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História NY Vampires - (Parte 2)


Escrita por: BluePopCorn

Notas do Autor


Heyyy!!! Pois é... achei que iria demorar BEM mais pra postar o cap, mas aí eu escrevi um pouco um dia, outro em outro.. .aí surgiu o cap '---' Mas enfim, esse é tipo, um bônus rápido antes de demorar eras pro próx, pq semana q vem toda é prova prova e prova. *desejem-me sorte* :3
Sem mais delongas, boa leitura!!

Capítulo 12 - (Parte 2)


— Ir? — Fionna perguntou, de pé. Marshall comprimiu os lábios — Para onde?

Ele moveu os olhos para o lado e viu Gumball com uma pontada de surpresa que ele não demonstrou, havia esquecido que ele estava lá. Mas o garoto o olhava, Marshall focou em Fionna fingindo estar entediado.

— Comprar comida — ele disse, Fionna franziu o cenho. Mas ele não havia acabado de voltar? — Vocês devem estar com fome.

Gumball havia se levantado, ele caminhou confiante até a porta, como se tivesse total controle da situação, então disse, tentando ser amigável:

— Você acabou de chegar, cara.  Eu vou.

Marshall olho pra ele, incerto. Então balançou lentamente a cabeça.

— Ah, vamos. — Ele insistiu — Eu sou o mais velho aqui, eu tenho que ir.

O vampiro o fitou com certo divertimento. Mas cedeu, um pouco inquieto quando Gumball murmurou baixo:

— Não se pode ter tudo...

Ele deixou a sala e Fionna pôde finalmente perguntar:

— Aonde você vai? — seu tom era cuidadoso. Ele olhou-a e respondeu:

— Eu já esperei tempo demais. — Marshall adquiriu um aspecto cansado, sua linha dos ombros relaxou e ele caiu sobre o sofá. Mesmo parecendo confortável com sua presença, ele não a olhou quando disse — Você não tem que se envolver mais com isso. Eu estou indo por um fim, de uma vez por todas.

— Você está indo cometer aquela loucura que havia me dito antes, então.

— Você vai me impedir? — ele riu. E Fionna percebeu, pelo tom de suas palavras, que estava impotente.

— E se eu tentar — ela colocou — Você vai ficar?

Ele virou a cabeça pra olhar pra ela, um vinco entre as sobrancelhas.

— Por que eu iria?

Fionna engoliu em seco, e olhou para o chão.

Então eu posso ajudar de alguma forma? — ela falou rápido, com a voz falha, antes que não conseguisse mais. Marshall pareceu um pouco surpreso.

— Você conhece algum cérebro do mal superinteligente? — ele brincou.

Antes que Fionna respondesse, o telefone amarelado tocou. Eles se entreolharam. A garota começou a dar passos em direção à mesinha qual ele estava apoiado e pressionou o material frio na orelha.

Alô? — Ela perguntou.

— Ah, Deus, Fionna? É você?! — A voz de Beatrice soou estridente e a garota afastou o telefone do ouvido com uma careta. Ela recolocou-o.

— Sim, sim.

Sim, sim — ela imitou, raivosamente — Deus, você quer me matar de susto?! Onde, diabos você se meteu?!

— Gumball não te contou? — Marshall observava com curiosidade a forma que ela andava de lá para cá e enrolava os dedos no fio do telefone.

— Gumball?! — Beatrice reclamou algo sobre ele não ter dito nada e Fionna ouviu um miau no fundo. Ela ignorou. Devia ser apenas coisa de sua cabeça.

— Cake está aí...? — ela sabia que era uma pergunta besta, mas tinha que tentar. Fionna mordeu o lábio.

— O quê? Ah, sim, sim. Eu fui te procurar, mas você não estava lá, eu achei a gata toda coberta de algo... bem, viscoso, então eu a trouxe, mas ela está muito inquieta! Escute — Ela devia ter aproximado o telefone de Cake, pois Fionna ouviu-a miar.

Ela suspirou aliviada. E então teve uma ideia, olhando para o sofá para ver se Marshall ainda estava lá. Ele estava.

— Hey, eu posso ir aí? — ela perguntou.

— Ahn, o que? Agora?

— Sim, sim. — ela falou, impaciente.

— Sim, sim — Beatrice resmungou, imitando-a. Fionna quase pôde vê-la revirando os olhos — Está certo. Pode vir, mas...

— Obrigada — ela interrompeu afundando o telefone no encaixe.

***


Quando chegou à casa da amiga, Fionna havia trocado as calças folgadas por jeans preto e uma blusa branca de mangas, seu cabelo loiro caía solto sobre seus ombros. A garota havia ganhado traços mais maduros no rosto. Ela dava passos firmes no terreno árido próximo ao prédio de Beatrice com seus coturnos avermelhados, Marshall mantinha seus jeans surrados, e havia trocado sua blusa vermelha rasgada por uma camisa azul fosco, com um casaco por cima. Eles pareciam adolescentes normais, Fionna notou. Os garotos adentraram as paredes alaranjadas do prédio. Ele não era muito grande e o porteiro estava tirando um cochilo em sua cadeira inclinada atrás do balcão, o que facilitou a entrada. Marshall chamou o elevador e Fionna apertou o botão do andar de Beatrice.

