História Nova Vida-imagine Namjoon - Me perdoa...

Estava na esquina da minha casa, chegando do trabalho, morta de cansada, não via a hora de comer alguma coisa, isso se tivesse comida em casa, espero que sim... Quando percebi um caro preto, chique, parado em frete a minha casa, isso estranho, quem iria na minha, não conhecia ninguém com tanto dinheiro para ter um carro daquele porte. Ah! Claro, mais um cobrador, não aguentava mais eles indo á minha casa sempre, sinceramente acho que ,eu pai não pensa, pra que ficar se enrolando em divididas e mais divididas, estava trabalhando poxa! Larguei meus estudos, tinha dois, DOIS empregos, ele também deveria trabalhar, mas esta muito doente pra isso, então tudo ficava pra e para minha mãe, e ainda tinha minha maninha, ela só tem 6 anos e já passou por tanta coisa.

Tomei um susto quando vi dois homens grandes, fortes e com uma cara nada boa.

-filha!  Minha mãe disse, sua voz parecia chorosa, no canto da sala pequena, minha irmã assustada, meu pai sentado na cadeira com a cabeça baixa, estava com um mau pressentimento, um medo precipitado tomou conta do meu corpo, aqueles dois homens estavam ali pra da cabo da vida do meu pai, podia ver isso nos olhos de minha mãe, me aproximei dela, envolvi meus braços no seu ombro.

-ta tudo bem eu resolvo isso. Disse beijando sua testa.- quanto ele deve? Não tenho muito dinheiro agora, mas pos- me interromperam.

- você não precisa pagar, a divida já foi paga.  Disse um deles

-então por quê estão aqui? Perguntei sem entender .

- filha... me desculpa...por favor me perdoa.  Meu pai se a joelhos aos meus pés, abraçava minha pernas, minha mãe não conteve o choro, eu não entendia nada, os dois me abraçavam e choravam, minha irmã, estava assustada, com medo e chorava, seus olhinhos vermelhos doía meu coração.

-parem com isso, pai se levanta, pai...pai por favor, levanta.  Minha voz começava a falhar, sentia o chora se aproximando, e os dois homens parados sem nem uma reação.- não chorem por favor... Disse me abaixando, para tentar levantar meu pai.- levanta por favor... ele ficou de pé na minha frente, mas não me encarava.

-precisamos ir... um deles disse chamando minha atenção.

-a porta ta aberta, pode ir.  Disse ríspida.- se não estamos devendo mais nada pode sair.

-só vamos sair daqui com você. Ele disse no mesmo tom que eu.

-sai daqui comigo é o cacete.

-filha por favor... minha mãe disse apontando em direção a minha irmã.

- Camila, vai pro quarto. Disse firme, eu não estava entendo nada, mas queria resolver aquele problema logo, queria me livrar daqueles dois.- vai Camila! Ela me olhou assustada, caminhou ate o corredor no sumiu escuro.

-vamos logo, temos hora para chagar.  A voz dele era firme e imponente, já estava com raiva deles, ele pegou braço, mas me livrei de sua mão.

-não me toque, não sei quem você é, não vou com você pra lugar nem um. Disse encarando eles.

- vamos logo garota, eu to perdendo a paciência com você.  Percebi que ele não estava brincando.

-eu já disse que não vou caramba! Me exaltei um pouco.

-filha vá com ele, você precisa ir.. minha mãe me empurrou para ele.- nos perdoa filha.

-perdoa seu pai, eu juro que tentei... eu juro...eu...eu tentei...  Ele começou a soluçar, minha mãe tentava conter o choro.

-eu não entendo, eu to confusa, por favor parem de chorar... as lagrimas desceram, não aguentava  mais segura-las.

-já chega, vamos. Ele disse me puxando com força.- vamos.

-eu não quero...eu... não quero... por favor... eu quero ficar.  Me forçava a sair das mãos dele, minha vista tava embaçada, mas ainda via os meus pais se apoiando um no outro, chorando, vi um vulto baixinho atravessar a sala e se agarrar na minha perna, minha irmã chora rios, me forcei novamente a sair dos braços dele, consegui, abaixei e abracei, forte, logo senti os braços de meu pai e minha mãe ao meu redor, choramos o oceano inteiro, ouvia eles sussurrem, “me perdoa filha” “ se cuida” “ não vai, por favor fica, eu pleciso de você”, eu só sabia chorar, era a única coisa que eu sabia fazer. Senti me puxarem novamente, fiquei de pé, eles também, minha irmã se aproximou e meu deu seu ursinho, ela soluçava.

-você tem que plometer que vai cuidar bem do simba, plometi?  Ela tentava não chorar.

-prometo. Nem pude beija-la fui arrancada da minha casa, era empurrada em direção ao portão.

