1. Spirit Fanfics >
  2. Not so Beauty, not so Beast >
  3. I am not a girl

História Not so Beauty, not so Beast - I am not a girl


Escrita por: Namooni

Notas do Autor


HEYA GENTEN

Postando aqui outro capítulo dessa lindeza de god porque eu me empolguei com o capítulo anterior

Não estava esperando que alguém lesse isso, achei que ia ser flop total desde o ínicio e quando vi gente comentando fiquei meio ?.?

Enfim chega de papo

GERONIMO

Capítulo 2 - I am not a girl


Fergus para em frente ao enorme e macabro castelo. O moreno desce do animal, acariciando a crina do cavalo ofegante enquanto encarava a enorme construção, em dúvida se fora realmente ali que sua mãe foi parar. Ignorando o forte sentimento de que algo estava terrivelmente errado, ele seguiu para as portas grandes e ameaçadoras. Assim como sua mãe fez, ele bateu duas vezes na porta e, como ninguém o atendeu, ele entrou. O cômodo era grande, todo feito de madeira, pelo pouco que Cas conseguia ver.

— Olá, tem alguém ai?! — ele gritou, sua voz fazendo um incrível eco pelo local. — Desculpe entrar assim, mas eu estou procurando minha mãe e... — o moreno parou de falar, percebendo que não tinha ninguém por ali e que deveria estar parecendo um louco por estar falando sozinho.

Ele estava quase decidindo por voltar á aldeia e contactar as autoridades sobre o desaparecimento de sua mãe quando, inesperadamente, uma luz acende não tão longe de onde ele estava. Deixando seu lado curioso vencer, Cas segue a luz, vendo que outra se acendeu mais distante, e outra, e outra mais a frente. Dentro de alguns minutos um caminho formado por luzes de velas se formou, subindo uma longa escada e prosseguindo mais a frente, numa longa fileira que Cas não sabia onde terminaria. Resolvendo arriscar, o moreno anda até a primeira vela, que estava em cima de uma mesa rustica com vários detalhes, uma mesa digna de estar sendo exibida na casa de um grande barão, e a vela estava em um suporte de ouro puro. Seja lá quem morou aqui, essa pessoa era realmente rica, pensou o moreno antes de seguir seu caminho rumo á próxima fonte de luz, que estava no corrimão da escada.

O moreno seguiu todas as velas, atento a todos os detalhes visiveis. A madeira grossa do corrimão que tinha vários padrões esculpidos á mão, o carpete grosso que cobria a madeira debaixo do pé do moreno que, mesmo através de seus sapatos frágeis, ele conseguia sentir a macies. Depois de já ter subido todos os degraus, as velas seguiam para a esquerda num grande corredor repleto de portas e mais portas, logo depois para a direita e, novamente, á esquerda, dessa vez descendo uma escada duas vezes maior do que a da entrada. Assim que ele chega perto da última luz, percebe que praticamente não estava mais no mesmo lugar. As paredes altas e os móveis luxuosos deram lugar á um lugar pequeno e claustrofóbico, com paredes de pedra no qual a única fonte de luz era uma pequena janela no ponto mais alto, que era protegida com grades, uma masmorra. Assim que percebe isso, Cas se vira para a escada, pronto para subir os degraus e sair correndo dali, mas um pequeno gemido de dor feminino o faz travar no lugar que estava. Ele se volta para uma das celas, lentamente. Pela pequena fresta onde os guardas depositavam a comida do prisioneiro, Cas viu os olhos de sua mãe, que o observavam com um olhar chocado.

— Mamãe! — Castiel gritou, correndo até a cela e se sentando no chão para conseguir falar com sua mãe.

— Castiel, o que está fazendo aqui meu filho? — Anna perguntou com a voz tão fina e fraca que o moreno quase não a escutou.

— Vim buscá-la mamãe! Rápido, eu tenho que achar a chave ou um modo de tira-la daí —

— Não Cas! Eu preciso que você vá embora daqui o mais rápido possível. Se vire e nunca mais volte.

