a olhar para Alphys — A-acho que... Devo contar para os monstros o que houve com seus... Parentes...

—Acho que seria o certo... Talvez quando estiverem todos juntos...

—F-frisk... P-poderia manter em segredo, enquanto isso, o que ocorreu aqui?

—Claro Al! — Saíram do elevador —Bem, mas o motivo de eu ter vindo aqui é que... — Mostrou o celular quebrado— O meu celular caiu no chão e quebrou! Eu queria saber se você podia consertá-lo

—Oh! Claro — Pegou o celular e colocou em sua mesa de trabalho. Aquilo demorou apenas 2 minutos, então Alphys voltou — Aqui esta! Eu coloquei algumas funções a mais!

—Valeu Alphys! — No mesmo instante uma porta apareceu e Sans saiu de lá

—Acabou o tempo , Kiddo!

—Ok, já estou indo — Se virou para Alphys — Tchau, Al!

—Tchau, Frisk!

   A porta sumiu assim que Frisk passou pela porta. Ela olhou em volta e depois olhou para Sans

—Papyrus ainda não chegou?

—Nope, ele ainda esta fazendo puzzles!

— Uau! Ele realmente ama puzzles!

—Sim... Kiddo, você pode dormir no meu quarto, ok?

—M-mas e quanto a você?

— Eu durmo na sala, não e preocupe!— Pegou a mochila de Frisk e subiu —Venha!

   Frisk o acompanhou até o quarto, era extremamente bagunçado, mas não se importou muito. Quando Sans a deixou sozinha, Frisk se jogou na cama pondo-se a pensar em tudo o que havia acontecido hoje... Então... Ela reviu Undyne, Alphys, Papyrus, Toriel, e Flowey... Gostava de Sans... E Alphys tem um laboratório secreto, onde ela esconde fusões de monstros injetados com determinação... Bem... O DIA ESTAVA APENAS COMEÇANDO