História Nova Geração 2 Temporada - Incompreensível

★Povs Astra★

Eu não havia conseguido dormir nada aquela noite ,meus olhos não queriam fechar,mesmo eu estando muito cansada havia alguma coisa mais forte que não me permitia dormir.Desci com Lua para o salão comunal encontrando Arthur com um sorriso enorme no rosto,mas ao me ver  o sorriso radiante se desfez e sua expressão virou a de preocupação.

-Insonia de novo Ast?-Perguntou se aproximando e pondo a mão quente no meu ombro ,eu devia estar com uma aparência horrível  .

-Nossa,que consideração.Oi para você também Arthur!-Lua resmungou sem se importar muito.

-Desculpe Lua!-Arthur disse olhando para a loira.

-Não consegui dormir , mas não precisa de tanta preocupação.Agora vamos tomar café que Lua estava reclamando nestante que estava com fome!-Eu disse saindo do salão comunal.

-Não se esqueçam de mim!-Thomas disse jogando uma bombinha fedorenta nos pés de Dumbledore que estava mais na frente,e esse deu um pulo de susto .

-Que susto!-Léo sorriu de um jeito calmo,era incrível o jeito como ele sorria em qualquer situação.

-Bom Dia Léo!-Cumprimentei o ruivo que sorriu mais ainda.

-Bom Dia Astra!-Ele começou a andar do meu lado e aquela sensação de batalha que sentira  no trem voltou.

-Me disseram que a nossa primeira Aula é História da magia,deve ser um horror!-Thomas disse entediado,ele parecia prestes a aprontar uma a qualquer momento.

-Você nem teve aula e já está reclamando?A aula deve ser legal,a história do passado pode explicar o futuro .-Falei e ele fez careta.

-Você só pode ser mais uma nerd chata!-Thomas disse me olhando desgostoso,eu não ligava muito,as pessoas se deixam levar muito pela primeira impressão e por isso acabam não conhecendo algo que pode lhes fazer feliz.

-Ela não é chata meu caro Tommy!-Arthur disse pondo um dos dedos a frente do nariz do irmão da Maria Eduarda.O Arthur sempre me defendia,não importa de quem.

Chegamos ao salão comunal e comemos e eu observava aquele céu projetado no teto,era tão incrível,depois seguimos para a  aula de história da magia.Me sentei ao lado de Léo e de Vega já que a aula era com a Sonserina,e isso era muito bom já que iria estar do lado da minha irmã , Arthur se sentou atrás de mim,Lua atrás de Leo e Tommy atrás de Vega que lamentou isso por horas.

A aula mal havia começado e as pessoas já não prestavam atenção ,eu olhava atentamente para o professor Bins,achava história da magia algo muito importante.Arthur mechia nos meus cabelos com a mão esquerda enquanto rabiscava algo no caderno com a direita; Dumbledore prestava atenção e anotava alguma coisa vez ou outra mas não parecia muito interessado ;Lua lia "Os contos de Beadle o Bardo(não sei como escrece esse nome não)" e nem parecia ouvir as palavras do professor; Thomas puxava os cabelos da minha irmã de vez em quando,ela só não matava ele pois estava muito ocupada jogando bolinhas de papel para atravessar o professor,as vezes ela se virava Resmungava e dava uns tapas nele.

O professor passou algumas perguntas e disse que quem terminasse e que estivesse tudo certo podia sair.Ao terminar me virei para Vega e nessa hora ela deu um tapa forte em Thomas que ficou vermelhissimo de raiva.

-É assim é?!-Ele perguntou e deu um puxão nos cabelos dela,se Vega odiava algo na vida era que puxassem seus cabelos,Harry já fez isso e saiu com um corte na boca.

-ORA SEU...-Vega gritou e se jogou no pescoço de Thomas o enforcando com vontade.

-Senhorita Potter!Pare com isso agora mesmo!-O professor falou desesperado olhando minha irmã tentando matar o garoto.

-Arthur,tira ela de lá!-Falei e ele riu.

-E tão bom assistir às tretas da minha prima!-Ele disse e eu fiz uma cara de quem não gostou da piada e ele foi tirar Vega de cima de Thomas que já estava roxo por falta de ar.

-Senhorita Potter,venha até aqui!-Vega começou a andar até ele mas ele a impediu -Não você,a que tem cérebro!

Eu me levantei e olhei para rosto vermelho de raiva da minha irmã,ela parecia querer terminar o que fez com o Thomas com qualquer pessoa que a irritasse.Fui até o professor com meu caderno na mão,ele me olhava com um sorriso no rosto,nunca havia visto um fantasma sorrir,m e disseram que era horrível mas eu não achei.

-Sim, professor?-Perguntei olhando para seu rosto fantasmagórico.

-Percebi que prestou atenção na aula,ao contrário dos outros.Queria saber se já fez a sua lição.-Ele disse para mim com o mesmo sorriso,talvez porque nenhuma pessoa normal tenha gostado de história da magia.

