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História NY Vampires - Meu Território


Escrita por: BluePopCorn

Notas do Autor


Hey! Muito tempo, né? Eu iria revisar e postar o capítulo ontem, mas o desfile aconteceu e n tive tempo.*Quem aí já desfilou?! Wow! :3*
Espero que o capítulo valha a pena a espera.
PS. Lá pro final, tem uma teoria sobre Marshall. Ela é minhas msm e eu incluí na história u.ú
*ainda estou chorosa depois do fim da era da gravata borboleta (algum whovian?) :'( *
Sem mais delongas, boa leitura! :)

Capítulo 13 - Meu Território


As paredes de pedra escura cercavam seu quarto; a garota afundou-se na cama macia, ainda frustrada por não poder mais sair.

Marceline brincava com seu colar, enquanto lembrava-se daquele mesmo dia mais cedo.

Mason avisou-a de que não seria mais necessária a sua presença nas atividades de busca fora do clã. Ele declarou que não haviam feito progresso algum com ela, e que sua ausência não era bem um incomodo. É claro que ela não estava planejando fazer nada que fosse realmente ajudar quando pediu para ir com eles, e sim sair mais vezes das portas do clã. Ela também sabia que Mason só a havia deixado ir junto para irritar Hunter. Aparentemente, isso não o divertia mais quanto antes.

Ela suspirou.

Marceline levantou-se da cama pisando no chão de mármore com suas botas de couro, calça jeans preta e blusa cinza. Seu longo cabelo preto estava preso em um ligeiro coque frouxo, mas mesmo assim fazia-lhe cócegas nos ombros. Ela alcançou a maçaneta e abriu a porta, a fim de sair um pouco dali.

***

 

Fionna mordeu seu lábio. Ela deu um passo atrás no apartamento de Beatrice; haviam passado segundos apenas desde a saída de Marshall, e a garota sentia-se impotente.

Ela soltou uma forte lufada de ar e virou-se para olhar a amiga, que observava a tela de seu computador. Algo cintilante prendeu sua atenção. Seus olhos capturaram um pequeno brilho dourado ao lado da mesa. Ela aproximou-se do local pegando o objeto circular com os dedos. O anel era encrustado com uma joia transparente, mas assim que Fionna pegou-o, ele imperceptivelmente ganhou um tom róseo.

Ela encarou o objeto. Tinha quase certeza de ter visto aquele mesmo anel nas mãos de...

Fionna olhou para Beatrice, perguntando-lhe se aquilo lhe pertencia. Quando a amiga sacudiu a cabeça, uma onda de inquietação e desespero atingiu-a.

Se aquilo era de Marshall, por que ele havia deixado aqui?

Ela pensou naquilo como um tipo de despedida. A inquietação e desespero cresceram em seu peito e ela logo estava enterrada em um pesado véu de impulsividade. Fionna olhou para a porta, o coração martelando no peito. Assim que correu para alcançá-la, a maçaneta girou e a porta se abriu. Gumball adentrou a sala logo em seguida.

***

Atravessar o portal foi como mergulhar um uma imensa tigela de gelatina morna, exceto que tudo era escuro e a gelatina era algo viscoso que se prendia em você. Marshall tentava esquecer as vozes perturbadoras que ouviu enquanto andava pelo espaço infinito do vácuo entre a rua e o clã; vozes dos que não conseguiram passar, dos que tinham objetivos pequenos demais ou que foram mentirosos demais. Isso o fez pensar no porque de ele estar ali. Ele não sabia ao certo, sabia?

Ele sacudiu a cabeça. Claro que sabia. Não tinha vindo à uma missão suicida sem objetivo aparente. Ele queria tirar sua irmã de lá. Podia negar isso quantas vezes quisesse, mas ao ouvir Mason pronunciar o nome de Marceline, um pouco de esperança havia finalmente surgido dentro dele. Ela estava viva. Conseguiu sobreviver. No entanto, ele planejava ter uma longa conversinha sobre com quem ela estava andando.

