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História Not Safe - Devedores


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiiii amores da minha vida <33

205 favoritos? Meu deus vocês são realmente demais <3 Amo todas vocês <33

O capitulo de hoje é mais uma visão da Caroll sobre o lugar, um tipo de adaptação, ou tentativa pelo menos. E posso dizer que terá uma conversa muito importante.

Já responderei os comentarios <3

Boa leitura <3

Capítulo 33 - Devedores


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Devedores

Tenho uma chance, e vou aproveitar ela. Enfrentarei tudo o que for preciso, e serei forte pelo Carl. 

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Pov – Caroll

Insegurança. É isso o que eu sinto agora. Eu estou insegura quanto a tudo isso. Carl era quem me passava total segurança, e agora estou longe dele. Não sei ao menos onde ele está. Agora sei que vou ter que achar a segurança dentro de mim mesma, mesmo isso sendo muito difícil. Carl é a única pessoa em que eu confio, sem ele eu me sinto sozinha.

Eu e essa mulher ao meu lado andamos por alguns minutos até essa porta a nossa frente, que eu deduzo ser a porta principal desse lugar. Ela é grande e toda de ferro, dando ao lugar um ar ainda mais sombrio e estranho. Sem demora a mesma é aberta, revelando a imagem obscura do local. Entramos e continuamos andando. Passamos pela entrada da fabrica, e agora chegamos a um ponto onde existem vários corredores. Aqui dentro está parecendo mais com uma prisão. A luz é mínima por aqui, deixando o lugar com uma cara completamente assustadora. A mulher começa a andar por um corredor, enquanto eu fico parada olhando pra dentro do mesmo. De repente ela para e volta até mim, segura meu braço e começa me puxar com toda força para que eu continue. Eu não recuo, pelo simples fato de ter vários homens apontando suas armas para mim. Ela vai me puxando até chegarmos a um tipo de salão, é bem grande e está cheio de coisas, suprimentos na verdade. Têm roupas, sapatos, comida, agua, e até alguns cobertores. Está tudo separado em cima de grandes balcões, um ao lado do outro. Aqui deve ser a dispensa deles. A mulher caminha até um dos balcões e pega uma troca de roupa.

—Isso deve servir em você – ela diz e joga as roupas para mim.

Não digo nada, apenas pego as trocas de roupa. Olho para as trocas em minha mão e vejo que são uma calça, uma camiseta e um casaco, e junto com eles também tem uma toalha. Não ligo para o que vou vestir, isso não me importa agora, só quero saber onde Carl está. A mulher volta ao meu lado e nós voltamos para o corredor. Andamos sem falar nada uma com a outra, até chegarmos a uma porta de madeira.

—Pode tomar um banho, estarei te esperando aqui fora – a mulher diz.

Abro a porta e entro no banheiro. Não tem nada de diferente. Existe apenas um chuveiro, um vaso sanitário e uma pia com um pequeno espelho preso na parede. Paro na frente do mesmo e fico me observando, meus olhos estão fundos, meu rosto está com alguns cortes e minha testa está com um pouco de sangue que escorreu do ferimento na minha cabeça. Estou pálida, pareço sem vida, meu olhar já não tem o mesmo brilho de antes. Talvez o mundo tenha feito isso comigo. Me dispo, retiro o curativo de meu braço, e só agora sou capaz de prestar atenção ao meu corpo que se encontra todo cheio de hematomas. Minhas pernas possuem roxos por toda parte, minhas mãos estão raladas e sujas de sangue, e minha barriga se encontra cheio de cortes por conta do zumbi que me puxou sobre os cacos de vidro aquela hora. Minha situação está horrível, mas não pior que a de Carl. Saio de meus devaneios e logo abro o registro do chuveiro. Espero a agua sair pelo mesmo, e assim que isso acontece um arrepio percorre todo meu corpo. Está completamente gelada, e nesse frio que está hoje fica ainda pior de se tomar um banho, então tenho que ser rápida. Me lavo rapidamente enquanto a agua gelada cai sobre meu corpo, me fazendo sentir ainda mais frio, enquanto meus ferimentos ardem a cada segundo. Consigo ser rápida, e assim que termino meu banho, me troco o mais rápido possível, vestindo o casaco quente que recebi. Quando vou colocar novamente minha bota noto minha faca dentro dela, havia me esquecido de que ela estava aqui, e só agora me lembrei de que ninguém aqui a viu, eles não sabem que eu a tenho e nem vão descobrir.  Eles são tão burros que nem me revistaram direito. Termino de colocar minha bota, devolvo a faca para dentro da mesma e respiro fundo antes de sair. Saio do banheiro e a mulher está parada de braços cruzados me esperando. Ela me encara de cima a baixo sem dizer nada, então voltamos a caminhar, mas agora por um corredor diferente.

—Onde vai com ela? – uma outra mulher aparece atrás de nós.

—Pra onde ela irá ficar – a moça ao meu lado responde.

—Antes ele quer vê-la.

—Tudo bem, boa sorte garota – a que está ao meu lado diz seca e sai andando.

—Eu sou a Sherry – a mulher que acaba de chegar fala– eu vi seu amigo, vão cuidar dele, e vocês ficarão bem se seguirem as regras – Sherry diz me olhando.

—Não acho que devo ter certeza disso – digo seca.

—Confia em mim – ela responde.

—Por que confiaria em você? Nem te conheço – meu jeito de falar acaba sendo grosso – se você não sabe, confiança tem que ser merecida.

