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História Not Safe - Apenas basta esperar


Escrita por: carollt

Notas do Autor


Oiii gente <333
Obrigada pelos coments e favoritos estou bem feliz com isso <33

Capítulo 5 - Apenas basta esperar


Fanfic / Fanfiction Not Safe - Apenas basta esperar

Pov – Caroll

Passo mais alguns minutos junto com Mistério e depois decido ir embora. É difícil para mim deixa-lo assim, porém não tenho escolhas, não posso leva-lo comigo, pelo menos não agora, assim como também não posso ficar aqui fora por muito tempo.

Quando me encontro em frente aos muros de Alexandria observo em volta para ter garantia de que ninguém está por ali, escondo minhas armas dentro da mochila e então faço o mesmo processo de sempre, escalo e pulo para o outro lado. Sigo andando na direção de casa e noto o grupo ainda parado em frente a mesma, desacelero meus passos e vou me aproximando aos poucos deles, o “mini xerife” é o primeiro a notar minha presença e permanece encarado em mim fazendo com que os outros me olhem também. Antes mesmo que alguém pudesse dizer alguma coisa, a porta de casa se abre, fazendo o clima constrangedor se quebrar, de dentro da casa saem minha mãe e o cara com a besta nas costas. Passo pelo pessoal e subo a escada da varanda indo na direção da porta.

—O que é isso no seu joelho? – minha mãe questiona antes mesmo que eu posso entrar.

—E-eu – ponderei por um instante olhando para mancha de sangue no local – eu caí e ralei – digo e torço para que ela acredite.

—Posso cuidar do ferimento se você quiser – uma moça de boné diz.

—Ahn... Não precisa – tento esboçar um sorriso – posso cuidar disso sozinha.

—Bem... Essa é minha filha Carolline Monroe – minha mãe apoia a mão em meu ombro e eu forço um sorriso.

—Caroll... Podem me chamar de Caroll – digo fitando minhas mãos.

—Olha só, parece que tenho uma xará – uma mulher de olhos claros e cabelos grisalhos diz simpática.

—É parece que sim – olho para ela.

—Eu sou Rick, e esses são Abraham, Rosita, Eugene, Tara, Noah, Maggie, Glenn, Gabriel, Michonne, Carol, Daryl, Sasha, Judith e Carl – ele diz e aponta respectivamente para cada um deles.

—Oi – digo com voz abafada.

—Filha você pode leva-los até suas casas? O Aaron teve que cuidar do Eric.

—Ahn... Claro que sim – não quero fazer isso – venham comigo – desço a escada e continuo andando pela rua devagar.

Eles apressam os passos e me alcançam ficando ao meu lado.

—Desde quanto essa comunidade existe? – Sasha pergunta.

—Desde o começo de toda essa merda... Ahn desculpem o palavreado – digo sem graça.

—Não se preocupe quanto a isso, eu também digo que tudo isso é uma grande merda – o cara ruivo, acho que Abraham diz me fazendo soltar um riso anasalado.

—E os muros, quem construiu? – Maggie pergunta.

—Meu pai, ele é professor de arquitetura, mas a maioria aqui dentro ajudou com isso, inclusive eu – olho para ela e a mesma assente mostrando que entendeu.

O silencio toma conta, o que me faz ficar desconfortável, o som dos nossos passos pela rua é a única coisa que ouvimos.

—Bom é aqui – paro de andar e aponto para as duas casas logo a nossa frente.

—As duas? – Rick pergunta.

—Estão à disposição – me viro para ele – podem escolher... Enfim, Jessie irá trazer algumas coisas da dispensa para vocês... Bom acho que é isso, se precisarem de algo sabem onde me encontrar – esboço um sorriso e saio andando.

Olho para trás e vejo eles entrando na casa, menos Carl, que está me acompanhando com os olhos, então paro e volto até onde ele está.

—Escuta aqui mini xerife, se você abrir sua boca pra alguém sobre o que eu faço, eu juro que te mato – digo firme olhando no fundo de seus olhos – até porque você já viu do que eu sou capaz – dou as costas e volto a caminhar na direção de casa.

Assim que chego em casa, vou para o banheiro e tomo um banho, depois que termino troco de roupa e faço um curativo em meu joelho apenas para fingir que realmente havia machucado. Então vou para o andar de baixo.

—Oi pai – sorrio a ele.

—Oi filha – ele retribui.

—São seus projetos? – pego o desenho que está em cima da mesa.

—Sim, espero poder realiza-los.

—E porque não poderia?

—Você sabe que estou velho e...

—Ai credo pai não fala assim, você está forte e ainda tem muitas coisas pra fazer aqui – rimos – é verdade, você fez e ainda fará muito por essa comunidade.

—Obrigado filha – ele acaricia meu cabelo – prometo não partir até terminar o que tenho que terminar.

—Acho ótimo – digo num tom brincalhão, o que nos faz rir novamente – pai... Você acha mesmo que estamos seguros aqui dentro?

—Acho, você não?

—Você sabe o que eu penso sobre isso – devolvo o desenho sobre a mesa – nada é para sempre...

—Estaremos seguros enquanto o muro estiver de pé.

—E você acha que eles permaneceram assim pra sempre?

—Ele durou todo esse tempo não durou? Pois então... Eu vou ajudar a reforçar esses muros e eles durarão por mais vários e vários anos.

—Só acho que devemos nos preparar caso algo aconteça... Mas mudando de assunto, onde a mamãe está?

—Ela foi verificar se o novo grupo está se adaptando bem nas casa.

Faço sinal com a cabeça mostrando ter entendido e vou para sala, me deito no sofá e fico esperando que minha mãe chegue logo. Meu pai e eu sempre fomos unidos de uma forma que não sei explicar, conversamos sobre quase tudo, e rimos de tudo também, e se tenho que agradecer alguém por estar dentro desses muros, essa pessoa é ele.

[...]

Minha mãe, Spencer e Aiden chegaram e agora estamos jantando todos juntos.

—O que você achou do novo grupo Caroll? – minha mãe me questiona.

—Achei eles diferente de nós.

—Diferentes como?

—Eles viveram lá fora por muito tempo e sabem se defenderem se for preciso, diferente de nós que se formos atacados provavelmente não sobreviveremos – digo fingindo ser a ingênua dali.

—Não vamos precisar nos defendermos – Aiden responde.

—E como você pode ter tanta certeza disso? Vai falar que é por causa dos muros? Esses muros podem sim serem o motivo de tanta segurança, mas tudo isso apenas por enquanto – me levanto – o que eu acho desse grupo é que com certeza eles serão a salvação pra essa comunidade, tenho certeza que vão mudar muitas coisas aqui dentro e vocês terão que acordar pra realidade – saio andando.

—Não vai terminar o jantar? – minha mãe pergunta.

—Perdi a fome – subo a escada e vou para meu quarto.

Sinceramente eu perco a cabeça fácil quando surge esse assunto, o pior não é isso, o pior é que ninguém aqui liga para o que eu digo. Mas isso será por pouco tempo, até porque pelo jeito desse novo grupo de pessoas, ou melhor... De sobreviventes, tudo aqui será diferente daqui algum tempo, basta esperarmos para ver.


Notas Finais


Quero deixar bem claro que nessa fic os personagens Caroll e Carl não irão se apaixonar de primeira. Decidi fazer isso diferente das minhas outras fics, primeiro eles vão passar por varias coisas e também se conhecerão ao decorrer da história... Enfim é isso.
Espero que tenham gostado bjos <3


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