O garoto passou rapidamente pelo local, não dando muita importância em olhá-lo. Era como se já conhecesse a tempo cada pedacinho do lugar. Ele subiu os curtos degraus passando pelos pilares desgastados e atravessou o corredor de rocha mal iluminado. Sombras surgiram assim que ele adentrou o túnel. Risadas ecoavam altas. Antes que Marshall pudesse se mover, três vampiros que pareciam absortos em uma conversa divertida surgiram. Ele pensou em tentar agir normalmente, como um deles, mas seus olhos brilharam com reconhecimento e algo o dizia que não iria funcionar.

A vampira ruiva estava com olhos bem abertos e quase esquecera-se do que fazer. O garoto loiro, por outro lado, adiantou-se em soca-lo. Marshall esquivou-se quando um punhal que vinha de um terceiro garoto zuniu sobre sua cabeça, ele investiu para trás, agarrando a lâmina e jogando-a com um gesto rápido e bem colocado. Ela atravessou a garganta do garoto e sangue preto jorrou da ferida. Sua cabeça pendeu, desabando junto à seu corpo mole. Isso pareceu acordar a garota.

— Uh — Marshall grunhiu quando uma mancha ruiva empurrou-o fazendo-o arrastar no chão arenoso. Ele apoiou os cotovelos no chão e levantou a cabeça sendo atingido no rosto pelo garoto loiro. Seu anel de caveira cavando em sua pele. O rosto do vampiro despejou sangue na terra antes de se regenerar.

— É só isso o que eu tenho... — ele sussurrou, encarando a areia.

Os vampiros riram desdenhosos.

— Você não é de muita coisa, então. — a garota zombou, dando um passo para trás. Abismada, quando a terra borbulhou. Marshall olhou para ela, seus olhos negros queimando enquanto dizia.

— Não estava falando com você. — Uma mão esquelética brotou da terra, e agarrou os tornozelos do garoto loiro, que tentou puxar seu pé do aperto. Outras ergueram-se sendo seguidas por mais e mais, até que meia dúzia de guerreiros esqueletos estavam de pé.

Os mortos urraram asperamente agarrando a garota ruiva, que gritou, mas Marshall já não estava mais em seu lugar, e sim, de volta ao túnel, olhando-os com um sorriso escarnecedor. Ele acenou para três deles e estes seguiram-no para dentro do escuro túnel enquanto os outros amontoavam-se em cima dos garotos, gemendo assombrosamente. Os vampiros debatiam-se desesperados, mas Marshall não havia dado a ordem para serem mortos. Era apenas questão de tempo antes de os guerreiros ficarem confusos e os vampiros tirarem vantagem da situação.

Logo todo o clã ficaria sabendo da visita inesperada, pensou.

Ele guardou a lâmina no cinto da calça.

 

O corredor o levou à uma sala funda cavada na rocha com quatro portas lisas. Ele parou-se, hesitando ao entrar em uma delas apressado e afundar em outro corredor, já só. Finalmente, depois de andar pelo túnel estreito e tortuoso, as paredes rochosas se abriram para uma larga sala mal iluminada. Cristais verdes brilhantes grudados à lama da rocha derretida estavam colados às paredes. O lugar era preenchido por coisas que você não esperaria encontrar em um clã vampiro – Caixas de papelão, embalagens de cigarros, cabos velhos.

Marshall aguçou os ouvidos ao ponto de ouvir passos ressoarem no solo de areia. Ele se agachou, escondendo-se atrás de uma das caixas velhas no chão.

Marshall estava imóvel, empertigado atrás do papelão, quando a vampira que ele vira tantas vezes no colégio passava pela sala do corredor, parecendo apressada e distraída. Algo reluziu em seu cabelo e Marshall notou que uma adaga prateada fixava seu coque no lugar. Ela trancou a porta atrás de si ao sair. Marshall respirou, mais por força do hábito que por necessidade, e seguiu em frente. Seus passos eram cautelosos e ele escondia-se atrás das rochas ao som de qualquer barulho duvidoso. Finalmente chegou à uma sala totalmente vazia; candelabros a iluminavam fracamente despejando sombras densas no chão e parede de mármore. O teto era curiosamente decorado em um mosaico multicolorido. Gavetas cinza aparentemente lotadas eram expostas estrategicamente por toda a parte, mas quando Marshall abriu-as, estavam todas impecavelmente vazias. Ele soltou um suspiro pesado. Não é como se mantivessem a informação de todos os vampiros aqui para ele poder procurar selvagemente por indícios de sua irmã... Uma faísca de desespero crescente ascendeu em seu peito.

