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História O Abismo Em Si - Aqui


Escrita por: XavierTreze

Notas do Autor


Este capítulo está em tamanho reduzido por ser um tipo de "capítulo preparatório". Nos próximos capítulos garanto que vocês no mínimo tão de exercitar a capacidade de raciocinar.

Capítulo 3 - Aqui


Fanfic / Fanfiction O Abismo Em Si - Aqui

Um semblante familiar se dirigia até a entrada do refeitório. Inicialmente, hesitante mas, não demorou até que Troy deixasse Alice pra trás e correndo, puxou a loirinha apressada pelo braço. A porta da cantina se balançou duas ou três vezes até se aquietarem sozinhas. As mãos do garoto apertavam firmemente os ombros da ilustre mocinha. Enquanto a face dele expressava surpresa, a dela representava um total esquecimento sobre o amigo desesperado a sua frente. Lavagem cerebral houvera sido considerada pelo mesmo. Timidamente, Alice se aproximou dos dois. Ela franziu a testa e sentiu que a loira não lhe era estranha.

-Lucy! Você está bem!...?

-É... parece que sim.

Troy a soltou, afastou-se um pouco da mesma e respirou fundo algumas vezes. Ele passou as mãos na cabeça algumas outras vezes, sutilmente bagunçando seu cabelo liso.

-Onde você esteve?

-Eu não me lembro muito bem. Digo, o que exatamente aconteceu? 

-Voce estava fugindo e gritando pelos corredores. Os guardas de estimação da diretora te perseguiam e de repente você sumiu.

-Então... a diretoria estava me perseguindo?

-Sim.

-Sim...

Lucy girou sobre sua própria cintura, focando seu olhar na parede sem muitos detalhes, deixando seus pensamentos fluirem livremente. Tendo como uma pequena mancha de tinta um ponto fixo. 

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-Sério, você é realmente muito linda. Talvez a mais linda que eu já conheci.

-Hahaha. Como você é bobo. Óbvio que você já deve ter visto garotas melhores que eu. Eu sou tão estranha.

-Você não é estranha. A não ser que com estranha você queira dizer marav--

-Pode pegar um iogurte pra mim?

-Posso sim.

Brook se levantou com um sorriso amarelo. O rapaz caminhou até o balcão do refeitório sem olhar pra trás. O que importava ali era agradar Violet, para que ela o "agradasse" depois.

Numa mesa próxima a de Violet, Ferb e Mary encaravam fixamente a porta do refeitório. Ambos haviam notado a ilustre presença da ex-desaparecida Lucy. 

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-Lucy. Lucy. Lucy!

-Hãn?!? 

-Você  tem que ir pro quarto do Brook agora. Precisamos conversar e ninguém pode te ver.

-Brook?

-Brooker, o seu irmão... o que aconteceu com você?

-Vem comigo!

A pequena garota segurou firme a mão de Troy e lhe puxou com força. Os olhos do mesmo visualizaram Alice, quieta observando a tudo.

-Desculpa, eu tenho que ir.

Ela sequer respondeu e ele apenas se deixou ser levado por Lucy.

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Alice empurrou as portas do refeitório e se dirigiu calmamente até a mesa onde sua amiga flertava com Brook. Ela estava cabisbaixa e pensativa no que acabara de acontecer no corredor. A mesma se sentou à frente dos dois pombinhos brincando com um canudo em um dos copos ainda cheios de refrigerante. Brook estava completamente concentrado em Violet, já a garota, acostumada quase enjoada de ter babões assim por perto grande parte do tempo, tinha suas atenções voltadas para a amiga.

-Alice, o que aconteceu?

-A garota desaparecida, Lucille. Ela apareceu e levou o Troy para uma sala.

Brook com certo espanto questionou:

-A Lucy apareceu!? 

-Sim, ela apareceu.

Sem dizer mais nada, Brooker se levantou de maneira agressiva balançando a mesa, derrubando alguns copos. Este saiu a passos esticados e pesados. Violet e Alice se levantaram logo em seguida e acompanharam o recém-conhecido.

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Uma televisão em cima de uma pequena mesa mostrava uma reportagem sobre 17 corpos esquartejados que foram encontrados entre 3 cidades não muito distantes do Instituto. Num giro na sala, a imagem da Diretora Ross ganhava forma entre as sombras ao lado de mais quatro homens com os rostos escondidos pela escuridão do local. A Diretora deixou seu lugar em um dos bancos e desligou a TV. Seu corpo se pôs de frente para aquele público formado por quatro cavalheiros secretos. 

