1. Spirit Fanfics >
  2. Not Safe >
  3. Saindo de um pesadelo

História Not Safe - Saindo de um pesadelo


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiiii amores <33

Ontem novamente eu não pude postar, e dessa vez o meu computador travou mais de uma vez e eu tive que desliga-lo. Juro que estou me esforçando ao maximo para poder postar os capitulos todos os dias, mas as vezes problemas sergem e eu fico sem postar. Me desculpem.

Hoje pra compensar vocês eu coloquei mais algumas coisas no capitulo, deixando ele mais longo. Espero que gostem <33

Boa leitura <3

Capítulo 39 - Saindo de um pesadelo


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Saindo de um pesadelo

Estamos prestes a morrer, e a culpa de tudo isso é minha. O erro de estarmos nesse lugar, fui eu quem cometi.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Pov – Caroll

Os olhos de Carl estão marejados, ele tenta se mover para chegar até mim, mas não consegue. Nossos olhares estão fixados um no outro, não sabemos o que fazer. O desespero dentro de mim só cresce a cada segundo, não posso deixar isso acontecer assim.

—Podemos acabar com eles logo Negan? – um dos capangas pergunta.

—Não Martin! Acho que isso seria muito fácil e sem graça. Devemos nos divertir um pouco antes – Negan o responde e todos eles riem da maneira mais nojenta possível.

Negan me solta e vai na direção de Carl, rapidamente vou atrás dele e tento segurar para que não faça nada a mais com o mesmo. Seguro seu braço e no mesmo instante sou atingida por uma cotovelada bem no estomago. Caio deitada no chão com os braços em torno de meu abdômen. A dor é muito forte. E sinto uma imensa falta de ar. Tusso conforme a vontade de regurgitar aumenta, por conta da cotovelada que recebi. Forço meus braços contra o chão, na tentativa de me levantar, e enquanto, isso vejo a cena de Negan batendo em Carl, que agora está caído no chão, enquanto os capangas riem dele. vou engatinhando até perto de Carl, e entro na frente de Negan, tentando o impedir de fazer isso.

—Segurem essa garota – Negan dá a ordem aos seus capangas, e eles me seguram, me afastando dali.

—Pare com isso! – eu peço entre o choro, é horrível ter que ver Carl nessa situação – por favor, pare com isso.

—Não quer ver seu amiguinho sofrendo? – Negan me pergunta cínico – não quer me ver fazendo isso? – ele se levanta e pisa sobre o ferimento de Carl na perna, e o mesmo grita de dor.

—Fui eu quem menti, ele não tem nada haver com tudo o que aconteceu, ele não sabia de nada. Se você tem que castigar alguém essa pessoa sou eu – eu digo desesperadamente.

—É, você tem razão. Tenho certeza de que nunca irá se esquecer de que a culpa de tudo isso estar acontecendo é sua – ele anda até mim – vamos ver até onde você consegue se sacrificar pelo seu querido Carl.

Faça o que tiver que fazer.

—Isso vai ser bem divertido – ele segura meu queixo e me puxa para perto de Carl – faço questão de que você assista isso.

Sinto minha blusa sendo rasgada. Imediatamente envolvo meus braços envolta de meu corpo tentando me cobrir de alguma maneira. Carl tenta se levantar, mas está sem condições de fazer isso. Os homens de Negan estão apontando suas armas para ele, enquanto Negan beija meu pescoço para provoca-lo. Ele encara Carl descaradamente, conforme passa sua mão pelo meu corpo, e eu tento me esquivar dessas ações.

Me sinto culpada por tudo isso, e realmente sou. Negan está certo, eu que nos coloquei nessa. Nunca irei me perdoar por essas coisas que estão acontecendo com Carl. Ele está sofrendo por minha culpa, e eu não quero mais vê-lo sofrer assim. As coisas irão ter que ser diferentes se conseguirmos sair daqui vivos.

Fecho meus olhos com força, estou com nojo dessa situação, me sinto suja por tudo isso. Sinto meus olhos já inchados de tanto chorar, as lagrimas saem descontroladamente, não consigo contê-las. sinto a mão de Negan percorrer minhas costas, ficando perto do fecho do meu sutiã, abro meus olhos e posso ver Carl lutando para tentar impedir isso. Quando Negan tenta abrir o mesmo, o som de uma explosão ecoa por toda a fabrica.

—Mas que porra é essa agora? – Negan fala indignado – vão ver o que está acontecendo lá fora, eu cuido desses dois – ele diz a seus capangas e eles obedecem deixando a sala.

—Você já era Negan! – eu digo com uma voz tremula.

—Do que você está falando? – ele me vira pra ele.

—Que você vai morrer ainda hoje! – constato.

