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História Not Safe - O conhecendo


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii amores <33

Obrigada pelos favoritos e comentarios, amo muito vocês <3

Irei responder os comentários daqui a pouco <3

Não se esqueçam de ler as notas finais por favor

Boa leitura <3

Capítulo 34 - O conhecendo


Fanfic / Fanfiction Not Safe - O conhecendo

—Nós trouxemos vocês pra cá, meus homens arriscaram a vida deles para salvarem vocês, gastamos combustível, perdemos munição por conta dos zumbis que apareceram, e ainda perdemos dois homens – ele diz como se fosse obvio – não poderão sair daqui enquanto não pagarem por tudo isso. Agora vocês nos devem

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Pov – Caroll

Ouço essas palavras e sinto certo medo percorrer por mim. Eu sabia que não seria fácil sair daqui, nada é fácil nessa vida, mas eu não pensava que nós iriamos ficar devendo essas pessoas. Minha reação após tudo isso é ficar parada o encarando, enquanto ele faz o mesmo. Respiro fundo e tento formular algo para poder dizer a ele em nossa defesa, as palavras parecem sumir, mas mesmo assim me esforço e consigo dizer alguma coisa.

—Nós não temos culpa de estarmos aqui, seus homens gastaram combustível por que quiseram, desperdiçaram tudo atoa, tanto o combustível quanto a munição. E ainda por cima foram tão burros que conseguiram perder dois homens também – digo indignada.

—O quer dizer com isso? – ele encosta suas costas na cadeira e cruza seus braços.

—Que você devia rever seus conceitos – respondo séria – não é justo eu e Carl pagarmos pela incompetência de seus homens, não somos nós quem deveria dever a vocês.

—Acontece que agora nada mais é justo. E tenho certeza de que estamos perdendo muitos materiais médicos com aquele seu amigo, talvez fosse mais fácil eu acabar com o sofrimento dele – ele pega sua arma e a observa – assim acabaria com um de meus problemas e diminuiria o seu preço a ser pago – ele engatilha seu revolver – você é quem escolhe – Negan volta seu olhar para mim.

—Nós vamos pagar o que devemos, não se preocupe quanto a isso – digo mudando totalmente minhas palavras, enquanto olho para a arma e quando noto a imagem de psicopata esbanjando por seu semblante.

—É incrível o modo como você muda rápido de opinião, eu gostei – ele afirma e devolve a arma sobre a mesa – espero que continue dessa maneira, tomando as decisões certas, isso garantirá a sua vida.

—Acho que não tive muitas escolhas – retruco.

—Se acostume com isso – ele é direto – aqui será assim.

—Preciso saber como as coisas funcionam aqui, não quero correr o risco de fazer algo que não esteja dentro de suas regras – digo fingindo concordar com tudo isso.

—Aqui somos um grupo que nos denominamos como os “salvadores”, trazemos pessoas para cá, salvamos vidas, a protegemos contra os mortos-vivos lá fora, e depois elas ficam nos devendo. Tudo na vida tem seu preço, você entende não é mesmo? – ele me questiona.

—Claro que sim – finjo concordar.

—Esperta você – Negan constata – pois bem...  – ele aprece confuso e me lança um olhar para que eu diga meu nome.

—Caroll.

—Seja bem vinda a Base dos Salvadores, Caroll – ele sorri apontando a sua volta com as mãos – será ótimo poder contar com vocês. Como já disse, precisamos de sobreviventes. Agora pode se retirar – ele aponta a porta.

—Obrigada – digo relutante e entredentes. Me levanto sem pensar duas vezes e vou andando rapidamente até a porta.

—Espere um instante – ele diz e eu paro no mesmo momento – havia me esquecido de uma coisa – ele se aproxima atrás e mim e eu sinto seu corpo contra o meu – espero que repasse cada uma de minhas palavras para seu amigo quando o reencontrar, não quero ter que matar nenhum de vocês dois por causa de ações insanas – ele fala encostando seus lábios em minha orelha e eu tento desviar minha cabeça – então nem pense em cometer alguma idiotice – ele segura meu queixo com força e vira meu rosto bruscamente  para ele, me fazendo ser obrigada a o encarar – agora pode ir – a esse ponto meus olhos já estão cheios de lagrimas, estou com medo. Ele aproxima ainda mais seu rosto contra o meu, espalmo minhas mãos contra o seu peito e me afasto rapidamente.

Abro a porta da sala desesperadamente e saio andando o mais rápido possível pelo corredor, passo direto por Sherry e a mesma começa a me seguir. Não sei para onde estou indo apenas quero sair daqui. Tenho ódio de todos aqui, tenho ódio de Negan, estou com nojo dele, e nojo de mim mesma. Não sei mais o que terei de enfrentar nos próximos dias, tenho medo do que ele possa fazer. Estou desnorteada, quero ver Carl, preciso falar com ele. Me sinto mais sozinha do que nunca.

Nesse pouco tempo, pude notar que Negan é muito inteligente e lógico, possui um talento especial para controlar e manipular os outros. Ele tem uma forte afinidade com linguagem profana e comentários ofensivos e um sentido mórbido, perverso de humor, parecendo apreciar o valor de choque. Isso o deixa com uma imagem ainda mais assustadora. Fazendo com que as pessoas escolham agir como ele em seu modo de fazer as coisas, ele nos obriga a isso.

