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História Not so Beauty, not so Beast - Romeo and Juliet


Escrita por: Namooni

Notas do Autor


Heya gente

Demorei pra poha de novo, mas fazer o que se o inferno (Ensino Médio) não me deixa em paz?

Mas então, alguém já viu A Bela e a Fera aqui?

POR QUE EU VI, E EU CHOREI DO INICIO AO FIM. CANTEI TODAS AS MÚSICAS E NO FINAL DO FILME EU FIQUEI TODA QUEBRADA NA CADEIRA SECA DE TANTO CHORAR.

Era mais fácil a Disney ter me dado um tiro e me jogado numa fossa, eu fiquei arrasada e agora minha vida não faz mais sentido porque o filme acabou.

Eu to sem rumo.

Enfim, vamos começar logo o capítulo, espero que gostem :)

Capítulo 9 - Romeo and Juliet


A mulher não pode controlar sua curiosidade, ela tinha de saber onde Castiel e Anna estavam, então ela marchou com passos largos até a entrada da casa.

Na parte de dentro tudo parecia estar em sua normalidade, todos os móveis de Rowena se encontravam em seus devidos lugares, assim como seus livros e mais alguns pertences. A casa estava silenciosa, a não ser pelo leve ranger da madeira quando Meg dava um passo. Silencioso até demais na opinião da mulher, já que, normalmente, a casa de Rowena costuma ser estranhamente barulhenta, seja pelo barulho dos animais no lado de fora ou pelas velhas madeiras da casa que viviam rangendo ao receberem uma rajada de vento.

O barulho parecido ao de um farfalhar de capa chama a atenção da caçadora, que, seguindo seus instintos, imediatamente ela coloca sua faca em mãos, virando em direção à origem do ruído. Entretanto ela apenas encontrou o espaço vazio da casa, sem nenhum sinal de vida.

Agora desconfiada, Meg começou a andar pela pequena casa cautelosamente com sua faca afiada em mãos, seus olhos treinados prontos para seguir qualquer movimento. Os passos dela eram leves, silenciosos como os de uma verdadeira caçadora. Assim ela revistou cada cômodo da casa, checando de quarto em quarto minunciosamente.

Quando restava apenas um quarto para ser revistado, o farfalhar de capa é novamente escutado, desta vez acompanhado do barulho de passos pesados e fortes que faziam a madeira ranger tanto que pareciam querer quebrar. Meg se vira, vendo três figuras encapuzadas na porta da casa, encarando ela. Por um minuto a caçadora achou que fosse a guarda da cidade ou alguns Inquisitores investigando a movimentação estranha na casa, porém a falta de espadas e estandarte a fez deixar essa ideia de lado.

Uma das figuras se agarrou à outra, parecendo estar fraca demais para se manter de pé sozinha. A caçadora observou isso, sabendo que, caso fosse necessário atacar, a mais fraca seria a primeira a ser protegida, logo ela teria que ser mais rápida e atacar a mais fraca primeiro, assim ela teria chance de desestabilizar as outras duas figuras.

Uma das pessoas ali resolveu por tomar uma atitude, tirando o capuz de sua cabeça, revelando seu rosto, sendo seguida pelas outras duas.

Agora, na frente de Meg, as três mulheres bruxas se postavam, observando a mais jovem com surpresa. Rowena abriu a boca para falar algo, porém nada saiu; Anna se agarrou o mais forte que pode na outra ruiva. Ambas conheciam Meg desde pequena, e agora que a caçadora havia visto Anna, que estava teoricamente morta, elas não poderiam deixar ela ir sem mais nem menos.

Meg, assustada e prestes a perguntar as mulheres o que estava acontecendo, não percebeu a aproximação furtiva da terceira pessoa por trás de si. Ruby se esgueirou até Meg atráves da pouca escuridão remanescente da casa, usando sua capa para poder passar despercebida até ficar com seu corpo colado ao da caçadora, que mal havia notado sua aproximação.

— Desculpe por isso, criança do verão. — Ruby sussurrou no ouvido da mulher mais jovem, e, com sua mão destra, ela agarra o rosto de Meg, fazendo a caçadora desmaiar em seus braços.

xxxxx

Dean olhava Castiel andar pelas enormes prateleiras abarrotadas de livros como se tivesse nascido para isso, pegando um ou outro livro que lhe parecesse ser de fácil leitura, sem muitos termos formais ou complicados demais para poder ensinar ao príncipe.

— O que você acha de lermos alguns poemas hoje, Dean? — O garoto perguntou ao fera, olhando para um livro de poemas na prateleira com dúvida. — Ou talvez um pouco de Shakespeare? Um pouco de 'Romeu e Julieta' ou de 'Sonho de uma noite de verão' sempre me faz bem.

— Eu não preciso ler 'Romeu e Julieta', eu já sei o final! — Dean falou, revirando os olhos ao lembrar-se da vez em que teve que aguentar Jo falando sobre tudo deste livro. — "Romeu, oh Romeu!". — Ele diz, encenando a cena com uma expressão debochada. — SInceramente se for para ler Shakespeare eu prefiro não ler essa coisa melosa e cheia de choradeira.

— Por vezes você me remete à uma criança, Dean. — O moreno rebateu, deixando os livros em cima de uma mesa perto de si, ficando apenas com um exemplar meio velho do romance de Shakespeare à sua mão. — Tenho que concordar que "Romeu e Julieta" é dramático, melodramático e cheio de choradeiras - segundo sua própria descrição -, porém essa é a graça dos romances shakesperianos, eles são lotados de coincidências improváveis e de amores impossíveis que, mesmo inconscientemente, fazem com que uma pequena chama seja adicionada ao nosso coração.

