História Nova Chance - Memórias Dolorosas

No Capítulo Anterior...

   - Está na hora de eu te ensinar uma lição Soul Eater Evans! – ela disse nervosa e quando achei que algo ruim ia acontecer, ela me puxou pela camisa e me beijou.

Senti meu rosto queimar ficando vermelho e fiquei paralisado por alguns segundos com os olhos arregalados, mas logo fechei os olhos e a segurei pela cintura, a puxando para mais perto, aprofundando e retribuindo o beijo.

Agora...

Soul on

  Separamo-nos do beijo por causa da falta de ar, estávamos um pouco ofegantes. E assim que abri os olhos pude ver que os olhos de Maka tinham voltado à cor verde.

  - S-Soul... Eu não queria... – ela começou a falar olhando para os lados, envergonhada. Não sei quem estava mais vermelho, eu ou ela.

  - Não queria me beijar? – perguntei apreensivo pela resposta.

 - Não! Quero dizer, sim, quero dizer... – ela se enrolou nas palavras e depois suspirou se afastando de mim – Eu não tive outra escolha!

  - O que quer dizer com isso Maka? E por que seus olhos estavam vermelhos? – perguntei confuso.

  - Eu... – ela segurou seu braço, parecia incomodada com a pergunta. A mesma nem queria olhar para mim. – Você não entenderia! – comentou.

  - Tenta. – pedi chegando perto dela, mas novamente ela se afastou.

  - Não! Você realmente não entende oque esta acontecendo! – aumentou a voz.

   - Eu entenderia se me contasse! – insistir aumentando o tom de voz também.

   - Eu já disse que não Soul! Esse assunto é muito complicado e pessoas como você não entenderia e... – eu a interrompi.

   - Oque você quer dizer com “pessoas como eu”? – perguntei ficando “um pouco” irritado. Ela ficou me olhando intensamente antes de responder.

  - Pessoas que tem com quem contar. Pessoas que nunca foram deixadas de lado ou abandonadas por aqueles que mais amavam! – respondeu séria e eu apertei minhas mãos em punho.

  - Você não sabe oque esta dizendo! – comentei.

 - É claro que sei! Como alguém como você, com amigos tão queridos e que gostam de você poderia entender oque estou sentindo?!

  - Isso não é verdade... – abaixei a cabeça desanimado.

 - Claro que é! Você tem uma família aqui Soul... E eu?! Todas as pessoas que um dia amei me abandonaram! Deixaram-me sozinha! Você nunca saberá oque é isso! – sua voz era séria e ao mesmo tempo triste e seus comentários estavam acabando comigo.

  - Tsc. Eu já disse que você não sabe oque esta dizendo! – repedi e minha respiração ficou mais acelerada. Lembranças, memórias, do meu passado começavam a rondar minha cabeça me deixando com raiva. – Eu sei como você se sente... – murmurei baixo, mas ela conseguiu me ouvir.

  - Que?! Olhe Soul se esta tentando me reconfortar fique sabendo que não vai funcionar. Então pare de dizer que sabe como me sinto ok?! – mandou – Você não tem a mínima ideia de como é se sentir abandonado! – comentou e eu não me aguentei e a segurei com força pelos braços.

  - VOCÊ QUER PARAR DE DIZER ISSO! – gritei com raiva a olhando nos olhos – VOCÊ DIZ QUE FOI ABANDONADA E QUE EU NÃO SEI NADA SOBRE ISSO, MAS VOCÊ NÃO SABE NADA DA MINHA VIDA! NADA!

  - Soul me solte você esta me machucando! – ela pediu e pude ver seus olhos querendo mudar para a cor que estava antes. Aquilo me surpreendeu e me assustou ao mesmo tempo. Era como uma briga entre o verde e o vermelho para vê quem ganhava. Eu a soltei com um pouco de medo e me afastei dela encostando-me na parede.

  - O-Oque... Oque você é? – perguntei sem pensar e pude vê-la arregalar os olhos e os mesmo se encherem de lacrimas.

Soul off

Maka on

   Oque eu sou?!

FLASHBACK ON

   - Amigos?! Chama aquilo de amigos?! Eles vão te abandonar no primeiro segundo que descobrirem O QUE você é! – ela gritou me fazendo fechar os olhos.

