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História O acordo perfeito - Argo, o barco profecia


Escrita por: Emily_Akira e AkariCrazy

Notas do Autor


Hello moçada
Eu sei que eu costumo postar só no final de semana, mas esse é meu capítulo favorito.

Irei postar uma vez por semana sempre que eu terminar de escrever.
Boa leitura.

Capítulo 30 - Argo, o barco profecia


Fanfic / Fanfiction O acordo perfeito - Argo, o barco profecia

   2 dias depois

Kentin e Jade estavam tomando café acompanhados de Peggy e Kim, que conversavam amigavelmente, todos estavam um pouco tensos pois saíram do acampamento de forma estranha, Dimitry havia combinado com eles que ao meio dia, os cinco, contando com Louise, seriam engolidos por uma neblina de fumaça que seria criada por Nina, depois disso eles serão que transportados para a floresta onde está o barco profecia, Argo.

-Cadê a Louise que não chega?- Jade estava agoniado.

-Relaxa Jade, logo ela chega- Peggy tentava acalmar o amigo -Ela não disse que ia acertar as últimas coisas com Dimitry?

-Disse, mas já é quase meio dia.

-Olhe. Lá vem ela com Nina- Kim falou.

- Até que fim- suspirou aliviado. 

-Relaxa aí menino das plantas- caçoou Kentin. Kim e Peggy riram.

-Menino das plantas?– perguntou com o cenho franzido.

-Você tá muito tenso- falou a morena -Está na hora, devemos nós separar – disse Louise.

Todos se separam, Kentin era o único calmo, Peggy e Kim estavam ansiosas. Quando o relógio marcou meio dia, a primeira badalada soou, Dimitry e Nina estavam prontos e num local, disfarçados começaram a fazer uma neblina aparecer o tempo que estava fechado sem sol, fez a cena parecer um filme de terror. Louise que estava próxima de Castiel e Rosa olhou para os dois com uma expressão nervosa, Rosalya estranhou a reação, já Castiel estava levemente preocupado. Uma batida foi ouvida na barreira. Esse era o sinal.

-Agora Peggy, use sua magia neles– Dimitry falava sussurrando ao lado de Nina. Peggy que já sabia o que fazer agiu, com seu livro de feitiços cantarolou em latim fazendo assim a neblina mais densa,  citou o nome das pessoas que seriam levadas e o lugar que iriam. Logo, Kentin e Peggy sumiram, Kim e Jade em seguida, por último Louise.

Na floresta de Cólquida, o grupo de amigos estavam espalhados ao chão.

-Au– gritou Kentin.

-Desculpe – disse Peggy que estava caída em cima dele.

-Beleza, mas agora sai de cima de mim.

Em um piscar de olhos, Peggy se levantou e observou o local

–Isso sim que é uma bela paisagem.

-Eu que o diga– falou Louise tirando umas plantas da cabeça e do pescoço –Portal bem esquisitinho esse seu.

-Hahaha muito obrigada Louise- a morena revirou os olhos -Cadê o Jade e a Kim?– perguntou Peggy.

-Aqui! – os dois estavam em cima de uma árvore, Jade num tronco e Kim presa a uns cipós. Quando os dois saíram da árvore todos fitaram Peggy de braços cruzados

-Desculpa aí tá legal?- levantou as mãos -Não sou tão boa quanto minha mãe em feitiços de teletransporte– Louise e Kentin sorriram, enquanto Kim e Jade reviravam os olhos. Seguindo um mapa que Kentin havia arranjado antes, conseguiram encontrar a trilha que os levariam até o rio onde estaria o barco.

-Queria ouvir a desculpa que Dimitry vai arranjar– Peggy riu ao pensar.

-Com certeza algo bem convincente– pensou Kentin –Acho melhor separarmos as armas.

-Concordo, facilitará as coisas, caso algo aconteça. – Kim respondeu.

-Bom, então cada um pode escolher a sua– Jade afirmou abrindo a bolsa de armas. Kim pegou dois bastões, Kentin pegou um machado bem afiado, Peggy pegou somente uma adaga que prendeu a sua bota, Louise pegou a graciosa katana e uma adaga, enquanto Jade optava por um arco e flecha.

