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História Not Safe - Resolvendo alguns problemas


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiiiii amoreees <333

Peço mil desculpas por toda essa demora, mas como eu disse, minha semana seria corrida por causa das apresentações e realmente foi. Estava chegando muito tarde em casa para poder postar, e por isso não deu, me desculpem, mas não deu tempo mesmo... Porem agora eu estou de férias de tudo.

Quero agradecer aos favoritos e comentarios de todas vocês, e dizer que fico muito feliz por ter leitoras novas acompanhando a fic. Agradeço também aos comentários carinhosos. Estarei sempre aguardando a opinião de vocês lindas <33

Obs: Terminarei de responder os comentários do capitulo anterior daqui a pouco...

Boa leitura <33

Capítulo 26 - Resolvendo alguns problemas


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Resolvendo alguns problemas

Pov – Caroll

Solto um suspiro de alivio e abaixo minha arma ao ver que a pessoas atrás de mim é Ron.

—O que está fazendo aqui? – pergunto a ele.

—Vim te ajudar.

—Eu separei as pessoas que vão participar do plano e você não está entre elas – digo com a sobrancelha arqueada e depois volto a caminhar.

—Você podia muito bem ter me colocado no plano – ele apressa os passos e consegue me alcançar, caminhando ao meu lado.

—Dá pra parar de ser insistente?

—Eu vou com você de qualquer jeito – ele diz decidido.

—Se você me atrapalhar eu juro que não responderei por mim, entendeu? – digo e ele assente.

—Eu pensei que você não tivesse sobrevivido – ele começa a puxar assunto.

—Mas sobrevivi, por pouco, mas consegui. Eu também pensei que você tivesse morrido.

—Por pouco não morremos, por muito pouco mesmo.

—Como foi que vocês conseguiram?

—Fomos eu, minha mãe, o Carl, a Michonne, o Rick, o padre Gabriel, e a sua... – ele pondera por um instante, engole seco e olha para mim.

—Pula a parte em que ela aparece. Por favor – digo e sinto um aperto em meu peito, mas me contenho.

—Ok, continuando... Fomos para minha casa onde minha mãe estava com Judith e Sam, os zumbis acabaram invadindo e tivemos que sair, usando aqueles lençóis com sangue e entranhas dos zumbis que você viu. Saímos da casa e o nosso objetivo era chegar ao arsenal. No caminho Sam começou a chamar pela minha mãe, isso ia chamar a atenção dos zumbis com certeza, então eu tampei sua boca já que estava logo atrás dele e consegui fazer ele ficar quieto. Chegamos no arsenal e então Rick, Michonne e Carl saíram para disparar os sinalizadores...

—Aconteceu tudo tão rápido... – eu constato segurando o choro por lembrar que minha mãe morreu lá.

—Sim, é muita sorte estarmos aqui agora – ele olha para mim e eu permaneço em silencio.

Continuamos o nosso caminho até a garagem. Abro a porta da mesma e vejo mistério quieto, ele deve estar com fome, pego uma maçã que eu trouxe e dou a ele, o acaricio enquanto Ron nos observa quieto. Me sinto aliviada em saber que Mistério saiu livre dessa, não teve nenhum ferimento. Algo conseguiu me deixar pelo menos um pouco alegre no meio de tudo o que estamos passando. Penso que tudo o que aconteceu para mim já estava planejado, é como se Mistério tivesse aparecido em meu caminho para poder me confortar nesses momentos que iriam vir e tiveram o impacto tão grande dentro de mim que eu ainda não me recompus de tudo, apenas finjo estar forte.

—Tenho que ir agora amigão – digo baixo acariciando sua cabeça pela ultima vez e saio da garagem.

Voltamos a caminhar pelas ruas, tomando o máximo de cuidado possível, vasculhamos casa por casa das que estão próximas de nós, e eu mato os poucos zumbis que aparecem em nosso caminho, prefiro deixar isso por minha própria conta, acho que Ron nunca matou um deles assim, mano a mano, então não quero arriscar deixando ele fazer isso agora.

[...]

Estamos prontos para entrar na ultima casa que iremos vasculhar, a ultima que está incluída na minha parte do plano. Me aproximo da porta principal da casa, deposito leves batidas na mesma, e aguardo por um tempo, para ter certeza de que não tem nenhum zumbi aqui. Deposito mais algumas batidas e espero mais um pouco, porém nada acontece, então decido entrar. Vou na frente com minha faca em punho, enquanto Ron me segue com a sua faca da mesma forma. Pisamos devagar no chão, tentando fazer o mínimo de barulho possível, passamos pela sala e vamos na direção da cozinha, mas no meio do percurso algo chama minha atenção, existe sangue pelo chão, me abaixo e passo a mão sobre o mesmo, parece ser sangue fresco, isso me deixa em alerta. Sigo o rastro do mesmo que me leva até o começo da escada, levanto meu olhar até o fim dela e fico pensando no que pode ter acontecido aqui. O silencio está reinando agora, e isso me faz ficar ainda mais concentrada no que estou fazendo. Me levanto e apoio minha mão no corrimão da escada pronta para subi-la, mas Ron quebra o silencio e me dispersa com um comentário.  

—Esses óculos são da Denise – ele afirma com o óculos na mão, e para ao meu lado na escada.