Como, pra começar, acharia Marceline? Achou que saberia quem ela era só de vê-la, mas não sentiu coisa nenhuma ao ver os vampiros, que, a propósito, ansiavam por matá-lo. Ele endireitou a postura andando em direção à porta, que já se abria para ele. Algo congelou na boca de seu estômago e subiu por seu peito, deixando um rastro morno por onde passava.

***

O conversível preto estacionou no endereço deixando marcas de pneu na calçada. Gumball pôde ver o início de um prédio gigantesco e totalmente branco – sem portas ou janelas -, que erguia-se sobre eles.

Os garotos abriram a porta destravada do carro e foram saudados por uma corrente de ar frio. Gumball olhou o prédio duvidosamente, mas Fionna tinha uma expressão incrédula pairando no rosto. Seus olhos azuis refletiam uma luz verde esquisita que Gumball não sabia de onde vinha. Ela juntos os lábios de volta e se endireitou, decidida.

— Vamos.

Ele olhou para Fionna enquanto ela erguia a mão para apalpar sua frente. O novo anel brilhando reluzente em seu dedo.

— Ahn... Para onde, exatamente? — perguntou em dúvida, juntando as sobrancelhas.

Ela o encarou de volta. Sobrancelhas erguidas.

— Para este... — Fionna franziu a testa — este...

— Prédio? — Gumball tentou ajudar.

Ela olhou-o fixamente.

— Prédio? — repetiu, com descrença. O monstruoso aglomerado de névoa verde em sua frente podia ser qualquer coisa. Menos um prédio.

Ela sacudiu a cabeça.

— Não sei o que está passando pela sua mente. — Fionna o repreendeu, aborrecida — Mas isto aqui é sério.

— Ahn... — ele falou, parecendo confuso — Eu estou falando sério.

Fionna sugou o ar.

— Certo. — ela murmurou. Não podia acreditar que Gumball estava brincando às suas custas, enquanto Marshall podia estar em qualquer lugar, em qualquer situação. A névoa espessa só parecia aumentar com sua proximidade — Achei que você era mais maduro que isso.

— Do que você está falando?

Gumball viu Fionna ficar vermelha.

— Estou falando dessa estúpida névoa verde e sinistra.

Gumball olhou para o prédio, imaginando como o gesso impecavelmente branco poderia ser uma névoa verde e sinistra. E por um segundo surpreendente, ele pôde.

Gumball arfou, finalmente vendo o que Fionna via: Uma densa neblina rodopiante que parecia sugar todo o ar do local, substituindo-o por outro mais pesado. Impuro...

O prédio havia desaparecido.

Ele separou os lábios para chamar por Fionna, mas ela havia investido exatamente contra aquilo. E ele se arrependeu amarga e tardiamente por segui-la.

***

Assim que a porta se abriu, Marshall levou a mão ao cinto de sua calça apressadamente.

A entrada rangeu ao abrir, revelando um pálido garoto moreno, cabelos pretos como ébano. Ele vestia um casaco aberto de couro e uma blusa cor de obsidiana verde. Mason trazia um sorriso em seus lábios.

— Eu não achei — ele disse, de forma calma, olhando desdenhosamente para Marshall — que você estava realmente aqui. — sorriu, cuspindo veneno nas palavras — Sabe, quando me falaram. — adicionou — Não achei que tivesse coragem.

— Eu vim. — Marshall não conteve a nota de raiva em sua voz.

O vampiro de olhos claros e amarelados atirou-lhe um olhar felino. A luz do candelabro se excedeu e as sombras dançaram assustadoramente no local. Os garotos permaneceram imóveis.

Mason o olhava com estranha satisfação.

Marshall olhou por cima do ombro e, se sua temperatura pudesse mudar, ele teria suado frio. Corpos estavam despejados ao lado dos candelabros. Olhos arregalados para a o vazio, feições petrificadas. Rostos pálidos e lábios entreabertos em alarme, como se vissem a morte em pessoa. Talvez estivessem.