—Vem comigo – ela diz sem graça.

Assim que ela se vira eu vejo a besta em suas costas. Idêntica a do Daryl. Agora aquela flecha que pegou de raspão no zumbi pode ter uma explicação. Isso me causa ainda mais duvidas sobre esse lugar. O que aqui realmente é? E como realmente funciona? Quero descobrir essas coisas, mas tenho certo receio, até porque coisas ruins podem estar por vir.

Vamos caminhando pelo corredor comprido. Por aqui está bem silencioso, o que podemos ouvir nesse momento são os nossos próprios passos. Chegamos em frente a uma escada, ela é de ferro e parece ser bem longa. Sherry começa a subir a mesma e eu a sigo. Quando chegamos ao segundo andar, posso notar mais corredores. Vamos seguindo por eles e só paramos quando chegamos a uma grande porta de ferro.

—Ficarei aqui fora – Sherry me diz abrindo a porta – agora acho melhor você entrar – ela diz calma.

Assisto, respiro fundo e entro na sala. A porta logo é fechada atrás de mim e eu engulo seco sem saber o que me espera. Olho em volta, a sala é bem pequena, e existe apenas uma mesa de madeira, com duas cadeiras, uma de cada lado da mesma, o ambiente é iluminado por apenas uma lâmpada que fica exatamente sobre a mesa, deixando aqui com um ar ainda mais sombrio. Noto um homem sentado em uma das cadeiras, ele me encara sério e eu fico parada olhando para ele também. Ele me chama fazendo um movimento com a mão, e de como primeira reação eu não obedeço, fico paralisada bem onde estou. Ele parece se irritar, então retira um revolver de seu coldre e aponta para mim. Ele repete o movimento de me chamar com a outra mão e dessa vez eu vou. Dou passos curtos e lentos até me aproximar da mesa. Ele me lança um olhar para que eu me sente e assim faço, então finalmente ele baixa sua arma e a coloca sobre a mesma. Ele me olha curioso e eu me sinto incomodada com isso, tento desviar meu olhar, mas parece impossível.

—Então você é a nova garota – ele diz e apoia os dois braços sobre a mesa – deve ter passado muitas coisas lá fora – ele se levanta – é bonita – se aproxima de mim e fica parado ao meu lado – uma beleza angelical, o que dificilmente encontramos no meio desse caos – ele passa a mão pelo meu rosto e eu viro o mesmo para o outro lado, tentando me desviar.

—Não toca em mim – eu digo pausadamente entredentes.

—E o que vai fazer? An? Me matar? – ele diz num tom sarcástico – eu acho que não – sua voz toma um tom serio e ele me empurra, me fazendo debruçar sobre a mesa com toda força – escuta aqui garotinha, aqui sou eu quem dou as ordens. Você está aqui agora e terá que se ajoelhar – ele diz com a boca próxima ao meu ouvido e passando a mão pela minha cintura.

Meus olhos marejam e eu sinto vontade de desabar, estou cheia de coisas guardadas dentro de mim, e está sendo difícil mantê-las todas escondidas. Mas me contenho e não deixo nenhuma lagrima escorrer. Tenho que me mostrar forte, ainda mais perto deles, não posso demonstrar medo. Não irei desmoronar bem agora. Não vou mostrar o quanto me sinto mal. Penso em pegar minha faca e ataca-lo, mas isso pode dar errado e então tudo ficará pior. Enquanto Carl estiver mal eu não poderei reagir a nada, então terei que ser ainda mais forte.

—Por favor – digo relutante – tira a mão de mim.

Ele sobe sua mão até meu cabelo e o segura, me fazendo sentir ainda mais nojo dele. Ele me encara novamente e então me solta. Voltando a se sentar. Reergo meu corpo e fico fitando minhas mãos sobre meu colo. Estou sim com medo, e sem saber o que fazer. Provavelmente o que terei que fazer é obedecer as ordens, até Carl ter condições de sair daqui.

—Vai ter que aprender a conviver com as regras – ele diz e eu olho para ele – aqui somos um grupo grande, e todos tem uma obrigação. Você e seu amigo tiveram sorte em serem encontrados por esse grupo.

—Eu não pedi a ajuda de vocês – digo seria.

—Não acha que seu amigo precisava de uma?

—Se não fosse pelo seu grupo ele não estaria naquela situação, sofremos um acidente por culpa deles. Antes de tudo isso estávamos muito bem sozinhos.

—Se não fosse esse grupo vocês poderiam estar mortos agora – ele constata.

—Isso não interessa mais. Eu só quero saber onde meu amigo está, e se ele está bem – o encaro nos olhos.

—E você saberá, mas não agora. Estão cuidando dele.

—Quando ele melhorar, nós poderemos ir embora? – pergunto e ele sorri irônico.

—Nós trouxemos vocês pra cá, meus homens arriscaram a vida deles para salvarem vocês, gastamos combustível, perdemos munição por conta dos zumbis que apareceram, e ainda  perdemos dois homens – ele diz como se fosse obvio – não poderão sair daqui enquanto não pagarem por tudo isso. Agora vocês nos devem


Notas Finais


Foi bem calmo esse capitulo, e bem tenso ao mesmo tempo. No proximo capitulo provavelmente terá Carl Grimes <333

Espero que tenham gostado, e espero a opinião de vocês, não se esqueçam de que um "continua" já é um grande incentivo, fica a dica kkkkk <3

Bjos <33


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