Enquanto isso no acampamento Dimitry andava de um lado para o outro pensando em algo para dizer, enquanto Rosalya batia o pé esperando uma resposta.

-Então?– Rosalya se manifestou irritada com ademora da resposta.

-Então o quê? – perguntou Dimitry.

-Ora pare de enrolar, desembucha homem.

-Eu não sei dizer o que aconteceu Rosalya, por que está tão preocupada?

-Por que vi Louise desaparecer bem na minha frente, como explica isso?

-Escute, lhe garanto que nada vai acontecer a ela e os que sumiram, se conforme somente com isso.

Rosalya saiu furiosa da sala de Dimitry, que suspirou aliviado. No refeitório Alexy esperava por notícias junto de Castiel e Lysandre.

- E então? – perguntou Castiel.

- A única coisa que Dimitry disse foi que eles vão ficar bem.

-Eles? Quem mais além do Kentin e da Kim sumiu?- perguntou Armim aparecendo atrás de Rosalya.

-Peggy, Jade e Louise– respondeu Alexy.  Lysandre ficou sem expressão no rosto.

-Gente!– gritou Íris aparecendo na entrada do refeitório.

-Que foi mulher? Eles apareceram?– perguntou Alexy afoito.

-Não, mas Jill acordou.

- Não acredito! – Rosa falou alto.

- Sim e essa não é a melhor parte– Bia apareceu sorridente–Jill confessou a Jack que quem a bateu foi outra pessoa e não Louise.

-E quem foi? – perguntou Castiel.

-Ambre, quem mais seria?

-Então ele falou a verdade mesmo?- sussurrou Castiel lembrando as palavras de seu pai.

-Mas que vadia!- berrou Rosalya.

-Rosa– Lysandre repreendeu.

-Desculpa Lys-fofo, eu sempre soube que a Louise não tinha feito nada.

-Eu também, agora acho que alguém deve desculpas a ela– Alexy fitou Castiel e Lysandre, que viraram a cara. Castiel era orgulhoso demais, mas sabia que a devia um pedido desculpas, não só pelo tapa...

Na floresta

-Ali pessoal!– gritou Peggy –Achamos ele– apontou para o rio.

- Graças aos Deuses. – disse Kim -Vamos pessoal, quanto antes melhor – Kim caminhou até o barco e acabou pisando em uma armadilha, que solto explosivos e bolinhas de chumbo na sua direção.

- Kim!- gritaram todos. Peggy foi a primeira a socorrer a amiga.

-Ah meu Zeus– dizendo isso pegou seu livro de feitiços e procurou algum feitiço de cura.

-Oh Kim– Kentin sussurrou vendo a garota inconsciente no chão cheia de sangue.

-Mas que raios de armadilha foi essa?- perguntou Jade preocupado.

-Eu não sei dizer – Peggy falou.

- Uma CT99, feita por caçadores do tempo– respondeu Louise rabiscando algo no chão de forma lenta e precisa.

-Caçadores do tempo? Quem são eles?– perguntou Jade.

-Caçadores do tempo são a pior espécie que conheço, eles viajam no tempo a procura dos irmãos do tempo. As armadilhas deles são sempre cheias de surpresa e altamente eficazes.

-Como sabe disso tudo? – perguntou Peggy.

-Conheço uma pessoa que já foi levado por eles e nunca mais voltou– olhou para o chão o analisando -Damnare venatores aperire. – uma luz branca surgiu do chão e um portal se abriu.

-Louise como você.... – Peggy falou surpresa.

-Você não é a única que fala latim no acampamento- ela piscou -Jade preciso que leve Kim de volta para o acampamento e a leve para Jack urgentemente. Posso contar com você?

-Sempre Louise. Peggy?

-Claro– Peggy jogou algo em Kim e desejou boa sorte a Jade –Precisa mandar alguém no lugar de vocês.

-Não se preocupe Peggy, mandarei Lysandre no nosso lugar – dizendo isso atravessou o portal com Kim em seus braços.

