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História Not so Beauty, not so Beast - See you, mommy!


Escrita por: Namooni

Notas do Autor


HEYA GENTE!!
Postando mais uma fanfic porque eu não tenho amor a minha vida.
Então gente, não sei se vocês sabem (provavelmente não) mas EU AMO A BELA E A FERA
AMO MUITO, TIPO MUITO MESMO
EU SEI QUASE TODAS AS FALAS DO FILME E SEI TODAS AS MUSIQUINHAS EU VI O FILME UMAS TROZENTAS VEZES E EU AMO ELE
Desculpa me empolguei
Então um dia desses eu vi o trailer da nova adaptação que vai ter a Emma Watson ( diva da minha vida)
E EU PIREI
Basicamente fiquei louca pra escrever algo sobre o meu conto de fadas/filme da disney favorito e então saiu ISSO
Espero que gostem amores :D
GERONIMO!

Capítulo 1 - See you, mommy!


Castiel acordou radiante hoje, a luz clara que passava pela sua janela junto ao leve canto dos pássaros indicava que hoje o céu estaria límpido e o sol brilhante, um dia perfeito para cuidar de seu tão querido jardim. Levantou-se num pulo, alongando-se e arrumou a cama dura com colchão de palha que tanto lhe dava dores nas costas. O jovem garoto foi para o banheiro, enchendo a banheira enquanto jogava sua veste de dormir num canto qualquer, ele estava animado demais para se preocupar com trivialidades como dobrar uma roupa.

Depois de ter tomado um banho completo, Cas se secou e correu para a frente de seu armário, procurando uma roupa adequada ao clima. As vestimentas que Castiel gostava de usar eram um 'problemáticas' e 'imorais' segundo os costumes de sua época, já que, morando numa aldeia do interior com uma população bastante religiosa, você não é visto com bons olhos quando gosta de usar vestidos. O garoto sempre fora meio feminino, magro com uma curva acentuada no quadril, um traseiro empinado que vários homens olhavam e duas belas pernas, mas, o que mais faziam as pessoas o confundirem com uma garota, era o seu rosto. Traços leves e femininos com nenhum pelo no rosto e, mais atualmente, grandes mechas negras adornavam o entorno do rosto. Era comum um novo morador ou um visitante o confundir com uma jovem donzela, o que arrancava risadas dos moradores locais e olhares nada amigáveis dos mais religiosos. Para eles, Cas era a piada da cidade.

O garoto nunca se importou muito com isso, ele amava usar seus vestidos e nada nem ninguém o impediria disso. Porem isso começava a afetar os negócios de sua mãe, Anna, que era uma curandeira experiente. Os clientes começaram a procurar por outras curandeiras graças ao filho pecador de Anna, a mãe de Cas. Foi ai que ele teve que parar de ir á público com seus amados vestidos. Porem nada o impedia de usa-los em casa, e é isso que ele iria fazer hoje. Castiel escolheu seu vestido mais leve, um rosa meio transparente nas pernas, escovou suas mechas já secas e as prendeu com uma fita e saiu do quarto aos pulos.

— Castiel, meu filho, acordado tão cedo? — Anna perguntou, a mulher estava colocando a chaleira no fogão á lenha.

— Hoje eu quis acordar mais cedo para poder cuidar logo do jardim, mamãe. As flores devem estar chateadas já que ontem não consegui dar atenção á elas. — Cas falou, estampando um sorriso no rosto.

Graças as origens de sua mãe ele acreditava que a natureza tinha vida, que tudo respirava e sentia. Ele tinha uma ligação muito especial com as flores, assim como Anna, e é por isso que a casa deles é bem mais afastada da aldeia, quase entrando na floresta que todos insistiam em chamar de 'Floresta Sombria'. As pessoas tem essa mania de odiar ou temer o desconhecido.

— As plantas podem esperar um pouco mais, Cas. Ainda precisa tomar o seu desjejum e me ajudar a empacotar algumas coisas, irei até o condado ao norte atrás de novas especiarias.

Com isso, Cas se viu obrigado a ficar. Mãe e filho tomaram seus devidos chás, junto a um pão meio velho. Logo depois, o moreno seguiu para o quarto de sua mãe junto a ela. A casa era pequena, porem confortável. Não haviam muitos moveis como cadeiras ou camas, a maioria eram mesas repletas de folhas, flores e vidros que Anna usava em seu trabalho e estantes repletas de livros que continham informações sobre uma extensa variedade de flores e suas ações na arte da cura. A maior concentração desses livros estavam exatamente no quarto da própria Anna, que as paredes eram quase completamente cercadas por livros. A mulher ditou para o moreno o que ela precisaria para a viagem, e o garoto buscava cada uma delas e as entregava diretamente na mão da ruiva, que guardava tudo em uma pequena bolsa feita de couro de um animal qualquer.

Assim, por volta das oito da manhã, Anna já estava com tudo pronto. A bolsa pendurava em seu ombro e sua capa em cima de seus ombros ela subiu em Fergus, o cavalo deles, e seguiu a estrada rumo ao condado, acenando para Castiel e dizendo que voltava ao anoitecer.

Na porta, o jovem garoto olhava sua mãe partir com um olhar sonhador. Ele nunca havia saído daquela área pequena e monótona, onde tudo sempre é a mesma coisa. Graças ao seu habito de leitura e a sua grande imaginação fértil o seu grande sonho era sumir dali, viajar por lugares amplos e desconhecidos, descobrir novas línguas e novos conceitos, desbravar o mundo e conhecer lugares e pessoas novas. Mas parecia que os sonhos deles estavam fadados a afundar no buraco que era aquela aldeia. Com um suspiro cansado, Cas volta para o interior da casa, pegando uma cesta e a enchendo com as ferramentas necessárias - e um livro, claro.

