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História Novo Mundo - BTS - The Moon


Escrita por: Xbutterflyy

Notas do Autor


Então, eu já tinha essa FF nos rascunhos a MUITOS ANOS. Então queria dar uma vida pra ela. Espero que gostem.

Boa leitura Manolos.
Desculpem os erros. ❤️

Capítulo 1 - The Moon


Fanfic / Fanfiction Novo Mundo - BTS - The Moon

O tempo estava ótimo no reino Monian, o outono veio tranquilo e haviam estoques de mantimentos até o inverno para toda a vila.

No alto da torre do castelo, a princesa Diana cantarolava com os pássaros naquele finalzinho da tarde, e como sempre, sua mãe a acompanhava para tomar chá.

— Como está o chá minha querida? – Ela repousa a xícara sobre o pires e aguarda por uma resposta.

— Está excelente mamãe, as novas ervas do senhor Dôminos são ótimas. E o aroma é muito agradável. – Deu um leve gole no chá quente e logo repousou-a sobre o pires os colocando na pequena mesinha de chá.

— Fico feliz querida, mandarei comprar mais na próxima vez. – A rainha põe o pires sobre a mesinha e cruza as mãos.

— Querida, eu queria falar com você sobre um assunto um pouco sutil.

Os olhos da princesa miram para fora da janela da torre e lá de longe ela consegue ver o tão esperado sinal para sair e evitar qualquer tipo de assunto sutil com sua mãe.

— Desculpe mamãe, tenho assuntos a tratar. Podemos falar disto mais tarde. – Ela se levanta e saí deixando sua mãe frustrada e receosa.

Diana desce as escadas da torre apressada e ansiosa para se encontrar com quem ela mais queria ver durante o dia. Pelo jardim, alguns empregados fazem suas tarefas diárias e como Diana sempre os atormenta nos finais de tarde, naquele dia não seria diferente.

— Ora ora Lia, pelo jeito acabou perdendo o costume de trabalhar. – Cutucou uma empregada que estava descansando por alguns minutos antes de voltar a fazer seus deveres.

— Desculpe princesa, só estava tirando alguns segundos para descansar antes de voltar aos meus afazeres. – Se curva e fica envergonhada pela princesa a pegar descansando.

— Volte imediatamente, não quero ver ninguém descansando enquanto tudo não estiver em seu devido lugar, desleixada. – A empregada se curvou novamente e se desculpou antes de se virar e ir terminar seus afazeres.

— São todos uns incompetentes desprezíveis. – E saiu indo ao encontro de quem a esperava.

Mais a frente, depois do jardim, havia uma porta secreta que iria para um lugar que somente a realeza sabia da existência e alguns empregados de confiança. Verificou se não havia alguém bisbilhotando pelas espreitas e entrou rapidamente, logo fechando a porta atrás de si e passando por um corredor mal iluminado pelas tochas de fogo. O som de seus saltos em atrito com um pouco da areia do chão soava por toda extensão, ecoando até o final do extenso corredor, então ela viu a luz da lua iluminando a saída e andou um pouco mais depressa.

Quando seus olhos viram novamente a luz natural, encontraram uma figura observando o mediano lago que havia ali. A luz da lua iluminava o lago e refletia sobre todas as paredes em volta dele dando uma sensação prazerosa. Mal podia acreditar que já havia anoitecido, alguns minutos atrás estava tomando chá com sua mãe num belo por do sol.

Alguns bancos enfeitavam em volta do lago em forma de lua cheia e belas flores e arbustos coloriram o jardim bem cuidado. Diana se apressou e abraçou a figura masculina, sentindo seu aroma amadeirado e refrescante.

— Senti sua falta Diana. – Sua voz suave se fez presente ecoando por toda a extensão do lugar, pegou as mãos da princesa e se virou para poder olha-la nos olhos.

— Também senti a sua Jin. – Os dois sorriram e se abraçaram, podendo ouvir seus corações e compartilharem afeto.

— Ouvi dizer que atirou uma flexa em um dos empregados.

— Pois é, acertou a traseira dele. Mas foi sem querer. – Seu riso maldoso deixava claro que não havia sido sem querer.

— Você é muito espoleta Diana, terá de tomar jeito. – Apertou o nariz dela a fazendo franzir o cenho e depois rir.

— Venha, me conte o que fez hoje. Quero sobre tudo, pois mais tarde mamãe à de estragar o meu humor com conversas banais. – Arrastou Seokjin até um dos bancos e ficou atenta a cada coisa proferida por ele.


                                  |•••|


Dizem que os tempos modernos foram uma grande revolução que acabou afetando o mundo inteiro. Estavam certos.

Só que a espécie humana não pode lidar com muita tecnologia sem fazer alguma merda por aí. Como armar cada pedacinho dos Estados Unidos com bombas nucleares para uma futura terceira guerra mundial. Que deprimente.

Os pensamentos de Madison são ávidos, complexos e cheios de indagações sobre como a espécie humana pode ser tão burra em plena modernidade. Tanta tecnologia que pode ser usada para destruir o planeta em questões de minutos.

A vida de Madison sempre fora perturbada por relacionamentos familiares esquisitos e amizades sinceras que ela guarda até hoje. Apesar da personalidade forte e sorriso debochado, sua amizade e seus sentimentos sempre foram vividos e verdadeiros em relação a quem a mesma amava e admirava. Apesar dos problemas, ela nunca abaixa a cabeça e se rende, atitude que ela particularmente repudia.

E como toda quinta feira a tarde, ela saí do trabalho de meio período da biblioteca municipal da Grande Praça Municipal e vai para casa, pegando um ônibus apertado e mal cheiroso de suor de pessoas próximas a ela. Em seus fones de ouvidos estava tocando Queen, uma banda que a mesma ama desde a primeira música que ouviu. Chegando próxima ao seu ponto de chegada, ela aperta o botão de parada e depois de alguns segundos o ônibus para em frente ao ponto esperando a mesma descer.

