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História Nothing is perfect, not even a love - Cold Love


Escrita por: CUSPYIGGY

Notas do Autor


Olá pipous, eu me chamo filha da Azalea e eu vim aqui postar uma fanfic que eu estou pensando à dias, então, espero que gostem, beijinhos.

Capítulo 1 - Cold Love


Iggy Azalea

As vezes só precisamos de um tempo. Um tempo para pensar, para sorrir, para relembrar, para chorar ou até mesmo um tempo para esquecer de alguém... Esquecer de alguém é uma frase tão fraca, eu poderia usar “nunca mais lembrar dessa filha da puta que me fez sofrer“. Eu já sofro por ser lésbica nesse mundo de merda, aonde só se tem pessoas de merdas que só pensam em si próprias como se não houvesse mais ninguém, não bastava eu ser zombada, xingada ou desrespeitada por ser como eu sou, eu ainda tinha que aguentar piadinhas no colégio o que me motivava à ficar pra baixo na maioria do tempo e o que me fazia esquecer disso tudo, era a Cara que agora não existe mais Cara, não existe mais amor, não existe paixão, nada dessas coisas clichês que eu fui boboca em acreditar, só existe um mundo e nesse mundo existem três tipos de pessoas: 1°: Aquelas que só pensam em si.
2°: Aquelas que querem distribuir seu amor para todas as pessoas que puderem.
3°: E aquelas que querem te iludir, te comer e cair fora.

9 meses atrás

Cara Delevingne

Há como eu adoro festas... Adoro o gosto das bebidas, adoro o jeito que as pessoas dançam coladas em mim, adoro o cheiro da maconha e cocaína que inalavam pelo meu nariz, adoro as músicas e principalmente as garotas, oh as garotas, como eu adorava beijar cada uma delas e depois as levarem para o quarto, qual é! Eu estava melhor que um chefe de um puteiro.

— Ei, Cara! 

– Dylan me olhava preocupado, só por que era a décima vez que eu fumava naquela noite. –

— Qual é, Dylan! Para de se preocupar comigo, eu estou bem, é só o efeito da maconha.

– Dei um sorriso torto enquanto eu dava minha última tragada no tabaco que estava em minha outra mão. –

Dylan era como um irmão pra mim, sempre fazia de tudo pra me deixar melhor depois de dois dias de festas inteiros e na maioria das vezes brigavamos por isso, mas ele nunca deixou de me acompanhar, nem que se fosse mesmo pra ficar ali, sentado esperando a minha boa vontade de ir embora e coitado, eu nem duvido que ele queria ir logo, estávamos em uma balada gay e nada ali interessava para ele, nem mesmo as mulheres gostosas que haviam no local, sempre achei que ele gostasse de mim, talvez gostasse e deixou de gostar assim que soube que eu era lésbica. Mas, já superou e está naquelas paixonites de colegial, ô clichê dos clichês.

— Você sabe que eu me preocupo com você, é como uma irmã pra mim. 

– Dei um sorriso torto enquanto há olhava. –

— Para de fumar um pouco, isso é horrível.

Era incrível como ele só falava as coisas mais fofas quando estávamos em lugar escroto o que deixava tudo engraçado, e eu só conseguia rir, por que não sei demonstrar meus sentimentos e fumar maconha era uma boa pra fugir desse assunto fofo e constrangedor.

— Tudo bem... Parei!

– joguei o cigarro fora e olhei em volta enquanto a fumaça saia pra fora de minha boca e logo avistei uma garota loira, nossa como eu adoro loiras, são tão excitantes. E com aquele corpo deixava tudo mais interessante, o mesmo tinha curvas perfeitas, pouco seios e muita bunda, era como eu gostava... Seus cabelos eram longos e quase brancos, mas não deixavam de ser lindos e chamativos. –

— Ei, Cara... Se apaixonou foi?

– direcionei meu olhar para onde à mesma olhava, dei um sorriso e voltei a encarar seu rosto pálido. –

— É melhor ir agora antes que eu pegue ela!

– falei brincando e comecei a rir. –

— Haha, que engraçado, Dylan! Essa já é minha.

– Levantei rapidamente antes que a perdesse de vista, vi que a mesma estava sozinha, o que era melhor pra mim. Esperei que ela comprasse sua bebida e fosse até a pista de dança, à segui com os olhos e logo quando me dei conta já estava atrás de você seguindo seus passos, ela logo percebeu e virou-se para mim. –

Iggy Azalea

À melhor coisa pra se fazer em dia de sexta-feira é ir em uma balada, mas, melhor ainda é ir em uma balada gay. Adorava balada gay, me sentia livre lá, por estar com quem me entendia e era como eu.

Segurança:

— Seu ingresso por favor?

– entreguei meu ingresso e logo me adentrei ao local, dei um sorriso assim que senti a música badalar em meus ouvidos e olhei em volta logo indo até o bar, pedi uma marguerita e fui até a pista de dança, me enfiei no meio do pessoal e comecei a dançar conforme a música, bebi mais um pouco da marguerita o que me deixou meio zonza e senti alguém se ajeitar e começar a dançar junto comigo. Dei um sorriso logo me virando e avistando uma garota pálida e magra, seus cabelos eram lisos e loiro escuro, seus olhos eu não conseguia decifrar pela luz do local, dei um sorriso e cheguei perto do seu ouvido. –

— Oi.