— O- oque? — Castiel perguntou, agarrando que a mulher havia posto para fora. A temperatura da pele dela estava um frio alarmante, quase como um cadáver, ela, muito provavelmente, iria ter uma hipotermia muito grave se continuasse ali.

Quando o moreno iria tirar sua capa e dá-la para sua mãe aquecer-se, algo o puxa para trás, mais especificamente, uma mão grande e... Peluda? Cas cai para trás com violência, ralando seus braços e um pouco das suas pernas, já que o vestido havia subido. Confuso, ele olhou para todos os cantos, tentando encontrar quem era o autor do puxão.

— Quem é você? — o garoto perguntou para o nada, já que quem o agredira estava em algum local sem luz, impossibilitando Cas de ver quem era.

— Eu sou o dono desse castelo. — uma voz grossa falou e logo depois deu um rugido bestial, deixando claro a raiva que emanava dele.

— Por favor, deixe ela ir. Não vê que está doente e pode morrer se ficar aqui?— o garoto disse, tentando causar algum pingo de compaixão no homem.

— Ela não deveria ter invadido minha casa!

— Tenho certeza que não foi a intenção dela, senhor. Por favor, deixe minha mãe ir. — o moreno agora estava implorando, com seus olhos carregados de lágrimas. O mesmo não conseguia se imaginar vivendo sem sua mãe ao seu lado, era como um pesadelo.

— Intenção dela ou não, ela não vai sair dai! — o som de passos pesados encheu o ar, indicando que o dono do lugar estava se virando para ir embora.

— Espere! — o garoto grita para chamar a atenção do homem misterioso, fazendo o mesmo parar. — Eu fico no lugar dela.

— Você... O que?

— Deixe-a ir e eu ficarei no lugar dela, o tempo que for necessário.

Um forte clima de tensão de instalou no lugar. Anna lamuriava suplicas para o homem, pedindo que deixasse seu filho ir e que não desse ouvidos á proposta boba dele, mas o homem já havia se decidido. O garoto iria ficar. Ele andou até a porta da cela, abrindo-a com uma força sobre humana e puxando a mulher para fora pelo braço, com tanta força que aquilo com certeza iria ficar roxo depois. O homem a puxa para longe de Cas, que gritava desesperadamente, suplicando para que o homem tivesse compaixão e deixasse ele ao menos se despedir. Infelizmente o homem não o escutou, ele apenas jogou Anna em seu ombro e saiu, deixando Castiel chorando em desespero no chão do lugar desagradável.

O homem volta alguns minutos depois. Cas ainda chorava, mas tentou seu máximo para conter as várias lágrimas que caiam de seus olhos para parecer minimamente forte.

— Eu... Eu vou te mostrar o seu quarto. — o homem faliu, surpreendendo o garoto, que achava que estava fadado a viver o resto de sua vida numa cela.

— Quarto? Mas eu pensei que -

— Quer ficar aqui?! — o homem grita rudemente, cortando o que Cas iria dizer.

Ele pega um candelabro que estava por perto e acena para Castiel, sinalizando que era para o mesmo o seguir. O garoto o segue, com medo, pois agora esse homem era praticamente o dono dele, e poderia tentar fazer coisas horríveis com ele. Só então o moreno percebeu suas vestes: ainda estava de vestido e, por isso, o homem poderia pensar que ele era uma garota e tentar violar ele. Um panico tomou conta do corpo de Cas, o fazendo tremer dos pés á cabeça, ele nem ao mesmos havia visto o rosto do sujeito e, provavelmente, seria agredido ou usado pelo mesmo. Involuntariamente, uma lagrima desceu pela sua bochecha, mas o moreno a limpa rapidamente.

— O castelo é a sua casa agora. — o homem começa, parecendo meio desconfortável enquanto guiava o garoto pelos enormes corredores escuros e assustadores do castelo. — Pode ir á qualquer lugar, menos para a Ala Oeste!

