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História Nova Vida-imagine Namjoon - "Joia preciosa"


Escrita por: taetaeie

Notas do Autor


eu quer me matar? espero que não.
to tentando postar o mais rapido possível, juro, mas ta um pouco complicado
me desculpem. chega de enrolação...
boa leitura.

Capítulo 3 - "Joia preciosa"


Fanfic / Fanfiction Nova Vida-imagine Namjoon - "Joia preciosa"

Sai do quarto dela, sabia que aquela conversa seria longa, sabia que ela ia ficar decepcionada, triste, mas se ela queria a verdade eu ia dizer. Fiquei na cozinha esperando por ela, não sei o motivo mas estava nervoso, era como se eu fosse depor. Seria crime o que eu fiz ? Não.  Ajudar não é crime. Ela se sentou na minha frente, seu semblante não mostrava nada. Pegou algumas coisas e comeu, talvez fosse melhor conversar  depois de comer, mesmo sem dizer concordei, comi, ela terminou primeiro que eu, não comeu muito, provavelmente querendo colocar a conversa em andamento, com ela me encarando e esperando eu dizer alguma coisa não consegui mas comer.

-vamos para biblioteca, não podemos conversar sobre isso aqui... digo, ela apenas se levanta e vai em direção a biblioteca, vou logo atrás, quando entro na biblioteca ela já esta sentada no sofá,  também me sento, mas  na outra ponta.

-pode fala, aqui não á mais ninguém além de nos dois.  Sorri, parecia que eu tinha voltado a primeira serie, quando fiz uma besteira e agora estava falando com a diretora.

-não sei por onde começar...

-me diga por quê eu estou.

-ok, seu pai trabalhou pra mim dois anos, atrás no começo do desenvolvimento da minha empresa, ele se demitiu por que não conseguia mas trabalhar, no inicio desse ano, ele me procurou pedindo dinheiro emprestado.  Ela não parecia surpresa

-quanto ele te pediu?

-300 mil.  Ela arregalou os olhos

-300 MIL?  Com tudo isso ele podia pagar todas as contas... por quê ele não pagou?

- ele perdeu tudo em jogos, achou que podia ganhar mais dinheiro apostando, no começo ele conseguiu, mas a ganancia tomou a frente de tudo e ele acabou perdendo tudo...

-como você sabe disso tudo?

- eu não confiei no seu pai, não sabia se ele realmente ia pagar as contas então mandei vigia-lo.

- então por que não o impedi de gastar tudo?

-eu conversei com ele, disse que estava errado, mas ele não me ouviu e disse que sabia o que estava fazendo...

-percebi... mas ainda não explica por que eu estou aqui.   Respirei fundo.

- seu pai disse que me pagaria, e quando chegou o prazo dele me pagar, ele não tinha nem um dinheiro... foi quando ele disse que me daria a joia mais preciosa que ele tinha...

-joia? Que joia? Mamãe só usa bijuteria.

- era você... digo.

-eu?

-você é a joia mais preciosa do seu pai... digo, ela me encara, por um instante ficamos em silencio, ela lutava contra as lacrimas, me levantei do sofá e fui ate a janela, vi os seguranças fazendo ronda pela casa.- quando eu descobri que você era “joia” eu não aceitei.

-não? Eu acho que não entendi, se você não me queria como pagamento por que EU TO AQUI?    Ela já não queria mas chorar, estava zangada.

- por que eu não ia aceitar uma pessoa como pagamento, mas acabei aceitando.

- por quê? Eu não pedi isso, mesmo que durasse a vida toda eu ia pagar cada centavo, eu preferia morrer trabalhando do que viver assim...

-trabalhando?  Eu sei no que você ia se meter, o que você tem na cabeça pra querer se entrar pra milícia? Com certeza você ia morrer “trabalhando”

-é melhor ter ele do nosso lado do que contra.

-tráfico de armas e drogas é muito perigoso, já pensou se a policia te pegar, ou se você não fizer o serviço direito eles te eliminam e ainda você leva sua família junto era isso que você queria? Olhei para ela, mais ela não tem coragem de mim encarar .