No mesmo instante ouço um barulho na andar de cima e volto a olhar para o fim da escada. Antes mesmo de que eu possa ir para o andar de cima o corpo de um zumbi é jogado pelos degraus, me fazendo assustar.

—Ron, cuidado! – eu aumento o tom de voz e tento o empurrar para o lado, porém não obtenho sucesso.

Ron cai no chão com o zumbi sobre seu corpo, ele tenta afastar o morto-vivo que agora tenta abocanhar qualquer pedaço de sua carne, tentando amenizar sua fome insana. Seguro firme minha faca e a cravo no crânio do zumbi, que perde os movimentos e se torna apenas mais um corpo totalmente sem vida. Ron o empurra para o lado, o tirando de cima de si mesmo. Pego minha arma com uma mão e a outra eu estendo a Ron para poder ajuda-lo e ele a segura, assim que ele vai se levantar, o som de um tiro ecoa pela casa e eu sinto uma grande dor em meu braço, me fazendo soltar a mão de Ron e o mesmo voltar ao chão. Olho para onde veio o tiro, vejo um cara na escada com a arma apontada para Ron pronto para atirar. Mesmo com dor, seguro firmemente minha arma com as duas mãos e disparo na direção do homem, o acertando e o fazendo rolar escada a baixo. Vou na direção do mesmo com a arma ainda em punho e aponto para a cabeça dele.

—Vocês não pertencem a esse lugar, vocês todos vão... – atiro em sua cabeça, antes mesmo que possa terminar a frase.

Abaixo minha arma e respiro fundo, olho para meu braço e posso ver o sangue que escorre do ferimento, a dor está forte, mas posso suportar. Olho para Ron, o mesmo se levanta com um semblante assustado e vem na minha direção, ele segura meu braço levemente e começa a observar o local do tiro, e eu apenas fico parada.

—Você tem que cuidar disso – ele diz olhando para mim.

—Eu estou bem – me solto das mãos de Ron, começo a subir a escada e o mesmo me segue.

Vou até o primeiro quarto do andar de cima e vejo Denise no chão com as mãos amarradas e a boca tampada com um pano. Vou na direção dela e a solto. A mesma parece se recuperar do susto aos poucos, ela respira devagar até poder ter total condição de falar.

—Obrigada – ela agradece e eu assinto - isso foi um tiro? – ela se refere ao meu braço.

—Sim.

—Teve sorte, a bala pegou apenas de raspão, mas mesmo assim temos que fazer um curativo – ela diz examinando o ferimento.

—Achei isso no banheiro – Ron entrega algumas faixa a ela.

—Ótimo – ela responde e começa a limpar e enfaixar meu braço.

Assim que ela termina, vamos para o andar de baixo, quando estamos prestes a deixar a casa, Carl e Tara entram correndo pela porta com suas armas em punho. Tara abaixa sua arma no mesmo instante que nos vê junto de Denise, ela corre na direção da mesma e a abraça. Carl vem na minha direção.

—Ouvimos tiros, o que aconteceu aqui? – ele para ao lado de Ron – bom, acho que vocês dois já resolveram isso... Juntos – ele diz mantendo seu semblante serio enquanto nos encara – o que houve com seu braço? – ele para entre mim e Ron, fazendo o mesmo se afastar.

—Um tiro acertou meu braço, mas foi apenas de raspão.

Ele assente mostrando ter entendido. Explico tudo o que aconteceu e logo deixamos a casa. Vamos para onde Glenn e Rosita estão e ficamos esperando o resto do pessoal chegar, faltam apenas Jessie e Enid. Me sinto mal em saber que ninguém que está aqui agora viu Spencer, eu sinceramente ainda tinha um pouco de esperança de que ele pudesse estar vivo, pensei até que eu iria encontra-lo durante o tempo em que fiquei vasculhando as casas, queria poder saber sobre ele, saber se ele está vivo, pelo mais alguém da minha família tem que estar vivo, não pode ser apenas eu. Estou fazendo de tudo para me mostrar forte nesse momento, estou fazendo de tudo para que todos aqui não vejam que eu estou desmoronando aos poucos com tudo o que acontece. Preciso continuar mostrando a eles que posso seguir em frente sozinha com essa liderança, pelo menos até Rick voltar, ou então Spencer aparecer. Sei que nunca fui muito próxima de nenhum de meus irmãos, mas eu sinto a falta de Spencer, ele é meu irmão e eu ainda sou uma humana, ainda tenho sentimentos.

—Caroll?! – ouço uma voz atrás de mim.

—Spencer! – digo ao ver meu irmão com um sorriso no rosto. Ele corre na minha direção me abraçando e me girando no ar.

Nunca pensei que fosse ficar tão feliz em ver Spencer novamente. Talvez as coisas estejam se acertando aos poucos. E com isso, talvez seja a hora de poder resolver meus outros assuntos... E um deles tem nome e sobrenome...

Carl Grimes.


Notas Finais


Fiz a pessoa atrás do arbusto ser o Ron para poder deixar esse clima de ciumes rolando ao decorrer dos acontecimentos, deixando cada vez mais claro o ciumes que Carl sente pela Caroll quando ela está com o Ron.
No proximo capitulo Caroll vai ter uma conversa com Carl, e ela decidirá o rumo que tomará a história do dois.
Esse capitulo foi um dos desfechos de um dos problemas dela, agora ela precisa resolver os outros.

Espero que vocês tenham gostado, e eu estarei esperando a opinião de vocês <33

Beijos <3


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