O garoto de olhos escuros permaneceu inexpressivo até que ele notou, olhando bem para seus rostos, que ele já vira aquelas pessoas. Uma garota em uniforme de líder de torcida, longos cabelos pretos emolduravam seu rosto, os foscos olhos verdes encaravam o nada. Perto dela, ele pôde ver um homem aparentemente na casa dos trinta e cinco que usava uma camisa branca de botões esverdeados, calça marrom e mocassinos. Seus olhos eram azuis, mas não estavam com o usual brilho de quando ele discutia sobre ciências na sala de aula. Marshall fechou os olhos por um momento, recusando-se a olhar para os outros. Ele os abriu amargamente, por reconhecer que todas aquelas pessoas tiveram suas vidas interligadas à ele de alguma forma. Se relacionaram com ele. Agora estavam mortas.

Sim, estão, a voz de Mason respondeu.

Ele desviou o olhar de uma menina com cabelos presos em uma trança volumosa, sentindo aversão por si mesmo.

O lugar parecia feito para atormentá-lo.

Ele não pôde deixar de pensar em Fionna. O que aconteceria a ela, por ficar perto dele? Qual seria o preço... Sua cabeça latejou e ele percebeu, tardiamente que Mason havia falado. Mas Seus lábios não se moveram. O vampiro sorria divertido para Marshall. Seus olhos brilhavam em vitória antecipada.

Marshall forçou o aperto no cabo da adaga. Mason caminhou meticulosamente para os lados.

— Eu quero que saiba — ele falou, olhando fixamente para Marshall — que eu não tenho medo de adagas.

Marshall juntou as sobrancelhas, confuso, então arregalou os olhos quando seu braço subiu involuntariamente.

Com as habilidades que tenho, Mason disse, em sua cabeça. Posso forçar qualquer um a fazer qualquer coisa. Ele sorriu, mostrando os dentes pontiagudos.

— Algo como... Não sei. Um disparo — seus olhos pousaram afiados em Marshall, que inevitavelmente lembrou-se do som perturbador de dezenas de cristais de vidro contra o chão. E depois sangue.

Você... — sua mão ergueu-se para o lado. Havia nós brancos onde Marshall apertava, tentando fazer a adaga permanecer em suas mãos.

Ele grunhiu.

— Mas há algo engraçado — Mason murmurou, aproximando-se dele. Seu rosto preenchido pelas sombras. Olhos reluzentes enquanto falava — eu não podia entrar em sua mente. Até agora. Por quê?

Silêncio. Apenas o sangue pingando no chão quando Marshall cortou-se na faca foi ouvido.

— Esqueça. Está estampado no seu rosto estúpido que não sabe. — ele continuou o encarando — Mas estava lá. Havia algo como barreiras rodeando sua mente. Impedindo-me de entrar...

O ressoar da faca atingindo o chão ecoou no local. Mason ergueu uma mão desdenhosa.

— Não importa agora. — um brilho esquisito surgiu no canto de seus lábios e Marshall soube que ele morreria ali. Imobilizado. Desarmado. Não lhe restava mais nada.

A única coisa que ele pôde pensar foi em como salvar sua pele. Ele não ligava se estava sendo egoísta ou não, mas ele com certeza não morreria ali. Recusava-se. Estava em sua espécie. Seu sangue. Sua descendência.

— Não sei por que insiste em viver. — Mason apontou calmamente — Nós dois sabemos que isto acaba aqui, — ele se aproximou de Marshall, que não conseguia se mover e levantou seu queixo com um dedo frio, sem se importar se o estava ferindo. Sangue quente se derramou onde Mason havia fincado um dedo — e sabe por quê? — Ele perguntou, mas Marshall não podia dizer nada. Ele soltou seu queixo, empurrando o rosto dele com força. O vampiro bateu as costas na parede brutalmente e soltou um gemido doloroso. O ar havia deixado seus pulmões, seu dorso formigava. Marshall havia caído e procurava apoiar-se miseravelmente no chão. Sentindo gosto de sangue quente na boca, raiva explodiu contraindo seus músculos.

