1. Spirit Fanfics >
  2. Nuestro amor >
  3. DR

História Nuestro amor - DR


Escrita por: lareswtf

Notas do Autor


Prontos para mais um capítulo?

Capítulo 5 - DR


Paola olhou para Juan, ainda nos braços de Fogaça e sorriu de lado. Logo sentiu os braços do tatuado lhe deixarem e o corpo desenhado levantar. Paola suspirou e levantou, ficando ao seu lado.

- Obrigada, Juan, mas o Fogaça trouxe café pra mim, mesmo assim super agradeço. - Paola deu um sorriso sincero para o ex e segurou o braço do seu amado. - Você quer?

- Não, já tomei café antes de vir. - Fogaça disse sério e com a voz mais grossa, ainda encarando o argentino. - Eu preciso ir.

- Henrique... - Ela puxou o braço dele devagar, para que o mesmo a encarasse. Enfim, conseguiu. - Juan e eu...

- Não estou dizendo nada, só preciso ir. O João tá me esperando pra levá-lo na aula de futebol. - Fogaça tirou o braço das mãos de Paola e foi até Francesca, lhe deu um beijo na testa e saiu.

Paola encarou Juan, que continuava parado perto da porta, com os cafés em mãos. Ele sorriu sem mostrar os dentes e colocou os copos numa mesa.

- Desculpa te chamar de mi amor, acho que é mania, você sabe que eu trato todo mundo bem, a maioria das pessoas que eu gosto chamo por apelidos carinhosos e...

- Não precisa explicar, eu convivo com você há mais de cinco anos. - Paola rolou os olhos. - Henrique só está chateado por conta do restaurante.

- E ele desconta em você?

Paola preferiu ficar calada. Em alguns minutos, a enfermeira trouxe o café da Francesca e assim pode ocupar-se acordando e dando a comida para a filha. Assim que terminou, aproveitou a saída de Juan até o escritório para ligar para Henrique, mas ele não lhe atendeu e ainda ignorou suas mensagens no Whatsapp.

Quase perto do horário do almoço, o médico retornou para consultar Francesca, lhe dando alta e uma receita de medicamento para tomar durante três dias.

As duas saíram direto para casa. A argentina ligou pra Juan e disse que a menina recebeu alta e que estava indo pra casa, agradeceu por ter lhe contado sobre o incidente da noite anterior e disse que avisaria se algo acontecesse.

As duas chegaram em casa e encontraram Lindalva organizando o almoço. Paola franziu a testa ao ver a mulher mexer em suas panelas.

- Lindalva! - Francesca gritou e abraçou as pernas da mulher. - Cheguei do hospital, olha isso!

A loirinha mostrou a mão furada por conta do soro e riu.

- Eu soube que você estava internada e vim ajudar sua mãe a preparar o almoço. - Paola sorriu e abraçou Lindalva. - Oi, Paola. Então, o restaurante está cheio, mas fiz questão de vir pra cá.

- Tudo bem, eu agradeço. Vou tomar um banho e se quiser, pode dar o almoço da Fran, certo?

- Sim, senhora.

Paola deixou Francesca na cozinha junto com Lindalva e correu para o banho. Ficou cerca de meia hora debaixo do chuveiro, tentando se livrar do cheiro de hospital e relaxar.

Quando voltou a cozinha, encontrou Fran lavando as poucas louças e Lindalva enxugando, às vezes auxiliando a menina em algo.

- Olha só, agora não vou mais precisar da Maria aqui durante a semana. - Paola riu e apontou Francesca pra Lindalva. - Uma despesa a menos.

- Ah, não! Eu gosto da Maria. - As duas riram. - Mamãe, eu posso comer chocolate?

- Fran, acabou de sair do hospital, precisa ficar bem, não vamos abusar das besteiras esse fim de semana. Olha, eu tô indo rapidinho no Arturito e na farmácia comprar seu remédio, então fique aqui com Lindalva, qualquer coisa ela vai me ligar e dizer o que você aprontou.

Paola repassou algumas informações a Lindalva, beijou a loirinha e saiu apressada para o Arturito. No caminho, seu celular tocou e ela conectou ao carro, atendendo em seguida. Seu sorriso aumentou quando imaginou ser Fogaça.

- Hello, my love. - A voz de Jason soou no carro e Paola fechou os olhos. Havia esquecido completando do seu namorado. - How are you?

- Hi, sweetie.

Paola conversou durante alguns minutos até chegar no Arturito. Despediu-se e antes, prometeu que iria olhar as passagens para visitá-lo em Londres.

Entrou no Arturito e teve que tirar algumas fotos com os fãs. Assim que conseguiu, entrou na cozinha, colocou seu avental e começou a preparar algumas coisas. Passou quase duas horas naquela correria quando sentiu seu estômago roncar e lembrou que só havia tomado café da manhã. Pediu para um dos seus estagiários preparar algo para ela comer e entrou no escritório. Sentou-se e pegou o celular, verificou se Henrique havia lhe ligado, mas estava da mesma forma que antes. 

