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História Now or Never - L3ddy - Pool party


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


=)

Capítulo 45 - Pool party


Fanfic / Fanfiction Now or Never - L3ddy - Pool party


Uma festa na piscina, em plena quinta-feira à noite na casa de Luba, foi a sugestão de Gabriela para animar os ânimos. A azulada achou que uma festa levantaria o astral do amigo, o mais novo andava meio cabisbaixo desde a sua última sessão de terapia. Ao reparar nisso, T3ddy pediu sugestão dos amigos do que poderia ser feito em relação à tristeza do namorado.

Fazia calor e o clima pareceu colaborar para a animação dos jovens. Logo, os amigos barulhentos chegaram na casa bagunçando, falando alto e assumindo suas funções. Karen ligou sua playlist de musica, Chris ajudava Carminha com a comida, enquanto conversavam, o castanho desabafou sobre sua situação complicada com a família e ouviu conselhos da mais velha. Mauro operava a churrasqueira junto com Lucas e Gabbie preparava as bebidas. Luba ficou sentado, com os pés balançando dentro da água, olhando algum ponto fixo do outro lado da piscina. Ele bem que tentou ajudar, mas foi terminantemente proibido por todos ali.

Gostava de observar as pessoas que tanto adorava e lhe faziam bem. Admirou o namorado rir de alguma coisa que Mauro disse e suspirou. Demorou tanto para conquistá-lo e finalmente tê-lo em seus braços, porém as coisas começaram a desabar sobre sua cabeça e parecia que nunca seria feliz de fato. Desde que conversou com Sophia, um mau pressentimento habitava no coração do garoto. Luba queria esquecer, mas era constante.

Foi tirado de seus pensamentos, quando viu Karen ser empurrada por Mauro na piscina. Gabbie filmava o desespero da pequena, enquanto todos os outros riam. Logo, um calor passou por suas costas e braços se prenderam em sua cintura.

– Queria ter o poder de adivinhar seus pensamentos. – murmurou. Luba pôs a mão no braço do namorado, fazendo um carinho leve.

– Vai por mim, nem queira saber. – crispou os lábios – Seria terrível se soubesse, com certeza terminaria comigo... – respondeu descontraído.

T3ddy poderia se sentir traído se soubesse que Luba escondeu a verdade sobre Dado. Provável que ele pensaria que a confiança de ambos havia sido quebrada, visto que jamais escondiam coisas um do outro. Luba não queria isso.

– Nossa, ate fiquei curioso agora. – suspirou, rindo fraco – Que pensamentos proibidos são esses? Sera que é alguma coisa relacionada a sadomasoquismo? Aposto que você pensa em me algemar ou me suspender no teto ... – aquela brincadeira arrancou uma gargalhada do garoto. E Lucas adorava aquilo, fazer o seu garoto rir nos momentos em que o sentia tão tenso.

– Até que não é uma má idéia, sabia? – falou, parecendo pensar. Se virou de frente para T3ddy, as mãos dele ainda continuavam envoltas em sua cintura. – Vai que eu sou sádico e você não sabe? – disse desafiador, arqueando as sobrancelhas.

– Com essa carinha de bom moço? – T3ddy riu, imaginando um Luba todo tímido de máscara e chicote em mãos, pronto para golpea-lo.

– Nunca ouviu dizer que os quietinhos são os piores? – rebateu, com um sorriso nada inocente.

– O máximo que você pode fazer é me dar um beliscão... e mesmo assim, se sentiria culpado beijando meu dodói em seguida e chorando de arrependimento. – debochou. Luba fez uma cara de falsa indignação, aquilo tinha sido uma afronta.

– Ah, Lucas Olioti, não duvide. Eu posso te surpreender. – sorriu malicioso com a língua entre os dentes. T3ddy se aproximou mais, estalando um beijo na bochecha rosada.

– Se conseguir esse feito, não me importo de levar umas palmadas, sabe? – o tom de voz rouca ao pé do ouvido, fez o rosado arrepiar. Por um momento, quis castigar o namorado por provocá-lo daquela maneira.

– Quero ver se alguém escutar o que você está falando... – sussurrou. Estava totalmente sem graça.

– Quem mandou me atiçar com esses assuntos? Só de imaginar você todo dominador me dando ordens e eu na condição de seu baby submisso, eu já fico maluco. Desde que começamos a namorar essa é uma das minhas fantasias, sabia? – Luba corou. T3ddy imaginava ele em uma situação dessas? Lucas nunca foi de ter muitas fantasias e nem fetiches, mas com Luba era diferente, queria ver seu garoto em outra posição, que se despisse de todas as inseguranças e libertasse seus desejos e vontades mais profundos.

– Pelo amor de Deus! O que eu faço com você? – T3ddy gargalhou, só de imaginar essa pergunta em forma de conotação sexual.