Chego até a escada e começo a descê-la, meus passos são rápidos, fazendo Sherry ficar a uma certa distancia de mim. Estou tão atordoada que acabo descendo esses degraus o mais rápido possível. Quando me dou conta já estou no primeiro andar dessa fabrica, e noto vários homens me encararem. Não ligo para nenhum deles, apenas continuo andando, entro em um outro corredor, e nele existe algumas portas. Conforme passo por elas, olho para dentro das salas tentando encontrar Carl.

De repente consigo vê-lo em uma das salas, deitado sobre uma cama. Ele não é o único ali dentro, existe uma mulher e um outro homem que parecem estar desacordados. Sem hesitar entro e me ajoelho ao seu lado. Noto que sua calça teve de ser cortada para poderem cuidar do ferimento. E sua coxa está toda enfaixada. Eles realmente cuidaram dele, e pelo o que parece conseguiram o deixar bem. Um sorriso de alivio aparece em meu rosto e eu fico olhando para Carl que ainda se encontra desacordado.

—Carl, eu estou aqui com você – digo colocando a mão em seu rosto – eu fui forte, estou sendo forte e você também tem que ser. Eu não te abandonei, agora você também não pode me abandonar.

—Você está bem – ouço sua voz, ela está rouca e fraca, a fazendo soar baixo – me desculpa – ele tenta falar mais enquanto abre os olhos devagar.

—Shhhh, está tudo bem Carl, não pode fazer esforço – digo o interrompendo e ele assente.

—Você está o usando – ele diz com dificuldade olhando para seu chapéu em minha cabeça, enquanto sorri fraco.

—Estou cuidando dele pra você, pode ficar tranquilo – sorrio para ele – preciso te dizer uma coisa Carl, eu sei que parece loucura, mas aqueles caras da floresta que nos trouxeram para cá, as pessoas daqui cuidaram do seu ferimento, e agora devemos a eles. Me desculpa por ter nos colocado nessa, mas eu prometo que daremos um jeito de sair daqui – digo segurando sua mão.

—Não é culpa sua, Caroll – ele diz e faz uma careta de dor – sei que fez o que é certo – ele continua.

—O que pensa que está fazendo aqui? – um cara entra – não pode entrar nessa sala.

Ele segura meu braço e começa a me puxar para fora. Carl me olha apavorado, mas sei que não pode fazer nada quanto a isso. Me debato o máximo que posso, mas é inútil. Travo minhas pernas, o impedindo de me puxar. O homem me segura por trás e me ergue, voltando a me levar para fora da sala.

—Carl! – digo num tom auto – fica tranquilo, eu vou ficar bem, eu prometo que vou voltar – digo e vejo ele assentindo antes de ser jogada no corredor.

Sherry está parada olhando toda essa cena e eu a encaro com raiva. Ela me lança um olhar para que eu a siga e assim eu faço. Andamos por alguns segundos pelos grandes corredores, até chegarmos em uma outra sala. Não tem ninguém aqui. E existe apenas uma cama aqui dentro. Ela me deixa e sai andando.

Entro no lugar onde agora talvez seja meu “quarto”. Me sento na cama e fito a parede. Não aguento mais segurar tudo isso, não aguento mais guardar essas coisas dentro de mim. Em questão de instantes minhas lagrimas começam a escorrer e eu me vejo desmoronando. Está sendo tão difícil tudo isso. Ter que ver Carl nessa situação e não poder fazer nada. Ter que ficar nesse lugar obrigada. Ter que fazer coisas que não quero para poder pagar o devemos. Está tudo uma bagunça dentro de mim. Respiro fundo e tento me recompor. Me deito na cama e fico olhando para o teto. Não tendo absolutamente nada para fazer.

[...]

Várias horas se passaram e eu fiquei dentro desse cômodo sem fazer nada. Pelo o que parece o dia já se foi e o pessoal aqui já deve ter ido dormir, até alguns minutos atrás havia uma grande movimentação pelo corredor e agora tudo está silencioso. Me levanto devagar e vou andando até a porta, tentando não fazer barulho. Olho para o corredor e não tem ninguém. Retiro minha faca de dentro de minha bota e a seguro firme. Começo a caminhar devagar pelo corredor. Tenho que ir até onde Carl está, preciso vê-lo de novo.

Continuo caminhando e acabo parando em outro corredor. Sigo pelo mesmo, mantendo o som de meus passos o mais baixo possível. Ouço passos no corredor ao lado e me escondo rapidamente atrás de um pilar. Os homens passam conversando e somem de minha vista. Ando por mais alguns segundos.

 De repente sinto uma mão segurar meu braço bruscamente, me impossibilitando de usar minha faca, e tapa minha boca com a mão, enquanto eu me debato em seus braços.

 


Notas Finais


Fim de jogo para Caroll, ela foi descoberta. Será?

Algumas leitoras pediram para eu passar meu Whatsapp, e eu passarei sim, mas eu preciso que vocês me mandem mensagem aqui no Spirit, porque as vezes eu não consigo mandar para todas. Então pra quem quiser meu numero me mande mensagem privada aqui ok? Obrigada <33

Por favor deixem aí a opinião de vocês. Espero que tenham gostado <3

Bjos <3


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