Com isso ele correu para a parte traseira de sua casa, onde um vasto jardim com as mais variadas espécies de plantas dividiam o espaço com um pequeno galinheiro. Sorrindo feito uma criança, Castiel sentou-se no chão e começou a cuidar das flores e plantes, uma por uma. Hora ou outra ele falava e, sem ao menos perceber, começava a tagarelar sobre a vida que levava com sua mãe, os diversos ataques tanto verbais quanto físicos que os camponeses da aldeia faziam, suas novas descobertas sobre flores e ainda falava o grau de parentesco que elas tinham. Se alguém passasse por ali o chamaria de louco por estar falando com mato e ainda tacaria uma pedra no pobre garoto, mas ele não via nada de errado nisso, afinal as flores também falam, não num dialeto que qualquer homem, mulher ou ser humano conseguiria entender, elas falavam na sua própria linguagem, tão antiga que apenas elas conheciam.

Sem perceber as horas passaram, e o garoto por fim terminou seu trabalho ao entardecer, quando o sol estava em seu auge. Lamentou por não ter condições de ficar ali fora lendo um livro junto á suas amigas plantas, já que o sol estava forte demais e ele ainda tinha que almoçar. Castiel pega sua cesta e volta para casa. Apenas mais um dia normal.

xxxxx

Anna andava cautelosa pela estrada, puxando as rédeas para que Fergus parasse a cada placa que ela via. Mesmo estando com o mapa em mãos a mulher conseguira se perder em meios as inúmeras estradas de terra que haviam na floresta. Depois de muito rodar, ela chegara a um local que, aparentemente, era a estrada que levava até o seu destino, porem a placa que indicava até onde a estrada levava estava velha e degastada pelo tempo, ficando assim ilegível.

A mulher, se vendo sem opção, decide por seguir esse caminho. As árvores altas com galhos enormes tampavam o sol, fazendo o local ficar escupo e frio. A ruiva trouxe a capa para mais perto de seu corpo, a temperatura caiu de repente, um uivo estranho ecoou na mata e ela sentiu como um par de olhos a estivesse observando. Fergus começou a se agitar, recusando-se a prosseguir algumas vezes, mas logo retomava a caminhada quando Anna puxava as rédeas dele.

Uma chuva continua começou a cair, impossibilitando ainda mais da mulher ter uma visão clara do que estava a sua frente. Uma sombra estranha se põe na frente de Fergus fazendo o mesmo parar. Várias outras aparecem ao redor de Anna e do cavalo, os cercando por completo. Fergus se agita ainda mais, girando para todos os lados tentando achar uma saída e quase derrubando Anna no processo. Um uivo rompe o suspense da noite, junto de vários outros, e então a ruiva entende: lobos a cercaram.

Com um rosnado furioso, um ataca as pernas de Fergus, seguido de vários outros. Anna não sabia o que estava acontecendo ao seu redor, a escuridão ao seu redor não a deixava ver nem um palmo a sua frente. De repente, Fergus para de girar e arranca em disparada estrada a frente, correndo sem direção até o fim da floresta, onde a estrada fazia uma curva fechada diante de um barranco. O cavalo, desesperado, não vê a curva e acaba parando bruscamente diante da queda consideravelmente grande do barranco, porem, com a força súbita que ele fez para parar, ele acabou jogando Anna para a frente, que desceu o barranco rolando. Lá embaixo, toda suja e ensaguentada, ela avistou um castelo enorme a apenas alguns metros de distancia.

A mulher levanta-se do chão, tremendo de frio com seu corpo encharcado até os ossos ela começa a correr em direção ao grande portão que, por sorte, estava aberto. Um caminho de pedras em formato de corredor dava direto para uma porta dupla gigantesca, em proporções iguais para o tamanho do castelo, que se erguia além dos olhos de Anna com torres pontiagudas e inúmeras estátuas pitorescas de decoração. O uivo arrepiante do lobo se faz presente novamente, fazendo a mulher se apressar na corrida até a porta.

Ela bate uma, duas vezes e ninguém atende. Completamente apavorada, ela abre a porta e entra, sem saber o que esperava por ela ali dentro.

xxxxx

Castiel suspirou apaixonadamente quando virou mais uma página de seu livro, estava quase no fim e a parte favorita dele era logo no próximo capítulo: quando a princesa descobre que o monstro na verdade era um príncipe e eles vivem felizes para sempre. O garoto sempre gostou de romances, em especial os contos de fadas. As reviravoltas, as emoções que sempre acabavam com um belo beijo e uma ilustração do casamento. Era isso que Cas gostaria de ter, alguém ao seu lado para poder descobrir o mundo com ele, não importa se é homem ou mulher. Uma brisa fraca e fria atravessa o campo, fazendo o moreno se encolher um pouco devido a roupa fina e um pouco reveladora que estava vestindo, e logo voltou a se concentrar em sua leitura. Só para ser interrompido, dessa vez por um relincho de cavalo. Rapidamente o garoto tira os olhos das palavras do livro e olha para a direção que o barulho se origina. Fergus corria até ele, sem sua mãe.

— Fergus, garoto, o que está fazendo aqui e onde está mamãe? — o garoto pergunta ao cavalo, recebendo um novo relincho de volta enquanto o animal se vira para a floresta.

Castiel corre para dentro de casa, agarrando a primeira capa que viu pela frente, a colocou sobre seus ombros e subiu em Fergus, seguindo floresta adentro.


Notas Finais


E então, amores, o que acharam?
Acham que eu devo continuar ou parar porque tá micão?
O primeiro capítulo foi meio curto, mas os próximos serão maiores, juro.
DEIXEM SUAS OPINIÕES
BEIJOS NA ASSBUTT E TIAU


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