FLASHBACK OFF

   O que eu sou?! E-Eu não sei... Eu não sei oque sou e muito menos no que me tornei!

 - Maka... – Soul pronunciou meu nome me despertando. – Você...

 Maka off

Soul on

  - Não! – ela me interrompeu e pude ver um de seus olhos ficar vermelho enquanto o outro continuava verde – Fique longe de mim! – ela disse antes de sair correndo para fora e bater a porta com força. Fiquei um tempo parado até ranger os dentes nervoso.

  - Tsc. Garota idiota! – falei com raiva apertando minhas mãos em punho, até que me lembrei de algo que me fez arregalar os olhos...

  “– Garota idiota!

    - Aaww eu também te amo sabia?!”.

     Coloquei a mão na cabeça e senti uma forte dor.  Isso sempre acontecia quando me lembrava dela.

Soul off

Há algum tempo atrás...

 - Soul, quero que conheça sua nova artesã... Fidelity! – apresentou Shinigami-Sama.

- Fidelity?! Que nome em?! – Soul comentou sorrindo provocativo oque fez a garota sorrir também.

- Significa fidelidade, ou seja, pode confiar em mim! – ela comentou sorrindo fazendo Soul corar.

- Hãã... Ok então! – ele diz desviando o olhar.

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- Hey Soul, vamos logo se não vamos nos atrasar! – chamou sua artesã.

- Tá bom, tá bom. Eu já estou indo Fi! – Soul diz aparecendo com as mãos no bolso todo preguiçoso.

- Eu já pedi para não me chamar de Fi, é estranho! – ela diz irritada colocando as mãos na cintura.

- Seu nome também é estranho e grande! Dá preguiça de falar ele todo! – comentou dando de ombros.

- Ok! – ela revirou os olhos – Mas vamos que estamos atrasados para a aula!

- Você primeiro! – ele abriu a porta para ela.

- Obrigada! – agradeceu sorrindo. Sorriso que sempre fazia Soul corar de vergonha e sorrir sem graça.

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 - Rápido Soul! – ela gritou e o albino se transformou em foice. Ela então cortou o inimigo a sua frente ao meio. Soul voltou à forma normal e comeu a alma que flutuava.

 - Huumm... Isso é bom!  -comentou e logo se assustou quando sentiu a garota o abraçar por trás – O-Oque esta fazendo? – perguntou envergonhado com a ação repentina.

- Isso foi tão legal! A gente faz uma bela dupla não acha? – ela perguntou ignorando a pergunta anterior da arma. Soul a olhou e sorriu.

- Claro!

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- Soul... – ela murmurou seu nome envergonhada, o mesmo estava muito próximo. – O-Oque esta fazendo?

- Estou fazendo algo que queria ter feito há muito tempo! – ele comentou sorrindo e depois a beijou. Ela se assustou no inicio, mas logo retribuiu o beijo.

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- Oh Soul, vejo que a sua relação com Fidelity está indo muito bem! – comentou Shinigami-Sama.

- É, eu gosto muito dela! – comentou sorrindo, mas logo seu sorriso sumiu.

- Oque foi? Não esta feliz? – perguntou Shinigami vendo a mudança de emoção do albino.

 - Eu... Eu estou feliz, mas... – ele hesitou.

- Mas? – eles pararam de andar.

- Sinto que nossas almas não combinam! – comentou cabisbaixo – Quero dizer, quando estou com ela eu estou feliz, mas parece que ela esta tão distante. Sinto como... Como se ela não sentisse o mesmo por mim! – apertou as mãos em punho e fechou os olhos com força.

- Huumm... – pensou Shinigami – Ah não fique assim Soul! – falou chamando atenção da arma – Isso só deve ser paranoia da sua cabeça oca! – ele bateu na cabeça de Soul – Além disso... – ele voltou a andar (flutuar) deixando Soul para trás – Ela é só o seu primeiro amor! – comentou desaparecendo no corredor.

 - Hum? Oque ele quis dizer com isso? – Soul se perguntou confuso.

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 - Argh! Garota idiota! – Soul falou bravo cruzando os braços.