-unni...unni...unni!!! queria voltar e ficar com minha família, mais essa pragas não deixavam, fui forçava a entrar no carro, minha mãe segurava a Camila, eles tentavam não chorar, mas ela, ela não tinha vergonha, quando o carro estava se distanciando, vi minha irmã correr atrás do carro, meu coração entrou em desespero, doía, doía muito, e quando ela caiu...chorei estava machucada, minha mãe veio logo atrás para ajuda a se levantar, o carro dobrou na esquina, eu já  não pude mais vê-los, desabei no choro, chorei ate desabar, abraçada ao urso.

~~~~ Algumas horas mais tarde~~~~

Minha vista estava embaçada, não reconhecia o local onde eu estava, senti meu rosto úmido, aos poucos minha visão estava voltando ao normal, olhei de um lado ao outro, o lugar era enorme, dava duas casas do tamanho da minha ali dentro, a cama onde eu estava era macia e confortável, ao lado dela um criado mudo com um abajur, passei o olhar para o outro lado, uma janela gigante de vidro ia do teto ao chão, parecia chover, os pingos batiam na janela, bem de baixo dela tinha algumas almofadas coloridas, sai da cama, havia uma sandália de pantufas, calcei elas, andei ate a janela, olhei para o céu, estava cinza, mau podia ver as coisas do outro lado, olhei pra cama, grande, olhei mais a frente, um pouco mais a frente, tinha uma porta grande de madeira, mas no canto duas outras portas, caminhei á passos lentos, abri a porta da esquerda, era o banheiro, grande, com um espelho largo, produtos em cima da pia, uma banheira grande, nos armários tolhas e produtos higiênicos, sai do banheiro, fiquei de frente a porta da direita, abri, senti minhas pupilas crescerem.

-meu Deus!...  Tinha uns oito metros a frente com vários tipos de roupas femininas, sapatos, joias, no fundo do closet um espelho, de um lado do closet  desde de cima a embaixo cheio de sapatos, tênis, saltos, botinhas, sapatilhas, rasteirinhas, era tanta coisa, as roupas, uma mais linda do que a outra, roupas de invernos, casacos, tocas, cachecóis, saias, vestidos, bulas, blusões, calças  jeans e de moletons... Pra que tudo isso? Pra quem era tudo aquilo? Eu não estou entendendo nada, e minha barriga fez um barulho...

-ai que fome.... choraminguei pondo a mão na barriga, voltei para cama, apesar de tudo aquilo ser incrível, não liga pra tudo aquilo, queria ver minha mãe, meu pai, minha irmã, senti as lacrimas se aproximarem, mas as reprimi, não queria mas chorar, chega de chorar. Fechei os olhos, por um momento tentava raciocinar tudo o que estava acontecendo, por que me tiram de casa? Por que eu estava ali? Pagaram a divida. Mas quem a pagou? Por que pagou ela? Porra!... Nada faz sentido. Merda que fome... meu estomago doía.

Passei a observar o quarto enorme, a janela, o banheiro, o closet, as roupas, joias, ate que uma coisa que não tinha percebido, uma estante com alguns livros, gostava de ler mas, não tinha vontade de ler, estava chateada, confusa, zangada, triste, e com fome muita fome. Escutei a porta ser aberta, vi um homem alto, aparentemente magro e forte, de terno e gravata, cabelos loiros, ou quase isso, ele se aproximou da cama, me encolhi.

-não se preocupe, não vou te fazer algum. Disse gentilmente, sua voz era firma, e um pouco rouca.- como se sente senhorita (s/n)? me assustei, ele sabia meu nome, quem era aquele cara, e como ele ousava a fazer esse tipo de pergunta.- gostou de seu quarto? Pode decora-lo como quiser. Ele diz com um sorriso modesto no rosto....como ele pode?...

-como eu estou? Olha pra mim, eu pareço bem, pareço alguém que esta feliz por esta aqui?. Já estava fora de mim, com raiva, sem medo daquele homem intimidador.- me arrastaram ate aqui, e você me pergunta como eu estou!? Minha voz estava amentando, começou a se aproximar.- mas um passo e eu juro que taco esse abajur na sua cabeça... eu o ameacei. Ele pode ver que eu não estava blefando, se afastou um pouco, soltou um sorriso, não pude ver, já que o mesmo estava com a cabeça baixa, e a balançava de forma negativa.

-você não mudou nada, né (s/n)? você esta muito agitada, não tem como conversar com você agora. Ele diz indo em direção a porta.- conversamos quando você estiver mais calma.

-conversamos coisa nenhuma, se você entrar nesse quarto mais uma vez eu te mato! Escutei alguém na porta.

-com licença, Presidente, seus amigos chegaram... disse uma mulher ao entrar no quarto.

-diga que já estou descendo, e traga alguma coisa para a senhorita (s/n) comer. Ele diz com uma voz autoritária. Comer. Será que eu devo aceitar alguma coisa daquele individuo? E se colocassem alguma coisa na minha comida?

-sim senhor. A mulher mais velha concorda.

-não! Não estou com fome.   Meu estomago ronca, senhor que vergonha, vi ele segurar o riso.

- pode trazer, coloque bastante comida, acho que ela esta com muita fome.  Ela fala com um sorriso nos lábios. A mulher apenas concorda com a cabeça. Espera. Ele ia sair.

-um instante. O chamei antes dele por o per para fora da porta.- Ela disse “Presidente” você por acaso é o responsável por eu esta aqui?  Ele me olhou por um momento.

-mas tarde conversamos (s/n), vou explicar tudo, mas quando estiver calma. Após dizer isso ele fecha a porta me deixando sozinha.

-calma o cacete! Digo empurrada.eu só queria duas coisas: Explicações e comida.