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História Nunca foi impossível - Quarto escuro


Escrita por: tiapanqueca-kun

Notas do Autor


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Capítulo 2 - Quarto escuro


Fanfic / Fanfiction Nunca foi impossível - Quarto escuro

Nunca foi impossível

Capitulo 2

Hoje, ja é um novo, longo, e maravilhoso dia pra mim. Eu sem preguiça me levantei da cama e me vesti da forma mais... Am... Como posso dizer? Mais qualificada o possível para a ocasião. Eu fiz um lanche básico, e me despedi da minha mãe, David e Monik. Confesso que estou abalada em deixar todos assim, ainda mais porque convivi praticamente a minha vida toda com eles. Vai ser duro. Eu passei na casa de Julian. Parece que ela também iria se alistar, mas estava insegura. Ela não tinha tanta determinação em seguir com isso como eu tenho. E me surpreendeu o fato de ela querer fazer isso, ela não tem o perfil e nem o porte para isso. Era engraçado quando ela falava. Não que uma menina miúda, e indefesa como eu tenha esse porte, mas eu segui adianta mesmo assim. Infelizmente ela não atendeu. Seria  compreensível ela não querer falar comigo, ultimamente eu tenho evitado ela por estar concentrada com isso. Mas não foi proposital. Eu a avisei que ficaria ausente. Quando cheguei na base eu aceno para o segurança da base de forma fria, e ele me olha com uma expressão ainda mais gélida, me fazendo soltar um gemido baixo de tensão. Realmente não será fácil encarar isso todos os dias! Quando entro na base vejo todos em seus postos e uma mulher alta e autoritária tende aos guiar com a sua voz firme. Ah droga! Estou atrasada! Discretamente eu me dirijo por trás, mantendo meu posto, mas a mulher parece ter me notado.

-Ei! Se apresente mulher! Como ousa agir como uma covarde em se esconder meio aos meus decretos?

Ela fala de fome fria e séria. Me lembrava minha mãe quando eu fazia algo errado, mas era ainda mais apavorante. A sua voz era grossa, e os seus intervalos entre as palavras não me permitia nem ao menos respirar e assentir sobre suas palavras.

-Me desculpe.

Eu me recomponho e vou para a frente de todos sentido os olhares daqueles homens sérios em mim. É rapazes, nem toda menina sonha em ser bailarina! Da onde estava podia ver o sorriso iluminado de Jasten ao me ver. Ele é bem franzina e quase não se nota a sua presença meio a todos aqueles homens musculosos.

-Eu sou Emma! Sou a auxiliar do sargento da base de vocês! O sargento cuida de coisas muito mais importantes, mas não pensem que só porque sou mulher vou dar trégua pra vocês! Eu não quero vê -los parados nem para beber água.

A ultima frase dela soa de forma bem apavorante. Ela sabe intimidar.

-E quanto a você? (ela se vira para mim) Como se chama?

-Sou Crystal. Crystal Frank.

Tento dizer de forma intimadora, mas não da muito certo. Isso deve ter soado patético, afinal estou cagando de medo só de fitar esses olhos mortos de Emma.

-Crystal Frank? Filha de Mark de Frank? (ela fala debochando) O quê? Não me diga que esta tentando seguir a mesma carreira de seu pai?

-Estou! Qual o problema? (digo arqueando uma sobrancelha mantendo uma expressão áspera)

-Ja se olhou no espelho? Você é patética! Querida, não se pintam as unhas e nem prancham os cabelos aqui. Você esta meio a homens de uma base militar que não estão para brincar. Volte para a casa.

-E você? Tenta manter uma expressão fria e autoritária, mas no fundo dos seus olhos da pra ver que você chora todas as noites pela perde de seu marido Joshua Naddy. (falo a enfrentando de forma ainda mais áspera)

Se ela pensa que estou aqui para brincar esta muito enganada. Eu sinto o olhar surpreso de todos sobre mim, inclusive Jasten que tapa a sua boca aberta. Entendo a surpresa deles, vou levar uma baita surra. O que eu estava pensando em enfrentar Emma Naddy? Ela é a auxiliar de sargento mais sanguinário que existe.

-Quem você pensa que é para falar de tal maneira a meu respeito e sobre meu falecido marido?! Volte para o seu posto agora antes que você vá para o quarto escuro! (ela diz e eu a encaro por mais alguns segundos voltando ao meu posto)

Acho que ela conseguia sentir meus olhos pegando fogo de tanta raiva. Eu realmente queria atacar aquela garganta dela e afundar nessa lama. Eu não sei o que é o "Quarto escuro" mas não deve ser coisa boa do jeito que ela falou. Após as instruções dela, fomos até a nossa cabine de descanso. E Jasten se aproximou de mim se sentando ao meu lado na beliche.

-Uau! O que foi aquilo Crys? (ele diz com a boca aberta)

-Não gosto que ninguém julge a minha capacidade. (digo desabotoando meu uniforme ficando apenas de peças íntimas)

Eu já estava acostumada com a ideia de ter que vestir apenas peças intimas algumas vezes, pois nos filmes via que isso era normal em um lugar como esse, mas Jasten não conseguiu conter a sua surpresa e o desconforto em me ver daquele jeito. Sinto seu rosto queimar e desviar o olhar de mim.

-Foi muito arriscado! (ele diz ainda com o rosto um pouco virado)

-Jasten... (visto uma roupa) O que é o "Quarto escuro"?

-Eu nunca soube muito bem... Mas parece que é...

-...Um quarto escuro onde te acorrentam, o deixando sem comida, água e cobertor por um dia.

Um garoto de olhos pretos e um cabelo um pouco longo nos responde. Eu não o conhecia mas dava para ver que ele era bem novo, e aparentava ser emo. Era estranho a sua expressão vaga. Ele parecia não ter vontade de estar aqui.


Notas Finais


Se eu demorar muito pra postar, não pense que eu desisti, e falta de tempo mesmo. Obrigada por ler. Favorite e comente se quiser, gostar e puder. <3


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