Após alguns andares, as portas metálicas finalmente abriram e eles entraram, avistando, na sala de estar, Beatrice. Ela tinha algo parecido com uma máscara de dormir preso a uma caixa de plástico lotada de fios, ela fazia barulho e tinha suas iniciais gravadas: B.M.O.

A garota estava de pé frente à uma tevê e levantava sua mão coberta por um material específico que tinha fios ligado ao capacete. O televisor mostrava algo que Fionna identificou como um crocodilo gigante e uma garota parecida com Beatrice, exceto pelas orelhas pontudas.

— Engole isso, seu jacaré humanoide imbecil! — Ela fechou as mãos em punho, socando para cima então o crocodilo gigante explodiu em pedaços na tela.

A garota pausou o jogo e se livrou daquilo tudo, colocando cuidadosamente em cima do carpete. Então virou-se para Fionna.

— Oh — ela disse, apontando para Marshall — O que ele faz aqui?

— Nós precisamos da sua ajuda. — Fionna falou, cuidadosa e Beatrice virou a cabeça para olhá-la.

— Que tipo de serviço?

— Preciso que você ache um lugar... — Marshall se pronunciou, enfiando a mão no bolso.

— E porque eu faria algo para você? — alfinetou, retirando um último fio da camisa cinza.

Marshall sorriu, pretensioso e levantou as sobrancelhas.

— Porque eu tenho um ingressos para a próxima comic-com... — Ele chacoalhou os tickets que havia retirado do bolso com um sorrisinho.

— Fala sério! Mas estavam esgotados! — ela arrancou-os da mão dele, então notou o que estava fazendo olhando-o com certo respeito. —... Está bem.

Fionna se perguntou onde ele havia arranjado aquilo.

 

Beatrice afundou-se em uma das cadeiras e apoiou o laptop na mesa. Ela abriu algo pela internet e começou a digitar códigos. Quando finalmente parou, ela disse.

— Ok, daqui eu posso achar qualquer lugar do mundo em um piscar de olhos.

— Sério? — Fionna perguntou, surpresa e Beatrice se encolheu.

— Bem... não talvez do mundo, mas pelo menos da cidade sim. — ela falou, mudando o desconforto para orgulho — Isso aqui tem conexão direta ao saté... — então fechou a boca — Ah, deixa pra lá... O que eu devo procurar?

— Certo — Marshall falou, olhando para Fionna, não tão confiante na ideia quanto antes. Ele retirou um papel amassado do bolso e estendeu-o para Beatrice.

Beatrice olhou franzindo o cenho para o papel rasgado, mas jogou as coordenadas no computador.

— Mas isso aqui é... — ela franziu a testa.

— O que?

Um segundo depois um papel amarelado saiu da impressora e Beatrice puxou-o, olhando seu endereço.

— Ugh, você não vai querer pôr os pés por lá, cara — aconselhou ela — Ocorre mais mortes lá do que em qualquer lugar da cidade.

Marshall forçou um sorriso.

— Esse é o lugar.
Ele se levantou, pegando o papel e dando largos passos até a saída.

— Ei, espere!
O garoto virou a cabeça, olhando Fionna.

— Onde pensa que vai sem mim?

Ele encarou-a, concentrado, então hesitou.

— Eu estou indo sozinho.

— Então eu te sigo.

Marshall deu-lhe um sorriso torto.

— Se puder me acompanhar. — Ele disse, e então se dissolveu em sombras. Fionna observava estática.

Quando achou que nada mais a surpreenderia...

***

Marshall acompanhou a curva do prédio e bateu o ombro contra o de alguém.

— Ai. — Gumball reclamou. Ele trazia uma caixinha de comida japonesa em uma das mãos e parecia contrariado — Cara, vocês deveriam ter avisado que iriam vir aqui. Quando voltei não havia ninguém.

— Desculpe — Marshall pediu e o garoto acenou com a cabeça — E... Gumball — ele apertou seu ombro, o que fez o garoto tornar atenção para ele. — Não a deixe vir atrás de mim.

Ele continuou andando. E Gumball virou-se para pedir uma explicação melhor, mas não havia ninguém lá. Ele estava sozinho no estacionamento, apressou o passo e murmurou balançando a cabeça:

— Que cara esquisito...

***

Seguir o endereço foi um pouco difícil sem o GPS do carro, mas isso não o impediu de achar o local, era como se ele o estivesse esperando... o atraindo para lá...

Marshall chegou à uma ala de ruas escuras e com iluminação falha, pela luz fraca de um poste, ele enxergou uma enorme construção branca, sem portas ou janelas. Ele franziu o cenho e a imagem tremeluziu. Marshall piscou, finalmente notando com o que estava lidando. Agora que ele sabia, era bem mais fácil enxergar. Ele se concentrou e a imagem do prédio evaporou em areia, sugada por uma luz verde crescente que girava e mudava de acordo com a aproximação do vampiro. Marshall respirou fundo com uma pontada de desespero brotando em seu peito, ele deu um passo e entrou, sendo engolido pelo portal.


Notas Finais


O que acharam? :3
Desculpem por qualquer erro ortográfico ou de português.. :/
Kisses e até sei lá quando! :*
:* :* :*


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