Oi.

– a olhei e reparei cada traço do seu rosto, suas pintas perto do queixo era o que me chamava mais atenção. –

— Qual seu nome?

— Eu me chamo Iggy e você?

— Iggy? Nome diferente, gostei. Me chamo, Cara, prazer em te conhecer.

— O prazer é todo meu.

— Você me chamou atenção quando chegou.

— Chamei? Por quê?

— Você é linda.

Eu não deixei de notar que Cara olhava cada traço do meu rosto à cada segundo, e aquilo me deixava com vergonha de alguma forma.

— Obrigada. Você também é.

Cara fez questão de pagar drinks de marguerita para nós duas o resto da madrugada, já que, ao longo da conversa eu disse que era meu drink preferido.

— Eu vou ao banheiro, já volto.

– me direcionei até ao banheiro mais zonza do que antes, entrei no mesmo e me olhei no espelho, eu parecia a mesma só que um pouco bêbada. Ao sair, passei minha língua entre meus lábios e senti alguém me puxar e me deixar contra a parede, logo vi que era a Cara então senti minha respiração se bagunçar com a sua por estarmos com o rosto muito próximos um do outro, nossos olhares se cruzavam e só agora eu pude notar que os seus olhos eram verdes, verdes penetrantes, meu coração pulsava mais rápido que o normal e som que adentrava em meus ouvidos agora não era o da música, era do meu coração de tão rápido que estava e sem mais delongas senti seus lábios irem de encontro ao meus. Seus lábios tinham gosto de menta misturado com álcool o que deixava o beijo mais intenso e caloroso. Automaticamente minha mão esquerda foi até sua nuca aonde deixei que meus dedos adentrassem em seus cabelos lisos, tão lisos que os mesmos chegaram a deslizar sobre minha mão.

Cara Delevingne

À como eu poderia ficar beijando-a à noite inteira. Seu gosto era de marguerita mas eu aposto que se ela não tivesse bebido o gosto seria melhor, muito melhor e eu queria prova-lô novamente e com muita frequência. Pela primeira vez, eu não queria leva-lá para um quarto qualquer e fuder com ela até não querer mais, eu apenas queria beija-lá, beija-lá de todas as formas, de formas que ela nunca foi beijada por ninguém, só por mim e só de pensar nisso já quero carrega-lá para minha casa e mima-lá até eu não querer mais... Eu não sei que diabos estava acontecendo comigo, mas eu não conseguia e eu não queria fazer com ela o que eu fazia com as outras garotas que eu pegava, eu só apenas queria ficar ali... E só.

— Cara... Eu preciso ir.

– falei entre o beijo e logo afastei meu rosto delicamente ainda a olhando. –

— Me passa seu número, por favor.

– pedi delicamente de olhos ainda fechados, suspirei passando minha língua em meus lábios e abri os olhos, tirei meu celular do bolso e anotei seu número. –

— Me ligue, quando quiser.

– à olhei logo dando um sorriso torto e dei um selinho demorado na mesma, me afastei novamente e caminhei pra fora da balada que por sinal já estava quase vazia. –

Com certeza iria ligar, precisaria daquele beijo e gosto novamente.

Iggy Azalea

Ao sair da balada liguei para um taxista, o mesmo disse que estaria aqui em poucos minutos. Sentei em um banco que havia ali e passei meus dedos por meus lábios logo lembrando do beijo, dei um sorriso enquanto meus olhos se fechavam delicamente. Suspiros era o que eu mais dava naquele instante, poucos instantes por sinal por que logo ouvi um carro buzinar em meus ouvidos, levantei rapidamente e caminhei até o táxi, entrei e fiquei em silêncio, ele já sabia aonde eu morava.

Taxista:

Ei, Iggy, chegamos.

Acordei meio assustada e olhei em volta logo reconhecendo a casa dos meus pais, coçei os olhos e tirei duas notas de vinte da carteira logo dando ao taxista, agradeci e sai do carro, fechei a porta e fui caminhando até a porta, tirei a chave do meu bolso e abri a porta devagar tentando não fazer barulho, entrei e a fechei novamente, tirei meu salto e fui até o quarto que eu costumava ficar quando ia para lá, deitei na cama e suspirei logo fechando os olhos, eu só queria dormir logo, pra acordar antes que eles me vissem, afinal, como todos diziam, eu era a vergonha da família por ser quem eu sou.

Manhã seguinte:

Mathias

É melhor ir logo antes que eles acordem.

Mathias era um dos meus irmãos que mesmo sabendo da minha opção sexual não deixava de me tratar como sempre tratou.

— Já são que horas?

– falei com a voz de sono. –

Hum, quase seis da manhã.

Eu precisaria sair correndo de lá, não queria mesmo da de cara com eles novamente, até por que da última vez não foi agradaveu, pra mim.

— Obrigada, maninho.

– sussurrei e levantei logo depositando um beijo em sua bohecha, peguei meu salto e csminhei até a porta logo saindo sem fazer barulho. –

Minha casa ficava a 4 quarteirões dali e o motivo de eu não ter ido diretamente para a casa ontem foi pelo simples fato de eu estar sem dinheiro e eu odiava ficar devendo alguém, por que eu esquecia e isso fazia com o que a pessoa pensasse coisas que eu não sou.



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