 - Aaww eu também te amo sabia?! – ela disse sorrindo e o abraçou para depois beija-lo.

 - Aff! Nem tem como ficar com raiva de você! – ele disse sorrindo e a beijando de volta.

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 - Fi! Cuidado! – Soul gritou transformado em foice fazendo a garota desviar do ataque. Eles estavam lutando contra uma bruxa e se a vencessem Soul poderia se tornar uma Death Scythe.

 - Soul! – Fi gritou assim que foi atingida por um ataque a fazendo soltar Soul e cair no chão machucada. Soul voltou ao normal. E Fi ficou com o pé preso em um tipo de armadilha de urso feita de raios.

- Agora vocês vão sentir a minha ira! – a bruxa gritou levantando as mãos para o céu escuro e raios atingiram tanto Fi quanto Soul os fazendo gritar de dor.

 - Aaaahhhh!

- Fi! – Soul se preocupou com a amada e quase sem forças pela luta, se levantou ainda recebendo os raios e caminhou até ela.

- S-Soul oque esta fazendo? – ela perguntou quando o viu forçar a armadilha para a mesma abrir, machucando as mãos.

 - E-Estou tentando te ajudar! – respondeu. A bruxa parou de ataca-los com raios.

 - Oww um casal apaixonado! Que bonitinho! Seria uma pena se eu matasse os dois! – a bruxa comentou sorrindo e fez raios flutuantes aparecerem no ar mirando- os. Soul conseguiu tirar o pé de Fi que tinha ficado preso.

 - Vamos Fi! Temos que correr! – ele falou a levantando, mas quando eles iam correr Soul acabou pisando na armadilha novamente a ativando e pretendo seu pé – Aaah! Merda! – ele segurou a perna dele - Rápido Fi! Ajude-me! – ele a olhou e a mesma estava assustada. Ela olhou para Soul, depois para a bruxa que sorria e por fim para os raios. Ela começou a recuar para trás – Fi?! Fi oque esta fazendo? – Soul perguntou a vendo se afastar dele.

 - Morram! – a bruxa gritou e os raios foram em direção a eles.

 - S-Soul... Desculpa! – Fi disse antes de sair correndo deixando Soul para trás. O mesmo sentiu uma dor em seu peito e lacrimas se acumularem em seus olhos. O sentimento de abandono foi o pior que ele pode sentir. Era como se seu coração tivesse quebrado e sua alma tivesse morrendo.

- Fi... – foi a ultima coisa que ele disse antes de ser acertado por todos aqueles raios e gritar de dor.

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7 semanas depois...

 - Como ele estar doutor? – perguntou Shinigami-Sama.

- Um pouco melhor, digo... – o médico olhou para a porta branca – Se o senhor não tivesse o salvado ele estaria bem pior, poderia ter morrido! – comentou.

- Huum... Entendo! – disse sério.

- Mas e a artesã dele? Acharam-na? – o médico perguntou.

- Não! E Soul não quer falar nada para nós! – respondeu – Aqueles raios fizeram perder todos os ovos de kishins que tinha conseguido... – comentou para depois suspirar - Eu posso vê-lo?

- Claro! Pode entrar! – respondeu. Shinigami então abre a porta do quarto de Soul e o vê sentado na cama do hospital encarando a janela. – Oh Soul-kun! É um prazer vê-lo novamente! – cumprimentou tentando anima-lo. – Como você esta indo hã? – perguntou, mas Soul não o respondeu – Bom, acho que melhor né?! Então... Sobre a Fi...

- Não quero saber dela! – respondeu rápido e seco sem olha-lo.

- Mas Soul-kun, precisamos saber onde ela esta! Ela pode estar machucada e... – Soul o interrompeu.

- Eu quero que ela morra! – comentou deixando o Shinigami surpreso – Eu quero que todos eles morram! Todos os artesões! Todos eles! – Soul começou a gritar – Eu nunca mais quero vê um artesão na minha vida! Nunca mais! – ele colocou as mãos na cabeça.

 - Soul-kun não diga isso! –Shinigami disse cabisbaixo.

- Eu nunca... Nunca mais quero ver... Nunca... Nunca...  – Soul repetia sem parar como se tivesse perdido a cabeça.