-Terminei sim professor,e o senhor Dumbledore também.-Falei apontando para o ruivo que antes estava ao meu lado.

-Sim,sim.Dumbledore,venha até aqui!-Pediu o professor e Léo veio até nós e entregou o caderno ao professor e eu fiz o mesmo.

Ele examinou as respostas por um tempo e depois nos entregou os cadernos sorrindo mais que antes.

-Ambos fizeram tudo certo!Bom,antes de ficarem lá fora queria pedir aos dois que levassem os brigões da sala para o diretor Abeforth.-Ele disse olhando para Vega , que estava emburrada e para Thomas que estava morrendo de raiva por ter sido enforcado por uma garota.

-Vamos logo senhorita briguenta! Direto para a sala do diretor.-Falei em meu tom autoritário,o qual me disseram que não combinava muito comigo.

Vega e Thomas saíram da sala comigo e com Léo,começamos a caminhar para a sala do diretor,e como aqueles dois são pior que cão e gato eles discutiram.

-Por que você tem que ser tão chato,Monteiro? Não podia parar de puxar meu cabelo e me deixar viver em paz?!-Vega resmungou ainda com raiva.

-A culpa não é minha se estamos indo para a diretoria !Foi você que me enforcou ,não tenho culpa de você ser tão chata e idiota a ponto de me enforcar em uma sala de aula.-Ele disse também vermelho de raiva.Nunca vi um povo tão estressado,credo,não se podia fazer nada hoje que eles já resmungaram.

-Cala essa droga dessa boca !Eu vou levar a minha primeira detenção por enforcar alguém!Eu estava planejando a pegadinha do século para a minha primeira detenção, mas você tem que estragar tudo!-Vega cruzou os braços irritadissima.

-Não me culpe não!A baranga da história aqui é você!-Thomas disse .

-Baranga?Baranga? Você tem problemas mentais ou quer ser morto mesmo?-Vega estava no seu nível máximo de irritação,mais uma palavra de Thomas e ela voava no pescoço dele é ninguém mais consegueria tira-la ,por isso decidi intervir.

-Vega,você se lembra dos golfinhos que vimos na nossa viagem?-Perguntei,e como eu era péssima com assuntos.

-Golfinhos? Sério?-Ela perguntou perto de mim e eu a olhei com minha típica carinha envergonhada e ela riu.Era estranho,a poucos segundos ela estar quase matando um garoto e agora estava rindo.

-Foi a primeira coisa que consegui pensar!-Chegamos a porta da sala de Abeforth,Dumbledore falou a senha e eu abraçei Vega -Boa sorte aí,dona briguenta!

-Obrigada Avoada!-Ela disse e entrou sendo seguida por um Thomas emburrado.

Começei a andar até um banco e me sentei,fui seguida por Léo.Me virei para ele e vi que ele me olhava de uma maneira estranha.

-O que foi ?-Perguntei e ele sorriu.

-Você é diferente!-Ele de arqueei as sombrancelhas confusa.

-Diferente?

-Sim,não um diferente ruim,um diferente bom.-Ele disse me observando detalhadamente.

-Como assim?-Perguntei.

-Você não é como as outras pessoas,percebi isso quando vi o modo que olhou para aquela paisagem da janela do trem,seus olhos brilhavam e parecia que tudo era mais bonito do que realmente era.Como se você enxergasse o sol mais brilhante,a grama mais verde,as crianças mais felizes ,e fizesse tudo isso virar uma poesia dentro de seus olhos.Você é como uma brisa quente e suave em um vigoroso inverno,você é diferente e acho que gosto disso.-Ele me disse aquelas palavras sorrindo,minha cabeça ficou um pouco com mas conseguiu processar.

-Talvez eu realmente seja diferente,eu fasso tudo parecer melhor na minha cabeça,é como se não houvesse dia sombrio,pois quando surge uma tempestade eu imagino um arco iris para substitui-lo.Não entendo como consigo,mas nada é realmente ruim para mim.-Falei o que veio no meu coração,ignorando as palavras que vinham no meu cérebro.

-Isso é fascinante!-Léo falou olhando nos meus olhos como se tentasse enxergar algo .

-Imaginar para mim é como respirar,já é tão comum que as vezes nem me dou conta,é tão necessário que não posso parar de faze-lo,é como se a minha vida dependesse disso.-Eu parecia estar dizendo o que ele realmente gostaria de ouvir,pois seu sorriso parecia ter tamanha felicidade como nunca tivera.

-Talvez a sua imaginação seja alguma coisa que ninguém vá jamais compreender.Mas pode ter a certeza que vão adimirar,e falo isso sendo um dos seus administradores -Ele falou rindo de leve depois,sendo seguido por mim.

-Acho que já precisamos ir!-Falei e começamos a andar para a próxima aula.