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História Not Safe - Juntos


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oieee meus amoreees <333
Obrigada por todos os comentarios e os favoritos <33

Leiam as notas finais porque vai ter aviso

Boa leitura <3

Capítulo 19 - Juntos


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Juntos

Realmente isso aqui se tornou uma carnificina.

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Pov – Caroll

Decido caminhar mais um pouco para ter certeza de que tudo acabou e também para ver quem mais havíamos perdido. Me aproximo da casa de Carl e me deparo com Enid saindo apressada de lá, ela passa por mim sem dizer nada e eu apenas fico parada a observando até que ela suma da minha área de visão. Acho isso estranho, então resolvo ir para a casa de Carl saber se está tudo bem. Deposito leves socos contra a porta e sem demora escuto o “pode entrar” que ele diz. Assim faço, entro e fecho a porta, ouço barulho na cozinha e deduzo que ele está lá. Sigo o som e quando chego na cozinha vejo Carl tirando um refratário do forno, ando até o balcão e noto um papel em cima do mesmo, o pego na mão e leio a frase “Just survive somehow” que está escrita nele.

—Quem escreveu isso? – pergunto devolvendo o papel sobre o balcão.

—A Enid – ele fecha o forno e olha para mim – você está bem? – ele pergunta se aproximando.

—Estou bem... Bom eu vim ver se estava tudo bem aqui e parece que sim, então eu já vou indo.

—Onde vai?

—Vão precisar de ajuda para recolher os corpos, e também tem os outros lá fora, eles podem chegar e precisar de ajuda – digo indo até a porta.

—Eu vou com você.

—Mas e a Judith?

—Carol está lá em cima com ela.

—Ok – digo enquanto deixamos a casa.

—Acho que a Enid saiu da comunidade – Carl diz.

—E por que está dizendo isso pra mim?

—Porque eu tenho que ir atrás dela e preciso da sua ajuda.

—Tá falando sério?! Olha só, me desculpa Carl, mas eu não posso te ajudar com isso.

—E por que não?

—Primeiro porque se fosse eu no lugar dela, não gostaria que ninguém fosse atrás de mim. E segundo porque eu não vou arriscar minha vida por uma pessoa que nunca se importou comigo.

—Pensei que ela fosse sua amiga.

—Pensou errado. E quer saber de uma coisa?! Você também não deveria arriscar sua vida por ela. Ela saiu porque quis, ninguém colocou uma arma na cabeça dela e a obrigou, e se ela fez isso é porque sabe o que está fazendo.

—Devia se preocupar mais com as pessoas Caroll, mesmo elas não tendo feito isso por você, o mundo já está ruim o bastante para sermos assim.

—Você é quem devia se preocupar menos. Olhe ao seu redor, olhe o que aconteceu, acho que temos coisas mais importantes para nos preocupar do que sair a procura de uma garota que nem quer ajuda. Aquele bilhete que ela deixou, significa que é pra você sobreviver de alguma maneira, ou seja, faça o que tiver de fazer para sobreviver, faça o que tiver que fazer para que sua família sobreviva, é isso o que importa agora.

—Eu sei disso, mas não podemos deixa-la do outro lado, ela corre perigo. Você está certa no que disse, devemos fazer de tudo para sobreviver e para que nossas famílias sobrevivam, mas também temos que nos lembrar que quanto mais pessoas tivermos melhor será – ele diz olhando para mim.

—Eu entendo que você está preocupado com ela, até porque ela é sua amiga. Mas não sei se isso é o certo, sair da comunidade depois de tudo o que aconteceu hoje... – pondero por alguns segundos e respiro fundo – olha só Carl, eu vou pensar sobre isso, prometo – digo e ele assente, porém não diz mais nada.

Conforme vamos passando perto dos corpos já sem vida no chão, os arrastamos até onde fica nosso “cemitério”. Jessie está aqui, ela também está trazendo os corpos. Olhamos uns para os outros e assentimos, sabendo o quanto é difícil isso para todos. Depois de arrastar os últimos corpos eu e Carl vamos andando até perto do portão, vejo Michonne e Maggie conversarem e pelos semblantes delas alguma coisa ruim aconteceu. De repente ouvimos um grito vindo lá de fora “abram o portão” é o que a pessoa diz, Maggie e Michonne que estão mais perto correm para lá e abrem o portão, então eu e Carl logo vamos atrás delas. Não demora muito e Rick entra o mais rápido que pode, ele está ofegante e todo sujo, noto que uma horda gigante de zumbis veio atrás dele e agora cercam os portões. Explicamos a ele o que houve a ele, e ele também nos explica o que houve lá fora. Conforme as pessoas vão vendo que ele chegou elas vão se aproximando, e agora estamos todos nós da comunidade reunidos aqui. Todos estão apavorados com a nossa situação, todos temem o que pode acontecer, inclusive eu, não quero ter que perder mais ninguém.