- Soul-kun...

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- E então doutor? – perguntou preocupado.

- Parece que os raios atingiram uma parte do cérebro dele. Como se o mesmo tivesse perdido a sanidade! – comentou.

- E ele vai ficar melhor?

- Nós achamos que sim! Não é tão grave como parece ser, ele vai sobreviver e logo estará melhor! – respondeu – Só recomendamos algumas terapias e descanso.

- Entendo...

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3 semanas depois...

- Soul-kun! Fico feliz de vê-lo novamente bem e aqui na escola! – comentou animadamente Shinigami-Sama.

- É, eu me sinto bem melhor! – Soul comentou sorrindo minimamente.

- Isso é ótimo! – se animou mais – Então que tal agora, escolhermos um artesão para você e...

- Não! – respondeu ríspido

- Hã? C-Como assim não? – perguntou confuso.

- Eu não quero um novo artesão Shinigami! – respondeu sério.

- Mas Soul-kun, sem um artesão você não vai ter a oportunidade de se tornar uma Death Scythe! – comentou.

- Eu não me importo! Não preciso de um artesão para me ajudar nisso, eu faço sozinho! – falou colocando as mãos no bolso e começando a andar pelos corredores.

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 - Argh! Sua foice idiota! Não dá para fazer nada direito! – comentou um dos vários artesões de Soul – Olhe Shinigami-Sama, eu desisto! – falou indo embora nervoso.

- Já vai tarde! – Soul comentou.

- Soul! Esse é o decimo quarto só esse mês! – comentou Shinigami desesperado.

- Ótimo! Tô quase batendo meu record! – comentou saindo da sala. Shinigami suspirou.

- Ninguém merece!

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- OI JOVEM MORTAL! MEU NOME É BLACK STAR! MAS PODE ME CHAMAR SÓ DE DEUS QUE ACEITO! – gritou Black Star assim que encontrou Soul – E essa é minha arma Tsubaki!

- Olá!  -sorriu doce para Soul que permanecia com expressão séria.

- Tsc. Saí da frente tampinha! – falou rude esbarrando em Black Star de proposito.

- Ei! MAIS CUIDADO COM SEU DEUS OUVIU?! – gritou Black Star nervoso – E NÃO ME CHAME DE TAMPINHA!

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 - Hey! Albino! – alguém o chamou e ele sabia quem era – EI! Não esta ouvindo o Deus chamar não? – perguntou e Soul se virou para ele. Eles estavam em uma quadra de basquete.

 - Oque você quer? – Soul perguntou seco.

- Oque esta fazendo? – perguntou de volta.

- Cestas não esta vendo?! – respondeu. – Oque você quer aqui?

- Posso jogar com você? – perguntou sorrindo e Soul sorriu.

- Não! – respondeu voltando com a cara séria e se virou continuando a jogar a bola na cesta.

- Tsc. Você é muito chato! – Black Star comentou fazendo bico e cruzando os braços. Ele então viu uma oportunidade quando Soul errou a cesta e a bola foi para o lado. Soul ia pega-la, mas Black Star foi mais rápido.

- Ei! Devolva-me! – mandou Soul nervoso.

- Você quer? Vem pegar! – provocou Black Star.

- Tsc. Esquece, pode ficar! – Soul disse colocando as mãos no bolso da blusa e indo embora.

- Có,Có,Cóóó!! – Black Star começou a imitar uma galinha provocando Soul e o fazendo parar – Có, Có! – continuou o irritando.

- Tudo bem então! Vamos ver do que você é capaz! – Soul diz se virando decidido.

- É isso que eu queria ouvir! – Black Star falou sorrindo e os dois começaram a jogar um contra um e principalmente, a se divertir. E depois de algum tempo jogando os dois sentaram no chão, cansados e sorrindo. – V-Você foi muito bom para um mortal! –comentou sorrindo.

- V-Você é estranho, mas eu gostei de jogar com você! – Soul comentou sorrindo de volta, mostrando suas presas.

- Ahrá! – Black gritou assustando Soul – Eu sabia que você sorria de verdade! – comentou rindo e Soul revirou os olhos. E a partir dali eles se tornaram grandes amigos.