-Ele disse que vai mandar quem?– Louise perguntou espantada.

No acampamento, próximo ao refeitório, Jade apareceu com Kim nos seus braços, alguns alunos que estavam por perto o olhavam assustados, logo Dimitry e a Diretora aparecem.

-Por Zeus! O que houve? – perguntou a diretora.

-Não sei ao certo, mas segundo Louise isso é obra dos caçadores do tempo.

-Rápida observação a de Louise– disse Dimitry –Depressa Jack precisar cuidar dela.

-Claro, Dimitry?

-Sim?

- Precisa mandar Lysandre para lá, acho que o portal pode o levar para lá – Jade falou sério e apressado, e depois correu com Kim até a enfermaria, onde Jack e ele começaram a cuidar de Kim. Dimitry foi atrás de Lysandre que estava com Rosalya, Alexy e Castiel.

-Lysandre preciso falar com você. Com todos vocês.

-O que foi? – perguntou Rosa.

-Precisam saber que Kim e Jade voltaram para o acampamento.

-O quê? Quando? Como eles estão?– Rosa o encheu de perguntas.

-Calma Rosalya– pediu Lys.

-Irei ser breve e direto, Kim, Jade, Kentin, Louise e Peggy não “sumiram” eles estão em uma missão secreta, e somente vocês sabem disso, Kim acabou sendo pega em uma armadilha e Jade a trouxe de volta– suspirou –Lysandre, preciso que você vá no lugar deles dois, pode fazer isso?

Assim como os demais Lysandre estava absorvendo as palavras de Dimitry, era coisa demais para se raciocinar.

-Certo. O que devo fazer?– disse se levantando e começando a andar rápido junto de Dimitry, que era seguido pelos demais.

-Deve atravessar aquele portal, Louise e os demais estarão te esperando.

Lysandre assentiu com a cabeça, Rosa estava a mil por hora, não parava de andar de um lado para o outro, Alexy estava em choque ainda, e Castiel passava a mão pelos cabelos agoniado. Assim que Lysandre atravessou o portal eles ficaram com um peso nas costas.

-Espero que não aconteça nada de ruim a eles– Rosa falou preocupada.

-Eu também Rosa– Castiel falava angustiado se sentando em uma cadeira e apoiando o rosto com as mãos –Eu também.

Na floresta

-Cadê esse Lysandre que não aparece?– Peggy bufava frustrada.

-Calma Peggy– Kentin tentava acalmar a colega.

-Eu estou calma- ela falou com impaciência.

-Uhum – Louise confirmou com ironia. Alguns minutos depois Lysandre apareceu, do mesmo jeito que estava quando saiu do acampamento, uma calça esportiva preta uma blusa de manga comprida na cor azul, também esportiva, o que marcava seus músculos com perfeição. Sem nenhuma arma nas mãos, Peggy o entregou o arco e flecha que Jade estava usando.

-Devemos ir – Louise falou se levantando da pedra o de estava sentada.

-E com cuidado redobrado– afirmou Peggy -Aliás, você deveria ir na frente.

-Não seria melhor formamos duplas? Digo, na hora para que encontrarmos o barco facilitar a busca pela profecia- opinou Kentin.

-Concordo. Podemos ir eu e você, e o Lysandre com a Louise.

-Ok– Louise se limitou a falar. Começando a caminhada até o barco Argo, Peggy e Louise prestavam atenção em cada detalhe, um passo em falso poderia ser fatal. Após uma longa caminhada encontraram o rio onde estaria o barco.

-Devemos nos separar – Kentin falou –Será mais fácil e mais rápido.

- Certo.– falou Louise com receio –Tenham cuidado, para encontrar Argo passarão por uma série de testes.

-Testes?

-Sim, Argo é um barco criado por Atena, ele irá testar nosso nível de coragem, bondade e lealdade– concluiu Louise. Kentin e Peggy assentiram e logo atravessaram um caminho diferente de Louise e Lysandre.

- Louise acho que deveríamos arranjar uma canoa ou um barco para conseguirmos atravessar o rio– falou Lysandre.

-Eu vou cuidar disse– disse sem o encarar.