—Cala essa sua boca! – ele me dá um tapa que acerta minha boca e eu acabo caindo no chão novamente.

Levo minha mão até minha boca e logo vejo que a mesma está sangrando. Olho para Carl e vou me arrastando devagar até perto dele. Seguro em sua mão enquanto encaro seu rosto, todo machucado. Negan saca sua arma, e aponta para nós dois.

—Hoje será o fim desse lugar. E o seu fim também – digo a ele.

—Eu não irei morrer – ele engatilha a arma – mas vocês sim.

—Você tem medo da morte, eu posso notar isso em você – continuo – você colocou essas pessoas como seus súditos porque você acha que elas são mais fracas. Sabe que elas fariam de tudo por uma proteção, e por isso as obriga a fazer as coisas. Também sabe que elas não teriam coragem de trair você, ou seja, assim não correria risco de morte.

—Você não sabe de nada do que está falando.

—As pessoas que você vê como ameaça você mata, ou pelo menos tenta. Isso só mostra ainda mais o seu medo de perder.

—Eu nunca vou perder. Morrer está fora de cogitação no momento – ele se aproxima ainda mais.

O som de tiros começa a ecoar pelo lugar. Parece ser uma troca de tiros. Talvez isso seja nosso grupo entrando para nos tirar daqui, e isso me deixa um pouco aliviada, mesmo sabendo que tem uma arma apontada para minha cabeça.

—Merda! – Negan diz e me puxa pelo braço me fazendo levantar, e então me puxa para perto da porta.

—Solta ela! – Carl se levanta com muita dificuldade.

—Se você se fizer alguma coisa, eu atiro nela – Negan avisa colocando a arma em minha cabeça.

Lanço um olhar para Carl, para que ele não faça nada. Lembro da minha faca, e tento alcança-la dentro da bota discretamente. Mas antes que consiga pega-la, Negan me puxa para fora da sala e começa a correr enquanto me segura. Os sons dos tiros apenas aumentam. Tento me soltar de seus braços, mas é em vão.

Entramos em outra sala que existe aqui. E não há nada aqui dentro. Ele me empurra para o meio da sala e fica de costas para mim, enquanto tranca a porta. Uso esse tempo para pegar minha faca. A seguro firme e vou rapidamente até ele. Quando vou acerta-lo, ele se vira e bate na minha mão, fazendo a faca cair longe de mim.

—Se você achou que iria conseguir fazer isso – ele aponta sua arma para mim – se enganou – ele passa seu braço em torno de meu pescoço.

—Me solta! – digo e mordo seu braço como máximo de força que tenho.

—Sua vadia! – ele me solta e aperta o braço que sangra.

Seguro em sua mão para tentar desarma-lo, ele balança o braço tentando me impedir. Ele tenta apontar a arma pra mim, e atira, mas o tiro pega na parede. Aperto o gatilho enquanto lutamos pela arma, mas os tiros não acertam nele. Depois de três tiros serem disparados em vão, eu noto que a arma se encontra sem munição. Dou um chute entre suas pernas e o mesmo cai ajoelhado no chão.

Vou na direção onde minha faca caiu. Negan segura meu tornozelo, me puxando e mais uma vez eu vou de encontro ao chão. Me arrasto e estico meu braço tentando alcançar a faca, mas Negan continua segurando meu tornozelo. Já vi essa cena antes, foi praticamente isso o que aconteceu quando aquele zumbi segurou meu tornozelo dentro do carro. Começo a mexer meu pé, e com a ajuda do outro eu consigo me livrar da minha bota. Engatinho até a faca e a pego. Negan consegue me alcançar e ficar por cima de mim. Me viro rapidamente, cravo a faca em sua barriga e a retiro novamente enquanto vejo a cena dele caindo deitado no chão. Fico de pé e o encaro friamente.

—Eu disse que iria te matar.

—Ainda não me matou. Não tem coragem de fazer isso, não faria uma coisa tão insana como essa – ele diz com a voz fraca e com as mãos sobre seu corte.

Não duvide de mim, eu posso ser tão insana quanto você – cravo minha faca em sua coxa e a retiro novamente.

Pode fazer o que quiser, mas sempre irá se ajoelhar diante de mim.

Você está errado Negan. Eu tenho pena de você – digo e rio sarcástica – só me ajoelharei novamente para fazer isso – finco a faca em sua barriga mais uma vez e a retiro.

Escuto um estrondo na porta atrás de mim, mas não me preocupo em olhar para ver o que é. apenas continuo olhando Negan friamente, enquanto ele se contorce e geme de dor, sangrando cada vez mais.

—Você sempre irá saber que eu fui um líder. Eu sempre fui superior a todos aqui, eles dependiam de mim – ele se esforça para falar, ainda com a voz falha.