— O que há lá?

— Não é da sua conta! — o homem gritou, assustando Cas de tal modo que o fez pular, e, consequentemente, tropeçar em sua própria capa e cair.

O baque, junto ao gritinho que o moreno deu, foram altos o suficientes para chamar a atenção do dono do castelo, que parou de andar e virou-se, se ajoelhando ao lado do moreno. O homem estendeu a mão á Cas, que aceitou de bom grado o ato educado, assim que está de pé novamente, o moreno olha para o homem mais alto, e então finalmente vendo a faceta do 'homem' no qual ele, aparentemente, pertenceria para o resto de sua vida. Alto, quase dois metros de altura com um corpo bestial, com vértebras e membros que remeteram Cas á um lobo, um lobo gigante de pelugem meio loira, mas que, com a luz oscilante do fogo da vela, parecia meio ruivo. Da boca dele saiam duas presas tão afiadas que lembravam facas, seu nariz meio achatado como de um lobo, porem nada disso prendeu a curiosidade de Cas. Foram os olhos dele. Grandes e verdes como uma esmeralda, eles pareciam ter um brilho sobrenatural que prendia o moreno.

— Vamos logo, está ficando tarde e os ainda preciso mandar os servos prepararem o jantar. — ele fala, virando-se para o garoto e quebrando o momento.

O resto do percusso foi de um silencio quase mortal. O homem, desconfortável que agora a 'bela moça' conhecia sua face grotesca e deformada, um verdadeiro monstro. Ele se perguntava o que 'ela' deveria estar pensando sobre ele, uma fera, uma besta que não deveria se dar o luxo de existir. Mal sabia ele que, na verdade, a mente de Cas estava perdida, pensando naquele par de olhos estranhamente bonito para alguém tão... Feio? Essa com certeza não era a palavra certa para descrever o homem, ele tinha sua beleza, de um modo bem perturbador.

— Chegamos. — o homem avisa, abrindo uma porta dupla exageradamente grande da cor verde. — Meus servos estarão á sua disposição, a qualquer minuto é só chamar.

O garoto ficou ainda mais curioso agora que finalmente entendeu que o castelo tinha empregados, perguntando-se se eles viam o homem com frequência, se eram insanos, ou até mesmo se eram humanos. O homem-fera, como Cas havia apelidado mentalmente, tossiu e passou a mão pela face peluda, parecendo estar, de certo modo, desconfortável. O moreno então se virou para o quarto enorme, que parecia ser maior que sua própria casa. Deu o primeiro passo, hesitante, era a primeira vez que ficaria tão longe de sua mãe, sua casa e de tudo que conheceu por toda sua vida, mas, estranhamente, ele não sentiu medo. Era mais como um peso que lhe fora tirado das costas, uma vida sem os moradores obtusos da aldeia que não aceitam nada que não esteja escrito num livro sagrado, talvez, com o tempo, ele até pudesse usar vestidos.

— Só pra constar... — o homem-fera falou, tirando o garoto de seus devaneios. — Meu nome é Dean.

Dean vira-se para o garoto, pronto para sair dali o mais rápido possível quando o moreno, meio sem saber o que fazer, fala:

— Castiel.

— O-o que? — o homem-fera perguntou, voltando-se para o moreno.

— Meu nome. Castiel.

— É um nome um pouco... Incomum para uma garota.

— Eu não sou uma garota.


Notas Finais


Aqui estou eu novamente morrendo de calor no meu quarto

O inferno deve estar mais fresco do que aqui em casa

DIGAM O QUE ACHARAM MENINAS/MENINOS/SERES VIVOS QUE HABITAM A TERRA E O ESPAÇO!!!!
Agora vou voltar a morrer

MAS, antes preciso perguntar algo a vcs: o que vocês acharam dos dialogos do Dean e do Cas?
Eu estou muito insegura quanto a essa parte
Sem mais delongas
BEIJOS NA BUNDA E ATÉ MAIS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...