1. Spirit Fanfics >
  2. O acordo perfeito >
  3. O filho de Deméter

História O acordo perfeito - O filho de Deméter


Escrita por: Emily_Akira e AkariCrazy

Notas do Autor


A mulher da capa é quem eu idealizo a Terpsicore.

Boa leitura amados mortais.

Capítulo 12 - O filho de Deméter


Fanfic / Fanfiction O acordo perfeito - O filho de Deméter

-Eu vou fazer picadinho da Tia Ágata – murmurou Louise –Não acredito que essa mulher resolveu viajar nas férias de meio de ano, e sem me avisar– resmungou -deve ser castigo por não ter mandado cartas e nem ligado- ela cruzou os braços olhando para a porta trancada com um bilhete dizendo "estou fora, volto semana que vem"

-Bom dia senhorita– disse o vizinho dela.

-Oh– se virou para ver quem era –Bom dia senhor Luan– o cumprimentou docemente, ao vê-lo ir emborai virou-se novamente para a porta da casa de sua tia, e depois suspirou dando de ombros pegando sua mochila e indo embora, resolveu passar o feriado no acampamento, já que sua tia Ágata está viajando.

-Não acredito– olhou para a rua –Vou ter que andar até o acampamento, com essa mochilas pesada– bateu a mão na testa –Tia Ágata você me paga– bufou e começando a andar. Quando Louise chegou perto da estrada da foi até uma lanchonete, comprou um saco de biscoitinhos e uma lata de refrigerante, e voltou a andar comendo seu lanche. Depois de um bom tempo chegou à estrada, parou algumas vezes para descansar, mas logo voltava a andar, quando finalmente chegou à floresta perto do acampamento ouviu alguns barulhos estranhos.

-Olá? – chamou –Tem alguém aí?– os barulhos aumentaram –O-lá– chamou, mas uma vez receosa- Tem alguém aí? – sala falou firme e o barulho parou, mas uma sombra feminina apareceu por entre as folhas, e se chocou contra Louise as duas caíram no chão devido o impacto.

-Terpshicore?– Louise a encarou surpresa.

-Louise? O que faz aqui?– perguntou sorrindo e ficando de pé –Não está no período de férias para vocês?

-Está sim, mas minha tia resolveu viajar e eu estou sem as chaves de casa– suspirou -Você... 

-Vai ficar no acampamento?- a musa interrompeu a morena.

-Sim– ela deu de ombros –aproveito para ficar com você um tempinho– piscou.

-Gostei da ideia, vamos dançar para lembrar os velhos tempos– disse sorrindo.

-Claro, musa da dança– Louise ironizou revirou os olhos –Irei apenas deixar minhas coisas no acampamento, vem comigo?

-Se você não se incomoda prefiro ficar aqui– disse tímida.

-Claro, eu volto logo.

Louise foi até o acampamento, a diretora que estava perto da entrada com Faraize a e lhe perguntou o que havia acontecido para ter retornado, a garota explicou a situação rapidamente e a diretora  lhe disse que não haveria problema, mas ela devia saber que era uma das únicas no acampamento.

-Bom, como deve saber todos os alunos, dão um jeito de ir para cidade, então só terá você, eu e o professor Faraize no acampamento.

-Entendo, bom vou indo- ela começou a andar, mas parou ao lembrar de algo -somente uma pergunta, poderei sair a hora que eu quiser?

-Sim, só peço que tome cuidado, estamos sem ninguém na enfermaria.

-Não precisa se preocupar. Irei fazer minhas refeições em casa, tenho bastante comida lá.

-Tudo certo, vamos indo– falou andado com Faraize.

Louise deixou suas coisas em casa e depois foi até Terpsícore, as duas almoçaram juntas e foram caminhar enquanto colocavam a conversa em dia. Terpsícore é a musa da dança, e conheceu Louise a cerca de seis anos atrás, quando ela chegou a cidade, apesar de ser uma musa das florestas Terp levava uma vida normal em meio aos mortais.

-Louise minha doce companhia- a musa cantarolou -vamos até minha casa?– perguntou parando de andar.

-Vamos, por que não?– respondeu sorrindo. As duas seguiram em direção a casa da musa, a casa era afastada do acampamento, quase no coração da floresta, de madeira e em uma árvore, com várias flores que deixavam um aroma delicioso no ar, elas acabaram dançando lentamente, deixavam o vento guiar seus passos. Logo a noite caiu, elas já haviam parado de dançar, estavam sentadas observando as estrelas quando começaram a ouvir um barulhos estranhos.

-Você está ouvindo isso?– perguntou Louise.

-Sim– olhou para floresta –o som veio de lá– apontou.

