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História Not Safe - Erros


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii gente <3

Eu quero dizer que não postei esse final de semana porque simplesmente minha mãe tinha me deixado de castigo. Então esse foi o motivo também de eu não ter terminado de responder os comentarios do ultimo capitulo. Espero que vocês entendam mais uma vez.

Desculpa o horario em que eu estou postando hoje, mas é que eu acabei de terminar de escrever. Tive que dividir o capitulo em duas partes porque havia ficado muito longo, então espero que gostem desse comecinho de ação que terá no final <3

Obrigada por tudo meus amores <33

Boa leitura <3

Capítulo 38 - Erros


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Erros

Me levanto devagar e lanço um olhar para Carl, ele assente e eu respiro fundo antes de sair do quarto. Não sei por que Negan quer falar comigo, talvez seja pelo o que aconteceu hoje. Não sei também o que ele pode querer fazer caso descubra algo. Só sei que vindo de Negan, podemos esperar qualquer coisa.

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Pov – Caroll

Sigo o cara que dá passos largos e rápidos. Apresso mais meus passos para não ficar muito para trás. Passamos por alguns corredores, até chegarmos à escada que nos leva até a sala de Negan. Subimos até o segundo andar, mas o capanga logo a minha frente segue por outra direção. Não estamos indo para a mesma sala daquele dia, e isso me preocupa ainda mais. Continuamos andando, até chegarmos em frente a uma porta grande de madeira. Essa sala é afastada de todas as outras, posso dizer que é mais escondida. Três batidas são depositadas na porta pelo homem carrancudo junto comigo. Sem demoras a porta é aberta, revelando Negan com um semblante sério. Engulo seco e respiro fundo. Me dão espaço para que eu entre e assim faço. Enquanto Negan diz algo para seu capanga, eu aproveito para olhar ao meu redor. Essa aqui parece ser onde ele realmente fica, tem uma cama boa com vários cobertores, uma mesa com as melhores comidas em cima, uma prateleira com varias garrafas de diversos tipos de bebidas, e tem até mesmo uma geladeira aqui dentro. Isso me faz lembrar de casa.

Ouço o som da porta se fechar e logo olho para trás. Agora somos apenas eu e Negan. Ele aponta a cadeira vazia em volta da mesa para que eu sente, não hesito, apenas me sento e observo a comida a minha frente. Ele se dirigi até uma pequena mesa e pega uma garrafa de whisky, caminha de volta até mim e se senta na cadeira logo a minha frente.

—Quer um pouco? – ele pergunta com sorriso irônico no rosto enquanto pega um copo a sua direita – acho que a lei que proibia pessoas da sua idade a beber não existe mais – ele termina de colocar a bebida em seu copo e estende a garrafa para mim.

—Não quero, obrigada – sou rápida na resposta e isso pode ter soado um tanto quanto grosso.

—Tudo bem – ele deixa a garrafa sobre a mesa e beberica um pouco de sua bebida.

—Por que me chamou aqui? – pergunto querendo saber logo o motivo.

—Bom, você sabe que três pessoas fugiram enquanto vocês estavam na floresta, e um de meus homens me disse que talvez você possa ter sido a tal distração para que essas pessoas pudessem fugir – ele apoia os cotovelos sobre a mesa e me encara descaradamente – eu não acho que você faria isso, mas tenho que perguntar olhando nos seus olhos. Você teria coragem de trair seu líder dessa maneira, Caroll? Não acho que você arriscaria a sua vida e a vida de seu amigo por pessoas que você ao menos conhece, ou será que as conhece?

—O seu homem se enganou quanto a esse ponto de vista um tanto quanto ofensivo que fez de mim. Mas não o culpo por isso, esse mundo fez com que muitas pessoas perdessem a pouca sanidade que ainda tinham antes de tudo isso. Ele só se enganou ao pensar que eu seria louca ao ponto de me arriscar por pessoas que eu nunca vi na minha vida. Pode ter a total certeza de que eu nunca arriscaria a vida de Carl assim, e você sabe disso muito bem – digo tentando soar o mais culto e convincente possível.