Castiel falava animadamente sobre o livro, fazendo seus lábios sorrirem enquanto continuava a tagarelar e seus olhos azuis brilhavam como se estivesse falando de algo inimaginavelmente extraordinário, e Dean observava tudo de perto. Era tão idiota aos olhos do príncipe o fato dele se sentir feliz apenas por estar vendo Cas feliz enquanto fala de um livro, mas ele não conseguia simplesmente reprimir o seu sentimento de ligação com Castiel que crescia cada dia mais e mais.

— Talvez pudéssemos ler um pouco de 'Romeu e Julieta', então. — Dean comentou, sentindo seu coração aquecer ao ver a alegria de Cas ao sentar-se ao seu lado abrindo o livro.

xxxxx

Rowena preparava uma sopa de legumes para ela e Anna comerem, depois do feitiço a outra ruiva havia ficado extremamente fraca e ainda não poderia comer coisas sólidas, pelo menos não sem passar mal ou vomitar.

— Ir-irmã. — Anna chamou, sua voz estava fraca e quase inaudível.

— Acalme-se, Anna. Sei que está com fome, mas a sopa ainda vai demorar um pouco para sair. — A mulher murmura para a amiga, ajustando a capa ao redor do corpo dela, que se encontrava sentada numa cadeira perto da mesa de jantar, lendo um livro.

— Não é isso, é que... — A ruiva mais nova olhou ao redor, como se estivesse com medo. — É estranho o que nós vimos mais cedo. Ruby simplesmente fez Meg apagar sem nem ao menos ter que recitar um feitiço seque. Eu nunca ouvi falar sobre bruxas que conseguiram fazer um feitiço mudo de tamanho porte, nem mesmo as mais altas do Coven.

— Isso também me pareceu suspeito, mas não podemos questionar ela sobre isso, não agora. Se ocorresse algo e precisássemos agir eu não conseguiria detê-la, não sozinha. — A bruxa mais velha olhou para sua amiga, que encontrava tremendo de frio mesmo debaixo de um cobertor e uma capa.

— Então temos de torcer para que os efeitos deste feitiço passem de uma vez. Pois eu não acho que esse poder fora do normal que Ruby revelou vá ser usado ao nosso favor.

Xxxxxx

Castiel fechou o livro que estava em suas mãos, no qual ele e Dean passaram a tarde inteira lendo. Por não ser um livro grande e complicado, eles facilmente devoraram as frases, uma atrás da outra, dividindo os capítulos entre si. Alguns eram o príncipe que lia, com sua voz ainda meio errante na maior parte das frases; enquanto os restantes ficavam a cargo de Castiel, que lia todas as palavras com a maestria de um palestrante, falando as palavras amorosas feito um anjo recitando uma sonata.

— E então, o que achou? — O moreno questionou ao príncipe, olhando para ele com os olhos cheios de expectativa.

— É um livro cheio de dramas, romances e cheio dessas coisas que todas as garotinhas de treze anos sonhas, como eu pensei. — O fera começou, sem tirar os olhos de Castiel. — Entretanto não posso negar que ele realmente tem seu valor, e é, de certo modo, encantador também.

— Eu sabia que você ia gostar! Ninguém é de ferro perto de um bom romance, seja essa quem for! —Castiel exclamou de felicidade, soltando um sorriso enorme de felicidade. — Nem mesmo pessoas que se fazem de duronas feito você. — O menor falou, gargalhando da expressão debochada que o fera lhe deu.

— Espero que você não fale que eu gostei desse livro para Sam, não posso nem imaginar vivendo o resto da minha vida aguentando as piadinhas insuportáveis que ele faria. Já me basta a maldição como tortura. — O príncipe comentou, soltando uma risada seca e sem-graça ao mencionar a maldição.

— Não se preocupe, Sam não ficara sabendo de nada do que acontece aqui. — Cas falou, acariciando o braço do príncipe em forma de consolo — Fale-me, qual foi sua parte favorita do livro?

— Quando Romeu vai ao jardim dos Caputelo falar com Julieta e recita:

"Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha

fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais

atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno."

— Por que você gostou dessa parte? Imaginei que seria do final, quando ambos já estão mortos.

— Esse trecho lembrou-me de você, Cas. Por isso ele é o meu favorito.

Um enorme prazer consumiu Dean ao ver o rosto de Castiel ficar rosado, logo passando para um vermelho forte que fez ele parecer um tomate de olhos azuis arregalados.

— E-eu acho melhor irmos, está na hora do jantar mesmo. — O menor disse nervosamente, levantando-se da cadeira e saindo da biblioteca quase correndo.

O príncipe teve que rir daquilo, pois era a terceira vez que Castiel interrompia um momento íntimo deles para ir comer. E mesmo assim ele não conseguia deixar de sentir seu coração se aquecer a bater mais forte.


Notas Finais


Capítulo curto, mas espero que tenham gostado.

Eu tomei vergonha de criar um twitter (na verdade tenho ele há muito tempo mas só to mexendo agora). Só colocar lá @BabaDoCastiel que vocês me acham. Não sei mexer naquilo mas to lá.

Agora eu vou ir pq tenho que ir escutar as novas músicas originais de A Bela e a Fera mil e uma vezes até que eu saiba todas de cor pra ver o filme de novo e dessa vez cantando tudo (até parece que vou ter dinheiro pra ver de novo, mas sonhar nunca matou ninguém né)

Beijos nos dedos e até mais :D


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