-Vamos averiguar– disse Louise se pondo de pé. As duas seguiram o som cautelosamente, de repente uma sombra apareceu e Terpsícore se viu amarrada por plantas.

-Ei! O que está havendo?– falou tentando se soltar.

-Terpsícore!– Louise faliu indo até ela para ajudar a se soltar.

-Vão embora– falou uma voz masculina da floresta– Será melhor para vocês.

-Quem é você?– falou alto para a pessoa ouvir, porém não obteve resposta da sombra, Louise se aproximou do local de onde vinha a voz.

-Louise, tenha cuidado– alertou Terpsícore.

 Louise se aproximou mais uma vez da voz, dessa vez o garoto disse para ela se afastar, em um movimento surpresa os dois se chocaram e caíram girando em um pequeno barranco, assim que os dois se levantaram, o garoto a cortou no braço, o que fez Louise gruir de dor, e se afastou dele, dessa vez ele tentou ataca-lá mais uma vez, mas acabou tropeçando em um galho e caiu em cima dela, agora ela pode ver ser rosto.

-Jade?– perguntou surpresa, seus olhos por breves segundos mudaram de cor.

-Como sabe meu nome?– perguntou na defensiva ficando de pé.

-Conheço sua amiga Violette, seu amigo Dake e a Peggy - disse se pondo de pé enquanto segurando seu braço que estava sangrando.

 Jade encarou Louise sem saber como reagi, Terpsícore se soltou e achou melhor levar os dois para o acampamento, Louise segurava seu braço com uma careta.

-Desculpe pelo seu braço- ele disse tímido -pra eu viver nessa floresta foi difícil– disse sem jeito.

-Sem problemas, quando chegarmos ao acampamento irei cuidar... – parou de andar – disso –falou olhando para a criatura que estava a sua frente, uma Lâmia. Louise rapidamente ficou petrificada no lugar, Jade e Terpsícore ficaram preocupados tanto por uma Lâmia esta na sua frente quanto ao estado de Louise, a Lâmia estava pronta para atacar, mas Terpsícore foi mais rápida.

-Rápido fujam para o acampamento, eu distraio ela.

-Mas...- Louise pareceu sair do estado de choque.

-Vá logo Louise! Vão!– gritou e a lâmia atacou. Louise pegou no braço de Jade e começou a correr para o acampamento, outras lâmias apareceram Louise estava apavorada, assim que chegaram a entrada do acampamento, três lâmias os cercaram, Louise segurou firme no braço de Jade e correu para dentro do acampamento, assim que cruzaram a entrada dela tropeçaram, Louise estava ofegante, diretora Shermanks e Faraize apareceram exatamente na hora.

-O que está havendo aqui?– perguntou a diretora preocupada.

-Diretora Shermansky– falou ofegante –Lhe apresento o filho de Deméter.

-Isso... Mas como?– perguntou confusa e surpresa.

- Amanhã contarei tudo, eu prometo.

-Diretora posso usar a enfermaria? Só preciso pegar alguns curativos.

-Ah claro, pode sim, a enfermaria fica aberta sempre, mesmo que não tenha ninguém lá. Louise caminhou até enfermaria e Jade ficou com a diretora e Faraize, por um tempo e depois foi atrás de Louise.

-Louise, mais uma vez me desculpe pelo seu braço– disse Jade constrangido.

-Já disse que não foi nada, qualquer um em seu lugar faria o mesmo não posso culpá-lo – disse segurando o machucado com uma mão, e com a outra procurando algo para fazer um curativo.

-Louise senta, deixa que eu procuro e faço o curativo em você– disse Jade já procurando algo para por no braço dela. Louise mesmo relutante obedeceu e sentou em uma maçã que ali havia, Jade rapidamente pegou alguns remédios e bandagens.

 Isso vai arder um pouco– ele falou antes de colocar o remédio no braço dela. Jade passou delicadamente o algodão no ferimento dela, que fez uma careta e mordeu o lábio inferior, Jade limpou o ferimento e fez um curativo.

-Pronto– falou terminando –Acho que deveria levar algumas bandagens para sua casa, o corte não foi muito fundo, mas acho que deveria cuidar bem dele.

-Obrigado Jade, acho que posso parar de usar isso quando?

-Vai demorar um pouquinho, mas acho que umas duas semanas, somente por precaução.

-Claro obrigada Jade– sorriu.

-Não foi nada- ele sorriu e passou a mão nos cabelos -você... Está no acampamento há mais tempo– olhou para ela –sabe onde é minha casa?

-Sobre isso – deu uma pequena risada –teve uma corrida de orientação aqui, e acidentalmente uns alunos meio que quebraram uma parte dela.