– Quer mesmo que eu responda? – umedeceu os lábios.

– Urso, eu vou te bater! – deu risada, escondendo o rosto no peito do maior – Quem sabe um dia? – quis se levantar, porém seu braço foi segurado.

– Então me puna e me espanque, daddy! – disse o moreno, com um bico fofo. Luba parecia entrar em chamas, de tanto que a vergonha lhe ruborizou.

– Chega, eu vou sair daqui. – chacoalhou a cabeça, rindo.

– Deixa, eu vou atrás de você. – se levantou, caminhando até o mais novo – Não exatamente no sentido que eu queria...

Em uma travessura repentina, Luba acabou por empurrar o namorado na piscina.

– Pronto, agora sim eu apaguei seu fogo. – riu de seu feito, imaginando que T3ddy se vingaria com certeza.

– Não pense que vai ficar por isso mesmo. – o moreno ameaçou, secando os olhos, desacreditado pela ousadia do namorado.

– Eu vou esperar sentado, ok? – rebolou discretamente, antes de se retirar, deixando um Lucas estático e excitado para trás.

***

Terminavam de comer, sentados à mesa no quintal, conversando sobre as novidades. Mauro e Chris tinham se assumido para todos no dia seguinte da conversa entre Mauro e T3ddy, por isso era bom demonstrarem carinho na frente das pessoas, sem ficarem se escondendo. A mão de Luba era acariciada por cima da mesa, enquanto sua atenção estava voltada para cada um dos amigos. Prendeu o riso quando Gabbie começou a destilar o seu veneno sobre uma certa morena, que viria a ser a mais popular do colégio.

– Então, disseram que ela pegou uma infecção. Com certeza fodeu com algum infeliz sem camisinha... – comentou. O drink da azulada era da cor de seus cabelos e aquele deveria ser o terceiro naquela noite.

Mauro estava apenas na cerveja e Chris discretamente dava uns goles em um drink mais fraco. Luba ficou só no suco de laranja e T3ddy acompanhou o namorado com um refrigerante, se bebesse com certeza ficaria mais alto do que deveria e não queria isso. O rosado merecia uma noite tranqüila de sono ao invés de ter que madrugar no banheiro, ajudando a curar a ressaca, como já havia acontecido algumas vezes.

Lucas e Luba se olharam, imaginando o verdadeiro motivo de Maju ter adquirido o problema.

– Como aconteceu eu não sei, mas a escola anda tão mais tranquila sem aquele embuste por lá... – ajeitou seus óculos escuros. Estava de noite? Sim. Mas, Gabriela nem ligava para isso, era uma festa na piscina então foda-se se estava escuro e que não era de dia. Colocaria seus óculos de sol sem se importar com nada.

– Não sei porque tanta implicância com a garota.. – Karen alfinetou, sabia como Gabriela ficava irritada quando era contrariada. Sorria, enquanto socava o canudinho em sua bebida, já era a quarta só naquela noite. Se ela e Gabriela chegassem no quinto copo, todos na casa provavelmente não dormiriam com o som dos gemidos intensos das duas garotas.

– Vai defender aquele vudu por que? Casa com ela então, caralho! – se remexeu desconfortável na cadeira, com uma feição emburrada no rosto.

– Gabbie, também não é pra tanto, sabe? So estou dizendo que você e o Luba são as únicas pessoas que conheço que não gostam dela. – Gabriela mostrou o dedo do meio para pequena, enquanto Luba a fitava com um olhar de “quem mandou provocar?”

– Eu pagava um pau pra ela, mas agora está meio escrota.. – Chris falou. Tinha Mauro sentado em seu colo e dava comida em sua boca. Era meloso, porém bonitinho.

– Penso o mesmo. – concordou Karen – Maju já foi uma garota bem melhor, eu mesma já quis...

– Pegar ela, não é Bachini? – Gabbie interrompeu – Seu nível é tão baixo assim, amiga? – a frase da azulada saiu carregada de sarcasmo. A de cabelos rosa era bissexual assumida e quando chegou no colégio, quis investir em Maria Julia, porem foi rejeitada. Atualmente, ficava contente por isso, já que a garota não prestava.

– Então o T3ddy também é de baixo nível. – Karen rebateu.

– O nível dele só aumentou namorando com o nosso amigo aqui. – Gabriela respondeu, apontando para o garoto.

– Prefiro o meu gatinho turbinado. – o moreno disse, abraçando o mais novo de lado.

– Turbinado? – Luba questionou confuso, com um sorrisinho de lado.

– Claro! Olha o tamanho dessa raba... – Mauro brincou. – O pessoal tava até comentando esses dias pelos corredores.

– Comentando o que? – Lucas questionou, um tanto curioso.