 -Louise, sei que essa não é a hora nem o local, mas preciso pedir desculpas– falou pondo-se a frente dela e colocando a mão em seus ombros. Surpresa com o ato de Lysandre perguntou arregalou os olhos.

-Jill acordou hoje, e Bia contou tudo que sabia sobre que você não tinha batido nela e sim outra pessoa– suspirou –Me desculpe, Louise- ela estava surpresa demais, mas não aceitou o pedido de desculpas com facilidade.

-Eu estou magoada com você Lysandre, reconheço a sinceridade do seu pedido de desculpas, mas não vou aceita-la assim, eu nunca menti para você, abri meu coração e fui sincera. Me desculpe, e você tem razão não é a melhor hora para falar sobre isso.

Sem perder mais tempo ela voltou a caminhar, Lysandre não ousou pronunciar uma palavra, envergonhado. Os dois caminharam por um bom tempo até encontrarem um barco antigo nas margens do rio, ele era grande e parecia ser útil.

-Devemos subir nele, tentar algo, sei lá.

-Vamos então– Louise disse já subindo no barco –É bem arrumado aqui para um barco antigo- observou a morena.

-Concordo– Lys respondeu olhando o local.

-Você sabe pilotar?– apontou para o timão.

-Sei sim, é tão fácil quanto guiar uma moto.

-Bom saber- sussurrou -eu irei explorar o navio. Você pode ficar aqui e ir tentando tirar o barco daqui?

-Por mim tudo bem – respondeu calmamente. Louise foi para a parte de baixo do barco, estava uma perfeita desordem, cadeiras quebradas, espadas jogadas, teias de aranha e vários papéis espalhados ao chão. Com uma certa cautela Louise, revirou os papéis, um deles falava algo sobre os irmãos do tempo e outro sobre os 12 zodíacos, com curiosidade guardou os papéis em sua mochila, se dirigiu até um armário e o abriu. Estava cheio de poeira e havia somente um frasco com uma substância verde.

-O que será isso? – analisou o frasco e o guardou.

Lysandre arrumou uma parte de cima do barco, e removeu alguns cipós que estavam presos ao timão, depois de verificar se algo realmente estava pronto para começar a pilotar, Louise aparece com uma espada.

-Seu traidor! – esbravejou.

-O quê? – perguntou assustado. Louise jogou um papel no chão.

-Então o filho de Apolo tem um pacto com Hades. “Uma vida pela outra” pensava em matar quem?

-Louise do que você esta falando?

-Não se faça de tonto Lysandre. Quer saber– pegou a espada e começou a andar –irei matar você, filho de Apolo.

Louise se jogou na direção de Lysandre que se esquivou jogando-se no chão e pegando uma outra espada. Os dois começaram a duelar, Lysandre estava perdendo.

-Louise! – gritou –Louise me escuta, por favor.

-Cretino! – quando ela estava prestes a mata-lo algo a acerta no coração. Lysandre ficou espantado.

-Isso é por tentar me matar– disse uma voz feminina, e soltou a falsa Louise no chão que virou poeira.

-Como? O que acabou de aconteceu?

- Isso foi um teste. Eu falei que Argo faria isso, antes de chegarmos até ele.

Lysandre abriu a boca para falar algo, mas acabou não falando e começou a navegar. Depois de quase uma hora navegando, o platinado parou o barco no meio do caminho, ou seja, no meio do rio, distante de qualquer floresta.

-Por que parou?

-Louise, não que eu não confie em você, mas queira concordar que é bem estranho.

-O quê?– perguntou confusa.

-Você. Como você sempre sabe de tudo? Começando pelo Argo.

-Não lê os livros da aula de história? 

-Não– ele disse mexendo em uma bancada e pegando uma faca afiada –Eu sinto muito– disse a atacando. Louise ficou paralisada com a ação de Lysandre, seu corpo não correspondia. Louise só reagiu quando sentiu algo afiado passando pelo seu braço e um líquido escorrendo.

-LYSANDRE! O que diabos está fazendo?– perguntou assustada.

-Você não é a Louise, ela não esconde nada a não ser que seja promessa. ONDE ESTÁ A VERDADEIRA LOUISE??