-Então, estou sem casa até consertarem ela?– perguntou  de sobrancelha arqueada antes de dar um suspiro.

-Basicamente sim– falou desconfortável –bom se quiser ficar na minha casa, por um tempo, não tem problema, mas antes – olhou para ele –temos que conseguir algumas roupas para você

-Faraize meio que já resolveu isso, ele me emprestou algumas roupas, e amanhã vamos à cidade fazer compras.

- Menos mal então, vamos logo, você vai ficar na minha casa por um tempinho, pelo menos até o Dake voltar, ou seja semana que vem– deu uma risada fraca. Louise levou Jade até sua casa, ela cortou o cabelo dele, ele tomou um banho e foi trocar, Louise disse que ele podia dormir ao lado dela na cama, Louise acabou adormecendo no sofá enquanto esperava Jade sair do banho, quando ele saiu a viu dormindo no sofá e a admirou, ele a pegou delicadamente no colo e a colocou na cama, e foi dormir no sofá.

 No dia seguinte, Jade levantou cedo e preparou um café da manhã para ele e para Louise, que ainda estava dormindo, quando terminou foi falar com a diretora, mas deixou um recado para Louise. Ela acordou um pouco mais tarde, estava com o braço dolorido e com dor de cabeça, quando levantou da cama foi atrás de Jade, mas encontrou somente o bilhete que ele havia deixado para ela. Ela tomou um banho, pôs um vestido branco com estampa de flores, soltinho e simples, um casaco jeans e seu inseparável tênis laranja. Tomou o café preparado por Jade, e foi atrás do mesmo.

-Bom dia Jade– falou se aproximando dele e da diretora –Bom dia senhora Shermansky.

-Bom dia Louise– disseram em coro.

-No final desse mês sua casa já estará consertada por esse tempo irei permitir que fique na casa de Louise ou de Dakota.

-Certo– falando isso a diretora foi embora –desculpe ter saído cedo, precisava explicar tudo a ela sobre o aconteceu, nesses últimos 10 anos.

-Ah– disse surpresa – esqueci que tinha desaparecido desde seus 7 anos, então quer me contar também?– perguntou sem graça.

-Porque não? Você já me ajudou muito desde ontem– sorriu. Os dois foram andar enquanto conversavam.

-Digamos que foi bem complicado distrair o ciclope– olhou para ela –você sabe uma parte da história não é mesmo?

-Sim, Violette e Dake me contaram.

-Complementando então, consegui distrair ele, mas me perdi, e quanto mais eu andava mais perdido eu ficava, acabei me acostumando, conseguia minha própria refeição, melhorei meus poderes, sei várias coisas, e segundo a diretora, eu sou o único aluno que tem quase cem por cento dos poderes.

-Impressionante.

-Tem mais, eu fui meio que sequestrado- ele falou envergonhado -e quando acordei estava em uma ilha que não fazia nem ideia de onde ficava, acabei ficando por lá por 5 anos, eu acho– pensou –eu achei o velocino de ouro nessa ilha, tive que fugir de um outro ciclope e acabei conseguindo sair de lá, mas acho que levei um bom tempo para chegar em terra firme.

-Aconteceram tantas coisas nesses 10 anos– falou surpresa –E o Velocino onde está?

-Eu escondi na floresta, não sei onde está exatamente– falou sem jeito -E teve mais uma coisa, tinha algo, alguma magia estranha na floresta que não permitia que eu saísse, era como se fosse uma maldição para não sair dela pela eternidade, mas aí você e sua amiga apareceram, e agora estou aqui, tenho o que comer sem ter que caçar ou ficar em perigo- Louise o encarou admirada -Ah tem mais uma coisa que eu descobri– disse Jade.

-O que?- perguntou a garota.

-Tinha um árvore na floresta que falava sobre uma profecia, e também falava de algumas datas e tinha um número exato; 12, mas não dizia o que significava.

-Datas?– perguntou Louise.

- Sim, sabe de algo ?

-Nesse período de aula descobri que alguns outros alunos também foram atacados, precisamente em dezembro de 2007.

-Acho que se descobrirmos o que essas datas tem descobrimos a profecia, tem mais, essa profecia mencionava um Tifão e os filhos dos três principais deuses.

-Três?- a morena estava surpresa -Pelo que sei somente Hades e Poseidon tem filhos, e somente um filho de cada.

-Eu também não entendi, eu sempre soube da existência dos filhos de Hades e Poseidon, mas não sabia da existência de um terceiro, pelo que sei Zeus não tem filhos.

-Poderia ser algum outro deus, Atena, Ártemis? – falou Louise

-Acho improvável, se encontrássemos a árvore poderíamos resolver uma parte desse enigma.