—Eu realmente espero que esteja falando a verdade. Espero que aquelas pessoas sejam completos desconhecidos para vocês, ou então se arrependerá muito por tudo isso – ele diz com um sorriso nos lábios – mas agora porque não me conta um pouco sobre como sobreviveu lá fora? Talvez seja um assunto bem interessante. Nem tanto para você, mas para mim com certeza – sua voz soa num tom de ironia e isso acaba se tornando estranho.

—Ahn... Minha história lá fora não foi tão interessante, pode ter certeza – tento faze-lo desistir desse assunto.

—Aposto que irei gostar – ele insiste enquanto encosta-se à cadeira e toma de uma vez todo o resto de bebida que á poucos segundos havia dentro do copo.

—Tudo bem – pondero por alguns segundos – perdi meus pais e meu irmão a um tempo, e assim tive que viver sozinha por, até encontrar Carl, que também estava sozinho. Na verdade ele quem me encontrou, eu fui surpreendida por ele enquanto entrava em uma casa velha para procurar suprimentos – tento inventar algo – já estamos sobrevivendo juntos a um bom tempo e... – sou interrompida por batidas na porta, e isso talvez seja minha salvação para não dar continuidade a essa falsa historia.

—Só um segundo – Negan diz para mim e se levanta indo até a porta.

—Tá.

Ele começa a conversar algo num tom baixo com a pessoa que está do lado de fora. Ele sai do quarto para conversar mais sigilosamente com seu capanga. Aproveito para pegar um pouco da comida que está aqui na mesa. Existe tantas coisas que ele não irá nem perceber. Pego alguns biscoitos e coloco no bolso de meu casaco longo, junto com dois pêssegos pequenos. Isso é só o que consigo pegar antes de Negan voltar para dentro da sala.

—Caroll, me desculpe, mas não iremos poder continuar nossa conversa agora. Tenho alguns problemas para resolver.

—Que pena – finjo ficar chateada e me levanto logo.

—Continuamos depois – ele dá passagem para que eu saia.

—Claro – digo e forço um sorriso.

Saio o mais rápido que posso daquela sala, e faço o caminho de volta para meu quarto. Espero que eu tenha convencido Negan com minhas palavras negando meu envolvimento na fuga de Daryl, Abraham e Sasha. Ele parece ter acreditado, mas não posso ter total certeza disso, até porque ele é um homem que consegue manipular qualquer pessoa, e seria fácil para ele convencer alguém da sua crença em algo.

Finalmente chego ao meu quarto e Carl está sentado inquieto na cama. Entro e fecho a porta rapidamente. Sorrio para ele enquanto me aproximo do mesmo. Me sento na cama e cruzo minhas pernas.

—Está com fome? – pergunto e retiro as coisas do meu bolso.

—Muita – ele constata.

—Não tem muito, mas vai dar para enganar o estomago – digo entregando um dos pêssegos a ele e alguns biscoitos.

Ele assente sorrindo e começa a comer. Logo faço o mesmo, e me delicio com o pouco do alimento que temos aqui. Não demoramos para terminar nossa refeição. Posso dizer que isso foi pouco para a tamanha fome que sentíamos.

Me deito na cama e fico fitando o teto. Carl se deita ao meu lado, e pela minha visão periférica consigo notar o mesmo me encarando. Olho para ele e sorrio, ele retribui e segura minha mão em um toque suave, me fazendo soltar um suspiro de alivio por estarmos bem e juntos. Me aconchego perto de seu braço e envolvo o meu braço por cima de seu peito e fecho meus olhos. Sua mão se deposita em minha cabeça e seus lábios quentes tocam minha testa em um beijo doce. Sorrio e o abraço mais forte, me entregando ao conforto que ele me passa.

[...]

As irritantes batidas na porta me despertam do cochilo em que acabei me envolvendo. Chacoalho o braço de Carl e o mesmo abre os olhos assustados. Faço um sinal mostrando a porta e ele assente enquanto esfrega os olhos. Me levanto e vou até a mesma, a abro e vejo Sherry do outro lado.

—O que aconteceu dessa vez? – pergunto.

—Negan quer falar com você.

—Mas de novo? A gente conversou não tem nem meia hora.