Livre do ar abafado ela respira fundo e vai andando em direção a sua casa, cantarolando baixinho a música que tocava nos fones de ouvidos. Depois de alguns minutos andando ela retira a chave do bolso e abre o portão para entrar em casa e quase é recebida por uma sacola de arroz no meio da cara, mas que rapidamente desvia. Os pais estavam bêbados e discutindo, como sempre. Ignorando, ela vai direto para o quarto e se tranca lá, se sentando na mezinha do computador e retirando a mochila das suas costas e ligando a máquina.

— Eu quero o divórcio!- Ouve a mãe gritar e já prevendo o que o pai iria dizer, imita:

— Eu amo você, não me deixe assim! – E assim o pai disse e Madison revirou os olhos por todas as vezes ser a mesma coisa e não resolverem nada no final das contas.

Ligando o computador, ela logo trata de entrar em sites de estudos e bolsas internacionais para tentar concorrer a uma boa faculdade. Ela havia concluído o ensino médio no ano passado e ainda não havia conseguido uma boa faculdade para entrar e desde então ela vem se esforçando e se dedicando para poder passar em alguma que realmente valha seu esforço.

 Algumas horas estudando, sua coluna pedia por alívio e seus dedos doíam de tanto anotar coisas importantes, ela se alongou um pouco e decidiu ir comer algo já que estava faminta. Saindo do quarto, ela encontra cacos de vidros e vários objetos quebrados pela casa e somente os ignora como se nem existissem, abrindo a geladeira e não vendo nada de comestível ela se sente cansada e frustrada. Sua vida toda se baseia em trabalhar, estudar e tentar não surtar com a sua família a cada segundo.

— Ah, olha só. A ratinha imunda saiu da toca. – Sua mãe a pega de surpresa a assustando.

— Não fale nesse tom comigo, você está bêbada e está fedendo a vômito. – Retruca e a mais velha e endurece a expressão, demostrando não ter gostado do comentário da filha.

— Morda a língua antes de falar nesse tom comigo, sua pirralha. – Aponta o dedo no rosto de Madison e ela já sentia seu sangue ferver.

— Tira o dedo da minha cara, se recomponha primeiro e depois teremos uma conversa decente se precisar. – Ela fecha a porta da geladeira e vai até seu quarto, numa tentativa falha de fechar a porta, sua mãe coloca o pé na frente a impedindo.

— Escuta aqui sua pirralha de merda, tenha mais respeito ao falar com a sua mãe, tá me ouvindo? – Começa a gritar e Madison farta desse show todo, pega a mochila do chão e somente saí a deixando discutir sozinha.

Ouvia os frutos da esquina de sua casa e sentia extrema vergonha de ter pais tão desajuizados iguais aos seus. Sem rumo pela pequena neblina da noite, não sabia para onde ir e nem se seria melhor voltar para casa. Se poderia chamar assim.

Andando a alguns minutos ela acha uma pequena pracinha pela vizinhança, nunca havia reparado que havia uma em todos esses anos morando por ali. Sentando no banco velho e meio descascado, se pegou olhando para a lua a cativando com seu imenso brilho. Ela olhou para suas mãos e se lamentou por ter uma vida totalmente fora dos eixos e se culpou por não conseguir sair disso ou como consertar a família que vem sendo suas crises de choro quase todas as noites. Uma lágrima solitária rolou por sua bochecha e caiu no banco velho e olhando meio de soslaio ela viu algumas letras estranhas entalhadas perto de onde sua lágrima havia caído.

Ela observou aquilo atentamente e se aproximou tentando ver melhor. Passou seu dedo indicador sobre as letras e saíram um pouco de terra e poeira, revelando ser duas iniciais num coração. D&T.

Algum casal de apaixonados passaram por ali a muito tempo, ela pensou. Um barulho ecoou atrás dela a fazendo olhar assustada e meio perdida.

— Olá? – Não obteve resposta.

Ela se levantou e olhou para os lados já com o coração acelerado e com as pernas querendo ficarem bambas.

— Quem está aí? – Ainda sem nenhuma resposta, ela fica mais apreensiva.

— Olha, se for alguma brincadeira de mal gosto sugiro que nem tentem. Estou avisando!- E o silêncio a apavorou ainda mais.

Outro barulho soou, só que mais perto de onde ela estava e seu coração parecia querer sair do seu peito, suas mãos formigavam e seus pés estavam petrificados no lugar.

— Oi princesa. – Alguém apareceu atrás de si e quando ela se virou para olhar, a pessoa a empurrou no lago.

Ela sabia nadar, mas por alguma razão não conseguia se mexer muito, era como se ela estivesse tentando nadar com várias correntes sobre o corpo. Ela se debatia e aos poucos ia perdendo oxigênio e seu desespero de morrer a atingiu em cheio. Seus pulmões lutavam para aguentar somente mais alguns segundos de respiração, mas acabou que não havia mais oxigênio, e a água agora entrava em seus pulmões a sufocando num grito mudo e agonizante.

Ela sentia a morte vindo, aos poucos seu corpo perdia a força e já não conseguia se movimentar. E antes de fechar os olhos, ela olhou para a lua, aquela gigante e brilhante lua. Parecia que ela estava mais perto do que nunca e então seus olhos se fecharam se perdendo na escuridão na noite.



|Novo mundo|


Notas Finais


Foi isso Manolos, espero que tenham curtido a escrita e um pouco do enredo.
Curte e comenta se gostaram, dá uma forcinha pra mim!!
Beijinhos, até a próxima. ❤️


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