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- Fico contente que Soul conseguiu superar o que ele tem com os artesões! –comentou Stein.

- Ele ainda não superou totalmente. Ele até pode gostar e respeitar os outros artesões e ser amigo de um deles, mas ainda não quer ter um.  – comenta Shinigami – Eu ainda gostaria de saber oque aconteceu naquela noite.

- Não se preocupe com isso! Tenho certeza que um dia ele ainda irá contar!

- Eu espero que sim!

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 - Shinigami, quantas vezes eu vou ter que dizer: EU NÃO QUERO UM NOVO ARTESÃO! – gritou Soul nervoso.

 - Desculpe Soul, mas não posso aceitar isso. Respeito sua decisão, mas não ter um artesão não é uma opção. Não para você! – respondeu sério.

- Por quê? Por que você insisti tanto nisso? – perguntou.

- Porque eu vejo potencial em você Soul! Quero que consiga alcançar os outros! – respondeu fazendo Soul ficar cabisbaixo – Será que pode me contar oque houve naquela noite?  -perguntou e Soul fechou as mãos e que começaram a tremer. Só de lembrar daquela noite, seu coração doía e sua cabeça também. Ele suspirou tentando se acalmar.

- Tudo bem, eu conto pra você! – disse firme e confiante. Não poderia guardar mais oque aconteceu só pra ele, estava o matando por dentro.

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Spirit on

     Estava indo em direção ao bar que sempre frequento quando alguém esbarra em mim e caí no chão.

  - Ei! Cuidado por onde anda! – comento, mas quando vejo era minha Makinha – Makinha?! Você esta bem?  - pergunto me abaixando a sua altura e quando ela levanta a cabeça me assusto com seus olhos. Um estava verde e o outro... Estava vermelho! Assim como os da mãe de Maka – Maka?! Oque houve com seus olhos?  -pergunto preocupado.

   - Me deixe em paz seu velho idiota! – falou brava e saiu correndo.

    - Maka! Maka! – gritei, mas ela já estava longe – Mas oque esta acontecendo com minha Makinha? – me perguntei coçando a cabeça. – Tenho que vê o Stein! – falei decidido e corri até a casa de Stein.

(...)

  - Stein! Stein! – o chamei na porta até ele abri-la.

 - Oh Spirit! Oque faz aqui? Veio para servir como cobai... Digo, visita?  -perguntou tentando disfarçar sua loucura de tentar fazer experiências em mim, mas foi em vão.

 - Não seu idiota! É a Maka! – respondi.

- Ela veio servir de cobaia... Digo, visita? – perguntou e eu bati com a mão na testa – Oh entendo! Oque tem ela?

 - Ela esta estranha! – respondi.

 - Bom, a primeira vez que a vi, a mesma acabou com meus livros, minha mesa e atrapalhou minha aula então...

 - Não! Você não entende! Os olhos dela estão estranhos! – falei desesperado.

 - Olhe... – ele arrumou os óculos – Eu sou um cientista louco não um oftalmologista! – informou.

 - Eu sei! – falei sem paciência – Eu estou dizendo que os olhos dela estão diferentes. Um deles esta verde e o outro está vermelho! – expliquei.

 - Tem certeza que isso não é uma daquelas lentes coloridas que os jovens estão usando recentemente? – perguntou e eu quase caí no chão.

 - Não! Não é uma lente! – respondi bravo.

 - Huumm... Entendo! – comentou – Onde ela esta? – perguntou

 - Eu... Não sei! – respondi desanimado.

 - Tá bom, então... Como ela estava?

 - Como ela estava?! Bom, ela estava nervosa, muito brava, mas ao mesmo tempo estava... Triste e... Acho que chorando! – comento ficando triste pela minha Makinha.

  - Entendo... Para onde uma pessoa triste e nervosa iria? – pensou Stein – Provavelmente ia querer ficar sozinha, então... Já sei! O cemitério! – ele diz estralando os dedos.

  - O cemitério? – pergunto enquanto o vejo fechar a porta de sua casa.

 - Sim, vamos para lá agora mesmo! – ele diz começando a seguir o caminho que leva ao cemitério.

 - Ok então! – falo e o acompanho.

Continua...