Está errado mais uma vez – digo olhando no fundo dos olhos dele – eles não dependiam de você, era totalmente ao contrário e você não conseguia ver isso, sempre foi você quem dependeu deles. Você dependia de que eles se ajoelhassem diante de você, para poder se sentir um líder. Mas por dentro, sabia que não se passava de um inútil, um covarde, que tirava tudo o que as pessoas tinham, apenas para manter a si mesmo.

—Você... – ele tenta falar.

—Cala a boca! – seguro minha faca o mais firme possível com as duas mãos e a ergo na direção de sua cabeça – a essas horas, todos seus guardas, seus capangas e muitos outros que te serviam e que te ajudavam nesse seu joguinho sujo, estão mortos, e sem eles você não é absolutamente nada. Eles estão mortos, e agora você também! – cravo minha faca em sua cabeça acabando com tudo isso.

Finco minha faca varias vezes no memso local, quero descontar todo esse ódio que sinto, ele nos fez passar por coisas horríveis, e tenho que descontar minhas raiva de alguma maneira. Me sinto como se não fosse eu dentro do meu corpo, estou mais fria que antes. Quando meus braços já estão doendo eu sesso os movimentos e respiro fundo, tentando me recompor. Olho para minhas mãos, vejo que estão tremendo e que se encontram completamente sujas pelo sangue. Solto a faca no chão.

Olho para trás e vejo Carl, Rick, Glenn, Daryl e Michonne. Eles estão com suas armas abaixadas e me olham assustados. Acho que nunca imaginaram que veriam isso. Olho para mim e me lembro que estou sem blusa, apenas de sutiã, então sinto minhas bochechas corarem e então me cubro com meus braços. Abaixo minha cabeça. Estou realmente envergonhada por estar nessa situação.

Carl se aproxima de mim mancando, tira seu casaco e o coloca sobre minhas costas, me cobrindo. Ele sabe que eu estou com vergonha, e também sabe que não quero que ninguém me veja assim. Ele me ajuda a me levantar. Coloco o casaco certo e o fecho. Vamos andando até o pessoal que ainda me encara.

—E os inocentes? As crianças, as mulheres e os homens que não tinham nada haver com isso... – eu pergunto para Rick.

—Eles não sobreviveram... Alguns tentaram fugir, outros os próprios capangas mataram, e alguns foram pegos por alguns zumbis que conseguiram entrar.

—Estamos presos aqui novamente? – pergunto a eles.

—Não... Abraham, Rosita, Sasha e Carol estão lá em baixo, já devem ter cuidado disso – Michonne responde e eu assinto.

—Eles tem uma sala com muito suprimento, muitas coisas. Tem comidas, roupas, sapatos... Podemos levar tudo para comunidade. E a sua besta deve estar por aqui também – digo e olho para Daryl na ultima frase.

—Eles devem ter um arsenal também – Carl diz.

—Vamos procurar tudo isso, e pegaremos o caminhão lá fora para levar tudo isso. Mas agora acho melhor vocês irem para o carro e ficarem lá até terminarmos aqui. Precisam descansar. Não demoraremos aqui – Rick diz para mim e para Carl, e nós assentimos – Carl! Fique com meu casaco por enquanto, eu vou encontrar outro por aqui – Rick entrega seu casaco.

Saímos dali. O percurso até o andar de baixo é bem silencioso. Passamos entre vários corpos mortos em volta de nós. Andamos mais um pouco e vemos Carol, Rosita, Sasha e Abraham armados, cuidando da segurança aqui em baixo, para que nada entre. Lanço um olhar para eles e assinto, então eles me retribuem.

A luz fraca do sol quase se pondo ainda tem efeitos sobre minha pele e meus olhos que não veem essa claridade a um bom tempo. É tão bom ter essa sensação de estar livre outra vez. É ótimo poder sair desse lugar, sabendo que a ameaça daqui não nos atormentará mais.

Meu corpo está dolorido, e meus ferimentos latejam cada vez mais. E isso por incrível que pareça consegue ser algo sem importância para mim, agora que estou aqui do lado de fora e sem os problemas que as pessoas desse lugar nos causava. Eu fico triste pelas pessoas inocentes não terem sobrevivido, mas infelizmente não posso fazer nada quanto a isso.

É como se eu estivesse saindo de um pesadelo nesse exato momento.


Notas Finais


Bom gente, finalmente eles irão voltar para Alexandria. Parece que o sofrimento deles acabou. Talvez seja apenas por enquanto.

Espero que o capitulo tenha agradado vocês. Por favor deixem suas opiniões no comentários, preciso saber o que você acharam <3

Tenho uma pergunta a vocês... O que acham de um Pov do Carl no proximo capitulo?

Bjos <33


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...