— Porque eu não tenho medo de você — Mason pronunciou as palavras com desgosto.

Medo.

A palavra despertou algo em Marshall. Uma sensação de expectativa se impregnou em seus músculos. Ele levantou o olhar na direção de Mason. Raiva ardia em seus olhos. Ele mergulhou em uma memória distante.

— Você não é nada, mas um de nós. — O garoto continuou, cuspindo as palavras com desgosto — Um vampiro como todos os outros. Não consigo ver o que tem de especial em você. Você é fraco. Inútil. Não tem valor para nós.

— Não é o que parece... — Marshall cuspia sangue, mas sabia que se os ferimentos se curariam logo. Esperava ter sangue o suficiente para isso.

O rosto de Mason endureceu. Seus olhos haviam escurecido. Ele se aproximou de Marshall.

— Quem foi a cadela que te deu a luz? — As palavras do vampiro despejavam ódio e amargura. Ele pousou um pé em cima do corpo de Marshall — Seu bastardo.

Uma onda de ódio repentino atingiu Marshall. Uma fina camada de poder e ascendência o envolveu e ele empurrou Mason de seu torso, levantando-se.  

— Uma coisa que idiotas como você deviam saber sobre mim — era a vez de Marshall despejar as palavras sobre ele. Sua voz era firme — É a minha descendência.

E como uma deixa, Mason empalideceu. Ele olhava para o nada com pavor no rosto. Deu um passo atrás apoiando-se na parede.

— Saia daqui — Mason gritou.  Não para Marshall. Ele sabia que Mason estava agora em um lugar diferente do dele, seus olhos viam o que ele via, mas sua mente o mostrava algo irreal. Algo que ele temia — Você está fazendo isso, não está? — ele engoliu. — Faça parar. Droga, faça isso parar!

— Você sabe o meu nome? — Marshall se aproximou, fazendo-o sofrer ainda mais em sua mente — Quero dizer, completo?

— Mas que droga de pergunta...

— Não. — ele saboreou a palavra — Está estampado em seu estúpido rosto que não sabe. — Os músculos de Mason estavam enrijecidos, as presas haviam deslizado para fora como uma última tentativa de mantê-lo vivo. Marshall não sabia do que; desejou entrar em sua mente para ver o que o assustava tanto. Mas ele continuou de qualquer modo — Marshall Lee Abadeer.

Mason empalideceu. Mais ainda. Todo o seu corpo mantinha um leve tremor de agonia e pavor.

— Filho de um demônio.

Mason travou a mandíbula.

— Hunson Abadeer.

Ele sacudiu a cabeça, engolindo duro.

— Não me interessa.

— E você sabe de onde o nome Abadeer surgiu? — Marshall continuou como se Mason não houvesse dito nada — Abaddon, o anjo do abismo. Demônio, se você preferir. Pavor está em meu sangue — Ele se aproximou da porta — Eu só queria dizer. Que se há alguém de quem você deve ter medo. — Ele saiu, deixando o outro vampiro de joelhos — Este alguém sou eu.

Ele soltou Mason de seu transe assim que trancou a porta. No momento em que parou de influenciar Mason, Marshall sentiu uma dor de cabeça nauseante, seus joelhos fraquejaram, mas ele se forçou a andar. Parece que seu acesso de poder havia drenado mais dele do que imaginava. Assim que dobrou o primeiro corredor uma onda de vampiros com roupa preta explodiu de todos os lados. Os rostos pálidos estavam virados para ele, caninos afiados expostos, presas manchadas de sangue chiando. Dor explodiu em sua panturrilha e ele sentiu algo metálico afundar em seu rosto. A única coisa que lembrou antes de tudo escurecer, foi de uma cabeça prateada, olhos escuros e uma voz:

— Agora você está em meu território. — o garoto com anel de caveira sussurrou.

E então todo o resto não se passou de borrões escuros enquanto Marshall perdia a consciência.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Comentários? Teorias? Adoraria lê-las :3 XD
*Desculpem pelos erros de português, ou digitais. Se virem algum me avisem please :3*
:*
(Aceito críticas construtivas).
Beijos! *3* E obg por esperarem! :*


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