—Sim de novo. Mas agora o assunto parece ter deixado ele bem irritado, acho que nunca vi ele assim – ela me alerta.

Um arrepio percorre minha espinha, não gostei nada dessas palavras de Sherry, ela parece realmente assustada, e isso acaba passando um certo medo para mim. Vou rapidamente até Carl e selo nossos lábios por alguns segundos. Volto para perto de Sherry e logo saímos dali. Vamos na direção da mesma sala em que eu estava com Negan a alguns minutos atrás. Noto a porta da sala aberta, e um “entre” ecoa de lá de dentro. Sherry olha para mim para que eu faça isso, e sem demoras eu obedeço. A porta é fechada, Negan está de costas para mim enquanto olha pela janela. Fico paralisada olhando para ele, e o silencio constrangedor está tomando conta daqui.

—Comecei a ouvir como foi a sua história de sobrevivência antes de chegar aqui – ele começa a falar, ainda de costas para mim – e você realmente estava me convencendo.

—Porque o que eu te falei é verdade – me defendo.

—Caroll, minha querida – ele diz irônico – você me fez ter a certeza de que não podemos mais confiar em ninguém – suas palavras me fazem estremecer por dentro – disse que não arriscaria sua vida e nem a de seu amigo, mas não estava dizendo a verdade – ele enfim se vira para mim e começa a andar em minha direção.

—Negan, eu não sei do que você está dizendo – minha voz sai tremula e embargada.

—Talvez isso refresque sua memória – ele anda para uma parte afastada de seu quarto, pega uma mochila e joga sobre a mesa – meus homens encontraram essa mochila perto de um tipo de comunidade que viram pelas redondezas enquanto procuravam as pessoas que fugiram. Conhece as pessoas dessa foto? Uma delas olha só, se parece com você! – ele constata cínico.

—Eu... – pondero sem saber o que dizer.

—Você é uma vadia mentirosa! – ele aumenta o tom de voz – me disse que estava sobrevivendo por aí, e que havia encontrado o Carl por acaso... – ele pondera – sinto em te dizer isso, mas eu te avisei que não deveria mentir para mim – ele segura meu rosto com brutalidade.

—Eu não te devo satisfações! – digo com dificuldade em movimentar minha boca – você é um completo psicopata, se acha superior a todos aqui, mas não é nada! – eu digo sabendo que ele não acreditaria em mais nenhuma de minhas mentiras caso eu quisesse inventar outra desculpa.

—Cala a boca! – ele me empurra e eu acabo caindo no chão – eu sou o líder dessas pessoas, se elas estão aqui é por que eu as salvei.

—Você acha que isso que vocês fazem é salvar as pessoas? – eu pergunto indignada – vocês as trazem aqui a força, roubam tudo o que elas tem e depois as forçam a ter que sair num grupo para trazer mais pessoas pra cá. Isso é ridículo – rio irônica.

—Vou fazer você aprender a respeitar seu líder – ele me puxa pelo cabelo me fazendo levantar.

—Você não é meu líder – eu retruco.

—É o que veremos – ele me puxa para fora de seu quarto.

Ele me traz para uma sala completamente diferente, e quando entro vejo Carl ajoelhado com o rosto completamente inchado, com cortes e sangue. Um dos três capangas que existem aqui está com uma arma apontada para cabeça de Carl, enquanto o mesmo se encontra com os pulsos amarrados. Instantaneamente levo minhas duas mãos até a boca e as lágrimas começam a escorrer de meus olhos descontroladamente. Negan continua segurando meus cabelos, ele me puxa para mais perto dele e aponta seu revolver para a minha cabeça também.

Estamos prestes a morrer, e a culpa de tudo isso é minha. O erro de estarmos nesse lugar, fui eu quem cometi.


Notas Finais


E agora? Acabou tudo? Todo o sofrimento deles foi em vão?
Quero explicar que a cena calma da Caroll com o Negan no começo foi um tipo de teste que ele estava fazendo com ela para ter certeza de que ela estava falando a verdade, mas depois as coisas mudaram. Nos proximos capitulos rolará ação.

Espero que tenham gostado amores, não se esqueçam de deixar a opinião de vocês, por favor <3

Bjos <3


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