– Que você é um cara de sorte, porque o tamanho da bunda do Luba é proporcional ao tamanho do seu pau. – Mauro explicou, com a boca cheia de comida.

– Quanto a isso, não tenho dúvidas. – Gabbie concordou achando graça.

– Ate o Gustavo, aquela bicha encubada estava secando o Luba. – Karen contou.

– Ele que não se atreva a fazer isso na minha frente se não quiser perder os dentes. – grunhiu só de imaginar Gustavo com olhos desejosos para cima de seu garoto — Essa bundinha linda é minha e de mais ninguém. – afirmou com uma expressão fechada. Luba distraiu a irritação do moreno, beijando seu pescoço lhe fazendo arrepiar.

– Ele é possessivo ele. – Chris brincou fazendo os outros rirem. – O Mauro comigo é a mesma coisa, se pudesse mandaria tatuar um x no meu pau marcando como propriedade dele.

– E estou errado? Tenho que cuidar do que é meu. – disse, piscando para o namorado. Sua preocupação não era em vão, afinal Chris arrancava olhares de alguns adolescentes do primeiro ano.

– Isso aí, Mauro. – Lucas apoiou – Alias, gostei da idéia, semana que vem mesmo eu marco hora com um tatuador.

– Gente, minha mãe estáta aqui... e acho que ela está ouvindo – Luba fez cosplay de tomate, de tão vermelho que estava. Carminha segurava o riso, enquanto passeava pelo jardim indo ate a geladeira.

– Não se preocupem comigo, so vim pegar uma cerveja. Nem ouvi sobre pau grande de ninguém, muito menos da raba do meu rapazinho. – saiu tão rápido quanto chegou, ouvindo a risada alta de todos ali.

Nada mais descontraído que uma noite animada e repleta de risos.

***

– Mas, eu quero tanto dançar com você...

T3ddy implorou por uma dança com o namorado. Desde que a musica lenta começou a tocar, pensou ser o momento perfeito. Os dois ali, naquela grama e o céu estrelado, tornavam as coisas mais românticas.

– Sabe que eu não sei dançar, urso. – uma expressão manhosa, não impediu que T3ddy continuasse a insistir.

Karen e Gabbie estavam deitadas na espreguiçadeira de forma intima, rindo sozinhas, enquanto Mauro e Chris se beijavam na piscina.

– Nem eu, mas quero tanto com você... – sorriu, estendendo a mão em expectativa.

– Tudo bem… o que você não me pede sorrindo que não faço chorando? — sorriu com a animação do rapaz.

– Sabe que o ditado não é esse, certo? – Lucas deu risada.

Lucas passou os braços pela cintura do namorado, enquanto este tinha suas mãos sobre seus ombros. Começaram a se mover lentamente, de um lado para o outro, junto à batida da canção de Sam Smith, I’m not the only one. A música fez com que nenhum outro som fosse escutado, a risada das meninas tinham cessado, nem mesmo os grilos cantavam. Os olhos castanhos estavam conectados nas orbes verdes, como se existissem apenas os dois ali. T3ddy arriscou num passo e girou o menor, que sorriu, voltando novamente ao braços do namorado. Pôs a cabeça sobre o ombro do mais velho, sentindo seu coração bater mais forte.

– Seu cheiro é tão bom. – murmurou.

– Não é melhor que o seu, amor. – T3ddy respondeu o girando novamente.

– O que vai ser da gente no futuro? – Luba perguntou, voltando a mesma posição de antes.

– Assim, do nada? — deu risada — Ok... bem... O seu eu não sei, já no meu, com certeza, eu vou estar casado com um médico lindo e gostoso de olhos verdes. – Luba sorriu, sempre que T3ddy mencionava os planos que tinha, ele se sentia mais bobo ainda. Acreditava sim no namorado, mas na prática parecia ser perfeito demais pra acontecer. – Também quero muitos filhos.

– Quantos? – voltou seu olhar para o mais velho.

– Acho que umas cinco crianças correndo pela casa já é o suficiente... – Luba arregalou os olhos, imaginando que se fosse mulher, talvez não daria conta de cumprir essa meta. O moreno revirou os olhos, fazendo o outro rir . – Está bem, podemos começar adotando um casal se você quiser, eu só sei que eu quero uma casa enorme e cheia de filhos.

– Me parece uma ótima opção, sempre quis ser pai.

– Então pra mim está perfeito! Fica combinado assim. — ambos sorriram — Eu só quero que saiba que eu vou me esforçar pra ser o melhor pai e marido que eu puder, só pra ver a minha família feliz.

Lucas tinha um olhar sonhador e Luba admirava no rapaz o desejo que ele demonstrava em querer fazer que aquilo desse certo. A cada dia, o moreno lhe surpreendia mais e depois daquela noite estava mais feliz.

Lucas, definitivamente, era o homem da sua vida.


Notas Finais


Kisses.


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