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História Not Safe - Isso me faz bem


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii meus amores <33

Eu sei que já está tarde e peço desculpas por isso, mas é que eu estava terminando de escrever o capitulo...

Boa leitura <33

Capítulo 27 - Isso me faz bem


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Isso me faz bem

Nunca pensei que fosse ficar tão feliz em ver Spencer novamente. Talvez as coisas estejam se acertando aos poucos. E com isso, talvez seja a hora de poder resolver meus outros assuntos... E um deles tem nome e sobrenome...

Carl Grimes.

Pov – Caroll

Me sinto tão feliz em saber que não sou a única Monroe viva. Nunca pensei que fosse pensar assim, mas eu amo Spencer, sei que parece normal uma irmã amar seu irmão, mas para mim isso é quase uma novidade, até porque eu nunca tive um vinculo de amor com ele como eu estou tendo agora, é como se eu estivesse dando mais valor nas pessoas que tenho perto de mim. Admito que senti muito medo em tê-lo perdido assim como aconteceu com Spencer, meu pai e minha mãe, pensei que nunca mais iria vê-lo novamente. Mas agora sei que ele está bem, sei que ele está aqui do meu lado para poder compartilhar e me apoiar nesse momento de dor que eu ainda não superei.

—Você já soube? – pergunto me afastando de seus braços.

—Jessie me contou – vejo seus olhos marejarem.

Permaneço em silencio respeitando sua dor, vamos enfrentar isso juntos, mas não quero ficar tocando no assunto toda hora, então decido não dizer mais nada sobre isso. A noite já chegou, e agora o que temos que fazer é decidir quem ficará nesse turno vigiando e quem ficará tomando conta da Judith até ela dormir. Glenn e Rosita disseram que as coisas foram tranquilas durante o tempo em que ficaram aqui, e que o ultimo disparo de sinalizadores que viram já foi a quase uma hora atrás, ou seja, talvez Rick e Michonne já estejam voltando. Olho para Carl que está parado perto do carro me encarando com o mesmo semblante sério de antes, seus olhos estão um pouco encobertos pelas pontas de sua franja, mas ainda assim consigo ver o jeito que ele me observa. Esboço um sorriso para ele, e o mesmo apenas comprime os lábios formando uma linha reta com os mesmos, com essa atitude meu sorriso se desmancha no mesmo instante. Posso confessar que fiquei sem graça com isso, mas não digo nada, apenas desvio meu olhar e tento focar em outra coisa.

—Eu vou ficar de vigia essa noite – digo e todos me olham.

—Tem certeza disso? – Spencer pergunta apoiando sua mão em meu ombro.

—Tenho – olho para ele e sorrio de canto.

—Eu fico com você Caroll – Ron diz. No mesmo instante olho para Carl, ele dá um passo a frente e parece querer dizer algo, mas recua e permanece em silencio.

—Eu quero ficar sozinha Ron – digo tentando soar o menos grossa possível – por favor – comprimo meu lábios.

—Tudo bem – ele se afasta.

Olho novamente para Carl e ele parece incomodado com alguma coisa, formulo algo para dizer a ele, mas o mesmo se pronuncia antes que eu possa falar qualquer coisa.

—Eu vou ficar com a Judith – ele avisa e sai andando na direção de sua casa.

—Caroll, eu vou colocar um carro na parte dos fundos da comunidade e irei ficar de vigia lá, se acontecer alguma coisa pode me chamar – Tara diz.

—Ok – assinto e ela sai.

Aos poucos o pessoal vai para suas casas, me deixando enfim sozinha. Subo no teto de um dos carros que estão estacionados aqui bloqueando a entrada onde o muro caiu e cruzo minhas pernas. Olho para o horizonte escuro e sombrio que tenho logo a minha frente, e permaneço assim, sem pensar em nada, como se minha mente estivesse calma e em branco. Os únicos sons que eu posso ouvir agora é o de grilos que ocupam a floresta e o leve e contínuo assovio do vento frio, que bagunça meu cabelo cada vez que passa pelos mesmos. Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha e volto a encarar a escuridão.

