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História November Rain (Second season) - Untitled (hot)


Escrita por: Saline

Notas do Autor


Atenção para quem vai dar o ar da graça...

Capítulo 44 - Untitled (hot)


Fanfic / Fanfiction November Rain (Second season) - Untitled (hot)

"Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu"

[RPM - A Cruz e a Espada]

 

Eu sabia que não era a coisa mais certa do mundo, mas se eu dissesse a Harry que iria sair a noite, nem que fosse para ir a igreja (o que é impossível), ele não deixaria. E eu entendo a pouca confiança dele em mim nesse ponto, mas eu estava morrendo de vontade de comer chocolate.

Então depois que ele saiu, lindo de terno e gravata e me deu um selinho, eu saí também. Pedi a um dos motoristas do hotel para me levar a alguma chocolataria aberta, pois já era noite.

Eu nem vi a hora que Harry chegou, pois adormeci de repente, meu dia tinha sido um pouco cansativo, fisicamente e psicologicamente. Mas eu acordei abraçada com ele, e isso me fez ficar feliz imediatamente, ele era tão fofinho dormindo. Eu fiquei ali por um tempo, até sentir ele me apertar forte. Eu achei que ele tinha acordado, mas se eu não me afastasse um pouco, ele teria deitado em cima de mim. Me levantei de uma vez para ir tomar "café".

- Como foi a festa? - perguntei enquanto Harry comia um pãozinho francês.

- Normal - deu de ombros comendo outro pãozinho, com cara de sono.

Eu estava com um pressentimento ruim... Lembro que foi nessas festas que Harry me traiu com Caroline no dia seguinte de eu ter perdido a minha virgindade com ele. Acho que nunca esqueceria disso... Tinha medo que ele fizesse isso de novo.

Suspirei me levantando da cama e indo até o closet arrumar minhas roupas. Harry me disse que iríamos para Amsterdã a tarde. Eu precisava levar aqueles doces que eu encontrei perto do museu do Louvre, eram tão bons e difíceis de encontrar.

- Eu já volto - digo já saindo e não dando tempo de ouvir a resposta de Harry.

Comprei uma caixa de copinhos de Baba de Camelo que daria para umas 2 semanas e passei o cartão do Harry, eu preciso devolvê-lo.

Aproveitei para comprar malas de viagem, não tinha nenhuma para colocar minhas roupas, já que eu não tinha trazido roupas do Brasil. E achei uma calça e suéter lindos. Ah, depois eu pago Harry.
Eu até fui tentar o explicar o que eu tinha comprado quando cheguei, mas ele olhou para as sacolas e disse;

- Eu não quero nem saber - e se virou procurando algo sobre as mesas com flores. Eu ri e fui arrumar minhas coisas.

Depois de arrumar tudo dentro das malas, me joguei na cama, cansada. Ouvi meu celular vibrando em cima do sofá, ou era Dulce, ou era meu pai, ainda... Eu imagino que com as fotos minhas com Niall, ele deve estar pensando coisas horríveis a meu respeito. Pensei em atender e explicar tudo para ele...
Eu devia atender...

Mas caí de costas na cama assim que fui levantar, e Harry subiu em cima de mim de repente, para a minha surpresa, e me beijou. Eu fiquei sem reação no primeiro momento, mas o beijei de volta, tentando me acostumar com o seu ritmo.
Harry beijava tão bem, mas ás vezes era difícil o acompanhar, porque ele era muito intenso. E eu fiquei sem ar muito rápido, e mesmo assim ele não me deu espaço para respirar. O único tempo que eu tive foi quando ele tirou a minha blusa e eu senti os seus lábios descerem pelo meu pescoço, eu o puxei para cima de volta.

- Não, Harry - digo ofegante, aquela região ainda doía muito.

- Meu Deus - ele riu pelo nariz ao olhar meu pescoço, percebendo - Eu fiz isso? - passou os dedos delicadamente pelo meu pescoço, onde estava dolorido.

- Não, foi outra pessoa - respondi ironicamente, ele me encarou bravo, depois sorriu maliciosamente.
Não entendia porque ele estava sorrindo. Queria ver se fosse nele... Mas eu ia dar um jeito de me vingar.

Mas Harry me impediu de levantar novamente, dessa vez prendendo um dos meus braços contra a cama. O que ele pretende fazer?
Ele voltou a me beijar, e eu já comecei a ficar desconfiada. Mas o beijo dele era tão bom que me fez esquecer de tudo rapidamente, eu só queria continuar com ele. Assim que senti minha mão livre, puxei para cima a blusa que ele vestia, ele me ajudou a tirar a peça, e levou sua mão para minhas costas, procurando o fecho do meu sutiã e o abriu com facilidade.