-Então, acho que é claro o motivo desta reunião. Estamos muito provavelmente em contagem regressiva para momentos difíceis. Recentemente tivemos a desagradável situação com Lucille, os pirralhos agora estão dando uma de pensadores, de filósofos. Então, em breve, serei obrigada a mais uma vez utilizar a reparação, como a de alguns anos atrás.

-Ross--

-Diretora Ross.

-Diretora Ross, isso pode ser perigoso. Se você secar a fonte em situações fáceis de resolver, quando for imprescindível ela não poderá ser utilizada.

-Doutor Richard Ferguson, acredito que não precisa gastar sua preocupação. Ela está forte e preparada e, na última vez que fizemos isto, adimito que sugamos muito suas energias, mas, desta vez será diferente, marcarmos um "x" em menos tempo.

-Isso ainda será mais debatido mas, sobre estas imagens que acabamos de ver. Acha que ele está a caminho?

-Se eu acho? Eu acho que ele pode estar aqui neste exato instante.

A porta da sala pouco iluminada se abria lentamente, cuspindo um barulho irritante no local. Era Marvin, o secretário da Diretora Ross. Ele estava tímido.

-Diretora Ross, as câmeras captaram algo que você quer ver.

-Não posso agora, em cinco minutos eu chego lá. 

-Mas--

-Cinco... minutos.

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Lucy colocou. uma mesa atrás da porta. Aparentemente ela não queria que ninguém a incomodasse seja lá no que ela fosse fazer. A mesma puxou uma mesa e sentou em frente a Nicholas. Seus olhos estavam fixados nos do mesmo. Uma sensação estranha se instalara nele.

-Lucy, onde voc--

-O que aconteceu comigo, Troy?

-Você não se lembra mesmo?

-Nem um pouquinho.

-Você simplesmente estava correndo pelos corredores gritando um monte de coisa ruim sobre o Instituto. Os cachorrinhos da Ross te levaram e desde então você sumiu. E agora estamos aqui. Puta que pariu, parando pra analisar, isso aqui é surreal.

Ela abriu um sorriso de orelha a orelha como se estivesse satisfeita com a explicação, ou algo mais. Sem titubear, ela o abraçou com certa força, encostando seu rosto no pescoço dele.

-Não faz merda, Lucy.

-Eu não nasci pra isso?

Brook empurra a porta com violência fazendo a mesa cair de pernas pra cima. Um tanto ofegante, ele andou na direção de sua irmã que olhava para Troy perguntando com os olhos: este é quem?

-Lucy! Irmã!

Um abraço super apertado foi dado em Lucy. Brook não costumava ser tão meloso, emotivo, sentimental. Talvez ele nunca tenha dito:

-Eu te amo, sua rata. Onde diabos você se meteu?

-Eu não sei.

Na porta, Alice e Violet assistiram ao lindo e emocionante reencontro dos irmãos. Troy, em alguns segundos deixavam seus olhares encontrarem com os de Alice. Ela parecia estar sem graça. E realmente estava. Ele se levantou e saiu da posição em que estava, com Lucy à  sua frente, com suas pernas encostadas.

-Brook, parece que alguem apagou a memória dela.

-Você... fez aquilo?

-Não cara, ela--ela é sua irmã, eu nunca faria isso com ela.

-Você leu a mente dela?

-Ah...

Uma tom avermelhado tomou conta do seu rosto por completo lhe transformando num tipo de tomate-humano-envergonhado.

-Não, eu não uso esse negócio, você  sabe.

-Mas, porra. Você é um cuzão mesmo hein?

-Devo ser. Olha, acho que não é uma boa ideia deixar que a Ross ou qualquer outro veja ela então, vamos pro seu quarto, Brook.

-Certo.

-Violet, Alice... vamos?

Se levantando da mesa, Lucy interceptou o convite.

-Pra que está chamando elas? Eu nem as conheço.

-Lucy, elas são amigas.

-Não, Troy, tudo bem, eu e a Violet temos que ir mesmo. 

As duas amigas saíram primeiro. Logo que os outros três se dirigiram ate a porta, Troy cancelou a saída ao ver um aparelho num canto da sala. O que um celular estava caído numa das mesas? Com o telefone em mãos, ele perguntou.

-Lucy,  é seu?

De repente o aparelho começou a vibrar.

-Charles...

Troy Nicholas atendeu e levou até até seu ouvido.

-Charles? 

-Estou aqui...


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Obrigado por ler. <3


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