Começo a pensar em Carl, tento decidir algo, mas isso é mais difícil do que eu pensei. Tenho medo de me aproximar ainda mais dele e sofrer com isso depois, tenho medo de me apegar e depois perder, tenho medo de machuca-lo ou então de machucar a mim mesma com tudo isso. Sinceramente estou insegura quanto a isso, não sei o que dizer a ele. Às vezes sinto como se meu coração fosse de vidro, no mesmo instante que ele pode se quebrar, ele também pode cortar, ou seja, tanto ele pode me machucar quanto ele pode machucar alguém, e a ultima coisa que eu quero é fazer isso com Carl. Talvez o certo a fazer seja eu me afastar dele. Mas também tenho que pensar que quando estou com ele eu me sinto protegida, eu me sinto eu mesma, quando estou com Carl eu sinto que posso desmoronar se preciso, eu posso chorar a vontade e compartilhar meus sentimentos, sejam eles quais forem. Eu sei que ele me entenderá. Na verdade ele é única pessoa que realmente me conhece, ele é o único que já me viu nas piores situações, nos piores momentos, e sempre esteve lá para me ajudar, Carl Grimes é o único que conseguiu me fazer sorrir novamente.

Sinto o vento gélido contra meu braço, me fazendo sair de meus devaneios e me lembrar de meu ferimento que ainda dói um pouco. Passo levemente a mão sobre o mesmo tentando amenizar um pouco da dor que ainda sinto, mas é em vão. Ouço passos se aproximarem atrás de mim e sem pensar duas vezes olho para ver quem é.

—Vim trazer isso pra você – Carl mostra o casaco em sua mão.

—Obrigada – digo e estendo o braço para pegar o casaco.

—Posso te fazer companhia? – ele sobe no teto do carro e se senta ao meu lado.

—Claro – digo enquanto coloco o casaco – mas eu pensei que fosse tomar conta da Judith – olho para ele.

—Carol disse que ficaria com ela – ele diz e eu assinto mostrando ter entendido.

—Carl... Acho que temos uma coisa pra resolver – digo meio sem jeito, não sei direito o que dizer.

—Eu disse que ia esperar seu tempo para pensar, não precisa falar sobre isso se não quiser.

—Mas eu quero – digo decidida – não sei como irei dizer isso, mas eu pensei sobre o que aconteceu. Não quero ter que sentir a culpa por me apegar e depois sofrermos com isso, mas também não quero me afastar de você. Sinceramente eu não sei mais do que eu realmente tenho certeza. Posso te dizer que existem dois tipos de pessoas nesse mundo, os românticos incorrigíveis, e os realistas. E nesse momento eu estou como o tipo realista. Muitas vezes você poderá se sentir confuso quanto as minhas atitudes e decisões, até porque às vezes me acho um pouco bipolar, então não se assuste com os meus momentos de “mudança repentina”. O que importa agora é que temos que continuar juntos, assim como prometemos um para o outro naquele dia. Então... Não tenho uma decisão concreta, apenas digo para que deixemos rolar, acho melhor as coisas acontecerem naturalmente, sem pressa, assim, com o tempo poderemos saber com total certeza o que é o certo. E eu prometo, que se acontecer algo que fizer bem a nós dois eu não interromperei – digo tudo o que estava preso dentro de mim, e me sinto aliviada.

—Caroll... – ele tenta dizer algo, porém parece surpreso com tantas palavras.

Solto um riso curto e anasalado, logo me aproximo dele e selo nossos lábios. É tão bom poder sentir seus lábios macios e quentes junto aos meus, por um instante posso me sentir completa de tal maneira que não sei explicar. Ele pede passagem com a língua e logo eu cedo. Deposito uma de minhas mãos em sua nuca e com a outra eu afago seu rosto levemente. Carl segura minha cintura com as duas mãos. Enquanto isso nossas línguas se entrelaçam em perfeito ritmo, dando lugar a um beijo calmo e longo.

Prometi que se acontecesse algo que nos fizesse bem eu não interromperia. E isso me faz bem.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse capitulo e da decisão da Caroll também...

Estarei aguardando as opiniões de vocês minhas lindas <3

Terminarei de responder os comentarios do capitulo anterior daqui a pouco <3

Beijos <33


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