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História Not Safe - Novo plano


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii meus amores <33

Queria agradecer a todos pelo incentivo que estão me dando...

Estou um pouco chateada, o numero de comentários caiu bastante no ultimo capitulo, sei que eu dei uma sumida e que demorei pra postar, mas eu estou dando o meu melhor e me esforçando ao maximo para poder escrever algo que satisfaçam vocês. Por favor não me abandonem, já disse varias vezes e repito, o incentivo de vocês é muito importante para que eu continue. Se alguma coisa não ficou boa me avisem que eu tentarei melhorar nos proximos capitulos, mas não me deixem essa duvida.

Obrigada a todos <333

Boa leitura <33

Capítulo 29 - Novo plano


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Novo plano

Hoje eu pude refletir, sobre tudo, e chegar à conclusão de que ainda precisamos lutar muito mais pelo o que realmente queremos.

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Pov – Caroll

Estou deitada em minha cama, ouço o som de frenéticas batidas na porta. Me levanto e vou até a mesma, assim que a abro dou de cara com três zumbis, mas eu os reconheço, são Aiden, meu pai e minha mãe. Eles vêm pra cima de mim e eu acabo caindo no chão. Antes mesmo que eu possa reagir, eles começam a rasgar minha pele, sangue se espalha para todo lado e pedaços de minha carne não arrancados conforme eles me mordem desesperadamente. A dor é a única coisa que eu consigo sentir agora, é uma dor intensa, que tomou conta do meu corpo em questão de segundos. Tento gritar, me esforço ao máximo para isso, mas parece ser em vão. A sensação que estou sentindo agora é agoniante, quero falar, mas não consigo, quero pedir ajuda, mas não da mais. A dor é algo agonizante, que vai me embalando aos poucos, e me levando calmamente para a escuridão. O desespero vai se sessando, e tudo parece estar ficando calmo, mesmo enquanto tenho a imagem da minha família me devorando, guiados pela sede insana pela carne. E tudo se escurece.

Abro meus olhos, e dou um pulo na cama, estou assustada. Meu corpo soa frio e meu rosto se encontra molhado pelas lagrimas, sinto meu coração descompassado. Esse pesadelo foi horrível. Foi tão real, é como se eu realmente estivesse passando por aquela situação. Ver meus pais e meu irmão como zumbis é algo tão ruim, me sinto mal por isso. O pior é ter que ver e ter realmente a sensação de que eles estão me rasgando, por causa da fome. Fecho os olhos e respiro fundo, tentando me convencer de que isso não foi real. Abro novamente os olhos e balanço minha cabeça tentando afastar isso de minha mente. Noto a claridade vinda lá de fora, que indica que o dia já amanheceu e que eu preciso me levantar. Por incrível que pareça eu consegui dormir um pouco, pelo menos o resto da madrugada eu pude usar para descansar. Talvez não pareça grande coisa, mas pra quem passou o dia inteiro e uma boa parte da madrugada acordada isso já é um grande descanso. Me levanto, retiro meu casaco e o coloco sobre a cama. Vou para o banheiro, retiro a faixa de curativo do meu braço e noto que ele sangrou um pouco durante a noite. Me dispo e finamente entro em baixo do chuveiro, abro o registro do mesmo e sem demora sinto a agua quente percorrer meu corpo. Sinto leves pontadas em meu ferimento por conta da agua que molha o mesmo, mas não me importo, a sensação de estar tomando um banho quente é tão relaxante que me faz esquecer isso e também o pesadelo que tive. Não demora muito e eu termino o banho, volto para o quarto e troco de roupa e coloco meus sapatos. Faço um novo curativo em meu braço e logo coloco meu casaco novamente, a manhã está fria, mais fria do que os outros dias e isso com certeza é apenas um aviso de que o inverno está mais próximo do que imaginamos, o que será um problema para nós se quisermos sair daqui. Pego minha arma e minha faca e as ajeito em minha cintura. Desço para a cozinha e vejo Spencer tomando seu café da manhã. Nos cumprimentamos sem muita cerimônia e logo eu me junto a ele para comer alguma coisa. Assim que terminamos nosso café saímos juntos de casa para encontrar Rick, ele me disse que queria conversar e eu estou curiosa para ouvir o que ele tem a me dizer. Spencer vem comigo para participar da reunião que Rick disse que terá. Caminhamos devagar pelas ruas, e tento me aconchegar mais dentro de meu casaco a cada rajada de vento que passa por mim. Avisto Rick conversando com Carl sentados na varanda de sua casa. Nos aproximamos deles devagar para não atrapalhar a conversa e assim que paramos diante deles somos recebidos com sorrisos sinceros, e retribuímos os mesmos.

—Você disse que queria conversar comigo, sobre o que? – pergunto a Rick e ele se levanta e vem até mim.

—Carl me contou tudo o que aconteceu por aqui, como você se impôs e comandou tudo durante o tempo em que estive fora. Estou muito orgulhoso de você Caroll. Sei que não foi fácil esses últimos dias, e garanto que os próximos também não serão, mas sei que você será forte. Quero te agradecer por ter tomado as rédeas durante esse tempo – ele deposita a mão em meu ombro e o aperta levemente.

—Não tem que me agradecer Rick, eu só fiz o que achei certo a fazer, só quis proteger o pessoal que sobreviveu, já que não pude proteger minha mãe, e tenho certeza que você faria o mesmo se estivesse aqui. Me senti no dever de fazer algo e fiz – sou sincera, só fiz o que achei certo.

