Os dois seguiram aos beijos e amassos até o quarto de Paola. Henrique trancou a porta e encostou a morena contra ela, lhe dando alguns chupões no pescoço ao som de gemidos baixos ao pé do ouvido.
- Você gosta de provocar, né? - Ele a olhou. - Me xingou, brigou e ignorou...
- Eu não provoquei ninguém. - Ela respondeu. Levantou uma de suas pernas e o puxou pela cintura, colando ainda mais seus corpos. - Eu não sei provocar. - Paola rebolou de leve contra seu corpo, sentindo sua ereção.
- Paola...
Ela riu e arqueou as sobrancelhas. Fogaça retirou a sua roupa em cinco segundos, jogando pro lado. Paola o empurrou na cama, subindo em cima dele e o beijando. O clima ia ficando cada vez mais quente, os dois gemiam entre o beijo e buscavam ar sempre que podiam.
A saudade os deixou mais loucos, como se só tivessem aquele momento.
Paola desceu até sua calça, desabotoou-a e retirou, junto com a cueca. Voltou até seu membro e quase o devorou por completo, chupando e masturbando-o. Henrique "ajudava" Paola, segurando seu cabelo e rebolando a cintura contra sua boca. Quando a morena notou que ele estava chegando ao ápice, parou e beijou sua boca devagar, acariciando com os dedos sua barba.
- Você acaba comigo, sabia? - Ele disse invertendo as posições. - Você sabe que eu gosto de mandar.
- Yo no sabía. - Ela o provocou, prendendo suas pernas na cintura dele.
- Não fale espanhol comigo, você sabe... - Ele a penetrou, fazendo com que a morena gemesse com a penetração. - Que eu fico louco com isso...
- Ô, Henrique... - Ela disse provocando o sotaque argentino.
Henrique começou a penetrá-la devagar, intercalando entre selinhos, chupões e seus seios. Os dois gemiam juntos, sentindo prazer, sentindo um ao outro, cada vez mais rápido e forte.
Henrique sentiu o corpo de Paola estremecer e riu, lhe dando um selinho demorado.
- Acho que vou parar... - Ele riu rouco, deixando a mulher mais excitada, ainda se possível.
- Você não é nem... - Ela gemeu e com o entrelaço das pernas na cintura dele, puxou-o mais para dentro de si. - Louco... - Ela gemeu alto, fazendo-o rir.
- Paola... - Ela arqueou as sobrancelhas, o encarando e suando. - Você sabe que eu te amo, não é?
Ela assentiu, passando as mãos das costas dele para o pescoço, segurando com força por conta das estocadas fortes e rápidas.
- Eu... Também... - Ela tentou sorrir, em vão. - Cara... Nguejo! - Ele riu. - Ai, caralho...
- Você também o que? - Ele sorriu, vendo que a mulher ia chegar ao orgasmo.
- Eu também te amo, caramba! - Ela respondeu.
Seu corpo amoleceu, suas pernas cederam a pressão do abraço da cintura e relaxou por completo. Seu cabelo estava molhado de suor, grudado ao corpo. Henrique estava igual, o corpo tatuado suado e a nuca molhada, com alguns arranhões por conta da unha de Paola.
- Preciso de um banho. - Ela avisou quando recuperou as forças. Levantou e o olhou, deitado totalmente nu em sua cama. - Fique imóvel e dentro do quarto, a Fran está dormindo.
- Sim, senhora. - Ela assentiu e entrou no banho.
Ligou a torneira da banheira, esperou que enchesse e colocou um pouco de sais. Sentou no canto, passou a água no corpo com as mãos e por fim deu um rápido mergulho, molhando o cabelo.
- Sentiu minha falta? - A voz de Henrique a assustou, fazendo a mulher dar um pulo na banheira. - Desculpa se te assustei.
Ele entrou e sentou no outro lado, a observando.
- Está preparada para a nova temporada?
- Mais ou menos. Vai ser com profissionais, então tenho um pouco de medo deles acharem superiores a nós, tipo, querer mandar no próprio programa, no julgamento, esfregar prêmios que ganharam na nossa cara, essas coisas.