- Espera - parei, obrigando ele a parar também.

Eu me levantei finalmente e me sentei na cama na frente dele, tentando fechar meu sutiã novamente.

- O que? - Harry me olhou confuso.

- Harry, é meio dia - falei admirando as tatuagens dele.

- E daí?

Eu tentaria pensar em alguma coisa para responder, mas Deus, ele é tão lindo. 

Então não pensei em mais nada, pulei em cima dele o beijando da mesma forma que ele tinha me beijado. Harry passou o braço em volta da minha cintura e apertou, me obrigando a sentar no seu colo e me pressionando contra ele. Eu não consegui resistir, eu queria muito ficar com ele, que dei graças quando ele tirou meu sutiã logo depois. Mas logo que eu senti o caminho que sua boca fez, arfei desesperada. Sua língua quente circulou o meu mamilo esquerdo, fazendo todo o meu corpo se arrepiar, em seguida ele mordeu levemente, me fazendo gemer. Ele fez o mesmo com o outro, e me deu um chupão. Era tão gostoso e horrível ao mesmo tempo, porque doía.

- Harry - o puxei pelos cabelos de volta, o obrigando a me olhar.

E ele me olhou de um jeito tão profundo que eu até esqueci o que ia dizer ou fazer. Seus olhos estavam mais verdes que o normal e sua boca avermelhada, ele mordeu o próprio lábio, passando a língua logo em seguida, esperando eu falar alguma coisa.
Eu tinha certeza que o amava mais do que qualquer outra coisa na vida.
Segurei o seu rosto com as duas mãos e me aproximei devagar, ele fechou os olhos, o beijei lentamente, mas intensamente.

Harry me deitou na cama, eu agradeci mentalmente por ele parar de me torturar e ir direto ao ponto; tirou a sua calça e eu ajudei ele a tirar a minha, erguendo o quadril. Logo senti o olhar dele cair na minha tatuagem. Ele segurou a barra da minha calcinha com as duas mãos e puxou para baixo devagar, pareceu uma eternidade até ele tirar. E quando ele (finalmente) o fez, levou até seu nariz e cheirou.
Senti meu rosto esquentar de repente e o cobri com a mão, por que ele faz isso comigo? Meu Deus!

- Não sei porque você tem tanta vergonha, você é tão gostosa, Annie - ele diz sorrindo maliciosamente.
Se a intenção dele era me relaxar, foi completamente falha, porque eu só senti meu rosto esquentar ainda mais.
Harry jogou minha calcinha para o lado e tirou sua cueca, eu prendi a respiração automaticamente ao ver o quanto ele estava excitado. Depois de vários segundos, eu percebi que ele estava parado me observando olhar para o seu pênis. Corei novamente.

- Quero que faça uma coisa - ele diz meio pensativo, segurando um dos meus joelhos dobrados e com a outra mão o seu membro, que não era nem um pouco pequeno, por sinal. Meu coração acelerou, arregalei os olhos e ele riu - Não é boquete, Annie - disse rindo - Mas se você quisesse me fazer um, eu iria amar.

Cobri meu rosto com as duas mãos. Eu acho que nunca tinha sentido tanta vergonha na minha vida inteira como eu estava sentindo hoje. Por que ele simplesmente não podia dizer logo?

- O que é? - perguntei com receio me ajeitando sentada na cama, eu já sabia que ficaria com vergonha do que ele iria me pedir, seja lá o que fosse, vindo do Harry eu já não esperava coisa boa.
Ele molhou os lábios me comendo com o olhar.

- Coloque a camisinha em mim - falou, mas não soou como um pedido.

Era bem mais leve do que eu imaginava vindo dele, mas eu nunca tinha feito isso.

- Eu não sei fazer isso, eu nunca...

- Que bom que eu vou ser o seu primeiro - ele sorri maliciosamente.
Meu Deus...

Harry nos virou na cama, se deitando para eu... colocar a camisinha nele. Eu estava com tanta vergonha. Me sentei ao seu lado, pegando o pacotinho cinza que ele me deu. O abri. Não lembro de já ter pegado uma camisinha alguma vez, mas era muito fina e um pouco viscosa, era meio estranho. Ouvi Harry rir, ele também não me ajudava em nada me julgando desse jeito.