-não... foi por isso que eu ia entrar na milícia, eles prometeram proteger a minha família , era só eu fazer o serviço certinho eles iam me pagar e eu poderia pagar todas as dividas do meu pai...   sua voz estava estranha, carregada de sentimentos.

- eu entendo, mas esse era não era o único jeito, devia haver outras formas.

-tipo o que? Vender meu corpo? Essa era a outra opção, você acha que eu ia aceitar isso? 

-não, eu to falando de você continuar trabalhando e estudando e não fazer essas coisas, foi por isso que eu aceitei o acordo com seu pai, não queria ver você se meter com essa gente.

-adiantou alguma coisa me arrastar pra cá? Minha família ainda corre perigo. Ela olhou para mim.

-eu paguei todas as dividas da sua família, e pedi para que ficassem de olho neles, nada e nem ninguém entra naquela casa sem eu saber.   Eu queria que ela ficasse menos preocupada, ela ficou de frente para porta com a cabeça baixa.

- você pagou tudo e ainda esta protegendo eles. Por quê? Por que fez isso? O que eles são pra você?

-....

-você sentiu pena não foi?  Viu uma garota entrando no mundo dos criminosos, um pai sem condições de trabalhar, uma mãe se mantando de trabalhar para cuidar de duas filhas, um marido, uma filinha que quase nunca tem alguma coisa para comer, então você sentiu pena e resolveu se meter, me separando deles, é isso?  Ela falava fazendo gestos

- você ta interpretando as coisas de uma forma errada, eu não quero separa ninguém, eu só tentei...  fui interrompido.

-ajudar? E o que você vai receber em troca?  Eu?...  eu não entendo por que fez isso, eu não tenho nenhum valor, nem mesmo sou bonita, o que você ganhou em troca com toda essa merda?...me disseram que você era um cara inteligente e sabia investir, sinto muito lhe informar, mas eu sou um péssimo investimento, você não vai lucrar nada com isso...por que não diz alguma coisa? Ta pensando  na merda que fez? Percebeu que fez besteira gastando tanto dinheiro comigo?   Ela se levantou e foi em direção a porta, eu não conseguia dizer se quer um palavra, não podia responder suas perguntas. Não queria. Não queria ter que revelar os meus sentimentos.  Não mais. Ela segurava a maçaneta mais não abriu a porta- posso ser seu “pagamento” mas não sou sua, eu não tenho dono...  ela disse antes de abrir a porta sair.

Merda. Ela não precisava dizer isso. Eu já sabia.  Sempre soube que ela não seria minha. Mas ouvir de sua boca doí mais. Fiquei mais um tempo ali antes de ir para meu quarto, banhei tentei relaxar e dormir, mas não consegui. Na manha seguinte acordei cedo, ia na cozinha mais lembrei que ela poderia esta lá.

-oh bom dia senhor Namjoon, não vai comer?  Lucy pergunta

-ela esta ai?

- a senhorita (s/n)?

-sim.

-não, ela disse que se sentia indisposta, então preferiu ficar no quarto.

-ah.  Logico depois de ontem, tenho certeza que  ela não quer mais olhar na minha cara.- eu como a caminho da empresa.  Disse, arrumei meu palito e sai, mesmo no trabalho ela me incomodava, Lucy ligou disse que ela não queria comer, falei para ela deixa-la a vontade que comesse quando sentisse fome, fiz de tudo para me concentra no trabalho. Cheguem em casa e fui recebido por questionamentos de por que ela não sai do quarto? Por que não comia? Achei melhor deixa-la no canto dela. Isso durou uma semana, ela comia no quarto, bom Lucy forçava ela comer, não sai do quarto nem mesmo quando eu não estava em casa, resolvi sai do trabalho antes do almoço, passei por Lucy, ela queria me dizer alguma coisa mas não quis saber, fui em direção ao quarto dela, ela não podia viver assim, eu não ia ajudar uma pessoa que ta querendo morrer, por causa dela eu não me concentrava no trabalho, nas reuniões, e o por não conseguia dormir.  Bate forte na porta do seu quarto.