-Não estou escondendo nada! Eu sou a Louise verdadeira!– gritou jogando algo nele, o que fez ele cair no chão e com um baque surdo –Lys?– chamo-o espantada – Lysandre??– chamou novamente, se aproximando dele –Meu Zeus o quê eu fiz?- quando chegou perto dele, viu uma pequena poça de sangue se espalhando pelo chão. Procurou algum ferimento em Lysandre e quando tocou na sua cabeça sua mão ficou coberta de sangue, Louise ficou em estado de choque. A última vez que viu tanto sangue assim, foi na morte de sua prima, o que a deixou com certo trauma, ela estava entrando em estado de pânico, a falta de ar seguida das lágrimas atigiram a morena sem piedade.

-Louise! - Alguém a chamou -Louise!- a chamou novamente -Louise!– Lysandre sacudia a garota que estava com o olhar assustado e nervoso –Louise olha pra mim!– gritou preocupado –É uma ilusão, Louise é uma ilusão– pegou na cabeça dela delicadamente –Louise olha pra mim– pediu desesperado. A garota piscou uma vez, depois mais duas, e por fim se livrou da ilusão e olhou para Lysandre aliviada e assustada.

-Lys!– falou com a voz embargada e o abraçou firmemente.

-Calma, eu estou aqui com você– disse afagando o cabelo dela que respirava com dificuldade -Louise preciso que você se acalme– pediu com ternura, os dois ainda estavam sentados no chão. Louise respirou fundo na tentativa de se acalmar, Lysandre não a soltou por momento algum, depois de um tempo ela parou chorar e tentava controlara a respiração desregulada.

-Está mais calma?

-Sim – fechou os olhos e suspirou –Obrigada Lysandre- ela agradeceu fitando seus olhos bicolores.

-Eu sou seu amigo Louise. Estou aqui sempre que precisar– ele não desfes o contato visual, e já de pé ajudou Louise a levantar.

-Onde estamos?- perguntou tremendo.

-Bom depois que você começou a falar coisas sem sentido eu fiquei preocupado, te chamei várias vezes e você não respondia. Tive que parar o barco. Estamos meio que perdidos, já que o barco pegou outra direção.

- Desculpe. Pisei na bola- ela suspirou frustada consigo mesma.

-O que? Não! Não foi culpa sua Louise– afirmou Lysandre segurando a mão dela.

-Você mesma disse. Argo está nos testando– a fitou –Podem vim coisas piores.

-Tem razão– suspirou com dor –Devemos prosseguir.

Lysandre voltou para o timão, e Louise foi para perto dele, de forma repentina uma forte tempestade se aproximava. Os dois se olharam preocupados.

-O que devemos fazer?– perguntou Louise.

-Nos preparar. Deve ser mais um teste.

-Certo. Irei pegar umas capas de chuva, melhor prevenir de ficarmos resfriados.

-Tem razão.

Indo até a cabine do capitão, Louise encontrou três casacos de chuva, um preto, um azul e um amarelo. Pegou o preto e o azul e foi até Lysandre.

-Qual você prefere? Azul ou Preto?

-Azul.

Os dois colocaram os casacos de chuva, Louise entregou uma garrafa de água para Lys e uma fruta, ela foi para parte debaixo onde começou a organizar a bagunça, juntou as cadeiras quebradas e as desmontou para usar como lenha, tirou as teias de aranha espalhadas pelo local, por fim juntou os papéis e os colocou na sua bolsa, dizia para si mesma que poderia ser útil no futuro.Quando já estavam quase prontos, a tempestade chegou sem avisos prévio, primeiro raios e mais raios começaram a cortar os ceús, logo a chuva começou a cair, com quase duas horas de tempestade o barco começa a sofrer danos.

-As cordas Louise- gritou o albino -Segure as cordas bem firme.

-Já estou indo- falou a morena indo até as cordas com pressa e logo segurando-as com firmeza.

-Consegue prender ao mastro?

-Acho que sim – Louise estava na beira do barco apoiada a uma das pernas, com dificuldade começou a marchar na direção do mastro, com sorte conseguiu amarrar as cordas que estavam soltas.

