-Zeus, tem certeza?– perguntou Hefesto.
-Sim Hefesto, sei que é difícil de acreditar.
-Certo, irei encontrar a Foice Cronos, mas vou logo avisar que se não descobrimos nada sobre a profecia não ira adiantar de nada.
-Quanto a isso não se preocupe – sorri de canto –Ártemis, Deméter e Terpsícore iram resolver isso.
-Terpsícore?– perguntou abismado.
-Sim, ela mora na floresta onde nossos filhos estudam, ele disse que nos ajudaria, mas tem uma condição– suspirei.
-Que condição?
-Eu teria que contar aquele segredo– o olhei de soslaio.
-Entendi– suspirou –Bom devo ir ainda tenho um pequeno detalhe a adicionar no pedido que me fizesses.
-Vou deixá-lo ir então.
Suspirei. São muitas coisas para resolver, segredos para contar, pedidos para fazer, ser um Deus do Olimpo não é tão fácil quanto parece ser.
-Zeus?– alguém me chama.
-Oh sim, o que foi Afrodite?
-Temo em dizer que trago más notícias – falou entrando na sala.
-Que seriam?– perguntei com receio.
-O filho de Dionísio está voltando, bom, e com ele acontecimentos ruins segundo as greias.
-O que as greias disseram?
-Quer mesmo que eu diga?– perguntou com desdém.
-Não, apenas vá direto ao ponto.
-Assim que o filho de Dionísio chegar ao acampamento, muitas coisas vão mudar, isso será o sinal do despertar dele.
-Estou preparando algumas coisas para no caso acontecer o que tememos.
-E o que eu você anda aprontando? – perguntou com um sorriso.
-Isso minha cara, você terá que esperar para ver– falei com o mesmo sorriso que ela.
-Certo, seja lá o que for tem que ser muito bom.
-E perigoso também– falei sem pensar
-Perigoso? Zeus... O que você está aprontando?– perguntou séria.
-Foice Cronos– as palavras saíram rapidamente da minha boca.
-Foice Cronos?– falou surpresa –Zeus o que você pretende?– perguntou me encarando furiosa –Você não vai mandar ninguém atrás dessa arma, não é?
-Não só vou, como já mandei– falei encarando ela.
-Zeus!– me repreendeu –você sabe que é perigoso.
-Afrodite, não podemos arriscar, você sabe muito bem da capacidade do Tifão, Foice Cronos é a arma mais poderosa já criada e talvez a única capaz de nos ajudar.
-Zeus– suspirou –Você sabe muito bem que existe uma arma mais poderosa que a Foice Cronos– disse com um olhar sombrio – Não só uma, mais sim três.
-Mas você também sabe que somente os donos podem toca-las.
-Não acha que já esta na hora? Por quanto tempo pretende manter seu segredo?
-Não se preocupe com isso, pretendo contar em breve, e ainda não confio no filho de Hades para entregar sua arma.
-Você sabe muito bem– falou calmamente enquanto se aproximava de mim –que na hora que ele despertar o poder oculto, a arma ira instantaneamente até ele– disse com a mão segurando meu queixo.
-Afrodite nenhum deles é forte o suficiente para despertar o poder oculto, nem ...
-Nem ela?– balançou a cabeça negativamente –Talvez você os subestime demais meu caro.
-Ou talvez não querida... – fui interrompido por um forte vento.
-O que está havendo?– perguntou um pouco assustada.
-Vamos descobrir.
-Zeus!– gritou alguém na janela.
-Jano? O que faz aqui?
-Hades!– gritou –Hades está aqui!– falou alto.
-O que ele veio fazer aqui?– resmungou Afrodite.
-Estamos indo– falei, mas logo fui impedido.
-Não será preciso irmão – disse Hades aparecendo do nada –Só preciso de cinco minutos.
-Te dou três – bufei –Mas antes pare esse vento.
Ele estalou os dedos.
-Melhor agora?
-Diga logo o que você quer Hades– Afrodite disse desgostosa.
-Só quero ter a certeza de duas coisas.
-Que são?
-Primeiro, quero saber se é verdade que mandou Hefesto até o Tártaro?
Merda.
-E segundo, é verdade que mandou matar um dos meu dois Ofiotauros?
-Sim, para as duas perguntas– disse firme, pude perceber o olhar assassino de Afrodite em mim.
-Vejo que gosta de brincar com o fogo irmã – me olhou sombriamente –Vamos ver o que eu acontece quando eu tento tirar algo de você– completou e sumiu.
-O que ele quis dizer com isso?– perguntou Afrodite sem rodeios.
-Acha que ele se referia a... – engasguei.
-Zeus ele não sabe nada sobre ela, somente do...– calou-se rapidamente.
-Zeus! Zeus!– alguém me chamaou rapidamente vi Bartolomeu, a fênix de Hora.
-O que foi Bartolomeu?
-Hera foi atacada– disse sem rodeios e alguém rapidamente apareceu na sala.
-Sinto em interromper, mas Hera não foi a única a ser atacada– disse Ares –Ele atacou nossa porteira, Hora e algumas outras pessoas.
-Como elas estão?– falou se referindo a Hera e Hora.
-Péon está cuidando delas.
-Certo, Jano volte e veja todos os estragos feitos, Ares certifique-se que a segurança do Olimpo esteja em ordem, Afrodite cuide das duas para mim preciso resolver uma coisa.
-E você se cuide– Afrodite se dirigiu a mim.
-Não se preocupe.
~~~Quebra de tempo~~~
Depois de um tempo tudo já estava organizado, Ares teria que escolher alguém para ficar no lugar de Hora, já que a mesma estava inconsciente juntamente de Hera, Péon fazia o possível para ajudá-las, disse que acordariam em dois ou três dias. Não sei o que Hades fez, mas certamente quando eu o encontra-lo iriei esganá-lo sem dó nem piedade. Por que ninguém, nem mesmo ele poderia mexer com ninguém que pertencem a mim ou ao Olimpo.
-Bartolomeu? O que faz aqui?
-Se acha que irei ficar longe da minha preciosa ama está enganado, principalmente ela estando assim.
-O que quer dizer?
-Hora não lhe falou?– perguntou surpreso –“E o fruto de Dionísio se aproxima”.
-Hora disse isso?
-Não somente isso disse que junto dele viria um grande tormento para filha dela.
-E o que significa?
-Sofrimento contínuo.
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