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História O Acordo - Prólogo


Escrita por: DebStr

Notas do Autor


Yo, minna! Chegueeeei :)

Bom, todos vocês sabem o quanto eu sinto falta de A Proposta do Meu Vizinho, e O Acordou acabou surgindo dessa saudade que não me cabe.

Fiquei impressionada com a quantidade de gente que pediu para que eu os marcasse quando a história saísse e aqui estamos! Queria agradecer imensamente a todos, pois é um enorme prazer compartilhar novas fics com vocês. De verdade 💜

O Acordo será mais uma fic de romance clichê (sim, porque eu sou dessas). Porém, eu sinto que ele tem uma história mais madura que A Proposta do Meu Vizinho, o que me acaba me lembrando mais de Maktub também.

Por isso, se você busca uma fic bem amorzinho, está no lugar certo! E só para vocês saberem, pretendo atualizar a fic entre 1 e 2 vezes por semana, combinado?

É isso, espero que gostem e vou adorar vê-los nos comentários! Boa leitura 😘

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As imagens usadas não me pertencem. Os direitos autorais são reservados para os artistas responsáveis.

Capítulo 1 - Prólogo


Caí da cama completamente desnorteada após ver no meu relógio de cabeceira que tinha apenas 45 minutos para chegar até o aeroporto, sendo que 30 minutos é o tempo que eu levaria para chegar até lá. Ou seja, me restavam somente 15 minutos para acabar de arrumar a desgraçada da minha mala, tomar um banho e correr pela minha vida para não perder esse maldito voo.

 

De repente percebi que perdi quase dois minutos com minha lista mental e praguejei desesperadamente enquanto me levantava em um rompante e corria para o banheiro.

 

Foi, definitivamente, a ducha mais rápida da minha vida. Agradeci aos céus por ter lavado o cabelo na noite anterior e coloquei a roupa já separada para o maldito congresso. Seriam dois dias de pura chatice, mas além das inúmeras palestras eu ainda teria uma reunião que poderia mudar toda a situação atual do laboratório no qual eu trabalhava. Um contrato milionário que me deixaria rica por uns bons meses, já que, além do meu salário, eu receberia uma gorda comissão caso fechasse o bendito negócio.

 

Vesti a saia preta e blusa social branca de seda com a maior rapidez que meus braços e cérebro permitiam para alguém que acordara no susto logo cedo pela manhã. Joguei o que faltava dentro da mala e a fechei sem me preocupar se as roupas poderiam amarrotar.

 

No pior dos casos, eu pediria um ferro de passar emprestado no hotel. Minha maior preocupação no momento era não esquecer nada crucial. Corri para escovar os dentes e fiquei remoendo todos os itens que levava, me certificando que estava tudo ok.

 

Aparentemente estava tudo nos conformes. Então apenas peguei a necesseire de maquiagem e a coloquei na bolsa enquanto chamava um táxi de companhia.

 

Minha carona chegou e implorei por ajuda ao motorista, que graças aos deuses entendeu meu desespero e correu sem dó pelas ruas de Tóquio.

 

Chequei meu celular e vi que o mesmo estava desligado. Foi então que percebi o motivo do maldito não ter me despertado com os três alarmes que programei para evitar de acontecer exatamente o que estava acontecendo. A bateria morreu e eu nem percebi. Bem a minha cara mesmo...

 

Apesar de ser uma pessoa responsável na maioria das vezes, eu ainda tinha meus momentos despreocupados. Mas definitivamente ter aceito o convite de Ino e Temari para um barzinho na noite anterior não foi uma das melhores escolhas da minha vida. Bebi apenas um drink ou dois, mas cheguei tão tarde que sequer lembrei de recarregar o celular. Caí na cama de qualquer jeito e dormi como se não tivesse hora pra acordar. Mas eu tinha, e era bem cedo.

 

Murmurei diversos palavrões enquanto tentava dar um jeito na minha cara de acabada dentro do taxi. Fiz algo bem básico apenas para ter certeza de que ninguém me confundiria com um defunto ou um zumbi. 