-(S/N)! ABRA A PORTA! JÁ CHEGA, VOCÊ VAI ALMOÇAR NA COZINHA, ABRA A POTRA.  Falava enquanto batia na porta, não recebi nem um resposta de volta, entrei no seu quarto. Vazio. Não estava na cama, a porta do banheiro e do closet aberta, também mostrava que ela não estava lá.

-senhor.

-onde esta ela?  Perguntei a Lucy.

-na varanda... não esperei ela terminar de falar, sai do quarto desci as escada, quase que correndo, fui pela cozinha, a porta entre a cozinha e varanda escorreu, ela me olhou assustada, vi seu corpo mas magro do que me lembrava, a pele pálida.

-estou tão horrível assim? Ela perguntou com um sorriso no canto da boca.

-era isso que você queria? Quer me deixar preocupado e quer matar Lucy de preocupação? Quase conseguiu, ta feliz?  Eu estava tentando controlar minha voz, mas ela foi muito longe, dava pra ver que ela não estava bem, ela andou ate a mesa e se sentou na cadeira.- olha se você ta zangada, e culpa disso é minha desconte em mim, não no seu corpo e nem na Lucy.

-desculpa. Eu já entendi por que você fez isso.

-hug?

- percebi que você tem um coração muito grande, por isso fez o que fez querendo ajudar, vejo no seu rosto quanto de deixei preocupado, me sinto mal por isso, me sinto pior ainda  quando olho para Lucy, me desculpa.

- esta vendo que quando se toma decisões precipitadas não afeta só você, afeta quem estiver do seu lado.   Maneirei minha voz, ela concordou com a cabeça, soltei todo o ar que estava no meu peito, alivio. Estava aliviado. Podia fazer as coisas como sempre. Tudo voltaria ao normal.

-posso ir visitar minha família?

-o que?

- só quero saber como eles estão, não vou fugir, juro, pode mandar seguranças comigo...   ela me olhou com olhos pidão.

- pode ir, mas deve voltar no mesmo dia.  Ela sorri.

- tudo bem, eu só quero ver como eles estão.

-mas acho melhor você melhorar a sua aparência, seu pai pode me acusar de não esta cuidando direito da joia dele.  Digo ela me olha com olhos tristes, não devia ter dito isso.- desculpa, não devia ter tido isso.

-tudo bem, eu só...só to com vergonha de mim mesma, e triste pelo que meu pai vez.... não quero falar sobre isso... senhor Kim?

-sim.  Não sei se da forma que ela me chamou me agradou ou não, preferia ela me chamando como antigamente.

-eu vou tentar ser um investimento útil, não to falando que vou me entregar de bandeja, não sou assim...

-eu sei.

- então pensei que poderíamos ser amigos.

-amigos?

-sim, vamos fingir que nada que aconteceu, aconteceu, okay? Amigos?   Ela estendendo a  mão.

-amigos. Digo segurando sua mão.

- oi, prazer em te conhecer, meu nome é (s/n).  ela disse sorrindo.

- o prazer é meu, me chama Kim Namjoon, mas pode me chamar de Namjoon.  Digo abrindo sorrindo.

-ohh você tem covinhas, que bonitinho.  Ela disse enfiando o dedo na minha bochecha.-  Namjoon?

-sim.

-As vezes eu acho que já nos conhecemos, talvez eu tenha lido sobre você em algum jornal ou revista,  Lucy disse que você é famoso.... ela diz preparando seu prato, faço o mesmo.

-é talvez...  senti um alivio tão grande depois de almoçar com ela, conversaríamos sobre sua visita aos seus pais mas tarde, fui trabalhar, e finalmente consegui entender o que estava escrito nos documentos, e quando cheguei em casa ela estava com Lucy jogadas no chão jogando cartas, me juntei a elas, depois almoçamos juntos, diferente dos outros dias, eu me sentia melhor, Lucy sorria, e ela se esforçava para manter um expressão feliz,  finalmente pude, comer, banhar, e dormir mais tranquilo.


Notas Finais


okay. como ficou? gostaram? olha so avisando que eu não sei quando vou postar o próximo, mas espero que seja logo, também vou terminar a outra fic para mim dedicar mais a essa, so esperem mais um pouco, por favor.


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