- Não vai acontecer isso, tenho certeza. E se acontecer, vai ser bom pra audiência, o Pato iria adorar. - Os dois riram. - Os candidatos vão chegar essa semana, então vamos começar a gravar na próxima.
- Sim, e o Pato ainda teve uma ótima ideia pro primeiro dia, né? - Ela rolou os olhos e riu. - Porque logo eu?
- Porque você é a chef carrasca do MasterChef, a que vê defeito em pequenas coisas, que briga, que grita... As pessoas tem medo de você, seu olhar indecifrável... Até eu tenho medo.
Paola cerrou os olhos e foi até ele, sentou em seu colo e lhe deu um selinho.
- Não acredito que tem medo de mim! Já julguei seu prato na temporada passada, lembra?
- Ah, mas foi uma brincadeira... - Ela negou.
- Eu amei provar seu prato na frente deles, uma pena que não pude te beijar como eu gosto.
- Deveria ter beijado, acabado com nosso segredo e deixar o Brasil em choque, seu namoradinho em choque... - Ele riu e ela arqueou as sobrancelhas, ainda séria.
- A Carine em choque... - Ele negou e ela assentiu. - Eu dou o troco na mesma moeda.
- Vem cá, esquece essas pessoas. - Os dois voltaram a se beijar.
***
- Bom dia, chef! - Ana gritou assim que viu Paola adentrar o novo cenário MasterChef na semana seguinte. - Preparada pra essa temporada?
- Mais ou menos, estou nervosa! Quem são os participantes?
- O Pato deixou os arquivos sobre eles no seu camarim, depois você lê.
- Ok. Vou trocar de roupa, hoje vai ser puxado, conhecer esses caras.
Horas depois, já haviam gravado a primeira parte do programa. A segunda parte seria no dia seguinte. Paola voltou pro camarim, retirou sua roupa e vestiu sua roupa. Sentou no sofá e releu os arquivos dos participantes. A maioria tinha restaurante, anos de experiência, prêmios e pelo primeiro dia, viu que alguns tinham ego inflado.
Ouviu batidas na porta e logo Henrique entrou. Fechou a porta e sentou ao seu lado, lhe dando um selinho rápido.
- Eu sou muito idiota. - Ela falou sem tirar os olhos dos papéis. - Falei que tudo isso ia acabar e olha onde estamos.
- Você me ama, então não tem como evitar, nunca vamos acabar. - Ela o encarou, com olhar triste. - Eu quero casar contigo.
- HÁ! - Ela riu irônica, rolou os olhos e encarou o papel de Dário. - Esse garoto tem muito talento.
- Você acha? Acredito que vai ser um dos primeiros a sair, muito moleque, tem gente aqui com 20 anos de experiência, Paola.
- E daí? Dário também tem experiência e cozinhou bem na primeira prova, foi o melhor junto com o Ivo! - Henrique rolou os olhos e encarou a parede do outro lado do camarim. - Que foi?
- Nada.
Paola rolou os olhos e colocou os papéis de lado. Sentou em seu colo e lhe deu um beijo rasteiro.
- Preciso ir pro Arturito e pegar a Francesca no trabalho do Juan, então não tenho muito tempo pra aturar seus ciúmes bobos. - Ela lhe deu um selinho e levantou. - E se lembrar do Marcos, eu acabo tudo de novo.
Ela o alertou assim que pegou a bolsa.
- Quando tiver disponível, me liga. - Ela piscou.
- Manda um beijo pra Francesca.
- Manda um beijo para seus filhos. - Ela sorriu e completou: - E pra Carine sem sal e sem tompero.
Fechou a porta e saiu, deixando-o.
No caminho para o Arturito, colocou David Bowie no som do carro e lembrou dos momentos com Henrique dentro do camarim e nas viagens do programa. Sorriu sozinha, enquanto parava no semáforo. Checou o celular e viu uma mensagem dele, com um emoji de coração e duas mãos indicando o "sinal" de foder. Riu e deu partida no carro, agora com o semáforo verde.
Estava fácil demais amar aquele homem.
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