-Pronto!– a garota olhou para o rio e a avistou algo –Lysandre cuidado! – gritou. Tudo o que os dois sentiram foi um forte impacto contra a rocha sólida que os jogou no barco. Louise acabou batendo a cabeça e ficou tonta Lysandre machucou somente o braço com a queda, o timão acabou girando sozinho levando os para uma direção oposta ao que eles estavam indo. A tempestade durou a tarde toda e entrou pela noite.

-O que faremos agora? – perguntou Louise.

-A tempestade continua forte, os trovões e raios pararam mas a ondas continuam, devemos pelo menos tentar ancorar.

-Certo, irei te ajudar.

Os dois tentaram caminhar até a alavanca da âncora, mas sem sucesso. Lysandre tentou novamente, e Louise tentava se levantar do chão, pois havia caído. Assim que Louise conseguiu levantar, Lysandre tropeçou por conta da onda que atinge o barco, caindo em cima da garota a deixando de pé contra a borda do barco. Os dois se fitaram.

-Isso chega até ser constrangedor – falou Louise.

-Por que?

-Até uns dias atrás você me odiava, Castiel também. Agora estamos aqui como amigos de verdade, um ajudando o outro como se nada tivesse acontecido.

-Eu não diria bem amigos– sorriu. Ouvindo um barulho distante de cachoeira ambos se olharam.

-Temos que tentar de novo- falou a morena, Lysandre se agarrou os lados do barco seguindo para perto da âncora, sendo seguido por Louise, a chuva piorava a cada minuto que se passava, depois da quina tentativa conseguiram jogar a âncora, mas Lysandre perceu que a chuva e as ondas estavm fortes o bastante para fazer o barco se soltar.

-Louise eu preciso que me ajude.

-Com o que?

-Há ma maneira da âncora resistir, um feitiço em forma de música, teremos que cantar.

-Eu tento qualquer coisa- Lysandre segurou o rosto da companheira e começou a cantar.

- I don't like walking around this old and empty house. So hold my hand, I'll walk with you, my dearThe stairs creak as you sleep, it's keeping me awake  It's the house telling you to close your eyes And some days I can't even dress myself. It's killing me to see you this way 'Cause though the truth may vary This ship will carry our bodies safe to shore

-There's an old voice in my head that's holding me back. Well, tell her that I miss our little talks. Soon it will be over and buried with our past, We used to play outside when we were young And full of life and full of love Some days I don't know if I am wrong or rightYour mind is playing tricks on you, my dear 'Cause though the truth may vary This ship will carry our bodies safe to shore

-Don't listen to a word I say The screams all sound the same Though the truth may vary This ship will carry our bodies safe to shore.

Com os corpos próximos e encharcados, Louise e Lysandre estavam agarrados um no outro, o barco os jogou um para cima do outro devido ao impacto das ondas, ambos se fitaram por um tempo até se beijarem esporadicamente. Diferente do primeiro beijo deles, esse tinha desejo e desespero, eles tentaram descer para ficarem mais protegidos no porão do barco, Louise conseguiu descer antes de Lysandre, quando ele ainda tentava descer ouviu um ruido, o barco desancorou, na porta do porão Lysandre e Louise se encaravam uma última vez.

 

 

-Me perdoe por tudo– disse Lysandre, antes do barco cair da cachoeira. Os levando para seu destino final.

No olimpo

Zeus, Poseidon e Afrodite estavam conversando com Deméter e arrumando alguns papéis, até Zeus se sentir mal.

-Zeus! Está tudo bem? – perguntou Afrodite o olhando preocupada.

-Sim, foi só um mal estar passageiro- ele sentiu uma pontada no coração -Nada de mais.

Zeus se perguntava se era somente um mal estar, ou algum pressentimento ruim. em um movimento discreto olhou para Terra em busca de sua filha, mas não a encontrou, não como queria.


Notas Finais


Se não tiver suspense, nem sou eu escrevendo.

Link da música do Lysandre e da Louise
https://youtu.be/IY8rOSyR5Rw


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