- Não faz pressão - digo nervosa desenrolando a camisinha.

- Ok - ele segura o riso - É só segurar a ponta e colocar - diz como se fosse a coisa mais normal do mundo e eu fosse estúpida por não saber.
Suspiro o fazendo do jeito que ele falou, e segurei o seu pênis, duro e macio ao mesmo tempo, o apertei levemente e ele gemeu rouco. O apertei de novo só para ouvi-lo gemer.

- Caralho Annie, assim eu não aguento - arfou. 

Eu sorri sozinha e o apertei novamente, dessa vez descendo a mão pela extensão do seu membro, só para o provocar, ele ficou louco. Quando parei, ele colocou a mão sobre a minha que ainda o segurava 

- Agora continua.

Respirei nervosa. Continuar o que? Harry segurou minha mão e começou a movimentá-la, subindo e descendo. Agora meu nervosismo era maior do que a vergonha, eu entendi o que ele queria que eu fizesse, o que eu já estava fazendo, eu estava o masturbando.

Harry tombou a cabeça para trás gemendo. Agora eu entendo quando ele disse que gostava de me ouvir gemer. Era como eu me sentia ao ouvi-lo também, era satisfatório estar no controle de dar prazer.
Quando ele soltou a minha mão, eu continuei, aumentando a velocidade. De repente ele segurou minha mão, me parando, o olhei confusa e ele me olhava sério, parecia bravo. Tive até receio em perguntar...

- Eu preciso te foder agora - ele inverteu nossas posições, me jogando na cama.

Como ele é carinhoso...

Ele abriu minhas pernas, se posicionando entre elas. Só me deu tempo de lembrar de uma coisa;

- A camisinha! - eu ainda a segurava.
Harry bufou pegando da minha mão e colocando tão rapidamente que nem me deu tempo de observar como ele fazia, ele me penetrou com força me fazendo gemer alto.

Saudade de quando ele era carinhoso...

Mas eu não reclamei, porque logo comecei a gostar também. Harry se inclinou e me deu um beijo mais calmo, diminuindo a velocidade também. O abracei com as minhas pernas e segurei sua nuca, aprofundando o beijo. Mas logo a pouca velocidade dele se tornou insuportável.

- Harry... - me arrepiei pelo beijo quente e molhado que ele deu no meu pescoço dolorido - Vai mais rápido - pedi ofegante. Ele riu contra minha pele, eu sabia que ele estava me provocando - Harry!

- Você que manda - ele murmurou rouco mordendo meu pescoço, me fazendo gemer de dor e aumentou a velocidade finalmente.

A sensação que ele me proporcionava era tão forte que eu mal conseguia respirar, eu sentia toda a região no meio das minhas pernas latejando. Harry apertou minha cintura, se movimentando dentro de mim com rapidez e força. Eu gemia com cada movimento dele. Não aguentei muito tempo. Agarrei no ombro dele com força chegando no meu máximo, ele gemeu alto também ao mesmo tempo que eu e diminuiu a velocidade, até parar completamente. Ele segurou a minha coxa e apertou, minhas pernas tremiam.
Eu tentava recuperar meu fôlego, ele saiu de dentro de mim e se jogou na cama ao meu lado, igualmente ofegante. Aos poucos as batidas do meu coração foram se acalmando também. Levei um tempo para processar o que tinha acabado de acontecer.

Harry me puxou para perto dele, deitei minha cabeça no seu ombro e o ouvi reclamar baixinho, me levantei para ver que no exato lugar que deitei, tinha uma marca perfeita e muito forte de mordida. Eu não tinha reparado. Eu tinha o mordido antes de ontem, mas não sabia que ficaria uma marca tão forte assim. Não sabia se ria ou se sentia pena dele, mas ao lembrar que o meu corpo INTEIRO estava cheio de marcas de mordidas e chupões dele, então eu ri sem culpa. Ele semicerrou os olhos.
Apertei levemente o local da mordida só para ter certeza de que estava dolorido.

- Porra Annie - reclamou colocando a mão sobre o local, eu gargalhei.

- Agora você tem noção de como eu me sinto - sorri satisfeita, voltando a deitar no travesseiro. 

- Hey - me virei para olhá-lo, ele sorria - É uma boa forma de se despedir de Paris.

Sorri de volta, concordando.

...

Tive que tomar banho e abrir minhas malas para pegar outras roupas, Harry fez o mesmo depois de mim, enquanto eu me despedia do álbum de fotos de Freddie. Demorei um tempo olhando a foto que ele vestia uma capa vermelha, uma bengala e uma coroa, existe uma parecida lá na casa dele e de Erin, Garden Lodge.