—Eu sinto muito pela mãe de vocês – ele diz.

—Obrigada – o agradeço e seguro o choro que ameaça vir. Porem Spencer permanece calado.

—Acho melhor entrarmos, o pessoal está lá dentro, vamos conversar sobre como serão as coisas nesses próximos dias.

Concordo e entramos todos os quatro juntos. O pessoal está reunido na sala, parece que todos estão aqui. Todos nos olham curiosos, eles parecem estar esperando que falemos algo. Spencer se acomoda em uma cadeira ao lado de Tara, enquanto eu, Carl e Rick permanecemos de pé. Me sinto um tanto quanto insegura, olho para Carl e ele parece notar minha insegurança, então segura minha mão e entrelaça nossos dedos. Me sinto mais segura, quando estou com ele é como se os meus problemas não fossem nada. Respiro fundo e olho para Rick para que ele comece e assim ele faz.

—Sabemos que daqui pra frente tudo será ainda mais difícil. Baixar guarda é uma coisa que não podemos fazer, teremos que nos manter firmes e fortes para podermos passar por isso – Rick diz.

—E não podemos nos esquecer de que os dias estão cada vez mais frios. O inverno se aproxima, então não teremos muito tempo até ele chegar – eu continuo.

—Temos alguns dias ainda antes do inverno chegar, mas temos que ser rápidos, porque com certeza a neve irá nos atrapalhar – Michonne diz.

—Eu e Michonne afastamos aquela horda para o mais longe que pudemos, e isso nos dará um pouco de tempo para que possamos ajeitar as coisas por aqui. Hoje teremos que continuar os afastando, os levaremos até onde estava combinado no plano que fizemos da ultima vez. Vamos separar algumas pessoas para ajudar nisso e também ajudar a procurar os outros que estão lá fora. Daryl, Abraham e Sasha, algum imprevisto aconteceu, algo os atrapalhou durante o caminho de volta e temos que descobrir o que foi – Rick diz.

—E como vai dividir as pessoas para isso? – Jessie questiona.

—Eu não queria, mas todos terão que ajudar lá fora, então revezaremos. Irá um grupo de quatro pessoas para floresta, então assim que estiverem lá se dividirão em duplas. Não quero ninguém andando sozinho por aí. Dois irão estar com sinalizadores, e irão dar continuidade ao plano de afastar os zumbis, enquanto os outros dois ficarão encarregados de procurar alguma pista que nos leve até Daryl, Abraham e Sasha. Enquanto isso, o resto do pessoal que ficar aqui irá se dividir em tarefas como, vigiar os muros, cuidar da organização da comunidade, e preparar a comida para quando o grupo que vai estar lá fora chegar. E assim iremos revezando, até conseguirmos finalizar o plano.

—Quando estiverem lá fora procurem também por materiais que sirvam para podermos reconstruir a parte do muro que caiu, mas não se arrisquem para isso, apenas marquem bem onde estão esses materiais que depois iremos em um grupo maior para pega-los – eu os alerto.

—Quando começamos? – Maggie pergunta.

—Hoje mesmo – Rick responde.

—Sei que todos estão cansados, mas temos que fazer isso o quanto antes, não podemos mais nos dar o luxo de esperar – eu continuo.

—É isso mesmo – Rick concorda comigo – alguém tem algo a dizer? – ele questiona e todos permanecem em silencio – ótimo. Vamos separar o grupo que irá lá pra fora. Eu irei junto com Tara para afastar os zumbis, e...

—Eu vou para procurar pelos os outros – eu me ofereço.

—Eu vou junto com a Caroll – Carl se oferece também.

—Então tudo bem. Não queria ter que arriscar nenhum de vocês, mas não tenho escolha, todos irão ter que sair, pelo menos uma vez – Rick constata.

Assentimos. A reunião se dá por encerrada e então eu, Carl, Rick e Tara saímos dali. Arrumamos as coisas para podermos sair, e então sem demoras nos vemos diante a saída. Trocamos breves olhares uns com os outros e então saímos da comunidade. Vamos para a floresta juntos e chega um certo ponto em que temos que nos separar, eu e Carl, Rick e Tara. Vamos cada dupla para um lado. Sinto um aperto em meu coração, pela primeira vez estou com medo de estar aqui fora, não imaginei que sentiria medo, por isso me ofereci para vir no primeiro grupo, talvez agora eu tenha a consciência do quanto dói perder alguém, e então tenho medo do que possa acontecer aqui. Procuro a mão de Carl e assim que a encontro eu a seguro e entrelaço nossos dedos, preciso sentir a segurança que ele me passa, preciso sentir que não estou sozinha. Me mantenho atenta a qualquer coisa que aconteça, e permaneço olhando para frente. Carl aperta minha mão, me passando ainda mais conforto.

Tenho medo, admito. E isso me faz pensar... Será que aquele meu pesadelo tem alguma coisa haver com o que poderá acontecer hoje?


Notas Finais


Esse capitulo foi mais para mostrar como serão dividas as coisas. Mas no proximos capitulo eu focarei no percurso do Carl e da Caroll. E eu digo para que vocês se preparem porque vem ação pela frente.

Espero que tenham gostado <3

Aguardo a opinião de vocês <3

Bjos <33


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