—Vocês podem ouvir! Alguns virão. Metade deles voltou pra cá. Ainda o suficiente para nos cercar. Sei que estão com medo. Nunca viram nada assim, nunca passaram por nada assim. Mas estamos seguros por enquanto. A placa que o caminhão atingiu parece intacta, vamos reforça-la por precaução, de qualquer forma esse muro vai aguentar. Os outros vão voltar – Rick diz a todos.

—Eles vão voltar! – Rosita diz e Rick assente.

—Daryl, Abraham e Sasha têm veículos. Vão leva-los para longe assim como fizeram com os outros. E Glenn e Nicholas irão entrar pelo portão da frente, eles sabem o que estão fazendo. E nós sabemos o que precisamos fazer. Façam pouco barulho, fechem as persianas a noite. Melhor, apaguem as luzes. Deixaremos esse lugar silencioso como um cemitério. Assim eles irão embora.

—Aqui já é um cemitério – uma moradora diz.

O que ela diz deixa Rick sem respostas, e de certa forma mexe comigo. Saber que agora que eu estava tentando ter mais esperança, acontece tudo isso, que realmente aqui está se tornando cada vez mais um cemitério. Estamos presos aqui, estamos sem saber o que vai acontecer, tudo poderá acontecer nas próximas horas e dias. Não temos como sair daqui pra nada, sei que se não morrermos devorados pelos zumbis, morreremos de fome. Sinto meus olhos marejarem por conta do desespero que tenta tomar conta de mim.

—A pedreira não resistiu. E aqueles zumbis estavam vindo pra cá, todos eles. O plano de Rick, impediu que isso acontecesse. Guiamos metade deles para longe. Eu estava lá fora recrutando com o Daryl. Queria procurar comida em uma fabrica de conservas, Daryl queria continuar procurando pessoas, fizemos o que eu queria, e acabamos numa armadilha armada por aquela gente e eu perdi minha mochila. Devem ter nos seguido. As pessoas que nos atacaram... Encontraram esse lugar por minha causa – Aaron se explica.

—Discutiremos isso depois – Rick responde olhando para Aaron e depois para Morgan.

—Deanna?! – Morgan chama minha mãe que está se distanciando de nós, ela parece fora de órbita.

—Mãe?! – eu dou alguns passos para ir atrás dela, mas Carl segura minha mão.

—Acho que ela precisa ficar um pouco sozinha – ele diz olhando em meus olhos.

Assinto e volto a parar ao lado dele. Uma lagrima cai de meu olho e eu a limpo rapidamente para que ninguém veja. As pessoas aqui precisam me ver forte, tenho que permanecer forte para que elas também fiquem. Não quero ver minha mãe assim novamente, não quero ter que ver ela sofrer por esse lugar que ela tanto lutou. Carl olha para mim e consegue notar o que sinto, então passa o braço em volta de mim, me abraçando de lado, e eu apoio minha cabeça em seu ombro. Carl é uma pessoa na qual eu não me importo de desmoronar e sua frente, ele sempre me entende, então posso contar com ele. Me sinto bem com ele. As pessoas vão se afastando e no fim ficamos apenas eu e Carl, aqui parados na mesma posição.

—Eu sei que vai ser difícil – ele começa a falar – mas novamente é uma coisa que devemos enfrentar.

—É eu sei que devemos – digo sabendo da nossa realidade – o fato é que eu não sei se vou conseguir.

—Ei! – ele se afasta devagar de mim e me olha nos olhos – você vai conseguir Caroll! Vamos passar por isso juntos ok? A partir de agora estaremos juntos e apoiando um ao outro aconteça o que acontecer.

—Ok – esboço um sorriso.

—Ótimo – ele sorri – tenho que falar com o Ron, você vem comigo?

A partir de agora estaremos juntos esqueceu?! Pra qualquer coisa – digo com um sorriso nos lábios e seguro a mão dele, fazendo nossos dedos se entrelaçarem.

E mais uma vez o senhor Carl Grimes conseguiu me fazer sorrir em meio a tanto caos. Não sei como ele consegue isso, é como se ele se encaixasse na parte que falta dentro de mim quando estou mal, me fazendo assim, melhorar. Sei que ele está dando o melhor de si para me ver bem, e eu também farei o mesmo por ele. Sinto que nossa amizade irá evoluir bastante com o tempo e isso me fará bem durante tudo o que estamos passando. 


Notas Finais


Uma leitora me perguntou se eu iria parar a fic enquanto a série está em hiatus e voltar só depois ou então se eu ia me basear nas Hq's e continuaria a fic normalmente sem parar... Vou dizer o mesmo que disse à ela, eu não leio as Hq's, e não vou parar a fic até fevereiro. Sei que a maioria das coisas que tem na fic aconteceram na série, mas agora que entrou em hiatus eu apenas seguirei minha "imaginação", ou seja, algumas coisas que aconteceram ou acontecerão na série não acontecerá na fic... É isso, espero que vocês possam gostar dos proximos capitulos que provavelmente não serão baseados na série e nem nas Hq's.

Espero que tenham gostado <3
Deixem a opinião de vocês, isso é muito importante pra mim <3
Vou terminar de responder os comentarios do capitulo anterior agora mesmo.
Bjos amores <333


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