Fechei o álbum antes que eu começasse a lembrar de tudo e chorar. Eu e Harry descemos para almoçar no restaurante do hotel logo quando Niall apareceu para nos fazer companhia. Ele não cansava de me perguntar se eu estava bem.

- Ficou sabendo que a gente está namorando, Annie? - Niall diz de repente, colocando uma batata frita na boca.

- Não acredito que você me traiu - Harry diz balançando a cabeça.

- Ã? - olhei para os dois, confusa.

- Estão falando que a gente está namorando - Niall diz e tira o celular do bolso, digitando algo e virando o aparelho para mim.

O título de uma notícia dizia que eu e Niall estávamos namorando, em baixo tinha uma foto da gente de mãos dadas, a foto que Harry tinha falado ontem, quando Niall me levou ao hospital. Peguei o celular da mão dele, abismada, e comecei a ler.
Eles afirmavam com certeza que Niall estava namorando comigo, e que "segundo uma fonte próxima ao casal", nós já estávamos juntos fazia 3 meses e estávamos escondendo nosso relacionamento.

A matéria ainda citava Harry e Dulce, dizendo que eu tinha namorado com Harry e que agora estava passando Dulce "para trás". Isso é ridículo! Eu nunca ficaria com Niall e nunca trairia Dulce.
Joguei o celular em cima da mesa, Niall reclamou o pegando.

- Ele não tem culpa, Annie - fez carinho no celular.

Me levantei pegando meu celular e saindo. Precisava falar com a Dulce e explicar tudo.

- Dul, é tudo mentira, Niall só me levou ao hospital ontem - falei de uma vez assim que ela atendeu.

Ela começou a rir.

- Eu sei Annie - ela diz rindo - Eles sempre estão inventando namoro pra gente, eles fizeram a mesma coisa comigo e com Harry, se você colocar nosso nome no Google, vai aparecer um monte de sites afirmando que a gente está namorando. Nem ligo mais pra essas coisas, pensei que não ligasse também - ela diz.

- Ah! - exclamei me acalmando.

- Mas... Você disse hospital? O que aconteceu?

- Nada demais, já estou bem.

- Annie! - me pressionou para contar.

Suspirei, tive que contar. Ela exclamou meu nome de volta, indignada.

- Pelo amor de Deus, Annie, se cuide!

- Eu sei - suspirei cansada.

- E cuidado com o Harry também.

- Por que?

- Você sabe, ele é muito safado - eu ri.

Depois que eu desliguei a chamada, por curiosidade busquei no Google o nome da Dulce e do Harry, e meus olhos arderam ao ver umas imagens, montagens dos dois ficando. Me arrependi imediatamente de o fazer, apertei em sair e guardei o celular no bolso da minha blusa. Voltei para a mesa de Harry e Niall, mas eu já tinha perdido a fome.

Nós fomos para o aeroporto logo depois, e eu embarquei antes deles, para evitar os papparazzis e evitar dar mais motivos para falarem mal de mim. Um dos seguranças do Harry embarcou junto comigo. A única pessoa dentro do jatinho deles - além dos pilotos - era Louis. Ele sorriu largamente vindo na minha direção.

- Olha a barbiezinha do Harry - ele me abraçou, o abracei de volta, mesmo com o tom altamente sarcástico dele que eu odiava - Estão em lua de mel, é? Só tente não deixar muitas marcas de sexo nele, hein, senão todo mundo vai ficar sabendo.
Eu corei. A sinceridade de Louis sempre me deixava constrangida.

- Idiota - é tudo o que eu consigo dizer, ele riu e se virou.

Senti Harry passar a mão nas minhas costas delicadamente. Respirei aliviada, não aguentaria ficar muito tempo sozinha com o idiota do Louis.

É até engraçado ele dizer para eu não deixar "marcas de sexo" no Harry, sendo que meu corpo está cheio delas. Inclusive meu pescoço ainda estava dolorido, junto com meus seios e o meio das minhas pernas. Mas eu nunca contaria isso para Harry, pois ele é meio idiota as vezes também.
Segurei sua mão e me virei para o abraçar.

Meu coração parou ao ver Zayn ali, ele sorriu me olhando nos olhos. Eu estava paralisada, não consegui devolver o sorriso, nem sequer soltar sua mão.
 


Notas Finais


A mão de escrever um POV do Zayn agora chega a tremer
kkkkkk


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