História Novos Alunos em Hogwarts: Primeiro Ano - O Beco Diagonal

No dia de 31 de julho, Pedro e Marcos receberam em suas casas uma coruja com a lista de material e livros que precisariam para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Na carta estava escrito que precisariam de vesre pretas, luvas de couro de dragão e uma capa de inverno preta com feixes prateados. Havia variados livros que pareciam ser muito interessantes. Marcos Víctor ligou para Pedro através de videochamada todo animado contando sobre o Beco Diagonal. Contou pra Pedro toda a experiência e mostrou sua varinha. Era linda.

Na quarta-feira do dia 23 de agosto, Pedro foi com seus pais ao Beco Diagonal. No Beco Diagonal havia muitas vitrines interessantes e Pedro ficou estabanado quando viu elas. Havia lojas de cosméticos que mostravam poções fumegantes, lojas que mostravam orgãos de animais na vitrine e lojas estranhas que Pedro não sabia do que se tratava. Um homem chamado Gustavian Jowkhan veio guiá-los assim que entraram no Beco Diagonal. Ele estava sem fôlego e suado, como se tivesse corrido muito pra chegar até ali. Ele disse:

-I Am Late! Sorry! - Ele pegou sua varinha e disse - Volo Mutare Lingus! - Então, o homem começou a falar em português e disse: "Isso que eu acabei de fazer foi um feitiço de língua. Neste exato momento, estou falando em inglês, minha língua natal. Você está me entendendo na sua língua graças a esse feitiço que eu acabei de fazer. Sou conhecido no meu país por saber fazer feitiços de língua extremamente fortes, que duram até três anos. Mas por precaução, iremos renovar o feitiço anualmente, concorda?" Pedro abanou a cabeça positivamente. "Ah, ia  me esquecendo, você deve estar notando que os letreiros das lojas também estão na sua língua, o feitiço de língua também engloba sua visão, assim você pode coisas escritas na sua língua". 

Logo após isso, Gustavian os guiou até um alto e largo edifício de mármore branco. Ele logo explicou que aquele o banco dos bruxos, Gringotes. Também explicou como funcionavam as moedas dos bruxos e que se dividiam em nuques, sicles e galeões. Quando Pedro entrou em Gringotes, ele quase caiu de susto, haviam dezenas de criaturas horríveis com caras rabugentas olhando na sua direção. Gustavian apressou-se em falar:

-São duendes, eles que cuidam do dinheiro do Gringotes, não tente falar com eles, são muito rabugentos.

Gustavian se aproximou de um que parecia muito velho e murmurou alguma coisa em uma língua diferente. Pedro teve certeza de que aquela era a língua dos duendes e ele teve a impressão de que Gustavian era o tipo de homem que gostava de se exibir do que sabia fazer, pois certamente os duendes sabiam falar a língua dos humanos, pois estavam escrevendo em português(em inglês, originalmente, sem o feitiço de língua). Depois que Gustavian terminou de falar com o duende, ele pediu que os pais de Pedro dessem o dinheiro de trouxa para ser trocado por dinheiro de bruxo. O duende trocou o dinheiro e eles saíram do Gringotes. Gustavian pagou sorvete para eles quatro, e a caminho da livraria, que se chamava Floreios e Borrões, Pedro pediu para sua mãe a lista de livros. Ele a verificou:

O Livro Padrão de Feitiços (1ª série), de Miranda Goshwak

História da Magia, de Batilda Bagshot

Teoria da Magia, de Adalberto Waffling

Guia de Transfiguração para Iniciantes, de Emerico Switch

Mil Ervas e Fungos Mágicos, de Fílida Spore

Bebidas e Poções Mágicas, de Arsênio Jigger

Animais Fantásticos e seu Hábitat, de Newton Scamander

As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção, de Quintino Trimble

Enquanto seus pais e o Sr. Jowkhan compravam os livros, ele conversava com uma garota loira e muito alta chamada Isabele. Ela disse que também era nascida-trouxa e que também ia pra Hogwarts. Eles conversaram e se conheceram melhor por mais um tempo. Até que outra garota chegou perto deles. Ela era baixa, magra, tinha a pele muito branca e tinha cabelo de japonesa. Seu nome era Márcia. Ele era uma menina mexicana, também enfeitiçada com um feitiço de língua como ele e Isabele. Os três saíram da Floreios e Borrões e tomaram destinos diferentes. Depois da Floreios e Borrões, Pedro foi comprar suas roupas numa loja de segunda mão, pois não queria esgotar o dinheiro e ele não se preocupava muito com vestes. Depois ele foi comprar seu caldeirão, sua balança e seu telescópio. Agora só havia mais uma loja a visitar.

Finalmente havia chegado a hora que ele mais ansiava. A hora de escolher a sua varinha mágica. Eles pararam na frente de uma loja pequena e estreita. Gustavian bateu na porta e quem atendeu foi um senhor velhíssimo, mas muito esquisito. Pedro achou que ele devia ter mais de 100 anos. Ele os convidou a entrar e apresentou-se como Garrick Olivaras. Ele perguntou o nome de Pedro e ele o respondeu. Sendo assim, Olivaras tirou uma fita métrica do bolso e tirou suas medidas. Ele tirou sua varinha do meio de uma pilha onde estavam muitas outras e a entregou a Pedro. Pedro tocou na varinha e sentiu um calor no seus dedos. Imediatamente a varinha começou a soltar faíscas vermelhas e o Sr. Olivaras o disse que essa varinha era perfeita pra ele. "Nossa, foi tão rápido, logo na primeira tentativa!" - Pedro pensou -

Eles pagaram a varinha e se hospedaram no Caldeirão Furado, onde ficariam até o dia 1 de setembro. Antes de ir embora, Gustavian chamou Pedro a um canto. Ele disse que queria saber como ele ficara sabendo da existência do Caldeirão Furado e como tinha chegado até lá. Pedro disse a ele que tinha simplesmente feito uma videochamada para seu primo, que havia ido ao Beco Diagonal antes dele. Gustavian lhe perguntou o que era uma videochamada. Pedro explicou detalhadamente para ele o que era uma videochamada e ele ficou ali, parado no meio da sala, abobado com a tecnologia dos trouxas