Quis gritar de raiva, o ciúmes idiota de Henrique a fazia ficar puta da vida, muitas vezes descontava sua raiva em outras pessoas. Tentou ligar novamente, mas ele acabou recusando a ligação.

***

Paola pediu para que Lindalva ficasse mais um pouco em sua casa, pois teria que dar uma saída. Já eram quase nove horas da noite e não aguentava mais ter que ficar no vácuo por conta de ciúme desnecessário. A mulher concordou e acompanhou Francesca até o quarto.

Paola pegou as chaves do carro, seu celular, carteira e seguiu até o Sal, onde certamente Henrique estaria. Respirou fundo quando lembrou que teria que encarar mais pessoas no saguão do restaurante. Tirou mais algumas fotos com pessoas e se aproximou de um dos garçons, pedindo que chamasse Henrique.

- Paola? - Ele chamou quando se aproximou no saguão. Sua Dólmã branca estava extremamente suja, como se ele tivesse passado o dia na cozinha sem parar um minuto para trocá-la. - O que foi?

- É assim que você recebe sua... Amiga? - Ela completou olhando ao redor. - Porque não me atendeu? - Ela cruzou os braços e bateu o pé no chão.

- Não precisa fazer birra aqui no saguão. - Ele avisou e a puxou pelo braço, sob os olhares da maioria dos clientes. 

Os dois entraram na cozinha e seguiram para o escritório dele. O homem trancou a porta e acendeu a luz. 

- Não vai me responder? Essa cena toda por conta do Juan? Ele é o pai da minha filha!

- Eu sei, mas só porque ele é o pai da Francesca não significa que ele precise ficar te chamando de "mi amor", vocês estão separados há um tempão, pra que esses apelidos?

- O Juan é uma pessoa carinhosa, então ele trata os amigos com apelidos e...

- Ou vocês tem algo a mais do que amizade, certamente você deve tá dormindo com ele, igual como dorme comigo e com Jason. - Paola o encarou séria, não quis acreditar no que ele falou.

- Então você acha que eu durmo com um e com outro?!

- Parece, ele te chama de mi amor.

- Henrique, me escuta! Juan e eu somos amigos! Se eu quisesse ter alguma coisa com ele, com certeza eu estaria bêbada ou drogada, eu sei o que eu sofri com ele no começo disso tudo e nunca mais quero nada com ele. Outra coisa, estamos juntos, então não tem motivo algum para eu estar com outra pessoa.

Henrique riu, negou com a cabeça e cruzou os braços.

- E o Jason? - Paola ficou séria e também cruzou os braços. - Você também dorme com ele.

- E a Carine? - Fogaça ficou sério e tentou se explicar. - Você também dorme na mesma cama que ela, com certeza transa com ela todas as noites e eu nunca te cobrei nada disso. Então não fale do Jason, muito menos do Juan.

- Ok, a briga aqui não é por conta do inglês, mas sim por conta do Juan. Porque ele te chama de mi amor?

- Eu acabei de explicar! Não vou ficar explicando a cada um minuto! Que saco, eu vim aqui tentar me acertar contigo, mas é impossível! - A morena já andava de um lado para o outro, mexendo no cabelo e nervosa com a conversa. 

- Tudo bem, então da próxima vez que você tiver com ele ou com o outro, não precisa me ligar, assim eu não gasto tempo e nem dinheiro levando café pra você.

Aquilo foi como um soco no estômago para Paola. Ele estava praticamente jogando na cara dela que havia comprado cafés e pães de queijo, e ainda gastado seu precioso tempo indo até ela.

Paola riu nervosa, chegou a gaguejar algumas palavras indecifráveis e desistiu.

Abriu a carteira que havia colocado sobre a mesa dele, retirou algumas notas de dinheiro que nem viu quanto era, pegou celular, chaves do carro e se aproximou dele.

Jogou as notas sobre ele e disse:

- Não preciso do seu dinheiro, muito menos do seu tempo comigo. Passar bem, Fogaça.

Paola abriu a porta do escritório e fechou com uma pancada, fazendo com que todos lhe encarassem. Passou apressada por entre a cozinha e saiu rapidamente pelo saguão, sem falar com ninguém. Focada apenas na porta da frente, querendo sair daquele local, longe de Henrique.

Por alguns segundos, chegou a cogitar em ligar para Ana Paula e pedir demissão do MasterChef..


Notas Finais


Tô postando rápido, desculpa, mas quando começo a escrever, não consigo parar HELP ME, espero que gostem <3 E COMO VOCES ESTAO VENDO, EU NAO SEI CRIAR TITULO DE CAPITULO, me perdoem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...