-E não podemos?– perguntou olhando para ele.

-Só se você, quiser ir ao submundo.

-Como? Explica-me isso.

-Eu fui ver a árvore várias vezes, e em uma dessas vezes vi um centauro e um homem, que posso jurar que era Hades, eles levaram a árvore, tinham algo nela que interessou ele, mas não sei o quê– explicou Jade.

-De qualquer modo temos que conseguir alguma informação, descobrir se essas datas que eu conheço têm relação, a profecia falava sobre algo a mais?

-Mencionava algo sobre um filho desconhecido de algum dos deuses, também tinha uma frase– colocou a mão no queixo pensando –Lembrei! "Assim que o fruto de Dionísio se prostra diante do acampamento várias coisas iram acontecer, e não serão boas".

-O fruto de Dionísio? O filho dele?

-Creio que sim, Louise você sabe quem é a filha de Hora? A Porteira do Olimpo?  

-Sou eu.

-Ah– havia lamentação na sua voz – Louise uma parte da árvore tinha algo sobre todos os filhos dos deuses e deusas, incluindo você, pude ver que algo de muito ruim acontecerá com você.

-Comigo– perguntou nervosa –o que exatamente?

-Lá falavam apenas três coisas: Morte, Descoberta e Sofrimento contínuo.

-O que isso se significa? Morte? Sofrimento contínuo?

-Pelo que li a morte se referia a alguém da sua família e o sofrimento contínuo falava de três coisas. Presente, sofrerá pelo desprezo e Futuro sofrerá por sua descoberta, Passado, sofrerá com a volta deles.

Louise ficou reflexiva, e levou em consideração que Jade podia ter lido sobre isso há muito tempo e a morte podia se referir a seu pai, prima e tio, mas algo a deixou angustiada e sem fôlego.

-"A volta deles?"– sussurrou -Não seria, possível, seria?- a garota não perceberam, mas estava ofegante.

-Louise, você esta bem?– perguntou preocupado, mas mantendo a calma.

 –Eles irão voltar?– perguntou em choque.

-Louise, sente-se aqui– falou a fazendo ela sentar ao seu lado –me explica, por favor.

-Terei que lhe explicar desde o primeiro acontecimento– disse com a voz trêmula. Louise falou tudo que aconteceu com ela, dá morte de seu pai até a tentativa de estrupo, falou dos ataques das Lâmias, e a sua chegada em Swett Amoris.

-Você entende agora? Sofrerá com a volta deles? Só pode se referir a isso– a morena dizia com medo.

-Não fique com medo, eu irei te proteger deles, e tenho certeza que não será apenas eu quem vai te proteger, você está segura aqui– sorriu tentando acalma-lá.

-Mas quanto a minha tia? Quem vai protege-lá, quem Jade? Quem vai proteger minha tia?– Louise estava entrando em desespero sem perceber, um incômodo lhe infligiu e ela sentiu algo em seu pescoço.

-Filha da mãe- Louise ficou com a visão turva e seu corpo amoleceu, a garota desmaiou.

-Louise– Jade a segurou para não cair.

-Desculpe eu tinha que fazer isso– disse Terpsícore se aproximando -Eu a conheço o suficiente para saber o que viria na sequência.

-Terpsícore, o que você fez?

-Feitiço calmante, ela estava muito nervosa– disse com o semblante preocupada –Vamos levá-la para casa. 

Jade levou carregou a morena até sua casa e a deitou na cama Terpsícore se despediu de Jade e deu um beijinho na testa de Louise antes de ir embora. Na hora do almoço Louise estava mais calma, Jade e ela conversaram muito. A semana foi bem mais longa do que o esperado, Jade ensinou alguns feitiços para Louise e também ensinou como usar algumas ervas para cicatrização e algumas que serviam como anti-inflamatória.

-Você toca?– apontou para um violão.

-Sim e canto também, mas você é a primeira pessoa que conto isso aqui no acampamento.

-Canta pra mim?

-Cantar?Bom...

-Por favor– pediu.

-Tá bom- ela suspirou -hum...

-I can't quite contain or explain my evil ways. Or explain why I'm not sane. All I can say is this is your warning, duality, duality, duality.

-Incrível, não conheço essa música.

-Haha– riu –não irei conhecê-la mesmo, faz poucos meses que ela foi lançada.

- Ah, sério?

-Sim– olhou para o relógio –Melhor irmos dormir, vamos aproveitar antes de começar as aulas.

-Finalmente vou poder rever a Violette, Dake e a Peggy.

-Mal posso esperar para ver a reação deles ao lhe ver.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...