 

A última coisa que eu precisava naquele momento era alguém me perguntando se eu estava participando de algum filme apocalíptico.

 

O mais difícil com certeza foi passar o rímel a fim de dar algum destaque para meus olhos verdes e levemente abatidos. Mas foi um desafio e tanto, visto que o motorista estava realmente dedicado a me entregar ao aeroporto o quanto antes e o automóvel balançava de um lado para o outro enquanto ele costurava pelas ruas da cidade. Ele falava algo sobre não se dar por vencido pelo desafio que era o trânsito e eu somente ri me divertindo da aura jovem e alegre daquele cara que incrivelmente já tinha idade para ser um avô.

 

E pronto... claro que saiu tudo borrado e eu parecia a noiva cadáver. Paciência, o jeito foi tentar limpar o máximo possível com os dedos e torcer para que o líquido preto não piorasse minhas olheiras. 

 

Quando finalmente chegamos no destino, joguei algumas notas no taxista e o agradeci com uma bela gorjeta e o melhor sorriso que consegui formar na minha situação desastrosa. Peguei a pequena mala e corri em direção ao gate indicado no grande telão.

 

Mesmo com saltos, eu corri de forma apressada sem me importar em quão louca eu parecia toda desengonçada pelo aeroporto. O que importava era que eu não perdesse aquele vôo, ou definitivamente não teria um emprego para chamar de meu na segunda-feira.

 

– Senhorita, Sakura Haruno. Repetindo. Senhorita, Sakura Haruno, está é a última chamada para o vôo 834 com destino a Osaka. – A voz do mulher no auto falante me deixou ainda mais tensa, me fazendo correr ainda mais rápido.

 

Gritei para as mulheres que estavam prestes a fechar os portões do gate e para a minha sorte elas aguardaram a minha chegada.

 

Entreguei o bilhete de qualquer jeito enquanto tentava controlar minha respiração ofegante e assim que me liberaram eu praticamente voei para dentro da aeronave.

 

Sorri amarelo quando vi que todos os olhares estavam em mim. Arrumei meu cabelo rapidamente para tentar amenizar meu estado de louca e tentei procurar meu assento o quanto antes a fim de acabar com aquele pesadelo. Avistei o número 21B, que ficava no corredor, e abri o compartimento de bagagem de mão acima da minha poltrona. Praguejei baixinho vendo que não havia espaço o suficiente para a minha mala, mesmo que fosse compacta.

 

Sem saber muito o que fazer e já ouvindo os murmúrios de insatisfação dos passageiros, eu me permiti reorganizar as malas e mochilas que ali se encontravam, até que um espaço, ainda que mínimo, se fizesse o suficiente para eu guardar meus pertences.

 

Deixei cair sem querer uma pasta preta no chão da aeronave e algumas folhas se espalharam. Soltei alguns palavrões baixinho e quando me abaixei para pega-la, me deparei com dois olhos incrivelmente negros me encarando com certo desgosto. Perdi a consciência do que fazia e quase derrubei a maldita pasta no chão novamente, sendo salva somente pelos meus malabarismos. Coloquei de volta todos os papeis dentro da case escura de qualquer jeito e praticamente joguei-a no compartimento. Fechei antes que a aeromoça impaciente ao meu lado me expulsasse daquele vôo.

 

– Sente-se por favor, senhorita. Precisamos decolar. – Informou e eu assenti com a cabeça freneticamente antes de fazer o que a mesma pedia.

 

Prendi o cinto em minha cintura e finalmente pude suspirar tranquila naquela manhã.

 

Apesar de todo o sufoco, tudo finalmente ficaria bem e meu emprego estava salvo. Nada mais importava e nada nem ninguém poderia tirar meu alívio.

 

Ou pelo menos foi o que eu pensei.

 

– Sua mãe nunca te ensinou a tomar cuidado com as coisas dos outros? – A voz séria ao meu lado disse e me virei somente para  ver os orbes negros presos a mim.

 

Aquele definitivamente não era o meu dia.


Notas Finais


E então, o que acharam do prólogo? :)

Já sabem de quem era a pasta que a Sakura saiu jogando no compartimento de bagagem né? hahahaha


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